O secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), Antônio de Pádua, também comentou o protesto, no último dia 1° de janiero, dos policiais contra uma possível demissão do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, da categoria. Ele, em novembro passado, foi notificado pela Corregedoria da SDS para apresentar uma defesa sobre um processo disciplinar.
Áureo, de forma insistente, garante que sofre uma “perseguição” pelo governo Paulo Câmara por conta das denúncias que vem realizando contra a administração do pessebista. No entanto, Antônio de Pádua negou qualquer atitude do tipo por parte do governo. Ele garantiu que o trabalho da Corregedoria da SDS é feito de forma “totalmente imparcial”.
##RECOMENDA##“Existe um processo disciplinar. Todo servidor público tem que obedecer um código disciplinar próprio da sua instituição. Então, existe a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social, que faz um trabalho totalmente imparcial, sem qualquer viés político, é dado ampla defesa e contraditório ao servidor para que possa se defender, então isso é a finalização de um processo que está sendo conduzido muito tranquilamente”, explicou.
Por meio das redes sociais, o presidente do Sinpol voltou a falar sobre o assunto. “Não tem cabimento que eu sofra um processo administrativo por atividade sindical. O que existe, na verdade, é um governo que não aceita críticas e nem respeita a imunidade sindical. Ao longo dos últimos 4 anos, elaboramos dois dossiês sobre o estado da Polícia Civil de Pernambuco, não só com críticas, mas com sugestões. O governo nunca nos chamou para dialogar sobre os dois documentos. Lutar por melhorias na Polícia Civil é o dever do Sinpol. Perseguir a mim e demais diretores não vai resolver os alarmantes indicadores da segurança pública”, desabafou.