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Em um encontro de aproximadamente 30 minutos, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conversaram sobre as economias mundial e a brasileira, além do nível de endividamento do Estado de São Paulo. Boa parte da conversa, no entanto, foi dedicada aos benefícios da acupuntura - terapia apresentada a Lagarde pelo embaixador chinês na França para tratamento de uma tendinite crônica na mão direita, segundo relato de um dos presentes.

Em conversa com jornalistas após a saída de Lagarde, Alckmin disse que ela manifestou preocupação com as incertezas em relação ao crescimento da economia mundial em 2012, especialmente com a Europa. De acordo com ele, Lagarde disse ver alguns sinais positivos em relação à zona do euro, apesar de riscos. Ainda segundo Alckmin, Lagarde disse que o Brasil é um dos países menos endividados na proporção do PIB e que tem boas condições de enfrentar a crise. "São Paulo, dentro do Brasil, também tem um endividamento abaixo da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que possibilita importantes investimentos no Estado", disse Alckmin.

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Segundo o governador, Lagarde não fez nenhum pedido ao governo e nem São Paulo solicitou algo ao Fundo Monetário Internacional. "Foi um encontro muito positivo", resumiu o governador paulista.

Acupuntura

Alckmin, que é formado em Medicina, é entusiasta da terapia. Foi em uma especialização em acupuntura que o governador paulista dedicou seus anos fora da política logo após a derrota nas eleições presidências de 2006 e para a Prefeitura de São Paulo em 2008. Entusiasta da terapia, ele discorreu sobre os benefícios desse tratamento para doenças, como a de Lagarde, que garantiu, ainda de acordo com o relato dos presentes, ter sido curada após inúmeras tentativas fracassadas com outros tratamentos.

Depois do encontro com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Lagarde visitou rapidamente a exposição "A tradição do presépio em seus diferentes contextos", com 30 tipos de presépios de 13 países e obras sacras dos séculos XV, XVI e XVII. Lagarde foi presenteada com um presépio artesanal feito na cidade de Itararé (SP) e deixou o Palácio sem falar com os jornalistas.

Participaram da reunião os secretários Sydnei Beraldo (Casa Civil), Andrea Calabi (Fazenda), o vice-governador Guilherme Afif Domingos, o assessor especial para assuntos internacionais do governo de São Paulo, Rodrigo Tavares, e outros membros de segundo escalão do governo e integrantes da comitiva de Lagarde.

A economia mundial está entrando em uma fase perigosa que poderá ver um colapso na demanda mundial, afirmou a diretora-gerente da Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, dias depois de uma reunião dos líderes mundiais não conseguir produzir uma solução para resolver a crise da dívida da Europa.

"Nuvens negras estão claramente no horizonte, no oeste da Rússia", disse Lagarde. "Se nós não trabalharmos juntos, nós poderemos enfrentar uma espiral descendente de incerteza, instabilidade financeira e colapso de demanda mundial.

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Falando em Moscou durante sua primeira visita ao país no comando do FMI, Lagarde pediu que os líderes mundiais ajam decisivamente e previnam uma "volta negativa, onde um anêmico e letárgico crescimento colabora para o enfraquecimento financeiro".

Na última cúpula do G-20 na França, os líderes europeus não conseguiram avançar com seu plano para combater a bola de neve em que se transformou a crise da dívida. Eles também não conseguirem encontrar compradores de potências emergentes para expandir o fundo de resgate da região de € 440 bilhões para 1 trilhão de euros.

Lagarde alertou que, se a crise se aprofundar, os mercados emergentes da Europa Oriental poderão ser "severamente atingidos" pelas exportações menores e aumento das tensões financeiras. Os bancos da região poderão enfrentar aperto de liquidez, se os credores problemáticos ocidentais retirarem de repente sua exposição devido a problemas domésticos, acrescentou.

"Desta vez, os bancos do Ocidente controladores, que têm sido fundamentais para manter as economias à tona, não estarão mais aqui, necessariamente, para sustentar o crescimento e a saúde desses países", disse ela.

Ela se reuniu com o presidente russo, Dmitry Medvedev, e funcionários do Ministério das Finanças mais cedo. A Rússia afirmou que considera fornecer assistência, além de seu compromisso de US$ 10 bilhões, para o FMI, em troca de uma participação de voto maior no Fundo. As informações são da Dow Jones.

A companhia aérea franco-holandesa Air France-KLM escolheu Alexandre de Juniac, um funcionário do alto escalão do governo, para suceder Pierre-Henri Gourgeon como executivo-chefe, informa a edição desta segunda-feira do jornal La Tribune.

Juniac, que foi chefe de gabinete da ex-ministra e atual diretora-gerente do FMI Christine Lagarde, será o CEO da Air France a partir de 1º de janeiro de 2012 e executivo-chefe do conglomerado Air France-KLM a partir de abril de 2014, prossegue o periódico francês.

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O governo francês detém 15,7% de participação na companhia aérea, mas não participou do processo decisório, segundo o jornal. "Informalmente, a decisão está tomada. Agora precisamos respeitar os devidos trâmites", diz uma fonte ao La Tribune. A indicação será votada pelo conselho de administração da companhia aérea dentro de algumas semanas. Um porta-voz da Air France-KLM não quis comentar o assunto. As informações são da Dow Jones.

As principais economias globais precisam agir rápida, vigorosa e decisivamente para evitar outra crise financeira e econômica mundial, advertiu hoje a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. A recomendação é feita dias antes de uma reunião do G-20, na próxima semana. Lagarde disse que a economia global está entrando em uma nova fase perigosa de crise, portanto o caminho para uma recuperação sustentada está "muito mais estreito que antes".

O crescimento fraco e balanços orçamentários ruins na Europa e nos Estados Unidos, combinados com um sistema financeiro apenas em parte consertado e a falta de uma resposta política concertada estão "alimentando uma crise de confiança e retendo a demanda, investimentos e a criação de empregos", segundo ela.

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"Este ciclo vicioso está ganhando força e, francamente, tem sido exacerbado pela indecisão política e pela disfunção política", disse Lagarde durante discurso no Woodrow Wilson Center, em Washington.

Para ajudar a economia global a voltar para o caminho da recuperação, os bancos europeus precisam aumentar seus colchões de capital, os governos da zona do euro e dos EUA devem delinear rotas dignas de crédito para reduzir suas grandes dívidas, as principais economias precisam reparar adequadamente o sistema financeiro e os principais mercados emergentes precisam fortalecer sua demanda, apontou a diretora-gerente do FMI. As informações são da Dow Jones.

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