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Antônio Carlos da Silva Pires, de 65 anos, ex-diretor do Hospital Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, é suspeito de matar a ex-esposa, a psicóloga Roseneia Gomes Machado, de 61 anos, por não aceitar o fim do relacionamento de 30 anos entre os dois. O crime aconteceu dentro de um carro, no estacionamento de um shopping no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense. Após atirar em Roseneia, Antônio Carlos teria se matado.

Os dois estavam separados há dois meses, desde que a mulher descobriu uma traição e pediu divórcio. Roseneia e Antônio Carlos foram vistos discutindo dentro do veículo por testemunhas, que também ouviram o som de disparos de arma de fogo.

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e o possível crime de feminicídio. A perícia já esteve no local da ocorrência e realiza oitivas juntos às testemunhas.

Segundo a Polícia Militar, os corpos foram encontrados sem vida dentro do veículo por policiais do 40º Batalhão, que foram ao shopping para verificar uma ocorrência. Depois disso, a área foi isolada e a perícia acionada.

O deputado federal Daniel Silveira e o estadual Rodrigo Amorim entraram no Colégio Pedro II sem autorização e fizeram imagens de alunos e trabalhos escolares tidos pelos parlamentares como “produção de militância esquerdista” Sem autorização, os deputados Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, ambos membros do Partido Social Liberal (PSL), entraram no Campus São Cristóvão do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, instituição de natureza federal, para fazer o que chamaram de “vistoria”.

A ação criou confusão com a reitoria e motivou protestos e vaias dos alunos, que aparecem em um vídeo gritando palavras de ordem: “Por Marielle, quero justiça, não aceitamos deputado da milícia”. Os deputados são conhecidos por terem depredado uma placa com os dizeres “Rua Marielle Franco”, feita em homenagem à vereadora do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), assassinada no dia 14 de março de 2018. 

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Embora tenha chamado a Polícia Federal, a reitoria da escola ainda acompanhou os deputados em uma caminhada pela escola. Silveira e Amorim fotografaram e filmaram trabalhos escolares que consideraram “produção de militância esquerdista”, além de terem produzido imagens expondo os rostos dos estudantes que protestavam.

Em um vídeo publicado nas redes sociais do próprio deputado Daniel Silveira, o professor Oscar Halac, reitor do Colégio Pedro II reforça que a visita não pode ser feita sem aviso prévio se o gestor da instituição não está sob sindicância e afirma que levará o caso à Justiça Federal. “Todos os parlamentares serão sempre muito bem recebidos aqui no Colégio Pedro II e todos que vierem com uma segunda intenção de tentar achar aqui algum motivo para minorar a ação pedagógica e didática do estatuto do Colégio Pedro II irão sair daqui com a certeza de que tudo isso não passa de um movimento. Esse sim de hostilidade contra a maior e melhor escola pública da América Latina”, comenta Halac.

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Deputados da oposição usaram as redes sociais para manifestar apoio ao Colégio Pedro II e criticar a ação dos governistas. “Dois deputados que ficaram conhecidos por quebrar a placa em homenagem a Marielle invadiram o Colégio Pedro II para "fiscalizar" se havia algo com conteúdo político ali. Felizmente, a reação de estudantes e professores foi exemplar em rechaçar esse absurdo”, publicou a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol).

Em seu twitter, Daniel Silveira tentou justificar a ação: “Segundo o ‘campeoníssimo’ reitor, não podemos vistoriar SEM AVISAR. Acho que ele TEME que venhamos a intervir no seu conteúdo de produção de militância esquerdista”, comentou, marcando ainda o Ministro da Educação, Abraham Weintraub na publicação.

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