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Após celebrar seus 30 anos de carreira, Cinderela vai relembrar os anos 1990 em seu novo espetáculo, ‘Show da Cindy’. A montagem traz de volta aos palcos um estilo de comédia feito na última década do século 20, no próximo sábado (1º), no Teatro do Parque. 

Vivida por Jeison Wallace e já com 30 anos de experiência, a personagem Cinderela promete colocar o público em um clima de nostalgia, na nova peça. ‘Show da Cindy’ relembra um estilo inspirado no teatro de comédia, muito popular na década de 1990. 

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No elenco, além de Jeison estão Roberto Costa, Carlos Santos, Peterson Eloy, Rick Thompson e André Lins, O público também tem vez no palco em quadros que contam com a participação da plateia. 

Serviço

Show da Cindy

Sábado (1º) - 20h

Teatro do Parque - Boa Vista

R$ 80, R$ 40 e R$ 50 + 1kg de alimento não perecível (social)

Disponíveis no sympla.com

‘Cinderela’ é, certamente, uma das fábulas infantis mais conhecidas em todo o mundo. A história da jovem que vai de gata borralheira a princesa já ganhou diferentes versões e releituras, nos mais diversos idiomas e veículos, tendo ficado ainda mais popular após virar animação da Disney, em 1950.

No entanto, uma dessas releituras tornou-se especialmente importante para o público pernambucano. No Recife, a fábula ganhou tons de humor, sotaque nordestino e até apelido: Cindy. Brilhantemente interpretada pelo ator Jeison Wallace, a Cinderela recifense chega, em 2022, aos seus 30 anos mais afiada que nunca e pronta para celebrar a maturidade no espetáculo comemorativo ‘Trintou! Cinderela, 30 anos de humor’, no Teatro Guararapes, neste domingo (15).

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Divulgação

A história da Cinderela pernambucana começou na década de 1990, quando o ator, diretor, dramaturgo e figurinista Henrique Celibi, falecido em 2017, escreveu uma adaptação do clássico para os palcos. Na versão, a Cinderela é uma transformista que foge da família disfuncional para participar do concurso de transformistas do reino. A peça, cheia de deboche e de um humor escrachado, foi um dos maiores sucessos de bilheteria da história do teatro pernambucano e eternizou a personagem personificada e vivida pelo ator, diretor e humorista Jeison Wallace.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Jeison conta que quando teve acesso ao texto de Celibi "ainda em manuscrito", achou a ideia muito boa e resolveu apostar nela. "Foi uma coisa sem grandes pretensões, eu convidei meus amigos pra fazer porque achei que poderia dar certo. E não é que deu? Graças a Deus", relembra.

O artista fala do sucesso em tom modesto, mas sua Cinderela acabou se transformando em um verdadeiro ícone da cultura e do humor pernambucanos. Desde sua estreia no teatro, há 30 anos, Cindy já gravou discos, fez inúmeros espetáculos, especiais de TV, coberturas de Carnaval, sitcom, podcast, aparições e participações em programas nacionais - a exemplo do dominical da Eliana, do qual integrou o elenco por pouco mais de um ano -, sem contar no seu próprio programa diário, o ‘Papeiro da Cinderela’, que faz sucesso na grade da TV Jornal, afiliada do SBT em Pernambuco, desde 2005. 

Jeison Wallace eternizou a personagem. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Ao ganhar "vida própria", a Cindy acabou alavancando a carreira de Wallace e superando sua própria história. O ator reconhece a participação do público nessa trajetória e agradece a todo o tempo pelo carinho e reconhecimento daqueles que acompanham seu trabalho. "Não foi um plano, de repente começou essa coisa de eu ser um ícone, ser reconhecido como o ator pernambucano, como personagem pernambucano, que eu agradeço muito. Devo tudo isso aos pernambucanos. Pernambuco comprou essa nossa ideia e virou uma marca registrada. É uma coisa única a gente estar no ar e esses anos todos".

O reconhecimento mútuo dá a Jeison a satisfação de ter seguido a carreira em sua terra natal - ele é recifense, nascido no bairro de Afogados -, e de continuar trabalhando nela até então. Para ele, a incursão por programas nacionais e viagens para apresentar espetáculos fora de Pernambuco são motivo de felicidade, porém, ter alçado destaque sem ter deixado o seu lugar de origem é o que mais lhe dá orgulho. "É muito bom a Cinderela do Recife ser reconhecida e notada por apresentadores do Brasil. Já fui no Programa do Gugu, na Hebe, não sentei no sofá, mas interagi da plateia, do Marcos Mion, Danilo Gentili, já fiz participações no Teleton. Ela é uma figura nacional. Nunca pensei assim 'Eu quero que seja uma coisa definitiva', se for um dia, se estiver escrito, vai estar, mas eu estou bem onde eu estou. Ela é um santo de casa que faz milagre, nunca precisei ficar batendo nas portas das emissoras". 

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"Panela velha é o que faz comida boa"

Jeison canta o trecho da canção eternizada na voz de Sérgio Reis para ilustrar como se sente ao celebrar as três décadas da Cinderela. "Ela continua arretada, continua danada. O grande problema é que quando eu criei a Cinderela, eu tinha 20 e poucos anos e 30 anos depois eu tenho que fazê-la com a mesma energia e força. Só é mais difícil isso um pouquinho. Mas ela tá plena, tá bonita, gostosa, mulher, tem casa própria...", brinca.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Trintona, a Cindy já acompanhou diferentes gerações de um público que parece só crescer e que dá a Jeison respaldo até mesmo para brilhar em outros personagens, como a Engraçadinha Araújo, o Barbosinha e a novata, Ana Desbocada, entre tantos outros. Ele garante nunca ter se sentido preso ao "carro-chefe" de sua carreira e agradece até mesmo aos céus pelas oportunidades que conquistou através dela. "A Cinderela é um veículo, um caminhão que leva muita coisa junto com ela. É uma dádiva, um personagem enviado por Deus, que agrada a gregos e troianos, pobres e ricos, e todas as faixas etárias, classes sociais, é uma coisa que vem perdurando e é bem atípica para nossa região, santo de casa fazer milagre". 

Celebrando o auge da maturidade de Cindy, Jeison se mostra sereno e muito consciente do futuro. Daqui pra frente, o ator quer mesmo é continuar produzindo muito e entregando ao público aquilo que ele tem de melhor: sua arte. "Me sinto assim, uma pessoa madura, experiente, sei o que quero fazer e o que não quero, sei exatamente do que o público gosta e não gosta, porque a gente faz para o público, os meus sonhos, os planos, são de continuar exercendo". Isso, é claro, sempre reforçando a gratidão ao próprio berço. "Só agradecimento mesmo. Viva Pernambuco, sou bairrista até umas horas".

Trintou! 

espetáculo contacom um grande elenco. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A festa de 30 anos de Cindy será realizada neste domingo (15), no palco do Teatro Guararapes. Acompanhado por um grande elenco, Jeison Wallace apresenta o espetáculo 'Trintou! Cinderela, 30 anos de humor", que tem concepção e direção assinadas por ele próprio.

Na peça, a Cinderela vai relembrar quadros que fizeram parte de sua formação, além de cenas do espetáculo no qual tudo começou lá atrás, nos anos 1990. Também estarão presentes atores do elenco do 'Papeiro da Cinderela' e outros personagens que ficaram conhecidos do grande público através da TV.

Serviço

Trintou! Cinderela, 30 anos de humor

Domingo (15) - 19h30

Teatro Guararapes

De R$ 35 a R$ 70

Vendas pelo site Mega Bilheteria ou na bilheteria do teatro

 

O ator Jeison Wallace traz, de volta aos palcos, a personagem Cinderela em um espetáculo só seu. 'A Praça é Minha' promete muita diversão ao público com a encenação das situações mais absurdas e engraçadas do cotidiano. O espetáculo terá única sessão no dia 22 de setembro, no Teatro Boa Vista.

Após 10 anos sem ter um espetáculo próprio, Cinderela sobe ao palco dividindo a cena com outros 'tipos' hilários. Além de Jeison Wallace, outros 10 atores se revezam nos mais diferentes personagens, com uma animada coreografia de abertura e encerramento e música do próprio Jeison. 

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O espetáculo tem o propósito de ser uma aula de otimismo e bom humor em uma comédia popular, inspirada nas histórias do dia a dia, contadas nos botecos e reuniões de amigos.

Serviço

A Praça é Minha 

22 de setembro | 20h30

Teatro Boa Vista (Rua Dom Bôsco - Boa Vista)

R$ 60 e R$ 30

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Começa nesta quarta (19) o 13º Festival Estudantil de Teatro e Dança. O evento de caráter não competitivo leva para o palco do teatro Apolo produções estudantis de algumas cidades de Pernambuco. O festival homenageia, neste ano, o ator Jeison Wallace e a dançarina e coreógrafa Hannah Costa. A programação segue ate o dia 30 de agosto. 

Com o objetivo de revelar talentos, o Festival Estudantil apresenta 12 montagens teatrais e mais de 10 coreografias nos mais diversos estilos, indo do afro ao moderno e contemporâneo, passando pelo ballet clássico e frevo. As entradas para os espetáculos custam R$ 10 e cada grupo que realiza vendas antecipadas fica com R$ 6 do ingresso como um incentivo à atividade de produção. Confira a programação completa no site do evento. 

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Serviço

13º Festival Estudantil de Teatro e Dança

De 19 a 30 de agosto

Teatro Apolo (R. do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

R$ 10

Zé Lezin e Cinderela estão de volta aos palcos no espetáculo Em briga de marido e mulé, ninguém mete... A comédia, protagonizada pelos humoristas nordestinos Nairon Barreto e Jeison Wallace, entra fica em cartaz no próximo sábado (24) e domingo (25), no Teatro RioMar.

A montagem conta as desventuras de um casal complicado que vive entre tapas e beijos. Em cena, eles discutem a relação em situações inusitadas e com espaço aberto para improvisação e interatividade com a plateia que tem total liberdade para "meter a colher" na briga. 

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Serviço

Zé Lezin e Cinderela - Em briga de marido e mulé, ninguém mete...

Sábado (24) | 21h

Domingo (25) | 20h

Teatro RioMar - Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina) 

R$ 80 e R$ 40

(81) 3207 1144

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