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Condenado a pagar R$ 75 mil de indenização ao ex-presidente Lula (PT), nessa terça-feira (22), o ex-coordenador da extinta Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, se mostrou indignado com a posição do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e sugeriu a decisão por 4 a 1 partiu da ambição de ministros por uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Advogados do ex-presidente apontaram que Dallagnol 'espetacularizou' a investigação quando convocou uma coletiva de imprensa para apresentar um Power Point em que colocava Lula como líder de uma organização criminosa. A defesa já havia perdido em duas instâncias e recorreu ao STJ para condenar o ex-procurador. 

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Deltan criticou a decisão em um vídeo e nas redes sociais. "Tô indignado com o sistema de Justiça. Meus advogados estão estarrecidos", comentou. "Isso acontece quando você dá a cara à tapa e luta contra a corrupção e a injustiça no Brasil. Essa é a reação do Sistema, nua e crua", disparou. 

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O ex-procurador destacou que sua condenação vai desencorajar o combate à corrupção em casos de colarinho branco. "O Lula tá saindo impune e nós pagamos o preço da corrupção. Quem ainda nesse país vai ter coragem de fazer o seu trabalho de investigar, de punir criminosos e poderosos, e de informar isso à sociedade depois dessa decisão?", questiona. 

Cotado a se candidatar como deputado federal, Dallagnol abandonou a carreira no Ministério Público Federal e se filiou ao mesmo partido que Sergio Moro, o Podemos. Mais próximo da política, ele relacionou a condenação a negociação de cadeiras no STF. 

"O ex-presidente Lula perdeu a ação nas duas primeiras instâncias do Judiciário, mais técnicas. O caso foi revertido no STJ, onde as indicações têm caráter mais político e muitos ambicionam uma vaga no STF", escreveu em seu perfil no Twitter. 

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