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Uma obra de arte em homenagem a Maria Felipa, que é considerada pelo povo baiano como uma heroína do movimento de independência do Brasil, foi inaugurada em Salvador na última quinta-feira (27).

Marisqueira, pescadora e escravizada liberta, Maria Felipa comandou dezenas de mulheres, indígenas, negros livres, escravizados e até portugueses que eram a favor do movimento libertário. Junto com o grupo, ela construiu trincheiras, vigiou praias, queimou embarcações do exército inimigo e participou de combates contra as tropas lusitanas.

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No antigo Arraial da Ponta das baleias, atual município de Itaparica, ela contribuiu diretamente com a quebra do domínio português.

O monumento em sua homenagem, foi feito por meio da técnica de moldagem em resina e fibra de vidro. Além disso, a obra de arte de quase 3 metros possui um QR code, para que os visitantes saibam mais sobre a história de Maria Felipa.

O monumento, que fica localizado na Praça Cairu, no bairro do Comércio, foi criado pela artista soteropolitana Nadia Taquary.  "Monumentalizar personagens como Maria Felipa é fundamental enquanto referência, principalmente numa cidade majoritariamente negra", afirmou em entrevista ao G1 Bahia.

A obra pode ser finalizada devido o contrato realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), através da Fundação Gregório de Mattos (FGM). A contratação ocorreu através da inexigibilidade de licitação.

Foi aprovada nesta quarta-feira (8), no Senado, o Projeto de Lei complementar (PLC 61/2008) da Câmara de Deputados que prevê que o feriado baiano do 2 de Julho, dia em que se comemora a Independência da Bahia, seja incorporado como um feriado nacional.

O projeto criado pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) reivindica que a data torne-se feriado nacional pelo argumento de que o movimento de independência na Bahia, que se iniciou em 1821 e terminou em  2 de Julho de 1823, foi um precursor da independência do Brasil que ocorreu em 7 de setembro de 1822. A independência baiana aconteceu através da luta armada e participação do povo contra as tropas portuguesas, que ocupavam Salvador, enquanto a proclamação nacional foi pacífica. Para ser vigora depende da sanção da presidente Dilma Rousseff 

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