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A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Habitação, Assistência Social e Igualdade Racial de Guarulhos convocou uma reunião com vereadores para definir detalhes de uma audiência pública que será convocada para tratar de questões habitacionais no Jardim Fortaleza. Essa comissão pretende ouvir as queixas da população a respeito da Imobiliária Continental, proprietária dos terrenos e responsável pela exploração da área em que está o bairro. Segundo o vereador Elmer Japonês (PR), a intenção é apurar as reclamações pelo fato de a imobiliária possuir muitos problemas na cidade.

Em março do ano passado, cerca de 200 moradores protestaram na câmara municipal, chegando a interromper uma sessão para reivindicar a revisão de contratos e valores de prestações cobrados pela imobiliária. Na ocasião, os moradores alegaram que as prestações estavam sendo reajustadas além do que eles tinham condições de pagar e que as tentativas de negociação junto à empresa não estavam surtindo efeito. A Justiça do município havia ordenado a reintegração de posse dos lotes dos inadimplentes, enquanto os vereadores questionavam o fato de a prefeitura não cobrar da empresa uma dívida acumulada de R$ 140 milhões em impostos.

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No ano de 2007, um advogado contratado pelas famílias da região do Jardim Fortaleza chegou a relatar às autoridades que havia irregularidades e abuso no aumento das prestações dos imóveis. Segundo relatos dos moradores, não havia clareza nos contratos e alguns moradores que já haviam terminado de pagar pelos terrenos não possuíam escritura. Nesse ano, a imobiliária ainda respondeu a processo na Justiça por lotear uma área definida como sendo de proteção ambiental. O proprietário da imobiliária, o empresário Walter Luongo, afirmou à época que as pessoas não tinham documentação definitiva de seus imóveis porque ainda tinham pendências financeiras.

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