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Trezentas mulheres militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) bloquearam a pista oeste (sentido interior) da rodovia Castelo Branco, às 14 horas desta terça-feira, na altura do km 284, em Iaras, para protestar contra a liminar dada pela Justiça obrigando a desocupação de uma fazenda invadida pelas sem-terra na região. As mulheres fizeram um cordão sobre a pista, interrompendo o tráfego. O protesto durou 25 minutos, tempo suficiente para que se formasse um grande congestionamento no local.

A fazenda Santo Henrique, do grupo Cutrale, em Borebi, foi invadida pelo grupo de mulheres no último domingo. O MST alega que as terras pertencem à União. A ordem de despejo foi dada na manhã desta terça pelo juiz da 2ª Vara de Lençóis Paulista, com autorização para uso de força policial em caso de resistência. As mulheres decidiram desocupar a propriedade e rumar para a rodovia. "Trancamos a estrada para mostrar a paralisia da reforma agrária no Estado de São Paulo, assim como em todo o País", disse Kelli Mafort, da direção nacional do MST.

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A fazenda já foi invadida quatro vezes. Em 2009, os militantes usaram tratores para arrancar 12 mil pés de laranja dos pomares da propriedade. As imagens da depredação causaram grande repercussão que resultou na prisão temporária de líderes do movimento. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entrou com ação na tentativa de retomar a área, de 2,6 mil hectares, mas o processo foi contestado pela Cutrale. A Justiça ainda não deu sentença definitiva.

Uma criança de 5 anos foi intimada, no início do mês, a comparecer à delegacia policial de Iaras, no interior de São Paulo, para prestar depoimento sobre uma mordida que ele teria dado em uma professora, em fevereiro deste ano. O caso só foi divulgado agora, após a mãe, que ficou indignada com a intimação de seu filho, repassar as informações à imprensa, de acordo com o responsável pela seccional de Avaré, Jorge Cardoso de Oliveira. "Ela chegou a comparecer à delegacia no mesmo dia, mas não aguardou a audiência", completa.

De acordo com Jorge Oliveira, um equívoco no preenchimento da intimação, já reconhecido pelo delegado responsável pelo caso, causou todo o transtorno. No momento do preenchimento, no cartório da delegacia de Iaras, foi colocado erroneamente o nome da criança e não o da mãe, segundo o delegado. O objetivo da intimação era o de pedir à mãe da criança a certidão de nascimento do menino, para confirmação da idade.

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Além disso, segundo a polícia, a intimação tinha por objetivo orientar a mãe a procurar ajuda na área social da cidade e também para que a ocorrência fosse melhor instruída de forma a ser enviada, depois, ao Conselho tutelar.

O caso começou em 28 de fevereiro quando uma professora tentou apartar uma briga entre duas crianças da escola. Uma delas era o menino intimado, que acabou mordendo a mão e chutando a professora, que registrou um boletim de ocorrência para que a família pudesse tomar providências em relação à criança, segundo informou o delegado.

As informações já foram encaminhadas ao Conselho Tutelar da cidade, que irá verificar se existe a necessidade de ajuda psicológica para o garoto, segundo a polícia. O delegado responsável pelo caso, da delegacia de Iaras, Omar Zedan Vieira, compareceu ao fórum do município para encaminhar um documento corrigido ao Ministério Público, contou a polícia.

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