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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) de fevereiro. O índice alcançou 113,6 pontos. Trata-se, portanto, do terceiro mês consecutivo de queda, considerando que o Inec marcou 117,0 pontos em novembro, 115,2 pontos em dezembro e 114,2 pontos em janeiro; e caiu ainda mais agora. Desde novembro do ano passado, portanto, o Inec recuou 2,9%.

A CNI argumenta que "o Inec encontra-se em lenta trajetória de queda, mas, até o momento, permanece revelando confiança do consumidor maior que a registrada na maior parte do período entre o segundo trimestre de 2011 e o terceiro trimestre de 2012". "Mesmo com os seguidos recuos na comparação mensal, o Inec encontra-se 0,7% acima do registrado em fevereiro de 2012", avalia a CNI. A pesquisa do Inec, realizada para a CNI pelo Ibope Inteligência entre 15 e 18 de fevereiro, ouviu 2.002 consumidores em 141 municípios.

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No cálculo do Inec, a CNI considera um conjunto de seis indicadores (expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor). Desses seis componentes, o que mais contribuiu para o recuo geral do índice foi o item relativo às expectativas de inflação, que marcou 104,0 pontos em fevereiro, ante 105,8 pontos em janeiro. Essa queda representa aumento do pessimismo sobre a evolução dos preços.

O indicador sobre expectativa de renda pessoal ficou inalterado em relação a janeiro, com 116,6 pontos. O indicador sobre expectativa de desemprego marcou 130,0 pontos este mês, ante 131,4 pontos, no mês passado. O indicador sobre a situação financeira alcançou 112,8 pontos este mês, ante 113,5 pontos, em janeiro. O índice sobre compras de bens de maior valor marcou 113,6 pontos este mês, sem alteração em relação a janeiro. O indicador de endividamento ficou em 106,2 pontos em fevereiro, ante 106,6 pontos, em janeiro.

Depois de uma onda de otimismo em maio, a confiança do consumidor brasileiro caiu 1,7% em junho na comparação com o mês anterior, de acordo com a pesquisa Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice recuou de 114,6 para 112,6 de um mês para o outro, voltando ao mesmo patamar verificado nos meses de abril deste ano e do ano passado.

Na avaliação da CNI, a queda deve ser atribuída, principalmente, a uma preocupação maior com o desemprego e com uma situação financeira mais desfavorável. Estes são dois dos seis componentes do Inec. Para o economista da entidade, Marcelo Azevedo, a diminuição do indicador em junho não é motivo de preocupação, já que continua em um patamar elevado e segue no mesmo nível dos últimos 12 meses. "Mas demonstra claramente que o aumento de abril para maio, de 113 para 114,6, foi incomum, um ponto fora da curva", comparou.

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Conforme pesquisa divulgada à imprensa, o indicador que mede a expectativa em relação à manutenção do emprego teve uma queda de 7,8% de maio, quando estava em 135,2, para 124,6 em junho. "Foi forte esse aumento em relação ao medo do desemprego, chamando a atenção. Apesar disso, o indicador continua na média dos últimos 12 meses", disse Azevedo.

O índice que mede a situação financeira dos brasileiros retomou a trajetória de queda, que havia sido interrompida em maio. O indicador recuou 3%, de 114,4 para 111. Esta foi a quarta queda no ano, o que levou o indicador a registrar o menor patamar desde setembro de 2009. "A avaliação do consumidor em relação a sua própria situação financeira está bastante negativa."

A preocupação do brasileiro com os preços da economia também voltou a aumentar, conforme o levantamento da CNI. O índice que mede a expectativa de inflação recuou 1,5%, de 144,2 para 112,5. Como quanto maior o indicador, melhor a percepção do consumidor em relação a um assunto, a diminuição da expectativa em relação à inflação significa que há uma preocupação maior sobre uma possível disparada dos preços. De qualquer forma, Azevedo salientou que a piora deste segmento não é preocupante, pois foi a primeira queda em seis meses depois de cinco altas seguidas e segue em um patamar elevado.

O endividamento dos consumidores também ainda não é motivo de alarme, conforme a pesquisa Inec, já que o indicador relativo de endividamento melhorou no mês, subindo 0,2%, de 105,1 para 105,3. "Ainda que o indicador esteja baixo, está na mesma faixa em que se encontrava há um ano", trouxe o comunicado à imprensa. Em relação às compras de maior valor, o indicador teve queda de 0,2%, de 112,1 para 111,9. O Inec foi realizado entre os dias 16 e 19 de junho pelo Ibope Inteligência a partir de 2.002 entrevistas em 141 municípios.

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