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As mulheres grávidas na Índia estão sendo orientadas a evitar carnes, ovos e luxúria, o que provocou burlas de especialistas em saúde, que qualificaram, nesta terça-feira (20), estes conselhos de completamente não científicos.

As recomendações aparecem em um folheto editado pelo Conselho Central de Pesquisa em Ioga e Naturopatia, organismo financiado pelo governo. As grávidas devem evitar "ovos, produtos não vegetarianos" e não se deixar levar pelo "desejo" e a "luxúria", diz um dos trechos do folheto que foi publicado pela imprensa indiana.

"Durante a gravidez, as mulheres (...) devem ter pensamentos espirituais, ler biografias de grandes personalidades e se manter em paz", acrescenta. Vários médicos afirmaram que estes conselhos beiram o ridículo, especialmente em um país que registrou 45.000 mortes maternas em 2015, segundo a Organização Mundial da Saúde.

"Os conselhos sobre alimentação não são de forma alguma científicos. Aconselhar a ficar longe de comida não vegetariana é ridículo, já que a desnutrição e a anemia são os maiores problemas em nosso país", disse à AFP a ginecologista Sharmila Lal.

As recomendações são "baseadas na experiência clínica, em simples tratamentos de naturopatia e em dicas para permanecer livre de estresse durante a gravidez", afirmou em um comunicado o ministério que promove as práticas curativas tradicionais.

O Vaticano enfrentará um novo escândalo. O jornalista italiano Emiliano Fittipaldi lança nesta quinta (19) o livro "Luxúria", que acusa a Santa Sé de encobrir denúncias de pedofilia e de abusos sexuais recebidas durante os anos de 2013 a 2015, quando o papa Francisco já estava à frente da Igreja Católica.

De acordo com Fittipaldi, o Vaticano recebeu 1,2 mil denúncias de crimes sexuais cometidos por sacerdotes nestes três anos, o que representa o dobro do número de acusações registradas entre 2005 e 2009. Mas pouco foi feito para penalizar os criminosos.

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Segundo o livro, apesar do Vaticano dizer que a luta contra os abusos sexuais é uma "prioridade", o número 3 no escalão da Santa Sé, o cardeal australiano George Pell, já foi acusado de pedofilia e ainda acompanha o desenrolar das denúncias que chegam à Santa Sé.

Fittipaldi afirma que Pell, que integra o grupo de nove cardeais formado para reformar a cúria (C9), também deu apoio a um padre acusado de pedofilia e procurado pela Interpol. De acordo com o jornalista, que foi processado no ano passado pelo Vaticano pelo conteúdo de seu outro livro, "Avareza", que fala das finanças da Santa Sé, afirmou que "o mais difícil é descobrir quem são os 'pecadores', porque o nome dos sacerdotes denunciados fica protegido e quase nenhum é processado ou condenado".

"O livro 'Luxúria' não é uma vingança contra o Vaticano. Escrevi para contar aquilo que ainda está escondido. Escrevi pelas vítimas, porque é justo que alguém pague por isso. Escrevi simplesmente porque sou um jornalista", disse Fittipaldi.

O novo livro também conta que muitos padres e colaboradores próximos a Francisco optaram por esconderem e ocultarem os escândalos para evitar ressarcimentos econômicos às vítimas.

Conhecida por escrever romances eróticos repletos de volúpia e sensualidade, mas com um ligeiro toque de perversidade, a escritora americana Eve Berlin acaba de lançar Luxúria, primeiro volume de uma trilogia erótica. A obra chega às livrarias ainda este mês pelo selo do grupo LeYa, A Lua de Papel.

Na história, uma escritora de livros eróticos chamada Dylan Ivory está fazendo uma pesquisa para a nova obra - que aborda o tema BDSM (bondade, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo) - até que conhece Alec Walker, dominante declarado, experiente e irresistível que a convida a vivenciar na prática a sua pesquisa. Dylan, que sempre se julgou independente e dominante, percebe a dificuldade de lidar com a situação a partir do momento em que resistir à relação com Alec se torna um desafio, principalmente quando se vê  submetida a ele por meio de acessórios como chicotes de camurça, tiras de couro, correntes, entre outros.

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Assim, a escritora reflete que o jogo de poder em uma relação é muito mais complicado do que definir de quem é a vez de ficar por cima. Confira um trecho do livro:

"Ela não queria admitir para si mesma o quanto estava excitada. Sua natureza lutava contra a ideia. Era viciada demais em controle, algo que de fato podia assumir. Mas seu corpo sabia, ardia com a possibilidade. Especialmente de Alec estar no controle”.

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