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O Santa Cruz empatou com a Jacuipense, nesta segunda-feira (28), pelo Campeonato Brasileiro da Série C. Bastante movimentado, o jogo teve o placar de 3x3. Um dos gols da equipe baiana foi marcado de cabeça pelo atacante Dinei, que subiu livre entre os zagueiros corais.

Para o técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, o erro que resultou no gol da Jacuipense não foi exclusivo dos zagueiros tricolores. “Realmente a gente errou, mas não entendo que o erro tenha sido exclusivamente do setor defensivo. Erramos (o time todo) muitos passes e demos ao adversário o contra-ataque, que nos pegou em alguns momentos desorganizados”, avaliou o comandante coral.

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O treinador enfatizou que a partida também teve um ponto positivo. Após dois meses, o ataque coral voltou a balançar as redes; Maycon Félix fez dois. Com o resultado de 3x3, o Santa Cruz continua líder do Grupo A, com 15 pontos.

Já pensando no duelo da próxima segunda-feira (28), contra o Jacuipense pela Série C do Campeonato Brasileiro, o Marcelo Martelotte indicou nesta sexta, 25, que pode convocar o jovem Léo Gaúcho para o duelo. Ele foi integrado ao elenco profissional nesta semana. Porém, o técnico do Santa Cruz ressaltou que a expecativa da torcida em torno do atleta é 'exagerada'.

Recheado de expectativas por parte da torcida, principalmente pelo mau momento do ataque coral, o jovem jogador pode fazer seus primeiros minutos como profissional. Apesar da pressão o técnico tratou de esfriar os ânimos.

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"A gente entende como funciona o pensamento do torcedor, mas a expectativa que foi criada é exagerada. É um menino jovem, eu trouxe o Léo para treinar com a gente no profissional porque o observei em um treinamento que a gente fez junto com o sub-23 essa semana e muito mais até pela necessidade de um jogador com essas características", pontuou.

Marcelo ainda avaliou como positivo a presença do atleta junto do grupo enfatizando a evolução, mas ressaltou que a sua chamada também está ligada ao fato de Pipico seguir lesionado e comentou que o clube pode buscar um atleta que cumpra a mesma função. 

"Um centroavante com a característica do Léo a gente busca ainda, poderemos até contratar um jogador com essas características mais a frente, mas nesse momento vimos essa necessidade", afirmou Marcelo.

O Santa Cruz terá três desfalques que são considerados titulares para o duelo de sábado (19), contra o Manaus, na Arena da Amazônia. O técnico Marcelo Martelotte não contará com Pipico, Célio e Junior, que na ausência de Toty, assumiu a posição.

Porém o time deve ter o reforço de Toty. Já Bileu está suspenso após tomar o terceiro cartão e não é opção para o duelo. Nesta terça-feira (15), o médico João Paulo Lafayette explicou a situação de Pipico e Paulinho.

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"Está tratando uma lesão no adutor, juntamente com Paulinho que está com uma lesão no posterior. Os dois possivelmente a gente está liberando com 10 dias da lesão que no caso seria segunda (21) ou terça-feira (22)", declarou. 

 

No comando técnico do Santa Cruz pela quarta vez, Marcelo Martelotte demonstra que está bem habituado ao Arruda. Pelo menos no diz respeito à relação com a diretoria. Nesta sexta-feira (11), em coletiva de imprensa, o treinador foi perguntado se a ausência de contratações poderia ocasionar reclamações, como fez o ex-técnico coral Itamar Schulle; sereno, Martelotte deu sinais de que isso não seria um problema.

“Não vejo nenhuma possibilidade de problema com a diretoria em relação a contratações. A gente sabe que existem posições que a equipe é carente, por exemplo a lateral esquerda. A gente precisa da contratação de um lateral esquerdo, estamos trabalhando”, declarou o técnico, enfatizando que sabe bem da realidade financeira do clube e que possui um bom vínculo com os diretores tricolores.

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No que diz respeito à forma de jogar do time, o técnico se mostrou ponderado. Ele não pretende fazer, no momento, mudanças radicais no Santa Cruz. “Não seria possível que fosse muito diferente. Não seria inteligente de minha parte mudar tudo de uma vez em pouco tempo de trabalho. Assumi um time que está bem classificado, tem bons resultados, não seria inteligente chegar e mudar tudo. É lógico, a gente vai colocando algumas ideias novas”, disse o comandante coral.

O Santa Cruz ocupa a segunda colocação do Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C, com cinco pontos. Em casa, às 18h, o Tricolor enfrentará o Remo, no próximo domingo (13).

O zagueiro e capitão do Santa Cruz, Danny Morais, admitiu que ficou feliz com o retorno do treinador Marcelo Martelotte, com quem trabalhou e conquistou o acesso à Série A em 2015. Apesar disso, o jogador fez questão de agradecer e deixar elogios ao trabalho que Itamar Schulle vinha desempenhando no comando do time. 

"Agradecer ao Itamar pelo trabalho feito, são escolhas (...) fiquei satisfeito com a chegada do Martelotte. Um cara que entende o grupo, que entende o clube, trabalhamos juntos em 2015 com muito sucesso, mas mais do que isso é um cara de um dia a dia de um ambiente muito bom, saudável, e acho que vai encaixar com esse nosso grupo. Temos que pegar as coisas positivas que a gente vinha tendo e potencializar", declarou o capitão coral. 

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Apenas dois pontos separam Ferroviário e Santa Cruz, líder e vice-líder, de Remo e Vila Nova, terceiro e quarto lugar na Série C. Na próxima rodada, o tricolor tem chance de abrir vantagem sobre a equipe paraense. Os times duelam no domingo (13), às 18h, no Arruda. 

"Importante voltar a ganhar para poder ficar bem posicionado. O Remo jogou a final do campeonato, perderam, a gente tem que pegar esses pontos aí também, tem que saber a melhor estratégia para nós, mas sem dúvida é um jogo importante. Vencendo a gente trava eles ali e nos recoloca em uma posição melhor ainda na tabela", completou.

Pela quarta vez assumindo o comando técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte falou nesta quarta-feira (9) sobre suas expectativas no retorno e, claro, enfatizou que o maior objetivo é a conquista do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro.

Para ele, as relações estreitas com o clube facilitam. "Até pelo fato de conhecer bem o clube, de já ter trabalhado todas outras vezes aqui com Tininho, acho que esse contato foi mais fácil", resumiu.

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O técnico também comentou sobre o fato de assumir a equipe na liderança do grupo. "É uma responsabilidade maior, lógico que isso também traz a certeza que a gente tem um grupo qualificado e que a gente vai brigar pelos primeiros lugares e vai brigar pelo acesso", completou.

Falando pela primeira vez como novo treinador do Santa cruz, Marcelo Martelotte deixou um recado para a torcida coral no instagram do clube, após o anúncio da sua contratação nesta terça-feira (8).

Com ambição alta, Marcelo Martelotte vai treinar o time tricolor pela terceira vez na carreira. Na primeira passagem, em 2013, um Campeonato Pernambucano, na segunda em 2015, acesso à elite do futebol nacional. Agora a promessa é para recolocar o Santa Cruz na Série B. O treinador chega ao Recife nesta quarta-feira (9). 

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"Chegando amanhã, iniciando novamente um trabalho rumo a Série B do Campeonato Brasileiro, pedindo desde já o apoio de vocês. Sempre precisou e sempre vai precisar muito do torcedor, a torcida tricolor é realmente diferente e ela faz a diferença", disse Martelotte.

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O Santa Cruz confirmou no começo da tarde desta terça (8) que o técnico Itamar Schulle não comandará mais o time. Segundo o clube, o treinador recebeu uma proposta e irá pagar a multa rescisória prevista em contrato para seguir sua carreira em outro time.

Ao mesmo tempo que anunciou a saída do atual comandante, o Santa Cruz não perdeu tempo e já anunciou um velho conhecido da torcida coral para a sequência da série C. O ex-goleiro Marcelo Martelotte assume o time.

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 Itamar assumiu o Santa Cruz no início da temporada e fez um estadual quase perfeito com derrotas justamente na final para o Salgueiro nos pênaltis. Em 27 jogos comandando a equipe foram 14 vitórias, nove empates e quatro derrotas. Apesar da especulação em torno de uma possível ida do treinador para o Oeste-SP o clube afirmou ao GE que o técnico Renan Fonseca segue no cargo.

Já o novo comandante Marcelo Martelotte vai assumir o Santa pela terceira vez e nas duas passagens anteriores conquistou objetivos importantes. Em 2013 venceu o estadual conquistando o tricampeonato com a equipe coral. Em 2015 chegou com a equipe na zona de rebaixamento da série B, mas terminou o ano com o acesso à elite do futebol nacional.

Na última quarta-feira (15), o técnico Marcelo Martelotte foi afastado do cargo. Nesta quinta-feira (16), o ex-treinador tricolor conversou com a imprensa e desabafou sobre a sua demissão. Martelotte disse que deveria ter sido tratado com mais respeito e que foi pego de surpresa.

O agora ex-técnico coral disse não concordar com a atitude da diretoria. "O que me surpreendeu mais é que estava faltando seis dias para encerrar a participação do Santa Cruz no campeonato,a gente não esperava que uma decisão como essa fosse tomada nesse momento".

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"É difícil de se entender os motivos dessa demissão. Talvez pelo aspecto de não ter mais possibilidades dentro da competição. Mas qualquer motivo que se procure talvez piore mais a situação. Estava preparado para ir até o final. Mas no futebol a gente já está meio que acostumado com esses problemas. Para um time rebaixado era mais fácil você usar o resultado como um motivo para demissão de um técnico. Que é uma coisa totalmente natural no Brasil. Mas quando se procura outros motivos, acho que a situação fica mais difícil", completou Martelotte. 

"Para essa última reunião de sexta-feira, eu não fui nem convidado. A reunião entre diretoria e jogadores eu não fui convidado. É difícil de se pedir que se participe de uma maneira, se você não é convidado. E eu analiso pelo aspecto de que a diretoria não estava achando importante a minha participação naquele momento. Em um momento que era fundamental para que aqueles jogadores entrassem em campo. E de uma maneira ou de outra eu tenho certeza que não foi pelo convencimento da diretoria, mas sim pelo caráter dos jogadores que decidiram jogar e acho que foi uma decisão acertada", desabafou o ex-treinador tricolor. 

Martelotte ainda disparou que a atual diretoria do Santa Cruz não tem sido eficiente e que espera mudanças positivas no comando. "Em alguns aspectos eles (diretoria) deixaram à desejar. Se a gente for pensar em futuro, vai ter uma eleição lá na frente, essa diretoria vai sair e a gente espera uma nova gestão toque o Santa Cruz a partir de agora. Esse cenário atual mostra como foi desastroso o Santa Cruz administrativamente nesses últimos anos".

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O Santa Cruz anunciou através do Twitter que Marcelo Martelotte não é mais treinador do time coral. “O clube agradece pela sua dedicação e deseja sorte nos próximos passos de sua carreira”, diz a postagem no microblog. 

Rebaixado à Série C, o Santa Cruz empatou com o Paraná sem gols nessa terça-feira (14). Os dois times voltam a campo no próximo sábado (18), pela 37.ª e penúltima rodada da Série B. O time coral enfrenta o Paysandu e o Paraná joga com o CRB.

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Após a partida desta terça-feira o treinador chegou a ser questionado se pretendia ficar para a próxima temporada. Martelotte lembrou que o clube está próximo de eleições presidenciais e isso poderia definir também se havia o interesse do time.

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Era um drama no Arruda. Rebaixado à Série C, o Santa Cruz havia sido formalmente notificado pelos seus atletas de uma possível greve devido aos salários atrasados. Até horas antes do duelo com o Paraná nesta terça-feira (14), os jogadores estavam em reunião com a diretoria para encontrar soluções aos pagamentos que não recebem há cerca de três meses. Segundo o técnico coral, já é uma conquista para o clube que o grupo tenha decidido entrar em campo, porém isso influenciou demais na performance do time.

"O jogo é estressante, a situação é estressante. O Grafite pediu para sair no intervalo por causa da cabeça que não estava no jogo. Não foi uma preparação boa para a partida. Havia uma dúvida se íamos entrar ou não, uma reunião de mais de uma hora para decidir isso. Ele é o nome mais forte do grupo sentiu o peso nesse caso. Foi um desgaste tão grande que a cabeça dele não foi para o jogo. O resultado não importava mais depois que eles entraram, isso foi o mais importante. Seria uma catástrofe não ter jogo", contou Marcelo Martelotte.

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Questionado se pretende ficar para a próxima temporada, o comandante lembra que o clube está próximo de eleições presidenciais e isso pode definir também se há o interesse do clube. Desgastado, Martelotte pensa em tirar férias e conta que ainda não pensou na possibilidade. 

"Ainda não pensei em sequência, um próximo ano. Nem em ficar, ou sair, estava concentrado no trabalho que temos para fazer. É lógico que para a gente se concentrar e brigar até o final, era preciso estar com a cabeça aqui. Vem eleição por aí, uma nova história. Agora se aceitei essa condição atual, é porque gosto do clube e tenho identificação, seria difícil recusar convite. Garanto que foi muito desgastante, mas nem parece que fiquei grande parte do ano em minha casa. Agora penso em férias, mas a sequência a gente não sabe, depende do interesse no clube e o que quer para seu futuro", afirmou.

Existe a incerteza se o grupo irá viajar para Belém, onde o Santa encara o Paysandu no sábado. Marcelo garante que sua presença é garantida, desde que tenha um elenco para treinar. "Posso te garantir, se os jogadores entrarem em campo, vou estar junto. Se não tem time, não adianta técnico. Agora com eles terminando o campeonato, sou o primeiro a estar junto. A decisão está na mão dos atletas, se eles viajarem para jogar eu acompanho", disse o técnico.

A maior lamentação fica por conta do foco desviado, sempre por questões que extrapolam o trabalho dentro das quatro linhas. "É triste desviar a atenção do futebol, ainda mais no dia do jogo. Conseguimos entrar e fazer um jogo de boa qualidade, no final saímos satisfeitos. O que fez com que os jogadores tivessem essa posição é que mais uma vez ao invés de soluções, apareceram promessas. Eles entraram em campo por uma promessa, com tudo que aconteceu ao longo do ano, não há credibilidade para motivar. Eles decidiram se empenhar, mas para a sequencia do campeonato não há segurança. A gente espera que essa reta final não seja ainda mais complicada", torce Martelotte.

O Santa Cruz foi matematicamente rebaixado. Após a derrota para o Boa Esporte, bastava uma vitória simples do Guarani, em casa, diante do CRB, para colocar o tricolor na Série C e foi o que aconteceu. Antes mesmo de saber desse resultado, o treinador Marcelo Martelotte já fez um balanço do que foi a conturbada temporada coral, culminando em mais uma visita à indesejada terceira divisão. 

"O balanço final, já possível com 35 rodadas, relembro quantos atletas passaram pelo Santa e foram embora durante a competição. Esse grupo é bom, mas poderia ser mais forte com a permanência de alguns atletas. São 35 rodadas com quatro técnicos. Tudo isso desenha uma posição final que estamos vivendo hoje de, mesmo jogando bem, com igualdade ou superioridade, não vencer por conta do emocional. O grupo tem a ciência que sempre teve qualidade para fazer mais que isso", disse o técnico Marcelo Martelotte.

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O comandante lembra que assumiu um desafio complicado, do qual foi recomendado a não enfrentar. "Quando eu vim, há mais de dois meses, me chamaram de louco, perguntando o que ia fazer aqui. Muitos não entenderam e a resposta sempre foi a mesma: fazer o que posso para tirar o Santa dessa. Por dinheiro eu não viria, conheço a situação do clube. Eu tinha uma esperança de que poderia conseguir o trabalho nesse sentido. Fico realizado pelo lado de tirar o máximo desses atletas em meio às dificuldades", contou.

Marcelo ilustra o conturbado ambiente coral com a greve que os atletas estão ameaçando para a próxima terça-feira (14), tendo sido o clube notificado. Há a expectativa de que a diretoria consiga pagar mais um dos meses atrasados na segunda.

"Fico feliz se isso acontecer porque seria ver uma resposta diferente dos jogadores com relação à partida de terça. E pelos funcionários e comissão que passa um momento muito difícil. Mas fico triste por não ter vindo antes, estamos segurando a cabeça dos jogadores por muito tempo, porque só se falou a respeito disso após a derrota para o Náutico. Daí se externou a Insatisfação. Antes, foram dois meses focando o grupo em treinos e jogos", revelou o treinador.

Para as partidas finais, esgotadas as chances de permanência, ele espera o mesmo comprometimento que conseguiu até o momento. Reforçando que era melhor não ter passado tanto tempo conseguindo essa dedicação em situações tão desfavoráveis. Serão jogos para terminar o campeonato de cabeça erguida. "Honrar a camisa do clube, a tradição, o profissionalismo, nome de cada um. Entender que o campeonato tem outros profissionais dependendo de nós. O andamento é natural e temos um jogo terça contra um adversário no G4 e precisamos manter o espírito de vencer. É difícil motivar, mas isso passa por cada um e vai acontecer, sem dúvidas", garante Martelotte.

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Era para ser um duelo de fortes emoções, como diz a própria alcunha do clássico. Teve vira-vira, teve gol no final, mas, principalmente, teve muita confusão. Tudo começou quando o placar indicava 2x2 e o juiz Thiago Duarte Peixoto viu pênalti em um choque entre William e o goleiro Julio Cesar. Como havia chegado antes na bola, o arqueiro ficou revoltado com a decisão e disparou contra o árbitro paulista após o apito final.

"Ele errou no jogo do Corinthians e Palmeiras e depois ficou suspenso porque ele é fraco. Ele sabe que é fraco", reclamou na saída do campo.

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O lance já causou um tremendo reboliço que terminou com a expulsão do técnico Marcelo Martelotte, deixando os atletas corais ainda mais revoltados. Foram cinco minutos até tudo se acalmar e o jogo ser retomado para os minutos finais. Ultrapassavam os 50 minutos quando Augusto recebeu na área e Joazi caiu por cima dele, o derrubando. Seria a chance de devolver a igualdade ao placar, porém o juiz não marcou o lance, aumentando ainda mais a revolta.

Exaltado, Derley partiu para tirar satisfações com Thiago Duarte e acabou recebendo vermelho direto pelas cobranças. O que deixou o volante enfurecido. Ele precisou ser contido pelos companheiros que cercavam o juiz. Foi preciso a polícia militar entrar em campo para proteger o trio de arbitragem enquanto até os reservas corais pressionavam os assistentes. Foi assim que André Luís acabou expulso após já ter deixado o campo. O zagueiro Guilherme Mattis ficou indignado ao ouvir um pedido de desculpas do árbitro da partida.

"O juiz me disse 'eu vi pênalti, se errei, me desculpe'. Tem que ser homem e ter convicção quando marca", disparou.

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Ainda deu para uma pedra ser recolhida pela polícia, atirada das arquibancadas ocupadas por tricolores. Era de se esperar que torcedores inconformados estivessem à espera do trio e foi exatamente o que aconteceu. O Batalhão de Choque precisou conter tricolores que queriam invadir o campo e tentaram entrar nos vestiários destinados ao árbitro e seus assistentes. No final, alguns ainda ficaram esperando pela saída de Thiago Duarte Peixoto, porém o Major Noronha conseguiu dispersar o grupo na base da conversa. 

Só quando o árbitro paulista entregar a súmula à CBF, serão apresentadas as acusações das quais Derley, André Luís e o próprio Santa Cruz devem enfrentar, já que o vice-presidente do clube também subiu dos vestiários para reclamar, inconformado. A certeza é que o rebaixamento à Série C está cada vez mais próximo dos tricolores.

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Clássico das Emoções, levado ao extremo de seu apelido. Pois as maiores emoções surgem nos momentos críticos, algo gritante quando as duas equipes se encontram com grandes chances de serem rebaixados à Série C. Na tarde deste sábado (4), em um Arruda sonoro, porém não tão ocupado, Santa Cruz e Náutico fizeram um verdadeiro duelo dos desesperados. Com pênalti e confusão, o duelo terminou com vitória alvirrubra, deixando o Santa ainda mais complicado na Segundona. 

Santa domina, Náutico marca e Salles desencanta

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Nervoso já nas primeiras tentativas, o jogo teve o Santa levemente superior, buscando os lados do campo com André Luís e Bruno Paulo. Tanto que teve uma chance real ainda antes dos dez minutos. Bruno Paulo, desequilibrado, encontrou André na esquerda e o ponta invadiu a área, quase na linha de fundo. Para evitar que a bola pudesse chegar nos pés de alguém, Jefferson se atirou na bola. No rebote, Bruno Paulo bateu para baixo, como manda o manual, porém foi pelo lado da barra. 

Os tricolores voltaram a assustar com jogada de habilidade de Bruno Paulo. Após aplicar uma caneta no adversário, ele tocou para João Paulo chegar batendo, muito próximo a trave direita de Jefferson. Tentando responder, o Náutico encaixou um contra-ataque pela direita com Rafinha. Ele lançou William em boa condição, porém faltou velocidade para derrotar a zaga. Marcado de perto, o centroavante pisou para Rafinha bater travado. Mas eram os tricolores quem davam as ordens e quase abriram o placar em contra-golpe que Bruno Paulo foi avançando livre e bateu cruzado. Com uma manchete de vôlei, o arqueiro alvirrubro desviou a tentativa que ainda desviou na trave. 

Mesmo pior no jogo foi o Náutico quem acabou saindo na frente aos 32 minutos. Em uma boa jogada de Rafinha, David cruzou no segundo pau e a defesa assistiu William aparecer por trás para cabecear, por baixo de Julio Cesar, tirando o zero do placar; 1x0. Era a máxima do futebol castigando o Santa. Quem não faz, leva. Com a moral elevada, o Timbu voltou a chegar com perigo na área coral em contra-ataque rápido que Dico passou pela marcação e bateu forte para Julio defender. No rebote, Yuri perdeu para David que mandou mal, e o goleiro encaixou. A partir dali, o Timbu procurou gastar o tempo e investia em seguidas bolas cruzadas na área. 

A chance para empatar viria aos 45, quando Breno Calixto derrubou André na meia lua. Salles aproveitou para acabar com seu jejum em cobranças de falta, marcando um golaço; 1x1. Foi o último lance marcante de um primeiro tempo equilibrado.

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William brilha e 'pênaltis' decidem vitória do Timbu

O recomeço de partida também foi melhor para os corais. Bastaram três minutos para que Nininho lançasse Bueno e o atacante cruzasse perfeito para João Paulo escorar de cabeça. Era a virada tricolor, mais do que merecida. E Salles 'marcou' outro gol pouco após a explosão de alegria nas arquibancadas do Arruda. Dico levou a melhor na direita e entrou sozinho com Julio. O atacante colocou no canto esquerdo, sem chances de defesa, porém o camisa 4 apareceu por trás e deu uma voadora para tirar um gol certo. Na sequência, André Luís chegou pela direita e tabelou com Bueno antes de enfiar o pé, passando o tiro ao lado da trave direita de Jefferson que só torceu enquanto saía. Era um jogo elétrico.

Não demorou para que as torcidas voltassem a se agitar. Em escanteio na área tricolor, a bola sobrou no rebote e William, mais uma vez, mostrou oportunismo para deixar tudo igual novamente no Arruda; 2x2. Martelotte fazia o possível para manter o time ativo. Toda vez em que o time esteve melhor na partida, William acabou marcando para o rival. Era difícil para o Santa balançar as redes. Foi por isso que entraram Augusto e Jeremias nas vagas de Bruno Paulo e João Ananias. Com a posse, eram os donos da casa quem criavam com mais ímpeto, parte das estratégias em campo dos rivais.

A partida perdeu ritmo e qualidade técnica. Os choques constantes paravam a partida em todo instante e os passes errados viraram uma constante. Ainda eram os tricolores que buscavam o ataque com mais frequência, visivelmente cansado o time alvirrubro esperava por uma chance de tentar um último contra-ataque enquanto o cronômetro cada vez mais piorava a situação para ambos os times. O relógio apontava 40 minutos quando Dico chegou no contra-golpe e bateu cruzado para a defesa do goleiro. No rebote, Rafinha surgiu sozinho para guardar e mandou por cima da barra. Depois, foi a vez de Bueno bater forte e colocar Jefferson para trabalhar.

Em um final de jogo de muita angústia, o Santa tentava propor o jogo e o Timbu, pegar na saída em velocidade. Até William receber o lançamento na área, o atacante deu de cabeça e Julio Cesar saiu por baixo, pegando a bola, e depois o centroavante. O árbitro paulista marcou o pênalti e uma confusão se instaurou no gramado do Arruda que terminou com a expulsão de Martelotte. William tomou a posição para cobrar e bateu forte, sem chances para a defesa.  Ainda houve tempo para Derley ser expulso ao questionar a decisão da arbitragem em um suposto pênalti em Augusto. 

O juiz encerrou a partida quando o relógio marcava quase uma hora. Eram muitas confusões dentro de campo e até os reservas corais foram expulsos. Com a vitória, o Timbu diminuiu a distância para o Santa Cruz para um ponto. Agora, ambos ainda precisavam vencer as cinco partidas restantes, porém Timbu voltou ao páreo.

FICHA DO JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 33ª rodada

Local: Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Guilherme Mattis, Anderson Salles e Yuri; João Ananias (Jeremias), Derley e João Paulo; Bruno Paulo (Augusto), André Luís (Halef Pitbull) e Ricardo Bueno. Técnico: Marcelo Martelotte.

Náutico: Jefferson; David (Joazi), Breno Calixto, Aislan e Henrique Ávila; Amaral, Bruno Mota (Iago Silva), Diego Miranda (William Schuster) e Rafinha; William e Dico. Técnico: Roberto Fernandes.

Arbitragem: Thiago Duarte Peixoto - SP

Assistentes: Rogério Pablos Zanardo - SP / Vitor Carmona Metestaine - SP

Gols: Anderson Salles e João Paulo (SCZ) / William 3x (NAU)

Cartões amarelos: Yuri e João Paulo (SCZ)

Cartões vermelhos: Derley (NAU)

Público: 8.564 torcedores 

Renda: R$ 44.540,00

No próximo sábado (4), o Santa Cruz vai encarar o Náutico, às 16h30 (horário do Recife), no Arruda, pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Os dois times ocupam a zona de rebaixamento. O Tricolor está na 18ª colocação, com 32 pontos, enquanto o Timbu está na 18ª posição com 28. Para Marcelo Martelotte, o clássico das emoções vai definir o futuro do clube coral no próximo ano. "Hoje o que se tenta é consertar algo que veio errado. Hoje o que a gente tenta é salvar o ano de um clube. Um ano que foi difícil, ruim, e que a gente sabe disso. A gente está brigando para sair dessa situação, mas não quer dizer que se a gente sair dessa situação a gente pode considerar um ano bom. Isso vai ser uma diferença entre o que vai acontecer no ano que vem, principalmente", disse.

"O que a gente vai conseguir nesse final do campeonato vai determinar o que vai acontecer, que campeonato o clube vai disputar na próxima temporada. Mas não vai mudar o que aconteceu nessa temporada. Os erros que foram cometidos nessa temporada não vão ser corrigidos por um possível sucesso no final da temporada", ressaltou.

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Mesmo em um momento bem complicado, o treinador tricolor afirma que a partida tem um lado positivo. "Clássico sempre tem importância independente do momento no campeonato. É um jogo decisivo, e seria contra qualquer adversário. Faltando seis jogos para acabar o campeonato e na condição que nós estamos, seria um jogo decisivo com qualquer que fosse o adversário. Calhou de ser um clássico, e pra gente é interessante que seja um clássico, porque pode atrair um pouco mais público, que é importante nesse momento. Vejo esse clássico com bons olhos, apesar do momento difícil das duas equipes", explicou Martelotte.

Para a partida, Marcelotte garante que não haverá mudanças e afirma que os jogadores estão completamente focados. "A gente conversou muito a respeito da importância do jogo nesse momento e da condição que temos de jogar na nossa casa nesse momento de decisão. A gente tem que tirar proveito dessa situação. E trabalhamos dentro do que a gente vem fazendo. A parte tática dentro do que a gente já utilizou. Não vai ter nada de diferente, nenhuma novidade. Trabalhamos também muito dentro da cabeça dos jogadores e de que não podemos perder a confiança. E a resposta tem sido muito positiva".

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Clima de guerra. Desde o início da semana todos sabiam que o Santa Cruz teria que mostrar todas as suas armas contra o Luverdense, neste sábado (28), no Arruda. Precisando vencer todas as partidas em casa para evitar o rebaixamento, era hora de quebrar a sequência de sete jogos vem vitórias. Tirar sete pontos de diferença para os times fora da zona do rebaixamento é uma missão grande e que não permite tropeços. Porém, quando a fase é ruim, as coisas não acontecem e foi assim que a Cobra Coral viu dois pontos escaparem em casa; 0x0.

Muita vontade, pouca criatividade

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Empurrado por 10 mil torcedores confiantes em um bom desempenho, o tricolor começou a partida tendo mais posse de bola. Em duas tentativas de finalização, João Paulo e Ricardo Bueno mostraram os extremos que viviam as emoções dos atletas. Um assustou o goleiro com chute forte, à meia altura. O outro pegou mal e quase coloca a bola fora do estádio. Era muita vontade, e também, ansiedade. O Santa precisava equilibrar tais sentimentos para construir o resultado. E o relógio sequer marcava 10 minutos ainda. A tensão virava expectativa quando havia uma falta diagonal para levantar na área. Faltava apenas sair do impedimento para abrir o placar.

A reposta do Luverdense surgia em contra-ataques rápidos pelos lados do campo. Marcos Aurélio lançou Rafael Ratão que empurrou o defensor antes de bater travado por Salles. Diante da marcação adiantada dos mato-grossenses, a dificuldade de sair jogando dos anfitriões era o caminho que poderia complicar o jogo. Enquanto o tricolor precisava de, ao menos, sete passes para ir da zaga até a área adversária, os visitantes chegavam com facilidade, tanto pelo meio, quanto nos lados do campo. Foi assim que Ricardo, aos 40, recebeu pela direita e invadiu a área para bater cruzado. Colocando Julio César para sujar o uniforme e encaixar a finalização rasteira.

O Santa ainda teria uma chance de finalizar com Grafite que, na área, girou em cima de William para bater. O problema é que o centroavante foi lento e deu chance do zagueiro se recuperar e travar a batida. O intervalo chegou para dividir a torcida entre aplausos e vaias discretas.

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Drama, ataque e nada de gol

Recomeçando a partida com um zagueiro no lugar do lateral esquerdo, foi difícil enxergar de cara que a Cobra Coral teria mais ofensividade. Porém, Martelotte tirou de Bruno Paulo qualquer responsabilidade de marcar pelo lado, virando mais um homem fixo no ataque. E quase conseguiu um pênalti ainda no primeiro minuto, porém o árbitro entendeu que o ponta se atirou na área, antes do contato com Pablo. O Santa estava mais agressivo e arriscou com Bueno e João Paulo, antes do atacante ter a chance na pequena área em sobra de escanteio. Grafite pisou e, ao tentar colocar, o camisa 99 mandou em cima de Diogo Silva, e ninguém aproveitou o rebote.

Só esperando uma chance de contra-atacar, o Luverdense deixou a torcida coral sem fôlego quando, aos 13, Moacir ganhou na esquerda e chutou em Julio Cesar. O rebote também foi do volante, mas o tiro passou direto para fora. Mas o jogo era todo do tricolor no segundo tempo. Aos 19, Anderson Salles teve falta para cobrar pela esquerda e colocou com carinho. A bola, caprichosamente, explodiu na trave de Diogo que só olhou torcendo que não entrasse. Demorou até os 30 para que o tricolor voltasse a finalizar com Ricardo Bueno, colocado, de fora da área, para assustar a defesa visitante.

Na agonia da reta final, o Santa ameaçava pela direita com André Luís, porém, até quando conseguia invadir a área e cruzar, ninguém aproveitava as sobras. Cada tentativa coral abria espaço para um contra-golpe, cada vez mais letal. Aos 38, em falta ensaiada, Marcos Aurélio enfiou para Guli que já foi travado por Guilherme Mattis quando ia abrir o placar. Entre os 40 e 42, o tricolor teve duas chances de finalizar dentro da área, com André e Bueno, porém faltava aquele capricho que decide resultados. Não era mesmo o dia do tricolor. E ficou na cara quando, aos 47, Ricardo Bueno acertou um belo chute de meia distância e carimbou o travessão. 

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 32ª rodada

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Walber, Anderson Salles, Guilherme Mattis e Tiago Costa (Bruno Silva); Wellington Cézar, João Ananias e João Paulo; Bruno Paulo (Halef Pitbull), Ricardo Bueno e Grafite (André Luís). Técnico: Marcelo Martelotte.

Luverdense: Diogo Silva; Aderlan, William, Pablo e Paulinho; Ricardo, Moacir (Guli) e Douglas Baggio (Léo Cereja); Marcos Aurélio, Rafael Ratão (Cléo Silva) e Alfredo. Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Rodolpho Toski Marques - PR

Assistentes: Bruno Boschilia - PR / Victor Hugo Imazu dos Santos - PR

Cartões amarelos: Wellington Cézar (SCZ) / Moacir e Aderlan (LUV)

Público: 10.520 torcedores

Renda: R$ 48.875,00

Na 18ª posição na tabela da Série B, o Santa Cruz precisa cada vez mais de uma vitória para se livrar do temido rebaixamento. O próximo desafio da equipe tricolor será neste sábado (28), contra o Luverdense, às 17h30 (horário do Recife), no Arruda, pela 32ª rodada do Campeonato. Para o treinador Marcelo Martelotte, o apoio da torcida é de extrema importância para que o clube coral saia da situação que se encontra. 

"É fundamental a participação do torcedor, a presença e a ajuda do torcedor. Existe uma confiança de que vai ser dada uma resposta positiva, e essa resposta é facilitada quando o time joga junto com a torcida. A gente está em um momento de reta final, e a gente não precisa esperar a última partida para encarar um jogo como decisão, esse jogo já é uma decisão, e o torcedor tem que entender a importância e nos apoiar, porque com a presença dele, a gente fica mais forte", diz Martelotte.

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"Se eu fosse um torcedor e estivesse acompanhando os jogos do Santa Cruz, eu com certeza estaria amanhã no Arruda, pelo o que a gente vem fazendo. Pela disposição que os jogadores tem mostrado em campo, desempenho, dedicação, pela vontade de superar todas as dificuldades que acontecem. São esses aspectos que me trariam para o estádio em um momento como esse de decisão. E isso vale muito mais do que qualquer promessa minha, de ter um time ofensivo, de que vai buscar o gol, pra mim basta o torcedor ver o esforço que esse time tem feito para acreditar. Vale a pena o torcedor estar presente", completou o treinador.

Martelotte afirmou que preferiu retirar a pressão do confronto direto, e mostrar os jogadores a importância da partida pelo seu lado positivo. "Eu utilizei a importância dessa partida com uma visão diferente. Eu coloquei o quanto é importante uma vitória. O quanto nos traria uma situação melhor em um confronto direto como esse, dentro da nossa casa. Quero que os jogadores entendam essa partida como uma oportunidade, e não pelo lado negativo", disse.

"É uma situação, que apesar de difícil, estamos mostrando um bom futebol dentro de campo. E esse bom futebol que vai nos levar ao resultado positivo. Apesar das trocas, o grupo está preparado para melhorar a nossa condição", finalizou.

Com Nininho suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Marcelo Martelotte precisa arrumar um substituto para a posição, para encarar a Luverdense, sábado, no Arruda. O candidato mais forte é Walber, atleta que vem treinando com o grupo, mas ainda não teve a oportunidade de entrar em campo.

O jogador, que chegou ao Santa Cruz indicado pelo ex-técnico Givanildo Oliveira, disse que está pronto caso seja acionado. “Não foi definido ainda o que o professor vai fazer. Tenho certeza que ele vai fazer a melhor escolha. Estou à disposição. Já tem algum tempo que não atuo os 90 minutos. É difícil, mas estou me preparando para isso", disse.

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Segundo ele, a hora é de superação. "A Série B é muito forte e exige muito da parte técnica, tática e a parte física. Vai pesar o ritmo, mas me preparei. Mesmo com experiência, estou com um friozinho na barriga. Essa semana pra mim já foi diferente. Não sou desconhecido no futebol nordestino. Vocês já me acompanharam. Essa será uma baita oportunidade de voltar a atuar”, afirmou.

Para buscar a vitória, o elenco coral conta o apoio da torcida. “Estamos trabalhando ao máximo para conseguir as vitórias. Esses dois jogos são predominantes para a nossa permanência. Um momento difícil de chamar o torcedor. Mas existe a possibilidade de sair dessa situação e precisamos deles, do incentivo das arquibancadas”, destacou.

 

ERRAMOS: Previamente publicamos que o carro envolvido na confusão seria do atacante André Luis, mas a informação não confere e não foi possível confirmar de quem seria o veículo, ficando apenas a certeza de que era de um jogador do clube.

O tempo fechou no Arruda após o empate com o Oeste que deixou o Santa Cruz ainda mais complicado na Série B. Cada vez mais perto do final da competição, o tricolor caminha para mais um rebaixamento à terceirona. Um grupo de torcedores esperou os jogadores na saída dos vestiários para cobrar dedicação e exigir que o clube não seja rebaixado. Na ocasião, atletas como Grafite, Bruno Paulo e Anderson Salles ouviram as reclamações e o ídolo tratou de apaziguar.

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"A situação está complicada, mas temos que ficar todos juntos. Estamos na mesma situação, jogadores, torcedores e diretoria. Todos sabem das dificuldades, estamos sem salários há três meses, tem jogador vindo treinar a pé. Porém, seguimos lutando. Damos nosso melhor e tem dias que não acontece como foi hoje. A bola bate na trave, os caras erram chute e é gol. Mas é juntos que vamos sair dessa. Precisamos do apoio de vocês", disse o camisa 23 ao grupo que gritava com os atletas.

Um momento ficou marcado já quando a confusão parecia encerrada. No vídeo, a revolta toma conta quando alguns torcedores afirmam ter visto um dos atletas ironizando as cobranças. Ele gritam para ele não rir, e então, voltam e cercam um carro que, supostamente, seria de um dos jogadores. Não é possível identificar quem é o alvo dos torcedores. Confira as imagens no flagra do fotojornalista do LeiaJá, Rafael Bandeira:

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---> Martelotte tira peso de Julio Cesar e lamenta resultado

A primeira das cinco partidas decisivas em casa não terminou como o Santa Cruz queria. Tendo um homem a mais em quase todo o segundo tempo, o tricolor apenas empatou no Arruda, com o Oeste nesta terça-feira (17). Para quem assistiu colado na área técnica, não faltou entrega, porém, é difícil se manter confiante diante de um resultado ruim em uma partida de domínio dos donos da casa. A Cobra Coral teve posse de bola superior aos 65% e quase o triplo de finalizações do Rubrão.

"Números não ganham jogos, o que ganha é gol. Analisamos de forma lógica, o resultado não foi bom. Era uma oportunidade em casa, tendo sido superior, mas com placar adverso, escapou essa chance. Saímos decepcionados, porém outra vez satisfeito na apresentação. As coisas não se tornam tão fáceis quando o adversário perde um homem, às vezes complica. Sem inteligência você não aproveita e dá chances ao adversário. Entendo que tivemos inteligência, não tenho uma vírgula a cobrar de empenho, dedicação", afirmou Marcelo Martelotte.

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Muitos torcedores pegaram no pé do goleiro Julio Cesar por conta do segundo gol de Mazinho. Na saída, o arqueiro se mostrou chateado por ser escolhido como o responsável pelo resultado final. Na ótica do treinador não se pode julgar apenas um lance. Para ele, apenas erros de ordem tática merecem cobranças individuais. "Eu não vi o lance pela televisão. Acho que foi um chute de muita competência do Mazinho, bem difícil de defender. A gente não avalia erro individual, a não ser desobediência tática, porém técnico. Não vamos perder ou ganhar por detalhes técnicos. Temos que fazer nosso coletivo prevalecer", destacou.

Quando questionado se teria alguma 'carta na manga' para a reta final da Série B, o comandante foi taxativo. A resposta dentro do próprio grupo deve gerar a mudança. Não há salvador entre os reservas do Santa Cruz. "A confiança está na resposta do grupo, não é em jogador que está fora. Nosso elenco não é grande, ele é justo entre os jogadores inscritos. Dentro dessa limitação quantitativa o que nos dá confiança é a qualidade dentro dos jogos. Entendo que há uma resposta positiva dentro do grupo e vai vir deles essa mudança. É lógico que trabalhamos com os que estão fora também", disse.

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