Tópicos | Justin Gatlin

Considerado o maior rival de Usain Bolt na prova dos 100 metros, Justin Gatlin exibiu boa forma ao se classificar para os Jogos do Rio na seletiva olímpica do atletismo norte-americano, que está sendo realizada em Eugene, com triunfo e melhor marca do ano na distância.

Gatlin, medalhista de ouro em Atenas-2004 e de bronze em Londres-2012, completou os 100m em 9s80, superando em 0s06 o até então tempo mais rápido de 2016, que era do francês Jimmy Vicault.

##RECOMENDA##

Os outros dois norte-americanos que também se garantiram na Olimpíada na prova realizada no último domingo foram Trayvon Bromell, o segundo colocado da prova, com o tempo de 9s84, e Marvin Bracy, que marcou 9s98.

Além de Gatlin, outros astros do atletismo norte-americano se classificaram para a Olimpíada no último domingo com marcas expressivas. Foi o caso de Allyson Felix, que superou uma lesão no tornozelo esquerdo para triunfar nos 400 metros com a marca de 49s68, a melhor de 2016.

Na versão masculina dessa prova, LaShawn Merritt, que foi campeão olímpico nos 400m em 2008, venceu a disputa na seletiva em 43s97, também o melhor tempo desta temporada. Já Ashton Eaton vai defender o título olímpico do decatlo após somar 8.750 pontos, o que garantiu o seu triunfo na seletiva do atletismo dos Estados Unidos.

Grande nome do atletismo nos últimos anos, e um dos maiores da história, Usain Bolt deu um susto e quase ficou de fora da final dos 100m no Mundial de Pequim. Na semifinal deste domingo pela manhã (horário de Brasília), o jamaicano não largou bem e só se recuperou no fim, garantindo uma vaga suada para a final que acontecerá nas próximas horas.

Bolt errou nas primeiras passadas, pareceu se desequilibrar e chegou a cair para a penúltima posição da primeira bateria. No entanto, com a velocidade que lhe é característica, o jamaicano se recuperou, ultrapassou seus concorrentes e terminou na primeira posição, praticamente empatado com o canadense Andre de Grasse, já que ambos cravaram 9,96s.

##RECOMENDA##

A reação de Bolt, ao balançar a cabeça negativamente após a linha de chegada, dava conta da insatisfação do jamaicano com seu desempenho. Ele tenta acabar com as dúvidas sobre seu estado físico, depois de uma temporada para esquecer em 2014, justamente por conta de uma série de lesões, e de um início de ano apagado em 2015.

Mas se Bolt deixou dúvidas por seu desempenho, o norte-americano Justin Gatlin parece viver seu auge, mesmo aos 33 anos. Sem nenhuma dificuldade, o velocista passeou na pista na segunda bateria da semifinal e venceu com incríveis 9,77s, conseguindo o melhor tempo da competição até o momento.

A marca foi ainda mais significativa se levarmos em conta o fato de que Gatlin se poupou claramente nos últimos metros, já ciente de que estava classificado para a grande final. Foi o segundo melhor tempo do ano na prova, atrás dos 9,74 do próprio norte-americano em Doha, em maio.

Na terceira e última bateria de semifinal, nenhuma grande surpresa. O norte-americano Tyson Gay faturou a primeira colocação com o tempo de 9,96s, seguido de perto pelo jamaicano Asafa Powell, que ficou um centésimo atrás e também se classificou. Além de Bolt, Gatlin, Gay e Powell, De Grasse, Mike Rodgers, Jimmy Vacaut, Trayvon Bromell e Bingtian Su avançaram para a final.

Um dos maiores velocistas de todos os tempos, o jamaicano Usain Bolt confirmou os prognósticos e garantiu vaga nas semifinais dos 100m do Mundial de Pequim sem qualquer dificuldade. Ele venceu sua bateria, a última desta primeira fase eliminatória de sábado (22), com tranquilidade, com o tempo de 9,96s.

Bolt largou na raia seis, seguido de perto pelo norte-americano Mike Rodgers na raia sete. Na metade da prova, no entanto, a liderança do jamaicano já estava garantida e ele, então, passou a administrar. Com seu estilo de passadas largas e peito estufado, diminuiu o ritmo, mas ainda assim terminou na frente, um centésimo à frente de Rodgers.

##RECOMENDA##

A marca de 9,96s garantiu o quinto melhor tempo do dia a Bolt, que buscava mostrar serviço depois de dúvidas levantadas sobre seu estado físico. O jamaicano vinha de uma temporada para esquecer em 2014, justamente por conta de uma série de lesões, e ainda não havia tido um grande desafio em 2015. Apesar de não ter sido o mais rápido, mostrou neste sábado estar em plena forma.

A boa marca de Bolt, no entanto, não foi páreo para desbancar o veterano Justin Gatlin. O norte-americano de 33 anos foi o mais rápido das eliminatórias ao cravar a marca de 9,83s na sexta e penúltima bateria. Gatlin é considerado um dos principais favoritos a desbancar o jamaicano na prova mais veloz do atletismo.

Outro que tenta bater Bolt é seu compatriota Asafa Powell, que também garantiu vaga nas semifinais ao vencer a primeira bateria com o tempo de 9,95s. O norte-americano Tyson Gay esteve longe de seu melhor tempo, mas fez o suficiente para ser o primeiro de sua bateria com a marca de 10,11s, também se garantindo na fase seguinte.

Para delírio da torcida, o chinês Bingtian Su avançou com a marca de 10,03s. Além dos já citados, outros cinco atletas se classificaram com marcas abaixo dos dez segundos: os norte-americanos Trayvon Bromell (9,91s) e Mike Rodgers (9,97s), o francês Jimmy Vicaut (9,92s), o canadense Andre de Grasse (9,99s) e o catariano Femi Ogunode (9,99s).

Justin Gatlin voltou a mostrar, nesta quinta-feira, que é o homem a ser batido no Mundial de Pequim, em agosto. Em Lausanne (Suíça), numa competição que contou com todos os melhores do mundo nos 100 metros (exceto Usain Bolt), o norte-americano sobrou e venceu com 9s75. O meeting valeu como etapa da Diamond League, mas esta prova, especificamente, não.

A marca de Gatlin nesta quinta-feira é a segunda melhor da temporada, ficando apenas atrás dos 9s74 que o próprio norte-americano fez em Doha (Catar), em maio. Segundo do ranking, o jamaicano Asafa Powell também foi segundo em Lausanne, com 9s92. Tyson Gay chegou em terceiro, com a mesma marca. Michael Rodgers (EUA) e Keston Bledman (Trinidad & Tobago) completaram em 10s03.

##RECOMENDA##

Outra prova muito esperada em Lausanne era os 5.000 metros para homens. Afinal, seria a volta do britânico Mo Farah, que desistiu de correr em Birmingham (Inglaterra), depois que seu treinador, Alberto Salazar, foi acusado de comandar um esquema de doping nos Estados Unidos.

Campeão olímpico, Mo Farah fez uma chegada equilibrada com Yomif Kejelcha, da Etiópia, e venceu com 13min11s77, passando o rival apenas na reta de chegada. Dois quenianos e dois etíopes completaram na sequência.

MELHOR PROVA DE TODOS OS TEMPOS - O grande resultado de Lausanne, entretanto, veio no salto triplo. E não foi com o cubano Pedro Pablo Pichardo, grande sensação da temporada do atletismo. Campeão olímpico, o norte-americano Christian Taylor deu show e venceu com 18,06m, superando inclusive Pichardo, que passou também incríveis 17,99m.

Para se ter uma ideia do feito, Taylor bateu seu recorde pessoal e igualou o recorde da Diamond League. O norte-americano chegou ao quarto lugar do ranking de todos os tempos da prova. O salto desta quinta-feira também é o quarto melhor da história.

Antes de saltar 18,06m, ele havia alcançado 18,02m na sua quinta tentativa. Isso significa que Lausanne viu, nesta quinta-feira, três dos 12 melhores saltos de todos os tempos. Só este ano foram feitas seis dessas marcas, incluindo um 18,08m e um 18,06m de Pichardo e um 18,04 de Taylor. Na história, só quatro atletas passaram de 18 metros. Além dos dois este ano, também o britânico Jonathan Edwards (18,29m, em 1995) e o americano Kenny Harrison (18,09m para ganhar o ouro olímpico em 1996).

BRASIL - Dono de três dos nove melhores saltos da temporada, Thiago Braz quebrou sua sequência de grandes resultados. Atrapalhado por um vento forte, passou o sarrafo apenas a 5,61m e terminou em sexto no salto com vara. A vitória ficou com o polonês Pawel Wojciechowski, que passou 5,84m.

O francês Renaud Lavillenie, melhor do mundo e líder do ranking mundial, falhou nas três tentativas de 5,92m e acabou apenas em terceiro, com 5,76m. Entre eles, o alemão Raphael Holzdeppe, também com 5,76m.

Dono das melhores tempos da prova dos 100 metros neste ano, Justin Gatlin afirmou que pretende correr ainda mais rápido nesta quinta-feira, quando disputará a etapa de Roma da Diamond League. Na capital italiana, o velocista norte-americano espera poder ser capaz de superar a expressiva marca de 9s76, obtida no último sábado, em Eugene, nos Estados Unidos, na terceira etapa do ano do circuito que reúne a elite do atletismo mundial.

Em grande fase, o campeão olímpico de 2004 também venceu nesta temporada a prova dos 100 metros da etapa de Xangai da Diamond League, cravando o tempo de 9s92, e ainda percorreu a distância em 9s87 no Meeting de Pequim, em dois eventos realizados no mês passado.

##RECOMENDA##

"Meu lema neste ano é apenas ir... Eu quero ir ainda mais rápido (em Roma)", afirmou Gatlin, que foi o único velocista a bater o astro Usain Bolt no ano passado, justamente em Roma, onde derrotou o campeão mundial e olímpico por apenas 0s01. O jamaicano, recordista mundial dos 100 metros, não estará disputando esta edição do evento realizado na Itália.

Dois meses após ser superado por Gatlin no Estádio Olímpico de Roma, porém, Bolt confirmou seu favoritismo no Mundial de Moscou, realizado em agosto, ao ficar com o ouro na prova mais rápida do atletismo.

Justin Gatlin e Tyson Gay confirmaram o favoritismo neste domingo, chegaram respectivamente em primeiro e segundo lugar da seletiva olímpica norte-americana e se garantiram nos 100m metros nos Jogos Olímpicos de Londres. Além deles, Ryan Bailey também se garantiu na Olimpíada.

Mostrando que não vai entregar o ouro de bandeja a Usain Bolt em Londres, Gatlin fez o segundo melhor tempo da temporada com 9s80, ficando atrás apenas do jamaicano. A marca é a melhor da carreira do norte-americano, que evoluiu cinco centésimos. Tyson Gay também mostrou evolução e, com 9s86, só fica atrás dos dois, de Yohan Blake e Asafa Powell em 2012.

##RECOMENDA##

Na disputa pela terceira vaga, Ryan Bailey levou a melhor, com 9s93, ficando por pouco à frente de Michael Rodgers (9s94) e Darvis Patton (9s96), que também vão a Londres, mas apenas para participar o revezamento 4x100.

A grande decepção ficou por conta de Walter Dix. Atual vice-campeão mundial dos 100m e dos 200m e medalhista de bronze em Pequim/2008 nestas mesmas provas, ele ficou em último na final da seletiva, com 10s95.

OUTRAS PROVAS - No salto com vara, Jennifer Suhr confirmou a sua classificação olímpica com um salto de 4,60m. A norte-americana é uma das principais adversárias da brasileira Fabiana Murer por uma medalha em Londres. Nos dois últimos anos, foi ela a líder do ranking mundial, sempre com a brasileira em segundo. O melhor salto de 2012 é de Murer: 4,77m.

Nos 400m feminino, a vitória na seletiva norte-americana ficou com Sanya Richards-Ross, duas vezes campeã mundial e medalhista de bronze em Pequim/2008. Ela fez o tempo de 49s28, melhor tempo da temporada.

Entre os homens, LaShawn Merritt também assumiu a liderança do ranking mundial de 2012, com o tempo de 44s12. Ele é o atual campeão olímpico e vice-campeão mundial.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando