Estudar fora do país é o objetivo de muitos estudantes. Adquirir experiências, descobrir novas habilidades, conhecer novos lugares e gente nova… A lista quase não tem fim. Há quem acabe embarcando para o exterior sem muitas pretensões no que vai além da vida acadêmica e profissional, porém, acaba sendo surpreendida com uma experiência amorosa na nação estrangeira.
Para celebrar o Dia dos Namorados no Brasil, o LeiaJá conheceu intercambistas que, por coincidência, moram na Irlanda, e foram para o país europeu com pretensões acadêmicas, mas acabaram se rendendo ao amor. Sayonara Bittencourt, 25, estudava design na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e foi para a Dublin, capital da Irlanda, estudar Creative Digital Media, em 2015.
##RECOMENDA##Sayonara passou um ano estudando e conseguiu um emprego em terras européias. Depois de uma relação que não deu certo, ela decidiu criar um perfil em um aplicativo de relacionamentos, onde conheceu Andy Phelan. Ela conta que os dois tiveram encontros, foram passear, tomar sorvete e menos de um mês depois já estavam namorando. “Só que tinha um problema. Eu tinha de voltar para o Brasil cinco meses depois que conheci ele. Eu fiquei muito chateada porque não queria voltar para o Brasil”, relembra.
Por ter sido bolsista do governo brasileiro, Sayonara teve de permanecer no Brasil por um ano depois de voltar da Irlanda. Nesse período, ela conta como manteve o relacionamento a distância: “Foi difícil. Mas a gente tem a mente muito parecida. Toda semana, praticamente, a gente falava por videochamada e trocamos mensagens por aplicativos durante todo o dia”.
Sayonara conseguiu uma bolsa de estudos do governo irlandês e regressou ao país natal de Andy. “Quando eu voltei, ele estava no aeroporto com um buquê de girassóis! Foi a coisa mais fofa”, revela.
Com Ana Luiza Souza a história também foi parecida. Pernambucana, ela foi à Irlanda no fim de 2015 para estudar inglês por seis com o objetivo de melhorar o currículo. Ana conta que escolheu a Irlanda pelas relações amigáveis entre o Brasil e o país do hemisfério norte, sem contar que o visto de estudante também permite que alunos tenham part-time jobs (trabalhos de meio período/20 horas semanais).
Cathal e Ana Júlia vivem uma história de amor
Ao fim do curso, Ana passou dois meses de férias, quando conheceu Cathal Lynch. Ela contou ao LeiaJá que já pensava em renovar o curso de inglês por não achar que seus conhecimentos estavam bons o suficiente. Ela e Cathal se conheceram em um pub onde “a conversa foi fluindo, inicialmente porque ele ama futebol e começou a falar de times e jogadores brasileiros”. Mesmo sendo irlandês, Cathal morou e estudou nos Estados Unidos por nove anos e voltou para o seu país de origem mais ou menos na mesma época que Ana Luiza desembarcou.
Ter um intercâmbio acadêmico ou de voluntariado no currículo é extremamente importante. A experiência no exterior costuma agregar valor aos estudantes e, apesar de não ser imprescindível, é vista de forma positiva pelo mercado de trabalho. Estudar fora também permite ao intercambista conhecer pessoas e lugares novos, aumentando ainda mais sua rede de contatos.
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