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Depois de levar o modesto elenco do Botafogo às quartas de final da Copa Libertadores, à semifinal da Copa do Brasil e a uma sólida campanha no Campeonato Brasileiro, Jair Ventura passou a ser especulado por uma série de clubes para 2018. E, segundo revelou o próprio treinador nesta sexta-feira, ele gostou dos boatos.

Mas, apesar de se dizer gratificado com as especulações, Jair foi enfático ao garantir que está focado no Botafogo, que está em sexto lugar no Brasileirão e pode se classificar à Libertadores pelo segundo ano consecutivo, um feito inédito na história do clube.

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"É gratificante ver seu nome especulado em outras equipes tão grandes quanto o Botafogo. Mas estou totalmente focado aqui, nessa situação que a torcida quer e nós queremos ainda mais. O Botafogo nunca conseguiu duas classificações seguidas para a Libertadores e vamos em busca disso", assegurou o treinador.

Sobre o próximo ano, Jair revelou ter apenas uma preocupação: que a diretoria renove com os jogadores cujos contratos estão para vencer. "Preocupa e esse é um futuro que podemos mudar. Buscar a manutenção da equipe, o que facilita a vida do treinador e a adaptação de novos jogadores que chegam, principalmente para os estrangeiros. São muitos fatores que interferem e temos que olhar para o mercado. Fico torcendo para que possamos manter a nossa base e chegarmos ainda mais fortes no ano que vem", pediu.

O treinador também avaliou o duelo deste domingo contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão. E pediu a equipe concentrada na partida - e não na possível classificação à Libertadores. "Nossa meta é fazer o melhor a cada jogo. Vamos enfrentar o Atlético Mineiro agora e sabemos da dificuldade. Vamos encarar o presente e esquecer o futuro. Um bom presente garante um futuro melhor. Não trabalho com metas longas e sim jogo a jogo, avaliando cada adversário para conseguirmos o nosso objetivo".

Mesmo às vésperas de enfrentar o Grêmio no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, o técnico Jair Ventura optou por utilizar os titulares do Botafogo no clássico com o Flamengo, domingo (10), pelo Campeonato Brasileiro, no Engenhão. E a estratégia deu certo, pois o time derrotou o rival por 2 a 0, ganhando confiança para o compromisso decisivo, como destacou o treinador.

"O importante foi voltar a vencer em casa, segunda vitória consecutiva no Brasileiro, e readquirir ritmo após um período sem jogos. Por isso não foi equipe alternativa. Risco calculado. Vamos reavaliar Leandrinho e quatro (Carli, Rodrigo Lindoso, João Paulo e Marcos Vinícius) amanhã. Não estamos no G6 por saldo de gols, mostra que não abdicamos do Brasileiro. Esse jogo dá confiança, para enfrentar mais uma grande equipe quarta e conseguir a vantagem para busca a classificação", disse Jair.

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O treinador também lembrou que o Botafogo encerrou um jejum de dois anos e meio sem vencer o Flamengo e logo após ser eliminado pelo rival nas semifinais da Copa do Brasil, mas rejeitou ver o triunfo como uma "vingança". "Não se pode comparar, não são todos os jogos iguais, no futebol cada jogo é uma história. Copa do Brasil já foi, importante voltar a jogar bem e vencer, com controle da partida. Na última vitória eu era auxiliar, mas isso não incomoda. Ganhamos do Cruzeiro, Bahia, chegamos longe nas competições. Isso é legal para contar no futuro, mas agora é pensar jogo a jogo, no Grêmio, Libertadores", comentou.

Jair Ventura também destacou que o Botafogo teve postura diferente da usual no clássico do último domingo, sendo agressivo, o que provocou mais erros de passes, mas também levou a equipe a criar mais chances de gol.

"Tentamos ficar mais com a bola, tivemos dificuldades, eles marcaram bastante e erramos. Foi bom em performance, mudamos o jeito de jogar, tivemos 6 finalizações no segundo tempo. Gatito teve uma grande defesa e mais nada. Grande vitória, mas agora é mudar a chave", afirmou.

Com a vitória, o Botafogo chegou aos 34 pontos, em sétimo lugar no Brasileirão. O próximo compromisso do time será o aguardado confronto com o Grêmio pelas quartas de final da Libertadores, na quarta-feira, no Engenhão.

Depois de criticar a chegada de treinadores estrangeiros ao Brasil e alegar que estes profissionais "tiram o mercado" dos jovens técnicos que surgem no País, Jair Ventura divulgou comunicado tentando se explicar. Diante da polêmica criada por sua declaração, o comandante do Botafogo alegou: "Talvez não tenha sido bem claro quando me expressei".

Em entrevista à Fox Sports, Jair criticou a decisão da diretoria do Flamengo de apostar em um técnico estrangeiro, o colombiano Reinaldo Rueda, para a sequência da temporada. "Não que eu seja contra os estrangeiros trabalharem aqui, mas já estamos perdendo mercado fora. Daqui a pouco, perdemos o mercado interno. Então do que adianta se preparar, estudar? Venho fazendo diversos cursos, sempre me preparando. As pessoas tem que primeiro olhar para cá, para depois olhar para fora", comentou.

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Imediatamente, o posicionamento gerou repercussão bastante negativa e fez com que o treinador botafoguense voltasse a falar sobre o assunto. "Quero esclarecer que acho legítimo o direito de qualquer clube brasileiro contratar um treinador estrangeiro. Há muitos profissionais competentes em outros países, com condições de repetirem aqui o sucesso que tiveram em outros lugares, como é o caso de Reinaldo Rueda, que tem um currículo admirável."

Jair, no entanto, manteve a opinião em relação à desconfiança sobre os profissionais brasileiros. Por mais que considere legítima a contratação de um treinador vencedor como Rueda, campeão da Libertadores com o Atlético Nacional em 2016, ele avaliou que os técnicos do País não conseguem as mesmas oportunidades no exterior e pediu a valorização destes profissionais.

"O que questiono e me deixa triste é ver que treinadores brasileiros são vistos com desconfiança e encontram dificuldades para trabalhar no exterior. Além de questões legais, como o não reconhecimento de nossa habilitação profissional no mercado europeu. Nossa licença não é aceita na Europa, ao contrário da dos argentinos, por exemplo. Temos que refletir, discutir e buscar maneiras de mudar essa situação", considerou.

O botafoguense ainda negou qualquer problema com a chegada de estrangeiros para atuar no Brasil, lembrou que possui diversos jogadores de fora em seu elenco no clube carioca, incluindo o capitão Joel Carli, da Argentina, e que ele próprio chegou a tentar a vida no exterior, em países da África e da Europa.

"E como posso criticar os estrangeiros, se convivo com vários no Botafogo? Eu mesmo morei mais de nove anos fora do País quando jogador e tive essa vivência. Reitero que defendo uma maior valorização dos treinadores brasileiros, de competir em igualdade de condições com os estrangeiros no mercado externo. Infelizmente, a nossa licença ainda não nos dá esse direito."

Apontado como um treinador promissor após um bom início de carreira à frente do Botafogo, Jair Ventura criticou a decisão da diretoria do Flamengo de apostar em um técnico estrangeiro, o colombiano Reinaldo Rueda, para a sequência da temporada. Na sua avaliação, esse tipo de contratação diminui as oportunidades dos jovens treinadores que estão surgindo no futebol brasileiro.

"Não que eu seja contra os estrangeiros trabalharem aqui, mas já estamos perdendo mercado fora. Daqui a pouco, perdemos o mercado interno. Então do que adianta se preparar, estudar? Venho fazendo diversos cursos, sempre me preparando. As pessoas tem que primeiro olhar para cá, para depois olhar para fora", afirmou em entrevista ao Fox Sports.

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Rueda foi apresentado pelo Flamengo na última segunda-feira e, curiosamente, fará a sua estreia exatamente diante do Botafogo de Jair Ventura, na próxima quarta-feira, no Engenhão, no duelo de ida das semifinais da Copa do Brasil. O botafoguense fez elogios ao colombiano, lembrou que eles se enfrentaram recentemente, quando Rueda estava à frente do Atlético Nacional, mas seguiu com seu discurso de "reserva de mercado" aos treinadores brasileiros.

"Acho um grande treinador, enfrentei na fase de grupos, uma equipe bem organizada e pode dar certo. Mas estou falando em nome dos treinadores, como jovem e brasileiro. Para o mercado, isso é muito ruim. Fica parecendo que você não tem condições e é ainda pior para os jovens treinadores", acrescentou.

Jair Ventura também lembrou que poucos brasileiros conseguem trabalhar fora do País e disse temer que o mercado fique ainda mais restrito com a chegada de treinadores estrangeiros. "Hoje eu não posso trabalhar no exterior porque não tenho licença. E qualquer pessoa pode chegar e trabalhar no Brasil. Então isso não é legal, estão tirando espaço dos outros. Desejo sorte ao Rueda, mas é algo que temos de repensar", concluiu.

O técnico Jair Ventura celebrou o fim do jejum de cinco jogos sem vitórias do Botafogo no Campeonato Brasileiro. Após o time superar o Grêmio por 1 a 0, no Engenhão, na noite de domingo, pela 20ª rodada, o treinador destacou que esse triunfo teve ainda mais peso por ter sido conquistado sem a força máxima, pois quase todos os titulares foram poupados.

"É importante voltar a vencer, estava nos incomodando e preocupando. Estávamos a 3 pontos da zona de rebaixamento. Melhor ter um sinal de alerta do que correr atrás. Vencer é como um parto no Campeonato Brasileiro, muito difícil, tem que comemorar pela dificuldade. Não tínhamos vencido ainda com time alternativo, contra o Cruzeiro quase, hoje foi muito importante para afastar da zona", disse.

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O triunfo marcou um dia especial para Jair Ventura, que completou um ano à frente do Botafogo no último domingo e foi homenageado pela diretoria. E ele ressaltou que mesmo com apenas três titulares - Gatito Fernández, Matheus Fernandes e Bruno Silva - o time manteve o padrão de jogo, ainda que tenha levado alguns sustos durante a partida.

"Pode perder entrosamento, mas não organização. O que pesa mais não é qualidade, mas sim o entrosamento. Com decorrer de jogos e treinos pega as características. Fizeram jogo organizado, muita entrega e conseguimos a vitória. Começamos bem, caímos, segundo tempo ficou aberto. Tínhamos vantagem, tivemos mais chances. Mas o que vale é voltar a vencer depois de cinco jogos", comentou.

Com a vitória, o Botafogo chegou aos 28 pontos, em oitavo lugar no Brasileirão. Agora o time volta de vez as suas atenções para o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, quarta-feira, no Engenhão, diante do Flamengo.

"Vai começar agora. Não posso entrar em jogo com Grêmio pensando no Flamengo. Quando sair daqui, vou lá dar parabéns para o meu pai, descansar e pensar no próximo jogo", afirmou.

O técnico Jair Ventura fez mistério nesta sexta-feira e escondeu a escalação do Botafogo para o clássico de domingo contra o Flamengo, pelo Campeonato Carioca. No entanto, em meio ao desgaste pela sequência de jogos e pela intensidade da partida de quarta, contra o Colo Colo, o treinador indicou que poupará algumas peças para o confronto.

"O mais importante é não mudar o planejamento. Sabemos da importância do clássico e do Carioca, mas não podemos correr riscos. Não vamos mudar por conta do adversário, mas vamos usar o que tivermos de melhor dentro de uma condição clínica", declarou.

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O clássico deste domingo será diferente para o Botafogo. Apesar da importância da partida diante do maior rival, ninguém no clube esconde o pensamento no confronto da próxima quarta-feira, quando o time carioca vai encarar o Olimpia, no Engenhão, no jogo de ida que definirá uma vaga na fase de grupos da Libertadores.

Jair pediu foco no clássico, mas garantiu que o resultado da partida em nada influenciará o jogo pelo torneio continental. "Uma vitória ou outro resultado no domingo não vai mudar o nosso pensamento para quarta-feira. Agora é pensar no Flamengo e depois no Olimpia. Vamos jogo a jogo."

O treinador também fez questão de exaltar a importância do Carioca para o Botafogo. "Vencer é sempre bom, deixa o clima e o dia a dia mais leve. Uma coisa é diferente da outra e temos que virar a chave. Não vamos deixar o Carioca de lado, estamos numa condição complicada na competição e podemos ficar de fora. Vamos dar o máximo para seguir no Estadual, é importante para o clube", considerou.

Um dos grandes nomes deste segundo turno do Campeonato Brasileiro, o Botafogo venceu mais uma vez no último domingo (16), ao fazer 3 a 2 sobre o Atlético-MG no Luso Brasileiro. O triunfo contra um concorrente direto na briga pelas primeiras colocações, com direito a gol da vitória nos acréscimos, deixou o técnico Jair Ventura bastante satisfeito.

"O Botafogo está de parabéns, foi um jogo com a nossa cara. Intensidade, entrega.... Mais um gol no fim do jogo. Por que isso? Porque nos entregamos muito. Três jogadores pediram para sair. Por que isso? Porque jogamos sempre com intensidade, no sacrifício. O Dudu (Cearense) entrou e fez o gol", exaltou.

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O treinador também preferiu minimizar qualquer interferência da arbitragem, tema tão recorrente neste Brasileirão. No domingo, os jogadores do Atlético-MG reclamaram bastante de um toque de mão no primeiro gol botafoguense, de Bruno Silva, e de uma falta em Carlos César na origem do terceiro gol, de Dudu Cearense. Além disso, consideraram que não tiveram um pênalti marcado a seu favor quando o placar estava em 1 a 0.

"Eu não vi os lances ainda. Não sei do que o Atlético-MG está reclamando. Não tenho nada para falar da arbitragem", avaliou Jair.

O técnico Jair Ventura foi só elogios a seus jogadores depois da vitória no clássico de quarta-feira diante do Fluminense, por 1 a 0. A disposição mais uma vez demonstrada pelo Botafogo no Estádio Luso Brasileiro contagiou o treinador, que exaltou seu "time de operários". Nem mesmo os muitos desfalques impediram mais um triunfo botafoguense, o quarto nas últimas cinco partidas do Brasileirão.

"A gente sabe que nosso time é guerreiro. Sem a bola, é um time de operários, competitivo. Até por isso, a gente vai ter dificuldade por causa de lesões. Todos se doam 110%. Nosso time é aguerrido", declarou o treinador, que perdeu recentemente Lindoso, Luis Ricardo e Fernandes por contusões.

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Com a boa sequência nas últimas partidas, o Botafogo saiu da zona da degola e subiu na tabela, com 32 pontos. O torcedor mais otimista passou a sonhar até com o G4, mas Jair fez questão de colocar os pés no chão. Mesmo em meio ao momento positivo, ele garantiu que o foco continua sendo fugir do rebaixamento. Pelo menos enquanto o time não chegar aos 46 pontos.

"Enquanto não fizermos 46, 47 pontos, não vai mudar nada. Temos pés no chão, a gente não pensa no G4 não. Penso primeiro em a gente se livrar de vez do rebaixamento. Quando eu peguei a equipe, ela estava na zona do rebaixamento. Então, não posso me iludir. Temos que fazer os pontos necessários, cada vez distanciar mais, e depois, com mais tranquilidade, a gente pensa em uma situação melhor", projetou.

A resposta do Botafogo ao duro revés na Copa do Brasil - foi goleado por 5 a 2 pelo Cruzeiro na última quinta-feira - foi rápida. Após ver o seu time superar o Grêmio por 2 a 1, no Estádio Luso-Brasileiro, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Jair Ventura explicou que motivou seus jogadores mostrando que o desempenho na derrota foi um ponto fora da curva para um time que acumulava duas vitórias nos três jogos anteriores sob o seu comando.

"Eu mostrei pra eles a performance dos últimos jogos", disse Jair Ventura, exaltando o espírito de luta dos seus jogadores. "Somos um time muito aguerrido, que briga por todas as bolas até o último minuto, que é competitivo. O time se sacrifica. Sem isso, as coisas não acontecem. O sacrifício não pode ser só no dia do jogo, mas durante a semana, na preparação", acrescentou.

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Nem tudo, porém, foi motivo de alegria para o Botafogo no último domingo. O lateral-direito Luis Ricardo sofreu um grave lesão no tornozelo e não deve mais jogar pelo clube carioca em 2016. O problema com o jogador foi lamentado por Jair Ventura. "Estou muito triste. O Luis é um cara maravilhoso, deixei a faixa de capitão com ele. A lesão é muito grave. Fica um clima ruim", afirmou.

Com a vitória no último domingo, o Botafogo chegou aos 29 pontos, em 11º lugar no Brasileirão. O time volta a jogar na próxima quarta-feira, quando vai encarar o Fluminense, no Luso-Brasileiro, pela 23ª rodada do torneio.

O técnico Jair Ventura evita dar pistas sobre a escalação do Botafogo para o duelo com o Sport, neste sábado (20), em Juiz de Fora, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas ao menos uma ausência ele confirmou nesta sexta-feira (19). O treinador explicou que Canales precisou viajar ao Chile em razão de problemas pessoais da sua mulher e está fora do confronto. Ele, porém, evitou revelar o nome do substituto.

"Temos algumas variações. O Canales não fará o jogo, teve um problema com a saúde da esposa e viajou as pressas. Não fará o jogo, mas temos outras peças e variações também. Não tem nada certo, conheço bem o adversário e o treinador que vamos enfrentar. O time vocês só vão saber nos minutos que antecedem a partida", disse.

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A tendência, porém, é de que Sassá seja escolhido para atuar no setor ofensivo do Botafogo. Recuperado de lesão, ele substituiu Canales durante o duelo com o São Paulo e marcou o gol da vitória por 1 a 0 no último fim de semana. Agora deve ganhar uma chance desde o início no time.

"O Sassá eu conheço bem. Foi meu jogador em 2012, quando treinei o Sub-20 e me deu o primeiro título na função logo na primeira competição que disputei. É legal, né. Estou falando de 2012 e já estamos em 2016. Está vivendo um bom momento e teve uma lesão muito séria, ficou seis meses parado e ainda está buscando aquele equilíbrio. Tenho certeza que o Sassá ainda dará muitas alegrias para a torcida do Botafogo", afirmou.

A outra dúvida na escalação é em relação ao substituto do volante Bruno Silva, suspenso. Jair Ventura vai escolher entre Fernandes e Rodrigo Pimpão, caso opte por uma formação mais ofensiva, como mostrou que pode fazê-lo, aproveitando a condição de mandante do Botafogo.

"Temos uma estratégia diferente para cada jogo. Como estudei bastante a equipe do Sport, vem de seis jogos sem perder e vive um bom momento na competição e nosso maior desafio hoje é alcançar a dupla vitória seguida. Respeitamos a equipe do Sport, mas sabemos que jogando em casa e com o apoio da nossa torcida... Contam com suas armas, mas também contamos com as nossas para buscar a vitória", explicou.

Com essa dúvida, o Botafogo deve entrar em campo com a seguinte formação: Sidão, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Rodrigo Lindoso, Fernandes (Rodrigo Pimpão) e Camilo; Neilton e Sassá.

Efetivado no comando do Botafogo após a ida de Ricardo Gomes para o São Paulo, o técnico Jair Ventura revelou estar aliviado após a vitória contra o próprio time paulista, domingo (14), no Morumbi, por 1 a 0, pela rodada de abertura do returno do Campeonato Brasileiro.

Jair Ventura recebeu respaldo da diretoria e dos jogadores para assumir o cargo. Mas, segundo ele, mesmo com o discurso recorrente do futebol brasileiro de que é preciso apostar em novos treinadores, uma derrota no domingo já colocaria seu cargo sob pressão.

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"Estou emocionado e feliz. Se perco, falariam que não presto. Dizem que é preciso de treinadores jovens, mas quando perde o primeiro jogo, diz que é inexperiente", criticou Ventura. "Quer trazer caras de fora, beleza, mas vamos olhar aqui para dentro. Se eu tivesse perdido o jogo, todos estariam pedindo a minha cabeça. Foi bom estrear com o pé direito, mas muito pé no chão".

Sobre o desempenho da equipe, o treinador aprovou a forte marcação. E elogiou a entrega do elenco, responsável direto pelo resultado, segundo sua avaliação. "Foi um jogo complicado. Sabíamos da força do São Paulo no Morumbi. Conseguimos neutralizar os pontos fortes deles, bloqueamos os lados do campo. É um grupo maravilhoso, não tem indisciplina. Eles terem abraçado a causa foi importantíssimo. Essa vitória é do grupo."

O Botafogo tenta manter o embalo no Campeonato Brasileiro contra o Sport, em casa, no sábado, às 21 horas. O time carioca ocupa o 13º lugar, com 23 pontos.

Ricardo Gomes é mesmo o novo técnico do São Paulo. Depois de acertar com o clube paulista na última sexta-feira (12), faltava a liberação do Botafogo, que veio somente neste sábado. O time carioca confirmou a saída do treinador, que estava no cargo desde o meio do ano passado.

Em um rápido comunicado através das redes sociais, o Botafogo anunciou a liberação de Ricardo Gomes. Com isso, o São Paulo também deve oficializar nas próximas horas o retorno do treinador, que comandou a equipe paulista entre 2009 e 2010 e conseguiu uma terceira colocação no Brasileirão, além de ser eliminado nas semifinais da Libertadores.

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Ricardo Gomes chega para preencher a vaga deixada por Edgardo Bauza, que aceitou a proposta para dirigir a seleção argentina. André Jardine assumiu a equipe interinamente e a entregará na nona colocação do Campeonato Brasileiro, com 26 pontos em 19 rodadas.

No Botafogo, Ricardo Gomes retomou a carreira de treinador após ter sofrido um AVC quando comandava o Vasco, ainda em 2011. No clube, liderou um elenco limitado a alguns bons resultados e teve o trabalho valorizado, tanto que também já havia despertado o interesse do Cruzeiro durante o início do Brasileirão. Mas na época preferiu ficar no Rio.

Com sua saída, o Botafogo agiu rápido e já definiu o substituto. Apesar dos rumores sobre a possível contratação de Milton Mendes, que deixou o Santa Cruz nesta semana, o time alvinegro decidiu efetivar o auxiliar Jair Ventura, filho do ex-atacante da seleção brasileira Jairzinho. "Com história no clube e filho do ídolo Jairzinho, Jair Ventura é o novo técnico do Botafogo! Boa sorte, Jair!", divulgou nas redes sociais.

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