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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que os governos dele e da presidente Dilma Rousseff fizeram "mais do que muitos dos que hoje nos criticam". Em evento de lançamento em Brasília do site "O Brasil da Mudança", do Instituto Lula, o ex-presidente fez questão de afirmar que o "futuro" já começou no governo da presidenta Dilma Rousseff. "Conseguimos fazer em 12 anos o que eles não conseguiram em um século", afirmou.

Numa crítica ao governo tucano, Lula disse que não se lembrava de uma obra de infraestrutura do governo FHC. E, no discurso, aproveitou para criticar a imprensa ao acusar que a reportagem "mais promissora" que se fazia durante os balanços do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) era que as obras estavam incompletas. "Eles só podem dizer obras inacabadas quando tem um governo que faz obra", afirmou.

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O Instituto Lula, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançou na tarde desta terça-feira (12) em Brasília o site "O Brasil da Mudança". O ato de lançamento da página eletrônica, que ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil em Brasília, conta com a presença de Lula, da presidente Dilma Rousseff e de vários ministros. O projeto, coordenado por Franklin Martins, tem o objetivo divulgar as realizações dos 12 anos das administrações petistas no governo federal.

Estão presentes no encontro o vice-presidente Michel Temer, o presidente do PT e coordenador-geral da campanha de Dilma, Rui Falcão, o governador do Distrito Federal e candidato à reeleição, Agnelo Queiroz, além de 13 ministros do atual governo, entre eles o da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, das Comunicações, Paulo Bernardo, das Minas e Energia, Edison Lobão, das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, os ex-ministros Franklin Martins e Walfrido dos Mares Guia, entre outras pessoas.

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O site busca, por meio de textos, fotos e gráficos, "colar" a imagem de Dilma à de Lula. "Doze anos com Lula e Dilma transformaram radicalmente o Brasil - de um país para poucos em um país para todos. Um Brasil que é cada vez mais forte, porque há cada vez menos brasileiros pobres", afirma o texto de apresentação da página.

O endereço eletrônico afirma que, das grandes economias do mundo, nenhuma teve uma série comparável de conquistas: ter gerado 21 milhões de empregos, garantido ganho real de 70% para o salário mínimo, triplicado os investimentos em educação, retirado 36 milhões de pessoas da miséria e promovido 42 milhões à classe média - com inflação dentro da meta, dívida pública em queda, reservas internacionais sólidas e crescente protagonismo no cenário mundial.

O material da página é dividido em quatro grandes eixos, que são avanços sociais, economia, democracia e Brasil no mundo. Inicialmente, o site disponibilizará conteúdos das duas primeiras áreas e semanalmente serão incluídos os demais temas.

A equipe de campanha à reeleição de Dilma vai aproveitar o evento para gravar imagens da candidata com Lula. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão começa na próxima terça-feira, dia 19, e as imagens da solenidade desta tarde devem ser usadas durante a chamada "campanha eletrônica", principal aposta de Dilma para ser reeleita.

Na semana passada, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o tamanho da participação do ex-presidente na campanha de Dilma é motivo de divergências entre o PT e o Palácio do Planalto. Disposta a construir sua própria imagem sem a alcunha de "criatura", Dilma resiste a ter Lula como âncora da campanha. Para a presidente, o padrinho político deve ser o complemento, mas não o protagonista de sua corrida rumo ao segundo mandato.

Contudo, pesquisas internas do PT contam a favor da presença de Lula. De todos os cabos eleitorais analisados, o ex-presidente tem o maior poder de transferência de votos, de acordo com os levantamentos que chegaram ao comitê da reeleição.

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