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O Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), medido pela Ordem dos Economistas do Brasil, subiu 0,17% em julho ante junho. No acumulado do ano, a alta é de 2,63% e, nos últimos 12 meses, de 5,81%. O ICVM mostra a inflação para as famílias paulistanas que recebem de dez até 39 salários mínimos e abrange cerca de 20% da população da cidade de São Paulo.

A Ordem dos Economistas do Brasil aponta que há uma tendência mensal de queda do índice, bem como no período de 12 meses. A alta mensal em maio foi de 0,27%, passando para 0,21% em junho e, por fim, para 0,17% em julho. Já no acumulado 12 meses, o índice passou de 5,89% em maio para 5,82% em junho e 5,81% em julho.

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As maiores altas registradas em julho foram do grupo de Despesas Pessoais (0,73%), Habitação (0,46%) e Saúde (0,46%). Já os grupos Alimentação e Transportes apresentaram recuos, de -0,27% e -0,50%, respectivamente, em julho ante junho. Educação e Vestuário permaneceram praticamente estáveis, com altas de 0,07% e 0,02%.

Dos 468 itens que compõem o ICVM, 257 (55%) aumentaram, 27 (6%) permaneceram estáveis e 184 (39%) produtos ou serviços tiveram queda de preços.

A inflação na capital paulista acelerou de 0,25% em agosto para 0,49% em setembro, mostra o Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), calculado pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). No ano, o custo de vida do paulistano acumula alta de 3,12% e, no período de 12 meses encerrado em setembro, expansão de 4,71%. O ICVM é calculado com base no intervalo de renda entre 5 e 15 salários mínimos.

A maior alta em setembro foi registrada no grupo Alimentação (1,55%). O grupo Habitação variou 0,25%. O grupo Transportes subiu 0,25%; Despesas Pessoais, 0,13; Saúde, 0,68%; Educação, 0,06%; e Vestuário 0,50%.

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Os alimentos que mais subiram foram pão francês (3,81%), contrafilé (6,72%), frango (7,28%), arroz (8,58%) e leite longa vida (2,70%). Entre as quedas estão alguns itens do segmento hortifrutigranjeiros, como tomate (-17,46%), cenoura (-11,96%), alface (-19,14%) e repolho (-11,80%).

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