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O trágico acidente do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher acaba de completar dez anos nessa terça-feira (29). Desde o fatídico mês de dezembro de 2013, o ex-atleta vive recluso e pouco se sabe sobre o seu real estado de saúde.

No entanto, em recente entrevista ao jornal alemão Bild, o também piloto e irmão de Michael, Ralf Schumacher, relembrou a tragédia que mudou a vida de toda a família.

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O atleta contou que Michael nunca voltará a ser o que era antes e que sua recuperação não será completa. Ainda mais, disse que, apesar dos avanços da tecnologia, a rotina deles não é a mesma.

"Sinto falta do meu Michael daquela época. A vida às vezes é injusta. Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas então esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, opções modernas de medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como era antes", afirmou o piloto de F1.

"[O acidente] mudou a nossa família. Posso dizer que foi uma experiência muito ruim e drástica para mim também. Mas é claro, ainda mais para os filhos dele", afirmou Ralf.

O batuque da bateria, a dedicação nas fantasias, o gingado e o ritmo de cada passo para mostrar o samba no pé anunciam um “sextou” diferente em Brasília. Depois de quase dez anos, a capital federal terá um desfile de escola de samba.

O eixo cultural Ibero-americano será o palco neste final de semana, 23 a 25 de junho, do desfile de 13 agremiações da cidade, com expectativa de público de 40 mil pessoas.

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Do total de agremiações, seis são do grupo especial e sete do grupo de acesso.

O secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, destaca que a realização dos desfiles é um trabalho que envolve o esforço de famílias inteiras.

“É na verdade um resultado de um projeto muito envolvente de famílias inteiras. Vi muita gente dizendo aqui: "Ó, eu vou pra casa de carona. Nós ficamos aqui até tarde da noite para aprender isso aqui. Isso é uma riqueza muito grande, isso tem volta. A volta, não só pela economia, porque isso envolve uma cadeia muito grande de pessoas. Estimamos para essa volta desse desfile beneficiar em torno de 4.000 pessoas”, disse.

O desfile das 13 escolas de samba teve apoio do Governo do Distrito Federal, com repasse de R$ 7 milhões.

Inclusão e acessibilidade

O desfile será também momento de realização de sonhos, inclusão e acessibilidade. Um desses sonhos é o de Thaynnara Ramos, que sairá como terceira porta-bandeira da escola de samba Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc.

Um desejo que carrega desde a infância, passada nos barracões e também nos desfiles das escolas. Brilhando ao carregar o estandarte da escola, Thaynnara perdeu o braço para um câncer, mas não abandonou o sonho. E agora entra para história do carnaval brasileiro como a primeira pessoa com deficiência a se tornar porta-bandeira de uma escola de samba.

“Oito anos sem pisar na avenida e volto assim no destaque. Começou com a minha avó, depois minha mãe. E aí eu fui, vieram meus irmãos. Estou aí até hoje, cresci aqui na quadra. Todo mundo me conhece desde a barriga”, contou.

Os desfiles das escolas de samba do grupo especial do DF serão transmitidos pela TV Brasil. Na sexta-feira (23), as escolas do grupo de acesso iniciam o desfile às 20h, o do grupo especial, terá início às 0h15. No sábado (24), grupo de acesso inicia às 20h, e o grupo especial, às 23h10. No domingo (25), haverá a apuração às 14h (grupo de acesso) e 16h (grupo especial).

O dia 6 de junho de 2013 ficou marcado na história do Brasil como o início de uma série de manifestações populares reivindicando mais direitos para a população, transparência, além de protestos contra a corrupção. O primeiro ato foi realizado em São Paulo, ainda como uma passeata local, organizada, principalmente, pelo Movimento Passe Livre (MPL), reclamando o aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus em todo o estado. No entanto, a caminhada, até então pacífica, se tornou cenário de conflitos entre a população e a polícia, tornando o momento em um estopim de levantes populares realizados em todo o país nas semanas seguintes.

De acordo com o cientista político Victor Barbosa, as jornadas de junho não podem ser analisadas apenas a partir daquele período, devendo ser observado o contexto que já existia no mundo. “As manifestações de junho de 2013 não surgiram repentinamente, em um vácuo. Houve um contexto interno e externo favorável ao surgimento desses protestos. Podemos citar a Primavera Árabe no Oriente Médio e no Norte da África, o Occupy Wall Street nos Estados Unidos da América e os Indignados na Espanha, entre outros. Portanto, naquela época, havia um clima propício à mobilização social”, explica ao LeiaJá.

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Apesar do clima de revolta pelo aumento das passagens, que tomou conta daquela época, o doutorando em Ciências Políticas analisa que o acúmulo de cobranças transformou esse acontecimento em uma gota d’água. “As condições de vida da população, como saúde, educação, transporte e moradia, também desempenharam um papel importante”, observa.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Não eram apenas 20 centavos

“O gigante acordou” era o mote que se espalhou por todo o território, marcando protestos nas capitais para o dia 20 de junho. No Recife, mais de 52 mil pessoas foram às ruas naquele dia 20, pedindo paz, direitos, o fim da corrupção, entre outras reivindicações. Uma dessas pessoas era Pedro Josephi, advogado e militante de movimentos estudantis desde a época da faculdade.

Pedro foi presidente do Diretório Acadêmico de Direito da Universidade Católica, onde fez sua graduação, e também ocupou o cargo de secretário-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Nessa época, ainda em 2012, os grupos em que participava pensaram em abrir as pautas para a sociedade em geral, não apenas centradas nas demandas dos estudantes. “Na nossa gestão, em 2012, nós começamos a inserir o DCE junto com os movimentos na cidade, de discussão do direito urbano, direito à cidade, direito ao transporte”, explica Josephi ao LeiaJá.

A ideia era unir as demandas,de modo a fortalecer os movimentos. O Movimento Passe Livre, segundo Josephi, já tinha aliados e representantes no Recife, mas ainda eram realizadas atividades de forma sazonal, sem muita visibilidade, como em São Paulo, por exemplo. O advogado relatou que, diante do cenário existente na capital pernambucana, onde o poder de decisão estava concentrado nas empresas e em seus empresários, sem uma voz da sociedade civil, foi criada a frente única dos transportes públicos. “Era uma composição de vários outros movimentos. Então foi uma ideia que nós tivemos para poder ampliar a discussão, sair [do eixo] só dos estudantes, e poder pautar a sociedade”, lembra o advogado.

Para além dos transportes

As pautas levantadas por Pedro Josephi naquela época, e até hoje, em sua atuação como membro conselheiro do Conselho Superior de Transporte Metropolitano, representando a sociedade civil, certamente não se resumem apenas à questão do transporte público. Os movimentos nas ruas trouxeram à tona uma infinidade de demandas, vindas de grupos distintos, como o movimento Estudantes Pela Liberdade (EPL). Um dos membros ativos no grupo em 2013, Mano Ferreira, contou ao LeiaJá como as pautas liberais foram levadas às ruas, abordando outras demandas do poder público. “O sentimento geral de quem foi pra rua em junho de 2013 era de uma revolta contra o sistema político, contra a forma como o sistema político vinha funcionando no Brasil”, relata.

Em 2013 o Brasil sediou a Copa das Confederações e as capitais estavam se preparando para receber a Copa do Mundo de 2014, com estádios novos, reformas e construção de estruturas urbanas para a grande demanda de turistas que estariam no país. Mano explicou que um dos argumentos mais utilizados naquela época foi justamente a inversão dos valores e das prioridades nos gastos de verba pública. Estava tendo a inauguração de vários estádios que foram construídos para a Copa, todos muito caros, sem que houvesse a inauguração de muitas dos equipamentos de infraestrutura urbana que tinham sido prometidos como legado da copa nas diversas cidades, de tal modo que um dos cartazes muito presentes é que o país, a população, queria um SUS no selo FIFA. Um padrão FIFA de qualidade, queria educação no padrão FIFA de qualidade, queria transporte no padrão FIFA de qualidade”, compartilha Ferreira.

“Aqueles investimentos bilionários que foram feitos pra copa era um símbolo de uma inversão de prioridade do sistema político, de uma decisão de gastar o dinheiro público de uma forma irracional em coisas que não deveriam ser prioridade, enquanto os serviços essenciais, que são fundamentais para a dignidade como saúde, educação, transporte não tinham a mesma energia, não tinham a mesma atenção, não tinham a mesma qualidade”, complementa.

Manifestante com rosto coberto. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Violência do Estado

Um dos marcos das manifestações dessa época, apesar dos pedidos por paz e atos pacíficos, foi a resposta violenta por parte do poder público, como forma de reprimir os grupos organizados e retomar a ordem da população. No meio de manifestantes, grupos de vândalos, chamados na época de “black blocks”, foram identificados por depredar o patrimônio público. Um dos riscos que Pedro Josephi correu naquele período foi ter sido confundido com um integrante, e chegou a ser acusado de vandalismo. O caso ocorreu no mês de agosto, no dia em que um ônibus foi queimado na área central do Recife. 

“Quando começou o confronto, que o [Batalhão de] Choque estava lá sem permitir que nós passássemos. A gente até tentou conversar com alguns vereadores na época. Como não foi possível, só tinham dois, e disseram que não iam nos receber ali, a câmera estava toda fechada, começou um confronto, e eu e as outras lideranças saímos e fomos para a sede do sindicato dos professores, que é ali próximo. Depois a gente ouviu no rádio que houve queima de ônibus, e por a gente ser a liderança do protesto, eles nos imputaram a isso, ‘você foi o responsável pelo protesto da organização então os atos danosos, você é o responsável’”, relata Josephi. O grupo não chegou a ir a julgamento pois o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu a dissolução do caso por falta de elemento material.

Para Mano Ferreira, o sentimento de revolta se chocou com o aumento dos índices de violência e confronto físico da polícia com os manifestantes, sem haver critérios claros em relação aos alvos do poder público. “A forma do estado brasileiro reagir a isso foi com violência, descendo o cacete, então ao mesmo tempo há uma revolta do ponto de vista do conteúdo das decisões do setor público, e uma revolta em função da forma, ou seja, há uma uma reflexão, um questionamento, uma revolta tanto contra o modelo das políticas públicas, as prioridades de política pública e a incapacidade de entregar, mas também a forma desconectada, a relação assimétrica entre o estado e a sociedade. A forma como o estado se coloca de cima para baixo, impondo a violência, sendo incapaz de ouvir a população, sendo um sistema fechado basicamente”, complementa.

Conflitos entre manifestantes e polícia. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

2013 em diante

A partir dos protestos de junho, o cenário político no Brasil tomou um rumo diferente, havendo um levante da direita e extrema-direita no país, impeachment presidencial em 2016, entre outros desdobramentos na sociedade. É o que observa Victor Barbosa:

“O legado deixado pelas jornadas de junho é tão diverso quanto às questões levantadas durante as manifestações. Embora não haja consenso entre os acadêmicos, é possível observar uma correlação entre as Jornadas de Junho, a queda brusca da popularidade de Dilma Rousseff, o movimento pró-impeachment e o surgimento de uma nova direita, exemplificada pelo MBL. Esses acontecimentos impulsionaram ainda mais o cenário político em Pernambuco e no restante do país para a direita”, observa.

Pedro Josephi observa que, apesar dos conflitos políticos, houve ganhos para a população devido aos trabalhos realizados pelas lideranças dos movimentos. “O grande saldo, o grande salto político que nós acreditamos, foi pautar a cidade, pautar o direito ao transporte junto com o direito da cidade. E que esse tema inclusive continua sendo uma necessidade”, analisa.

Para o advogado e militante, a pauta do transporte se mescla com diversos outros direitos da população, que foram conquistados com o passar do tempo, mas que ainda há um caminho a ser trilhado.

No mesmo tom, Mano Ferreira observa que as passeatas de junho de 2013 deram à população um poder que perdurou ao longo da década. “Acho que junho de 2013 teve também um papel de fazer com que uma geração de pessoas de diversos aspectos políticos fosse pra rua assim. Então acho que romperam um tabu pra muita gente. Então teve esse sentimento catártico de que as coisas estavam mudando e que a rua não era monopólio de um grupo”, finaliza,

Neste sábado (26), o primogênito de Luana Piovanni e Pedro Scooby, Dom, está completando dez anos de idade e, através das redes sociais, ganhou uma homenagem super especial da sua mãe.

No feed do Instagram, a atriz postou uma foto do aniversariante e celebrou com muito amor a data. Além disso, ela lamentou a saudade que Scooby, confinado no BBB22, vai sentir hoje.

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"Hoje é um dia muito importante! Aniversario de 10 anos do menino Dom. Primogênito. O nome não poderia ser melhor, Dom, DADIVA RECEBIDA. Eu fico aqui de peito cheio e coração transbordando e penso no Pedro, que hoje vai sofrer por não estar aqui. Sofremos todos. Escolhas e renuncias", escreveu.

E, continuou: "O que importa é que esta dentro dos nossos corações, brilhando na escolha que fez e já já sai pra poder estar com essas três preciosidades que tanto lhe amam".

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No final, ela mandou um recado para algumas pessoas: "(E não me gastem com esse blablabla de foto, dei volta no monopólio a vida toda, não iria deixar meus filhos vitimas desse circo.) Que Deus abençoe a todos grandemente em amor e paz".

Todo mundo sabe que um dos casais de famosos que muitas pessoas se espelham é Michel Teló e Thais Fersoza. Os dois se conheceram durante um camarote de Carnaval e hoje em dia já são pais de duas crianças, Melinda e Teodoro.

Os dois estão sempre compartilhando os momentos em casal onde realizam viagens juntinhos e também ao lado dos filhos nas redes sociais. E no último sábado (20) Fersoza revelou que ela e Teló estavam fazendo dez anos de que se conheceram.

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O quarto onde Thais Fersoza e Michel Teló posaram para a câmera está repleto de balões vermelho e prateado, um com o número dez e a apresentadora também ostentou um lindo e enorme buquê de flores em tom claro.

"E há 10 anos atrás a gente se esbarrava.. nos vimos pela primeira vez... e eu encontrei o amor da (pra) minha vida! Te amo muito meu marido!".

Os restos mortais de uma mulher desaparecida no devastador tsunami de 2011 no Japão foram encontrados e identificados recentemente, anunciou a polícia nesta sexta-feira (5), poucos dias antes do 10º aniversário do desastre.

"Em 17 de fevereiro, os restos de um esqueleto, incluindo um crânio, foram encontrados" em uma praia no departamento de Miyagi (nordeste), disse um porta-voz da polícia local à AFP.

Análises dentais e de DNA realizadas esta semana pela polícia científica revelaram que se trata de Natsuko Okuyama, uma mulher de 61 anos que desapareceu na tragédia de 11 de março de 2011, revelou o porta-voz.

O balanço oficial da tripla catástrofe de 2011 no Japão (terremoto, tsunami e acidente nuclear de Fukushima) foi de 15.899 mortes em dezembro de 2020, de acordo com a polícia japonesa.

Mais de 2.500 pessoas ainda estão oficialmente desaparecidas dez anos depois, impedindo muitas famílias de enterrarem seus parentes, cujos corpos nunca foram encontrados.

"Estou muito feliz que minha mãe apareceu na véspera do 10º aniversário", disse o filho de Okuyama, de acordo com a agência de notícias Kyodo. "Isso vai me permitir colocar minhas emoções em ordem e seguir em frente."

Esta quinta-feira (4) marca a passagem dos dez anos de assinatura da Lei Complementar nº 135, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, que proíbe a eleição a cargos públicos de candidatos condenados por decisão transitada em julgado ou por órgãos colegiados da Justiça.

A lei foi criada com grande apoio popular, a partir da iniciativa de juristas, e chegou a somar 1,6 milhão de assinaturas. A proposta começou a ser articulada no fim da década de 1990 pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz, ligada à Igreja Católica, e foi apresentada ao Congresso Nacional em setembro de 2009.

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“Foi uma das poucas propostas de iniciativa popular que conseguiram se concretizar em uma legislação. O processo de coleta de assinaturas foi uma mobilização da sociedade civil bastante importante, em resposta aos escândalos de corrupção que iam acontecendo com a reiterada tentativa de pessoas condenadas em concorrer a cargos eletivos”, lembra Guilherme France, coordenador de pesquisa da organização não governamental (ONG) Transparência Internacional.

“Essa lei é de extrema importância. Ao longo dos anos tem impedido que vários candidatos ou políticos avancem na carreira e consigam obter mandato, seja qual for o cargo público”, afirma Gil Castelo Branco, secretário-geral do Contas Abertas, site especializado que acompanha a aplicação de recursos públicos.

O diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), Antônio Carlos Queiroz, acompanhou a tramitação da lei no Congresso Nacional, aprovada por unanimidade no Senado. Ele lembra que essa lei era esperada desde a promulgação da Constituição Federal (1988) e considera que a “Ficha Limpa vem cumprindo a sua missão” e tem funcionado como “bloqueio” para candidatos com condenações na área cível ou criminal.

Manoel Galdino, diretor executivo da Transparência Brasil, concorda que a lei tem sido “efetiva em barrar candidatos”, mas afirma que “ainda há certa impunidade” a crimes praticados por políticos e gestores públicos por “pouca fiscalização” do uso de recursos públicos, especialmente nos níveis estaduais e municipais.

O baixo acompanhamento é grave, em sua opinião, porque ainda “existe muita discricionaridade por parte dos gestores do Poder Executivo de como usar recursos públicos, que podem direcionar para favorecer empresários e desviar”.

Galdino entende que a diminuição da corrupção também depende da presença da imprensa, da atuação da sociedade civil organizada e da população. “O eleitor acaba não recompensando adequadamente os gestores que são honestos e competentes”, acrescenta.

Para Castelo Branco, do Contas Abertas, “uma lei só não faz verão” e “o ideal é que o combate à corrupção fosse política de Estado, envolvendo os Três Poderes”. Ele espera a aprovação de um conjunto de leis e a adoção das 70 medidas de combate à corrupção propostas ao Congresso Nacional antes da eleição de 2018.

Em sua avaliação, “nos últimos anos houve retrocesso no combate à corrupção”, e outras leis podem desestimular delitos e desvio de dinheiro público se houver garantia de punição. “A corrupção é uma doença social. O corrupto é um sociopata. Ele não tem remorsos, mas ele faz análise de riscos”.

Percepção da corrupção

“O correto seria estender a ficha limpa para todas as instituições que recebam recurso público de algum modo”, acrescenta Antônio Carlos Queiroz (Diap), que há mais de 30 anos acompanha o dia a dia do Congresso. Ele lamenta, por exemplo, o fato de ter “gente com condenação judicial exercendo liderança partidária fora do Parlamento”.

“Chama a atenção o fato de figuras com comprovado envolvimento de corrupção continuarem desempenhando papéis-chave dentro de partidos políticos”, diz Guilherme de France, da Transparência Internacional. “Isso demonstra que os partidos políticos ainda estão longe de se adequar a normas de transparência, probidade e democracia”.

France prevê que impunidade e retrocesso no combate a ilegalidades praticadas por políticos podem piorar a imagem que os brasileiros têm do próprio país. A Transparência Internacional mede em 180 países o Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Nos últimos cinco anos, o Brasil cai seguidamente no índice. Em 2019, o Brasil ocupou a 106ª posição no grupo de países avaliados.

Nesta quinta-feira (7), Sandy usou as redes sociais para comemorar os seus dez anos de carreira solo. A cantora afirmou que, por causa da pandemia do coronavírus, está celebrando a data quieta. Ela disse que o resultado do primeiro disco, Manuscrito, continua lhe marcando até hoje. 

"É muito doido pensar que já faz tanto tempo desde o lançamento do CD 'Manuscrito'... e ouvindo o disco hoje me emocionei. Como ele é de verdade, como ele reflete exatamente quem eu era naquele momento, o quanto daquilo ainda vive em mim e o quanto eu mudei", escreveu ela.

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E continuou: "É muito raro a gente ouvir algo que fez há tanto tempo e ainda gostar [...] Obrigada, fãs amados, por me acompanharem nessa jornada, que – eu espero – ainda tem muito chão pela frente". Lançado em 2010, três anos depois do fim da dupla com Junior, Manuscrito reuniu os clássicos Pés Cansados, Esconderijo, Ela/Ele, Tempo, Quem Eu Sou, O Que Faltou Ser e Mais Um Rosto.

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Os parentes de 58 pessoas mortas no pior massacre político das Filipinas realizaram uma vigília neste sábado (23) em Ampatuán, na província de Maguindánao, para homenagear as vítimas uma década depois dos assassinatos e expressar sua revolta pelo ritmo lento da justiça.

Os membros da família acenderam velas e soltaram balões brancos enquanto as crianças cantavam em coro pedindo por justiça nesta cidade no sul das Filipinas, onde 58 pessoas, incluindo 32 jornalistas, foram massacrados e jogadas em valas na beira da estrada em novembro de 2009.

"Sabemos há muito tempo quem são os culpados. Agora eles devem tomar a decisão certa", disse à AFP Jergin Malabanan, cuja mãe foi uma das jornalistas mortas em um dos ataques mais mortais aos profissionais da imprensa.

Os líderes da dinastia da família Ampatuán, que governaram a empobrecida província de Maguindánao, no sul, são acusados de organizar o massacre para tentar cancelar o desafio eleitoral proposto pelo candidato rival local Esmael Mangudadatu.

O caso se arrastou por anos na justiça, com acusações de suborno e táticas de atraso contra a defesa, que incluíram até Salvador Panelo, porta-voz do presidente Rodrigo Duterte.

O julgamento terminou em julho, mas o Supremo Tribunal deu ao juiz de primeira instância até 20 de dezembro para examinar as evidências nas quais seu veredicto se basearia.

Um helicóptero militar jogou uma chuva de flores quando milhares de parentes, jornalistas, amigos e autoridades locais se reuniram em torno de um monumento no topo da colina onde estavam registrados os nomes das 58 vítimas.

Debora Lamm usou as redes sociais na última quarta-feira (20) para comemorar os dez anos de união com a atriz e diretora Inez Viana.

Doze anos mais nova que a companheira, ela se derreteu ao fazer declaração por meio de um post no Instagram.

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"Dez anos hoje desse amor. Obrigada, minha linda por cada minuto. De mãos dadas nessa vida. Que sorte. Seu perfume de lavanda é meu descanso. Seu colo é minha casa. Sigo dizendo sim pra nós. Afinal cada começo é só continuação E o livro dos eventos está sempre aberto no meio", escreveu a atriz.

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Talentoso e polêmico, Michael Jackson fez história na música. Metódico em todos os trabalhos que realizava, ele pagou um preço alto após conquistar o título de rei do pop. Agredido pelo pai na infância, o cantor sempre encontrava nas canções um refúgio para espantar a dor.

No dia 25 de junho de 2009, jornais do mundo inteiro noticiavam a morte do artista. Vítima de uma parada cardíaca, Michael recebeu nesses dez anos mais de 20 músicas póstumas, incluindo a regravação do sucesso "Love Never Felt So Good", uma junção da sua voz com a do cantor Justin Timberlake.

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Liderando o topo das rádios com os seus clássicos, Michael perdeu força nos últimos tempos em meio às denúncias de abuso sexual infantil. Embora os relatos de algumas vítimas no documentário da HBO "Leaving Neverland" tenham repercutido bastante no começo deste ano, fãs continuam exaltando a importância do astro.

O LeiaJá selecionou dez videoclipes memoráveis que destacaram Michael Jackson nos trilhos da música pop internacional, confira:

Thriller 

Beat It

Billie Jean

Bad

Smooth Criminal

Remember The Time

Scream

You Are Not Alone

Black Or White

They Don’t Care About Us

Nos últimos dias, as linhas do tempo no Facebook foram tomadas por uma brincadeira - o desafio dos dez anos. Ela consiste em compartilhar, lado a lado, duas fotografias, sendo uma de 2009 e outra recente, de 2019. Aproveitando a febre, o LeiaJá decidiu relembrar cinco tecnologias que bombavam há uma década e suas versões atuais. Sinta-se confortável para receber sua dose de nostalgia abaixo.

Orkut

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Em 2009, era difícil encontrar algum jovem brasileiro que não tivesse um perfil no famigerado Orkut. O site foi um grande sucesso e liderou o ranking dos sites de relacionamentos mais acessados no país por muito tempo, mas perdeu espaço para o Facebook e outras redes sociais. Em 30 de setembro de 2014, o Google decidiu acabar de uma vez por todas com a plataforma. Sua versão em 2019? O Facebook.

MSN

O programa da Microsoft era o WhatsApp da época. O MSN Messenger marcou a vida dos usuários no início dos anos 2000 e chegou a ter mais de 60 milhões de pessoas cadastradas. O aplicativo tinha recursos inesquecíveis, como o de chamar atenção de amigos, as fontes coloridas (e muitas vezes exageradas) e, claro, os winks que apareciam do nada na tela.

Naquela época, usar webcam também era uma febre. O software foi encerrado em outubro de 2014, mas deixou boas lembranças. Atualmente, o WhatsApp faz o papel do MSN Messenger, permitindo que os usuários estejam sempre em contato com amigos e familiares.

Fotolog

Instagram? Nada disso. Em 2009, postar fotos na internet era sinônimo de Fotolog. O serviço de blog permitia a publicação de uma imagem por dia, que podia ser vista e comentada por amigos. Com o surgimento de novas redes sociais, a plataforma foi caindo no esquecimento, até que, em 2016, seus criadores anunciaram que ela seria descontinuada.

Windows XP

Lançado pela Microsoft em 2001, o Windows XP fez sucesso por muitos anos. Com seu clássico papel de parede de uma colina verde e bucólica, o software permitia personalizar o estilo e as cores do sistema e criar vários usuários.

Além disso, ele ficou amplamente conhecido pela sua eficiência e estabilidade. Até o final de julho de 2010, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo, com 62,43% de participação no mercado. Em 2014 ele foi oficialmente abandonado pela Microsoft. Atualmente, a empresa investe suas fichas no Windows 10.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é uma pessoa provida de selfies antigas que possam registrar seu crescimento ao longo de uma década. Ainda assim, com 20 anos de história recém-completados em 2018, leva na bagagem muitas mudanças capazes de envolver milhões de estudantes brasileiros.

O ano de 2009 foi revolucionário na prova porque foi a primeira vez na qual ela se dividiu nas quatro áreas diferentes que conhecemos hoje: Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática. As questões se tornaram mais complexas e apresentavam um caráter mais interdisciplinar do que nos anos anteriores.

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A mudança deveria ser o ponto principal de tensão dos alunos, mas foi outro motivo que a deixou nos holofotes da imprensa: dois dias antes de sua realização, programada para 3 e 4 de outubro daquele ano, um jornal de São Paulo recebeu um exemplar da prova que havia sido roubado da gráfica. O Ministério da Educação (MEC) foi informado e, em cima da hora, o exame foi cancelado, deixando mais de 4,1 milhões de estudantes inscritos sem saber o que fazer.

A polêmica fez com que grandes instituições de ensino, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deixassem de aceitar a nota da prova como ingresso para o vestibular 2010. Os exames foram realizados apenas nos dias 5 e 6 de dezembro daquele ano, gerando um prejuízo de mais de R$ 40 milhões e registrando uma taxa de abstenção de mais de 35%. O tema da redação foi “O indivíduo frente à ética nacional”.

Confira todos os cadernos de prova do Enem 2019 a seguir:

- 1º dia, caderno amarelo

- 1º dia, caderno azul

- 1º dia, caderno rosa

- 1º dia, caderno branco

- 2º dia, caderno amarelo

- 2º dia, caderno azul

- 2º dia, caderno rosa

- 2º dia, caderno cinza

O que antes eram os conhecidos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), as escolas técnicas e agrotécnicas passaram a se chamar Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Foram criados pela Lei nº 11.892, de 29 dezembro de 2008, através do Ministério da Educação (MEC). Nos dez anos seguintes, a expansão dessas instituições foi significativa e transformou a vida de milhões de jovens e adultos, principalmente da classe trabalhadora, que conseguiu ingressar na educação profissional e superior. Em 2018, já são 644 campi que funcionam em 568 municípios brasileiros, com mais de um milhão de estudantes matriculados e cerca de 80 mil servidores, entre professores e técnico-administrativos.

Nessa década de história, os IFs se consolidaram como uma rede de educação profissional, científica e inclusiva, através de um modelo inovador de educação e de gestão que busca diminuir, sobretudo, as desigualdades sociais por meio da educação gratuita, técnica e superior. As instituições promovem a pesquisa aplicada, a inovação tecnológica e uma série de projetos sociais para levar ensino às minorias. Pró-Reitor de Ensino do Instituto Federal de Pernambuco, Assis Leão da Silva contextualiza o histórico de conquistas do IF e sua função social que tornou os centros de estudos mais democráticos.

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Arte: Reprodução/Rede Federal

“No caso do Instituto Federal, em particular de Pernambuco, temos um destaque do alcance da política de educação profissional e educação superior junto a essas minorias. Os quilombolas, os indígenas, a população LGBT, as populações em condições de vulnerabilidade social e econômica, através da nossa política de assistência social e de cotas. Eu cito o nosso campus Pesqueira, que é onde se concentra o maior número de indígenas do país. Isso nos proporciona um alcance social muito grande, de pessoas que jamais teriam a oportunidade de estudar educação profissional e muito menos educação superior. Existem campus nossos com o raio de alcance de até 55 municípios e com moradia e refeitório. Dessa forma, a gente proporciona estudo para essas populações de forma verticalizada”, destaca Assis.

A principal estratégia adotada pelo IF para disseminar e desburocratizar o acesso a educação técnica e tecnológica para diversos locais do país foi apostar em campi descentralizados e com autonomia financeira para atender às particularidades de cada região de forma singular. A ideia era que pessoas que não poderiam se mudar de sua região para estudar nas cidades grandes fossem contempladas com instituições mais próximas ou até mesmo em seu município. A interiorização dos institutos federais representou na prática a inclusão de milhares de pessoas que antes estavam apenas à margem.

Na visão de Assis Leão, a estrutura multicampi e o processo interiorização dos IFs foi uma conquista muito importante para a história da educação brasileira. “Isso proporcionou o avanço no ensino profissional de qualidade e essa oferta permitiu também o acesso a segmentos historicamente excluídos dessa modalidade de ensino, tanto na educação profissional, quanto na superior. Os institutos possuem uma maior inserção territorial do que as próprias universidades públicas, porque na maioria dos casos, elas estão nas grandes cidades e nos centros urbanos. Já os IFs estão fixos em locais de pequeno e médio porte, como é o caso do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), com unidades de ensino no Sertão, Agreste e Zona da Mata, além do Recife”, complementa o pesquisador.

Para ele, o grande desafio agora é garantir a permanência desses alunos, já que o acesso tem sido viabilizado pelas políticas sociais. “Devemos investir em atividades de reforço, atividades pedagógicas, de nivelamento, para essas populações que estavam excluídas do processo de educação profissional e superior. Além disso, é preciso que haja o investimento pesado do instituto federal na criação e ampliação de bibliotecas e acervo para garantir a cultura de estudo. Dessa forma, vamos unir a qualidade e permanência desses estudantes em nossa instituição. Tendo a infraestrutura resolvida e a política de acesso garantida, a tendência nos próximos anos é a consolidação dessa qualidade educacional”, garante.

Além da inclusão dessas camadas mais pobres da população no ensino técnico e superior, a interiorização também gerou a criação de vários campos do conhecimento na educação. “O ganho na variação de cursos foi muito grande por causa da descentralização e funcionalidade de cada região de forma independente. Uma série de cursos de licenciaturas, bacharelados e tecnólogos foi montada, além da política de assistência estudantil como projeto pensado para o acesso dos estudantes, a permanência e o êxito”, afirma.

Além das políticas de inclusão, um dos pilares importantes dos institutos federais é a função social que o aluno após formado deverá prestar à sociedade. Na essência do projeto dos IFs, todos os cidadãos formados nas modalidades de ensino que são ofertadas são fundamentados nos valores humanos da igualdade, solidariedade, ética, competência, atuação solidária no mundo do trabalho e gestão do seu conhecimento, sobretudo nas áreas da sua atuação profissional.

Seguindo o pesquisador Leonardo Boff, esses ambientes de aprendizado têm o papel de servir à população e possuem o poder da transformação da realidade já existente. No caso dos IFs, projetos de extensão são desenvolvidos para que a população tanto local, como nacional seja beneficiada dos estudos e pesquisas realizadas nas instituições públicas. Para diminuir a distância entre o ambiente acadêmico e a sociedade, torna-se cada vez mais necessário que as atividades de pesquisa desenvolvidas pela instituição sejam planejadas de acordo com as características de cada região, por exemplo, servindo assim, para criar uma “utilidade social” à instituição.

Na série jornalística “Além da técnica: a função social dos Institutos Federais”, esta matéria e mais quatro reportagens produzidas pelo LeiaJá contam a história dos dez anos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, traçando um paralelo entre a contribuição dos projetos de extensão das instituições e o respaldo na sociedade, seja na forma de inclusão de classes mais baixas na educação, como também no benefício direto da população pelas pesquisas realizadas nos institutos.

Confira, a seguir, um resumo das matérias e os links que direcionam para os textos multimídia na íntegra:

Segunda reportagem: Do campo ao campus: conheça a trajetória de José. A reportagem conta a história de José Marques, filho de agricultores que em 2015 foi aprovado em primeiro lugar, nas vagas reservadas a moradores de Zona Rural, no vestibular para cursar agronomia no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no campus de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata do Estado. Confira detalhes na reportagem.

Terceira reportagem:  Sons da inclusão: grupo cria óculos 3D para cegosInspirados na condição de vida dos morcegos e na ecolocalização, professores e estudantes criaram um óculos 3D capaz de fazer com que cegos sintam os ambientes físicos ao redor. Por meio de sensores que transformam em sons a distância entre os deficientes visuais e os obstáculos, o projeto, batizado de Synesthesia Vision, busca mais autonomia na mobilidade dos usuários. Confira detalhes na reportagem.

Quarta reportagem: IFs: tecnologia assistiva a serviço da qualidade de vida. A reportagem versa sobre o empenho da equipe de tecnologia assistiva de um Instituto Federal em desenvolver dispositivos que melhorem a qualidade de vida e o tratamento de pessoas acometidas pela doença de Parkinson. Confira detalhes na reportagem.

Quinta reportagem: Dez anos dos IF’s: uma Coreia dentro do ensino brasileiro. A reportagem resgata a história do ensino técnico no Brasil e a trajetória da Rede Federal até a criação dos Institutos Federais. Agora, eles batalham com o orçamento reduzido para manter sua expansão. Confira detalhes na reportagem.

Expediente da série:

Reportagens: Nathan Santos; Eduarda Esteves e Marília Parente 

Edição de textos: Nathan Santos 

Repórteres fotográficos: Chico Peixoto, Rafael Bandeira e Júlio Gomes.

Edição de vídeos: Jr. Oliveira

Artes: João de Lima

Robert Pattinson deu esperança para os fãs de Crepúsculo que aguaram uma reunião entre o elenco e a continuação da saga nos cinemas! Em entrevista à Variety, o ator foi questionado se aceitaria participar de um novo projeto relacionado ao sucesso e respondeu cheio de humor.

- O tanto de hidratante que eu tenho gasto, eu estou pronto para voltar aos 17 anos no momento da notícia. Estou pronto!, disse

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Em novembro deste ano, o primeiro filme da saga irá completar dez anos de lançamento. O livro, que deu origem a franquia de filmes, foi publicado inicialmente nos Estados Unidos em 2005 e o último filme Crepúsculo: Amanhecer - O Final, foi lançado há seis anos.

Em outra entrevista recente ao Yahoo, Pattison, que viveu o protagonista Edward Cullen ao lado de Kristen Stewart como Bella Swan, já havia demonstrado interesse em continuar com a história, que se tornou um sucesso mundial:

- Será que vou ganhar meu próprio spin-off? Sempre tive uma curiosidade em saber como a franquia continuaria. Eu gosto da ideia de subverter as expectativas das pessoas em coisas que tenham uma grande audiência. Então poderíamos fazer algo meio radical. Seria bastante divertido.

Você pode até não acreditar, mas Breaking Bad completou dez anos de sua estreia esse ano! E para não deixar passar em branco, a Entertainment Weekly dedicou a edição de julho à série, que chegou ao fim em 2013, após cinco temporadas de sucesso, e contou a história de um professor de química que, após receber a notícia de possuir um câncer terminal, decide fazer drogas para dar mais dinheiro para sua família.

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A revista reuniu o elenco, formado por Bryan Cranston, Aaron Paul, Bob Odenkirk, Anna Gunn, Dean Norris, Betsy Brandt, Giancarlo Esposito, Jonathan Banks e RJ Mitte, para que os atores relembrassem como foi fazer parte da premiada série de drama. Bryan, que viveu o protagonista Walter White, explicou em entrevista como foi reencontrar seus colegas de cena:

- Há um sugestão na pergunta de que é algo emocional. E você está certo. Você não pode apenas seguir em frente. Algo que foi tão permanente e significativo em sua vida e você não pode e eu não quero (seguir em frente). Eu quero me ater a essas boas memórias de reunião tanto naquela época, durante os sete anos em que ficamos juntos por sete anos. Então é um pouco melancólico, na verdade. Um sentimento misto.

Já Aaron, que deu vida a Jesse Pinkman, também falou sobre essa reunião nostálgica:

- Eu amo essas pessoas. Me sinto abençoado por ter dividido essa experiência incrível de Breaking Bad com todas essas pessoas. Eu lembro quando estávamos gravando a primeira temporada, Dean (Norris, o Hank Schrader) e eu estávamos conversando, e ele diz Sabe, em dez anos nós vamos relembrar e dizer, Nossa! Eu costumava fazer parte de Breaking Bad. E agora é loucura que tenha passado dez anos e eu ainda constantemente pensando nisso. É tipo, uau, o quão sortudo eu sou.

Há uma década, o universo da música pop foi marcado por uma série de lançamentos icônicos. Entre os artistas de sucesso que deixaram sua marca em 2008, estão nomes que já estavam firmados no mercado há um tempo – como Britney Spears e Coldplay – e outros que davam apenas os seus primeiros passos na carreira mundial – como Taylor Swift e Katy Perry. Dos inúmeros hits daquele ano, alguns marcaram época com ajuda dos seus clipes memoráveis, a exemplo de ‘Single Ladies’, enquanto outros simplesmente grudaram na cabeça dos ouvintes como suas letras e ritmos chicletes, como ‘Pocketful of Sunshine’.

O LeiaJá fez uma lista especial com 10 dos hits que mais bombavam há 10 anos. Confira:

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Womanizer - Britney Spears

Britney Spears é certamente um dos maiores ícones da música pop dos anos 2000. O ano de 2008, em especial, foi importante para a cantora se relançar no mercado após os escândalos protagonizados por ela em 2007. ‘Womanizer’, lançado no álbum ‘Circus’, foi uma aposta que deu certo e a trouxe de volta com tudo.

So What - Pink

Pink, conhecida por seu estilo irreverente e divertido, deu um novo significado as canções da ‘fossa’, ouvidas normalmente após o término de um relacionamento. ‘So What’, lançada em 2008, fez sucesso com sua batida forte e letra empoderadora.

Single Ladies - Beyoncé

Além do ritmo viciante e da batida dancante, ‘Single Ladies (Put a Ring On It)’, parte do álbum ‘I Am... Sasha Fierce’, contou com a ajuda de um videoclipe que ficou marcado no mundo pop. 

Viva la Vida - Coldplay

A banda foi fundada em 1996 e já fazia sucesso com canções como ‘Yellow’, lançada em 2000. Em 2008, no entanto, com o estouro de ‘Viva La Vida’, a banda britânica conseguiu se firmar ainda mais no cenário musical mainstream.

Just Dance - Lady Gaga

Se hoje em dia Lady Gaga é sucesso absoluto, em 2008 ela estava apenas iniciando sua carreira. ‘Just Dance’ foi o primeiro hit da cantora, que no mesmo ano ainda veio com sucessos como ‘Poker Face’.

I Kissed a Girl - Katy Perry

Katy já havia se lançado como cantora em 2001, com o álbum gospel ‘Katy Hudson’. Apesar disso, foram necessários mais alguns anos de espera até que, em 2008, com uma mudança radical de estilo e o lançamento de ‘One of The Boys’, ela estourasse de vez no mundo. Muito do seu sucesso veio do single ‘I Kissed a Girl’, sucesso na época.

Love Story - Taylor Swift

Taylor Swift já acumula o lançamento de seis álbuns. O primeiro não foi há 10 anos, e sim em 2006, mas o ano de 2008 foi responsável pelo maior hit da cantora até então. Na época, ela ainda transitava pela música country, antes de fazer sua mudança para o pop.

When I Grow Up - Pussycat Dolls

Atualmente, as Pussycat Dolls não estão mais juntas. Em 2008, no entanto, a girlband era ouvida por todo o mundo e costumava lançar muitos hits. Há 10 anos atrás elas lançavam seu último álbum, o ‘Doll Domination’, do qual fazia parte a canção ‘When I Grow Up’, um dos seus últimos singles.

I’m Yours - Jason Mraz

A canção foi o primeiro single do cantor, e faz parte do seu álbum de estúdio também chamado ‘I’m Yours’. O sucesso na época do lançamento foi absoluto, e a canção levou diversos Grammys para casa.

Pocketful of Sunshine - Natasha Bedingfield

Pocketful of Sunshine é uma das músicas mais chicletes desta lista, e também uma das mais alto astral. Além de single, a música da título também ao segundo álbum de estúdio de Natasha Bedingfield, de 2008, que contou com outros sucesso como ‘Love Like This’.

 

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (16), a prisão de um homem acusado de estuprar pelo menos quatros crianças, todas elas com menos de dez anos, dentro da própria casa das vítimas. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), desde dezembro de 2016. 

De acordo com o gestor do DPCA, delegado Darlson Macedo, a mãe e a avó das crianças fizeram a denúncia após descobrir os abusos do padrasto das vítimas. "Ele aproveitava os horários que não tinha ninguém em casa para estuprar as enteadas, que também eram coagiadas a não contar nada", disse Macedo.  

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Dentre as vítimas, uma criança de apenas dois anos também foi abusada sexualmente pelo homem. Segundo o delegado Darlson Macedo, há grandes possibilidades dessa criança ser filha do abusador. "A vítima mais nova é filha de uma das enteadas dele e, de acordo com os laudos médicos, ela foi estuprada pelo padrasto em 2015, o que indica que ele seja o pai da criança mais nova".  

Para não ser denunciado pelas enteadas, o homem ameaçava matar a mãe das crianças caso elas contassem algo para alguém. Essa não é a primeira vez que ele é preso. Em 2011, o homem já havia sido indiciado por abusar da própria filha pelo período de cinco anos, dos nove aos 14.  

"Não dá nem pra classificá-lo como um ser humano. Ele é um monstro. A gente ainda consegue se indignar com criminosos dessa natureza, mesmo com tantos anos de polícia", declarou o delegado à frente do caso. 

A Polícia Civil fez um apelo para que as crianças e adolescentes que estiverem sendo abusadas procurarem as autoridades ou o Conselho Tutelar. Em caso de serem muito novas, os familiares não devem ter medo da situação e prestar queixa sobre o caso.  

O delegado Darlson Macedo também alertou que as mães ou responsáveis pelas crianças que saibam da situação de abuso sexual e não denunciam também podem ser responsabilizadas. "Caso as vítimas relatem o caso para os familiares e nada seja feito, eles podem perder a guarda das crianças", explicou. 

No dia quatro de maio deste ano foi lançada a Campanha do 18 de Maio de 2017 (Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes). A iniciativa “Crianças e Adolescentes Livres de Todo Tipo de Violência Sexual” tem como finalidade a prevenção e o enfrentamento da violência sexual no estado de Pernambuco, com ênfase na autoproteção de crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual.

 

O Ministério Público (MP) de São Paulo recorreu de uma decisão da justiça, que inocentou os 14 acusados de matar sete pessoas durante obras na Estação Pinheiros Linha 4-Amarela. A cratera do Metrô, como a tragédia ficou conhecida, completa dez anos nesta quinta-feira (10), sem ninguém ter sido condenado.

Entre os réus estavam funcionários do Metrô, do Consórcio Via Amarela (formado pelas empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez) e de empresas que projetaram a obra.

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Em maio do ano passado a juíza Aparecida Angélica Correia, da 1ª Vara Criminal, inocentou os 14 acusados, pois considerou estar provado que os réus não concorreram para a infração penal. O MP defendeu a denúncia que os funcionários foram negligentes.

O caso foi para o Tribunal de Justiça, que em novembro manteve a decisão da primeira instância. Já no mês seguinte o Ministério Público entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ainda não se pronunciou.

O acidente ocorreu na tarde do dia 12 de janeiro de 2007, uma sexta-feira. Minutos antes do desmoronamento, que ocorreu por volta as 14h, 25 funcionários abandonaram rapidamente o canteiro de obras do metrô. Em apenas 1 minuto e 50 segundos as paredes cederam e o desabamento fez o buraco atingir 80 metrôs de diâmetro e 38 metros de profundidade.

A primeira vítima a ser tragada pela cratera foi o motorista da obra, Francisco Sabino Torres, de 48 anos. Em seguida, a Rua Capri foi engolida, nela passava um micro-ônibus, com o motorista Reinaldo Aparecido Leite, de 40 anos; o cobrador Wescley Adriano da Silva, de 22 anos; e um passageiro, o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, de 31 anos. Os outros três mortos foram: a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos; o office-boy Cícero Augustino da Silva, de 58 anos; e a bacharel em direito Valéria Alves Marmit, de 37 anos. Ambos caminhavam na calçada da Capri, que também era usada como acesso dos ao túnel em perfuração.

O GPS do micro-ônibus indicava que ele estava 28 metros abaixo dos entulhos. O veículo ficou reduzido a um bloco de sucata com 60 centímetros de altura. A primeira vítima foi retirada pelos bombeiros no quarto dia de buscas. O último corpo foi encontrado 13 dias após o acidente.

O Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Técnico-Científica, concluiu, após 19 meses um laudo sobre as causas do acidente e apontou que problemas de execução da obra provocaram a queda das paredes do túnel.

A denúncia do MP, cita que foram identificados problemas no túnel no mês anterior a tragédia, e a decisão dos responsáveis pela obra foi a de instalar tirantes (estruturas de reforço). A obra prosseguiu, mas, sem essas novas instalações.

“Ora, os acusados não tinham como prever o acidente, em razão de todas as circunstâncias apuradas. A execução do projeto de obra estava dentro da normalidade, todas as equipes acompanhavam cuidadosamente cada passo da execução e não apontaram qualquer situação que indicasse a possibilidade de um acidente”, disse a juíza, em relação a decisão que inocentou os réus. 

Segue abaixo a lista dos vencedores nos últimos 10 anos do Prêmio Nobel de Medicina, atribuído nesta segunda-feira (3) pelo Comitê Nobel do Instituto Karolinska de Estocolmo ao japonês Yoshinori Ohsumi:

2016: Yoshinori Ohsumi (Japão), por suas pesquisas sobre a autofagia, cruciais para entender como as células se renovam e a resposta do corpo à fome e às infecções.

2015: William Campbell (americano nascido na Irlanda), Satoshi Omura (Japão) e Tu Youyou (China), pelo desenvolvimento de tratamentos contra infecções parasitárias e a malária.

2014: John O'Keefe (EUA/Reino Unido) e May-Britt e Edvard Moser (Noruega), por suas pesquisas sobre o "GPS interno" do cérebro, que pode permitir avanços no conhecimento do mal de Alzheimer.

2013: James Rothman, Randy Schekman e Thomas Südhof (EUA), por seus trabalhos sobre os transportes intracelulares, que ajudam a conhecer melhor doenças como a diabetes.

2012: Shinya Yamanaka (Japão) e John Gurdon (Reino Unido), por suas pesquisas sobe a reversibilidade das células-tronco, que permite criar todo tipo de tecidos do corpo humano.

2011: Bruce Beutler (Estados Unidos), Jules Hoffmann (França) e Ralph Steinman (Canadá), por estudos sobre o sistema imunológico que permite ao organismo humano defender-se contra as infecções, favorecendo a vacinação e a luta contra doenças como o câncer.

2010: Robert Edwards (Reino Unido), pioneiro da medicina reprodutiva, por sua contribuição ao desenvolvimento da fecundação in vitro.

2009: Elizabeth Blackburn (Austrália/EUA), Carol Greider e Jack Szostak (EUA), por suas descobertas sobre os mecanismos da vida e suas aplicações na luta contra o envelhecimento.

2008: Harald zur Hausen (Alemanha), Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier (França), por trabalhos sobre o câncer e a aids.

2007: Mario Capecchi (EUA), Oliver Smithies (EUA) e Martin Evans (Reino Unido), pela criação de ratos transgênicos que abriram um novo horizonte para as pesquisas de doenças como o Alzheimer ou o câncer.

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