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A polícia anunciou, hoje (25), em entrevista coletiva na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o encerramento do inquérito que apurava a morte de Wilson Maurício de Saraiva Sampaio Filho, 18, sem apontar culpados. Havia suspeita de que a morte, ocorrida em maio do ano passado, tivesse sido provocada pelo suplemento alimentar Jack 3D, que contém a substancia considerada nociva e fatal denominada dimethylamyne (DMAA).

“Nesse país não tem justiça. Meu filho morreu e o vendedor vai ficar impune. Cadê a lei do Brasil?,” disse chorando o pai, Wilson Maurício de Saraiva Sampaio, após a afirmação da polícia. Ele se referia ao então instrutor da Academia HI, José Dorgival Cavalcanti Júnior, que repassou o produto, apesar de não ser registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). José Dorgival foi acusado apenas pela venda ilegal, o que revoltou os familiares do rapaz morto.

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De acordo com a delegada, Gleide Ângelo, responsável pelo caso, vários laudos foram feitos no corpo de Wilson, mas não foi encontrado o produto sob suspeita. “Para que a polícia classifique se é homicídio, doloso ou culposo, é preciso que a perícia registre o produto no corpo do rapaz. Eu não tenho competência para falar do que Wilson morreu, por que não há provas concretas de que ele ingeriu o produto,” completou a delegada que afirmou, ainda, que as testemunhas, que viram o rapaz consumindo Jack 3D, não são suficientes para constatar a causa da morte.





 

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