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O vazamento de uma substância potencialmente tóxica paralisou por um dia um canteiro de obras da Linha 6-Laranja do Metrô, que vai ligar a Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim da Linha 2-Azul, no centro. As escavações atingiram tanques de combustível de um posto desativado. Funcionários e pacientes de um Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Prefeitura de São Paulo, instalado ao lado do canteiro, se sentiram incomodados com o forte cheiro.

A ocorrência foi registrada em um terreno na Freguesia do Ó, na zona norte, no dia 11 deste mês, mas o caso só veio à tona nos últimos dias. O Consórcio Move São Paulo, vencedor da parceria público-privada (PPP) promovida pelo governo do Estado para construir e administrar o ramal, informou que, durante as escavações, houve vazamento de odor proveniente de hidrocarbonetos - combustíveis.

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O local, que fica no número 2.107 da Avenida Santa Marina, servia para abastecer veículos da Subprefeitura de Freguesia do Ó/Vila Brasilândia e também como depósito de pneus inutilizados. A área é imediatamente vizinha do CER, que atende idosos para tratamentos fisioterápicos e neurológicos.

Saúde

Segundo a química Perla Vasconcellos, da Universidade de São Paulo (USP), combustíveis são uma mistura de hidrocarbonetos. "Se perfurou um tanque e tem vazamento no ar, pode fazer mal para a saúde. Mas depende de fatores como concentração no ar, tempo de exposição à substância e condições meteorológicas, como a direção do vento." Para Perla, o ideal seria a realização de uma medição no local do incidente para saber se há algum risco de contaminação.

Nessa quinta-feira (26), apenas um alambrado separava o posto médico do ponto de escavação do Metrô. "Às vezes, fica um barulhão aqui, dos operários quebrando o piso", disse um funcionário, que não quis se identificar. O prédio do CER está a cerca de 15 metros de distância do local escavado, por onde entrarão os dois "tatuzões" que abrirão 15 quilômetros da Linha 6.

Preocupação

A Secretaria Municipal da Saúde informou, em nota, que chegou a pedir ao Consórcio Move São Paulo para que as obras fossem realizadas em horário alternativo ao funcionamento do centro de recuperação da Freguesia do Ó. A pasta afirmou também que não houve pedido de interdição do canteiro de obras.

De acordo com o consórcio formado por Eco Realty Fundo de Investimentos e Participações (Fip), Odebrecht TransPort, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, o problema já foi solucionado. Funcionários do CER disseram ontem que não sentiram mais o forte odor. A Secretaria Municipal da Saúde confirmou, em nota, que os tanques já foram removidos do local.

As obras do consórcio na Freguesia do Ó começaram no início deste mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de investimentos Eco Realty foi o único a apresentar proposta pela concessão para a construção, operação e manutenção da linha 6 - Laranja - do Metrô de São Paulo, no modelo de Parceria Público-Privada.

Potenciais interessados tiveram dez minutos para entregar a proposta, entre às 14h e as 14h10, deste quinta-feira, 31. A comissão de licitação ainda analisa a garantia da proposta para dar prosseguimento ao processo de leilão. Ainda hoje deverá ser aberta a proposta comercial.

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O projeto, orçado em R$ 7,8 bilhões, dos quais 50% deverão ser feitos pelo Estado, prevê a construção de uma linha de 15,3 quilômetros de extensão que ligará a zona Norte ao centro de São Paulo, no trecho entre Brasilândia e São Joaquim, abrangendo 15 estações enterradas.

A expectativa é de que passem pela linha 634 mil passageiros diariamente, com estimativa de crescimento médio anual de 1,5% durante o período de concessão, de 25 anos. As obras de construção devem levar seis anos. Está prevista a possibilidade de ampliação da linha de Brasilândia a Bandeirantes, com cinco estações adicionais, o que depende de autorização por parte do governo.

Esta é a segunda vez que o governo de São Paulo tenta leiloar o projeto. Na primeira tentativa, em 30 de julho, não houve interessados. O governo modificou algumas condições do edital que foram alvo de críticas dos investidores.

O governo de São Paulo publicou nesta terça-feira, 10, no Diário Oficial, o aviso de licitação da parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6 - Laranja do metrô. Segundo a publicação, o edital estará disponível na internet, na página da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), a partir de sexta-feira, 13, até 30 de outubro. A assessoria da secretaria informou que o período de três dias é o mínimo exigido entre o anúncio de chamamento e a divulgação do edital completo.

Na segunda-feira, 09, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já havia confirmado que a publicação aconteceria nesta terça-feira. Esta será uma nova tentativa do governo de atrair a iniciativa privada para a obra e operação da linha laranja, já que a proposta anterior não teve interessados.

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Entre as mudanças, na comparação com o edital anterior, estão a inclusão da desoneração de Pis/Cofins sobre receita de transporte realizada pelo governo federal, além do pagamento do governo do custo total das desapropriações, de R$ 673 milhões, segundo informou o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A publicação no Diário Oficial informa que o Estado, pela STM, "torna pública a realização da concorrência internacional 004/2013 para a concessão patrocinada da prestação dos serviços públicos de transporte de passageiros da Linha 6 - Laranja de metrô de São Paulo, contemplando implantação, operação e manutenção". As propostas e os documentos deverão ser entregues no dia 31 de outubro, às 14h, na Sessão Pública de Recebimento e Abertura.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta segunda-feira, 9, que o novo edital de Parcerias Público Privadas (PPPs) para a construção da linha 6 - Laranja - do metrô de São Paulo será publicado nesta terça feira, 10, no Diário Oficial. Na primeira proposta, a PPP não atraiu interessados.

"Há várias mudanças. A mudança na questão da desapropriação e outras alterações", disse o governador durante evento de entrega da nova estação Vila Aurora, na linha 7 - Rubi. "Quem fará a desapropriação é o setor privado, para ganhar tempo. Ele é o responsável por tudo, só que o governo pagará as desapropriações", completou Alckmin.

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O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ainda que foram incluídas no novo edital a desoneração do PIS/Cofins e a exigência da contratação de um órgão certificador para atuar durante a obra.

Nenhuma empresa se interessou pelo edital bilionário que prevê a construção e a operação da Linha 6-Laranja do Metrô, que ligará Pirituba, na zona norte, a São Joaquim, na região central. O recebimento das propostas estava marcado para essa terça-feira, 30, mas nenhum consórcio se apresentou ao governo do Estado. Com um custo estimado em cerca de R$ 8 bilhões, a obra é considerada a maior Parceria Público-Privada (PPP) do País.

O Conselho Gestor do Programa de PPPs do Estado vai se reunir no dia 7 para "analisar e aperfeiçoar os principais aspectos do projeto", de acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional. O governo avalia que o edital é muito complexo, já que propõe um novo modelo de parceria: a empresa que vencer a licitação terá de construir a linha e operá-la por 25 anos.

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Em nota, o governo classificou o projeto como prioritário e informou que um novo edital deve ser publicado até o fim do mês. A Linha 6 deve ter um trajeto de 13,3 km de extensão, com 20 estações. A previsão do Metrô é que, todo dia, cerca de 600 mil passageiros sejam transportados pelo novo ramal. A construção é tida pelo mercado como "difícil", pois a linha passará sob o Rio Tietê e atravessará terrenos de diferentes altitudes.

Na tentativa de assegurar retorno financeiro às empresas interessadas em tocar o projeto, o governo do Estado colocou, no edital publicado em maio, garantias de pagamento até em caso de terremoto ou queda de meteoros. O governo também propôs uma parceria para pagar as desapropriações: pagaria metade do valor daquelas que, após ações na Justiça, ficassem mais caras do que o estimado inicialmente.

Metas

A Linha 6-Laranja é uma das 26 intervenções no sistema metroferroviário inseridas na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014, publicada nessa terça-feira, 30, no Diário Oficial do Estado. O texto reúne metas e prioridades da administração para o ano que vem, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve tentar a reeleição.

A previsão do governo é que outras duas PPPs sejam apresentadas até o fim de 2014: a da Linha 18-Bronze, que ligará São Bernardo do Campo, no ABC, ao Tamanduateí, na zona leste, e a da Linha 20-Rosa, projetada para passar por Lapa, Faria Lima e Moema, entre as zonas oeste e sul da capital. Atualmente, há quatro linhas de Metrô em obras, de acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 também estabelece prioridades para outras áreas. O texto, já aprovado pela Assembleia Legislativa, repõe a implementação de um sistema de monitoramento por câmeras de vídeo pela Polícia Militar, a retirada de 5.100 presos de delegacias, a construção de 30 mil unidades habitacionais para famílias de baixa renda e a instalação de quatro piscinões na Região Metropolitana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Estado de São Paulo apresentou, na segunda-feira, 06, seu modelo para viabilizar a construção da Linha 6-Laranja do Metrô, a maior Parceria Público-Privada do País até o momento. O edital garante a investidores que, até em caso de "terremoto ou queda de meteoros", haverá retorno. As obras devem começar no ano que vem.

O novo ramal, que vai passar por cinco universidades e ligará o centro à zona norte, é tido como um dos mais urgentes para a cidade no momento. Tanto que, de sete novas linhas que a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos tem nas pranchetas, será a primeira a sair do papel. E deve transportar 600 mil passageiros por dia.

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O edital publicado na segunda é uma reedição de um edital anterior, do ano passado, que não foi para frente porque investidores privados exigiram mais garantias do governo de que haveria retorno financeiro. O Estado teve de ceder.

A construção da linha está estimada em aproximadamente R$ 8 bilhões e, com a contrapartida do Estado, o custo da obra, em 25 anos, pode chegar a R$ 20,5 bilhões. "Tudo o que foi possível foi feito para que não houvesse fuga (de empresas)", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. As empresas interessadas têm até 30 de junho para apresentar as propostas. Vencerá quem pedir a menor contrapartida.

As novas garantias incluem cobertura para desastres naturais e "parceria" em arcar com custos de desapropriações mais caros do que o estimado. As desapropriações são consideradas um risco financeiro porque moradores atingidos podem contestar valores na Justiça. Com a parceria, além de o Estado ter encomendado um estudo sobre o preço das desapropriações para o Tribunal de Justiça, o governo ficou de arcar, pelo edital, com metade dos valores que ficarem acima do preço estimado pelos imóveis.

Financiamento

O Plano Plurianual do governo para a área de transportes metropolitanos está estimado em R$ 45 bilhões até 2015. As garantias aos investidores são vitais para que as promessas de ampliação da rede sejam cumpridas porque São Paulo não tem todo esse dinheiro. Até o momento, o governo conseguiu R$ 14 bilhões em empréstimos para as obras, está negociando mais R$ 9 bilhões e tem uma previsão de gastos de cerca de R$ 10 bilhões em recursos do orçamento. O resto depende de empresas privadas dispostas a investir alguns bilhões no Metrô - mas querem ter certeza de que nem políticas tarifárias novas nem fenômenos climáticos possam comprometer a garantia de retorno do investimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O edital da Linha 6 - Laranja - do Metrô de São Paulo vai ser republicado em breve para a inclusão dos gastos com desapropriações e a previsão de que o Estado possa vir a assumir parte desse montante, o que era atribuído anteriormente apenas ao parceiro privado. A informação é da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional.

Na nova versão, o parceiro privado assume os riscos do processo de desapropriação até o valor estimado no edital mais 10%. A diferença superior aos 10% será de responsabilidade do Estado. De acordo com a secretaria, "a alteração decorreu da análise de sugestões recebidas no processo de consulta pública e de interações do Estado com agentes de financiamento de infraestrutura". Este valor, contudo, não foi divulgado.

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A versão anterior do edital havia sido publicada em 8 de fevereiro, com prazo de 90 dias para a entrega das propostas. Na nova versão, os interessados deverão apresentar as propostas também em 90 dias, o que vai levar a um atraso de cerca de 70 dias. Segundo a secretaria, o processo licitatório poderá ser concluído até setembro.

O orçamento da Linha 6 é de R$ 8,06 bilhões, já incluída a previsão das desapropriações. O Estado ficará encarregado de 50% dos investimentos durante a implantação e vai contar com a contratação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O projeto é o primeiro do governo paulista feito integralmente por Parceria Público-Privada (PPP) e vai ligar o centro ao bairro Vila Brasilândia, na zona norte. A Linha Laranja terá 15,3 quilômetros, 15 estações e 23 trens (seis carros) para atendimento de 630 mil passageiros por dia.

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