A igreja do Santo Sepulcro, onde segundo a tradição cristã Jesus Cristo foi sepultado, permanecia fechada nesta segunda-feira (26), pelo segundo dia consecutivo, em protesto contra um novo imposto do governo de Israel.
Até o momento não foi divulgado por quanto tempo a igreja permanecerá fechada. O templo é considerado o mais sagrado do cristianismo. A medida obedece uma decisão dos líderes das igrejas cristãs em Jerusalém.
O fechamento é uma ação sem precedentes definida pelos líderes as igrejas greco-ortodoxa, armênia e católica, que compartilham a administração do santuário.
Os líderes religiosos protestam contra uma decisão anunciada há algumas semanas pelo município israelense de Jerusalém de cobrar impostos de algumas propriedades das Igrejas consideradas como "comerciais", já que não seriam locais de culto ou educação religiosa, mas que recebem atividades comerciais que geram renda.
Também protestam contra uma proposta de lei israelense que, afirmam, atacaria seus direitos de propriedade em Jerusalém.
De acordo com as igrejas, as medidas de Israel são uma tentativa de enfraquecer a presença cristã em Jerusalém".
"Esta lei detestável (...) tornaria possível a expropriação de propriedades da igreja", afirma um comunicado divulgado no domingo.
"Nos recorda as leis similares adotadas contra os judeus durante o período mais obscuro na Europa", advertiram os líderes cristãos.