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O Luverdense Esporte Clube (MT) anunciou nas redes sociais, na noite dessa sexta-feira (14), que não vai mais disputar o Campeonato Brasileiro pela Série D. Em um comunicado, o clube informou aos torcedores que o motivo da desistência está relacionado ao avanço do novo coronavírus.

"Luverdense Esporte Clube anuncia oficialmente a desistência da Série D do Campeonato Brasileiro de 2020. [...] Devido aos inúmeros casos de Covid-19 nos elencos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Luverdense opta pela preservação neste momento tão delicado e, com isso, confirma a desistência da equipe de Lucas do Rio Verde da Série D de 2020", diz a nota.

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Devido ao contágio acelerado da Covid-19, o Luverdense é o primeiro time no grupo de Altos e River a oficializar sua saída. O clube estava previsto para jogar contra o River em setembro. Após a notícia, internautas aprovaram a decisão do Luverdense. "Parabéns ao Verdão do MT por buscar a preservação das vidas das pessoas envolvidas", declarou uma pessoa no Twitter.

Veja:

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A equipe do Luverdense, da cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, pode estar com seus dias contados. Passando por uma grave crise financeira, o clube lançou uma campanha nesta terça-feira (3) para encontrar um investidor até o próximo sábado (7), do contrário o clube deve fechar as portas.

É um apelo feito pelo clube: "Temos 5 dias para encontrar alguém que possa impedir o fim do Luverdense Esporte Clube. Precisamos do apoio de todos em divulgar nosso apelo. Não podemos deixar nosso clube morrer".

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O clube ainda relata que tudo teve início em 2017, quando o Luverdense caiu para a terceira divisão nacional e perdeu as cotas televisivas e patrocinadores relevantes por conta da baixa visibilidade na série C. Desde então, a equipe sofre com a questão financeira e garante que vai encerrar as atividades se não encontrar apoio até o próximo sábado (7).

"Agradecemos demais o forte empenho de todos que estão nos ajudando. O Luverdense precisa do carinho de vocês para seguirmos firmes e fortes. A situação é difícil, o perigo de falência é real, mas uma simples palavra de apoio anima muito. Juntos, somos fortes. #SalveOLuverdense", disse o clube através do Twitter.

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O gandula da partida entre Boa Esporte e Luverdense deixou o campo de ambulância após sofrer uma convulsão no estádio Municipal de Varginha em Minas Gerais. O confronto desta segunda-feira (5) foi válido pela série C do Campeonato Brasileiro.

O atendimento foi feito de forma imediata pela equipe médica que estava no estádio. O jovem foi levado para ambulância, mas acordou e conversou com a equipe médica, que por precaução optou por levá-lo à UPA de Varginha.

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A partida válida pela 15° rodada precisou ser interrompida. Como havia apenas uma ambulância no estádio e ela foi utilizada para o transporte do gandula, foi necessário aguardar que outra unidade chegasse ao campo do jogo para que a partida fosse reiniciada. A bola rolou após cerca de 20 minutos e terminou com empate em 0x0.

O Luverdense se manifestou nas redes sociais sobre o incidente:

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Em mais um dia de chuva no Rio, o Fluminense superou o Luverdense e o gramado encharcado do Maracanã para vencer por 2 a 0, nesta quarta-feira, a partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil, e garantir a classificação à próxima etapa da competição.

Como a partida de ida, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT), terminou sem gols, qualquer vitória seria suficiente para que a equipe carioca ficasse com a vaga. Yony González e Luciano marcaram os gols para confirmar o favoritismo do time comandado por Fernando Diniz.

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O gramado do Maracanã estava castigado e dificultou a disputa da partida no primeiro tempo. A bola praticamente não rolava e os jogadores dos dois times eram obrigados a improvisar e tentar lances pelo alto e ligações diretas. Com isso, o primeiro tempo terminou sem grandes lances de perigo. Foram 45 minutos de muita disputa em meio às poças no gramado e pouco futebol.

Após o intervalo, a chuva diminuiu e o Fluminense aproveitou para largar na frente. Logo aos três minutos, Everaldo lançou Yony González, que se antecipou ao goleiro e tocou de cabeça para o fundo do gol.

O Luverdense tentou responder, mas tinha dificuldades para penetrar na defesa adversária. Com a vantagem no placar, o time da casa passou a jogar no contra-ataque e, dessa maneira, marcou o segundo gol para garantir a vitória. Aos 37 minutos, Allan deu lançamento preciso para Luciano, que saiu na cara do gol e deu um toque de leve na saída do goleiro para definir o placar de 2 a 0.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 2 X 0 LUVERDENSE

FLUMINENSE - Rodolfo; Gilberto, Nino, Matheus Ferraz e Caio Henrique; Allan (Daniel), Bruno Silva e Ganso (Dodi); Luciano, Yony González e Everaldo (Mateus Gonçalves). Técnico: Fernando Diniz.

LUVERDENSE - Edson; Da Silva, Hélder, Lucas Gama e Jefferson Recife (Samuel); Moisés, Lorran (Júnior Lemos) e Kauê; Igor Leandro, Wilson Júnior (Dionathan Abu) e Lucas Braga. Técnico: Júnior Rocha.

GOLS - Yony González, aos três, e Luciano, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rodrigo D'Alonso Ferreira (SC).

CARTÕES AMARELOS - Bruno Silva (Fluminense); Da Silva (Luverdense).

RENDA - R$ 128.455,00.

PÚBLICO - 5.970 pagantes (6.386 total).

LOCAL - Maracanã, no Rio (RJ).

O caos instalado no Rio de Janeiro por conta das fortes chuvas que vêm atingindo a cidade e grande parte da Baixada Fluminense causaram consequências até no futebol. A partida entre Fluminense e Luverdense, pela terceira fase da Copa do Brasil, foi remarcada desta terça-feira para esta quarta, no mesmo horário, às 19h15, no estádio do Maracanã.

As fortes chuvas na região metropolitana do Rio de Janeiro começaram no final da tarde de segunda-feira e duraram até a madrugada de terça. Até o início da tarde já foram confirmadas quatro mortes em decorrência do temporal. Desde a noite de segunda o Centro de Operações (COR) da Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou o protocolo de estágio de crise, mas não evitou o caos em vários setores como transporte público e atendimento em hospitais.

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No jogo de ida, disputado na última quarta-feira, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT), os times empataram por 0 a 0. Nova igualdade com qualquer número de gols leva a decisão da vaga para a disputa por pênaltis. Quem vencer avança para a quarta fase, que é anterior às oitavas de final.

A equipe de arbitragem para Fluminense x Luverdense também será a mesma já prevista pelo sorteio: Rodrigo Ferreira e os assistentes Helton Nunes e Alex Santos, todos de Santa Catarina.

Mesmo com a mudança da data do jogo, o Fluminense deve ter força máxima na busca por dar uma alegria ao seu torcedor. O técnico Fernando Diniz vai contar com o retorno de Paulo Henrique Ganso. O meia não pôde enfrentar o Flamengo, no último sábado, pela semifinal do Campeonato Carioca, porque estava suspenso - foi expulso na semifinal da Taça Rio (segundo turno). Ele pegou nove jogos de gancho, mas a punição vale apenas para o Estadual de 2020.

Com isso, Ganso está confirmado como titular e Daniel volta para o banco de reservas. Caio Henrique pode começar na lateral-esquerda no lugar de Ezequiel e Dodi é favorito para entrar no meio de campo.

Se o momento do time carioca não é dos melhores, o do Luverdense também não fica muito atrás. O clube foi eliminado na semifinal do Campeonato Mato-Grossense com duas derrotas para o Cuiabá - por 2 a 0, dentro de casa, e 3 a 0, na Arena Pantanal, no último domingo. Os resultados não abalaram a confiança no trabalho de Júnior Rocha, que segue no comando do time. O atacante Wilson Júnior, que vinha se recuperando de dores musculares, é a única dúvida. Se ele não tiver condições de jogo, Bryan entra no seu lugar.

Com um time misto, o Santos enfrenta o Luverdense nesta quinta-feira (17), às 19h15, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT), colocando em jogo a larga vantagem conquistada no duelo de ida das oitavas de final, o que o deixa em condição favorável para confirmar o seu favoritismo e avançar de fase.

Há uma semana, o Santos goleou o Luverdense por 5 a 1, em Santos, o que permitiu ao técnico Jair Ventura decidir dar um descanso para alguns dos seus principais jogadores, sendo que cinco titulares nem precisaram enfrentar a desgastante viagem para Lucas do Rio Verde, onde o time poderá perder por até três gols de diferença para se garantir nas quartas de final.

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Jair Ventura optou por deixar os laterais Dodô e Victor Ferraz de fora do duelo contra o Luverdense, assim o volante Alison e os dois principais atacantes do elenco, Gabriel e Rodrygo. Além disso, a formação titular estará ainda mais desfalcada em função da ausência de jogadores lesionados. São os casos do zagueiro David Braz, dos volantes Renato e Guilherme Nunes e do atacante Bruno Henrique.

Assim, ainda que Jair Ventura não tenha confirmado a escalação, o Santos atuará com uma formação bastante modificada no setor defensivo, com apenas dois jogadores considerados titulares: o goleiro Vanderlei e o zagueiro Lucas Veríssimo.

Até por isso, e também pela vantagem adquirida no primeiro compromisso, o Santos deverá adotar uma postura mais defensiva no estádio Passo das Emas. "Nós temos uma boa vantagem, então vamos procurar não nos desgastar. Vamos jogar fechadinhos, nos contra-ataques, para surpreendê-los", afirmou o meia Jean Mota, que voltará a ser improvisado na lateral esquerda santista.

Ainda que com a classificação praticamente assegurada, o compromisso será importante para alguns jogadores do elenco. É o caso de Daniel Guedes, que perdeu a titularidade da lateral direita após a derrota por 5 a 1 para o Grêmio. E também de Léo Cittadini, que está recuperado de uma entorse no tornozelo direito que o deixou fora dos últimos dois compromissos do time.

"O professor preferiu poupar alguns jogadores, mas temos um elenco forte. Vai ser ótimo para os jogadores que entrarão na equipe, pois eles terão a chance de mostrar que podem ajudar o Santos quando for necessário", acrescentou Jean Mota.

O compromisso contra o Luverdense também pode ser a última oportunidade para Vitor Bueno se firmar como "camisa 10" do time. Ele participou dos últimos dois jogos do time, mas teve atuações apagadas. "Muitos queriam o Vitor Bueno como solução do camisa 10 e ele jogou duas vezes. No decorrer dos jogos a gente vai ver o que o treinador achou", afirmou, recentemente, Jair Ventura.

Além do Luverdense, outro desafio para o Santos deverá ser o desgaste. Os jogadores relacionados por Jair Ventura deixaram o CT Rei Pelé, em Santos, às 7 horas da última terça-feira, viajando de avião até Cuiabá, onde treinaram no mesmo dia. E nesta quarta o elenco viajou de ônibus cerca de 340 quilômetros entre a capital do Mato Grosso e Lucas do Rio Verde.

Precisando de uma vitória por quatro gols de diferença para levar o confronto aos pênaltis e de cinco para se classificar diretamente às quartas de final, o Luverdense ainda tem na memória o primeiro tempo do duelo no estádio da Vila Belmiro na semana passada. Naquela oportunidade, o time abriu o placar e só foi ao intervalo com o placar empatado por 1 a 1 por ter desperdiçado algumas chances de gol.

Além disso, o time goleou o Volta Redonda por 4 a 1 na última segunda-feira, em casa, se recuperando na Série C do Campeonato Brasileiro ao ascender para sexta posição no Grupo B, com seis pontos somados em cinco rodadas. Assim, ainda que a classificação seja um meta difícil, o time ao menos espera deixar a Copa do Brasil de modo honroso.

Um empate dramático manteve o Guarani no Campeonato Brasileiro da Série B em 2018. Nesta sexta-feira, o time alviverde não fez uma boa partida, mas jogou com o "regulamento debaixo do braço" ao empatar sem gols com o Luverdense, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP). O resultado pela 37.ª e penúltima, rebaixa o adversário para a Série C ao lado de ABC, Náutico e Santa Cruz.

Com o resultado, o Guarani chegou aos 44 pontos e não pode mais ser ultrapassado pelo Luverdense, que tem 41, mas duas vitórias a menos (11 contra 9). Outros cinco times comemoraram o empate em Campinas. Figueirense, Goiás, CRB, Paysandu e Boa não têm mais chances de ser rebaixados.

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Agora, os dois times apenas cumprem tabela na 38.ª e última rodada, marcada para o próximo dia 25, um sábado. Os campineiros enfrentam o Internacional, às 17h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, enquanto que os mato-grossenses se despedem contra o Náutico, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT).

Nem parecia que o Luverdense era quem precisava da vitória para seguir vivo na luta contra o rebaixamento. Jogando em casa, o Guarani começou pressionando e criou boa chance em cabeçada de Willian Rocha. Aos poucos, o time mato-grossense equilibrou a partida e assustou em finalização de Rafael Silva para fora. A melhor oportunidade, porém, foi criada pelos campineiros aos 36 minutos. Richarlyson arriscou de fora da área e acertou o travessão do goleiro Diogo Silva.

Logo aos cinco minutos do segundo tempo, Diego Jussani afastou mal e a bola sobrou nos pés de Rafael Silva, que finalizou de primeira e viu a bola "lamber" a trave do goleiro Leandro Santos. O Guarani respondeu em uma bomba de Betinho defendida por Diogo Silva.

Nos minutos finais, o time campineiro abdicou de jogar e viu o Luverdense perder a cabeça, tanto que Erik e Marcos Aurélio foram expulsos pelo árbitro baiano Jailson Macedo Freitas. Depois disso, foi esperar o apito final para comemorar a permanência na Série B. Teve muita festa, dentro e fora de campo, muita vibração e choro à vontade.

FICHA TÉCNICA

GUARANI 0 x 0 LUVERDENSE

GUARANI - Leandro Santos; Lenon, Diego Jussani, Willian Rocha e Salomão; Baraka, Betinho, Bruno Nazário, Fumagalli (Luiz Fernando) e Richarlyson (Paulinho); Bruno Mendes (Ewerton Páscoa). Técnico: Lisca.

LUVERDENSE - Diogo Silva; Aderlan, Pablo, William e Paulinho; Guly (Ricardo), Marcos Aurélio e Sérgio Mota; Rafael Ratão (Erik), Rafael Silva e Douglas Baggio (Léo Cereja). Técnico: Júnior Rocha.

CARTÕES AMARELOS - Leandro Santos e Betinho (Guarani); William, Erik, Sérgio Mota e Pablo (Luverdense).

CARTÕES VERMELHOS - Erik e Marcos Aurélio (Luverdense).

ÁRBITRO - Jailson Macedo Freitas (BA).

RENDA - R$ 58.834,00.

PÚBLICO - 6.648 pagantes.

LOCAL - Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP).

Em má fase, o Santa Cruz não consegue encontrar as vitórias há oito rodadas. O fim da Série B está próximo e o tricolor precisa vencer ao menos cinco das seis partidas restantes, o que fica difícil quando se considera a crise financeira vivida pelo clube. O atacante Ricardo Bueno divide a culpa pela atual posição coral com técnicos e diretoria, mas reforça o peso desses problemas na cabeça dos jogadores.

"Atrapalha bastante, a gente no início do campeonato falava de acesso pelo grupo que temos. Tivemos uma queda absurda, isso atrapalhou psicologicamente e os problemas do clube que todos sabem. A gente quer vencer, mas às vezes está pensando no segundo gol, ao invés do primeiro", contou.

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Parte da torcida foi às redes sociais cobrar comprometimento do elenco coral, por acreditar que algumas peças estariam fazendo 'corpo mole', e poderia se tratar de uma espécie de greve. Entretanto, Bueno desmente as especulações, afirmando que só após o Brasileiro, os atletas pretendem cobrar o que é devido pela diretoria.

"Nós não tivemos conversas sobre greve, muito menos com diretoria sobre salários, não se fala nisso há muito tempo. Isso é coisa de rede social, no final da partida falei que temos nossos problemas e estamos tristes, com dificuldade. Porém, também falei que vamos continuar trabalhando para tirar o clube dessa situação e depois correr atrás do que é nosso por direito", garantiu o atleta.

A solução que os jogadores encontraram para esquecer as dificuldades foi a união. Ricardo conta que o grupo tem se ajudado e, mesmo incomodado com a situação, segue trabalhando com gana. "Eu não tenho nem previsão de quando vai sair e os jogadores não têm previsão. Até falamos muito nisso durante a competição, mas vimos a situação do clube. Quando ia entrar dinheiro tinha bloqueio, é incrível. Decidimos nos fechar, ajudar uns aos outros, mas resolvemos treinar e jogar e temos nossa culpa nessa real situação. Mas é um problema do clube todo", disse.

Ele lembra que o rebaixamento também é ruim para os atletas. Por isso, acaba motivando também. "Estamos tentando esquecer e trabalhar. É o que Marcelo Martelotte passou e compramos o discurso. É o que aconteceu conosco neste ano. Temos dificuldades particulares, uns mais que os outros, mas será pior ainda se caírmos de divisão. Para o profissional é uma marca negativa, você é desvalorizado, então trabalhamos para que não aconteça", afirmou Ricardo Bueno.

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---> Santa empata com o Luverdense e se complica de vez

Já são oito jogos sem vitória, e o empate com o Luverdense deixou o Santa Cruz ainda mais complicado na Série B. Restando apenas seis rodadas, apenas um milagre pode evitar o rebaixamento à terceira divisão que parece cada vez mais provável. E, mais uma vez, o técnico Marcelo Martelotte deixou claro que o maior problema do time é emocional. Algo que pesa em confrontos em meio a tanta pressão.

"O resultado foi ruim, era um jogo de expectativa de vitória. É um confronto direto, para segurar o adversário. Tivemos uma partida regular que poderia nos trazer uma vitória, mas, infelizmente, nesse momento difícil nosso, a gente passa por essa situação mais crítica, onde o emocional pesa. Em situações que poderíamos definir, desperdiçamos e deixamos escapar o resultado. É a falta de confiança para finalizar, cria-se dúvida para tocar ou decidir. Temos pecado muitas vezes e foi o motivo de não sairmos com a vitória", afirmou.

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É sabido por todos que a folha salarial do clube não está em dia. O próprio Grafite escancarou que alguns atletas estavam com mais de três meses em aberto após a partida contra o Oeste. Porém, de acordo com o comandante coral, o público em geral sabe apenas uma pequena parte do problema. 

"Eu não acredito que vocês (imprensa) saibam 100% da questão financeira. Só se sabe parte dela. Não é esse problema simples, é bem maior. Eu estou há dois meses trabalhando na cabeça dos jogadores para superar isso, esquecer, pois não depende da gente. Uma das coisas que menos me preocupei nesses dois meses foi o futebol. Motivar e concentrar o grupo é uma missão muito maior do que a preocupação de quem joga, ou o esquema utilizado. Se eles não estiverem focados, não tem esquema perfeito", desabafou Martelotte.

Mesmo assim, ele garante que as cobranças estão acontecendo, mas nada por falta de compromisso ou entrega. Nesses aspectos, o treinador é só elogios aos seus comandados. "Estamos conduzindo as coisas no fio da navalha e o que é passado tem sido bem aceito pelo grupo de jogadores, por isso não me canso de elogiar. Não é fácil se entregar como eles se entregam, e eu estou cobrando. Mas não cobrei empenho, entrega, se superar, porque isso é o que eles estão fazendo", contou.

E, em parte, é na forma que as coisas estão sendo conduzidas nos vestiários que o atacante Grafite tem um papel ainda maior do que apenas no ataque. Segundo Marcelo, esse não é o motivo pelo qual o camisa 23, mesmo em baixa, seja titular. Porém, também pesa na hora da decisão.

"Como qualquer outro jogador, o peso em campo é o mesmo. A importância para o Grafite dentro do grupo do Santa Cruz é algo que a imprensa não tem ideia. Isso não garante a escalação dele, mas ele tem um peso muito grande. Ele mesmo me falou que pode tirar na hora que quiser, não tiro porque não quero. Se eu entender que é melhor que ele não comece entre os titulares, pode ter certeza que isso irá acontecer", disse o técnico do Santa.

Clima de guerra. Desde o início da semana todos sabiam que o Santa Cruz teria que mostrar todas as suas armas contra o Luverdense, neste sábado (28), no Arruda. Precisando vencer todas as partidas em casa para evitar o rebaixamento, era hora de quebrar a sequência de sete jogos vem vitórias. Tirar sete pontos de diferença para os times fora da zona do rebaixamento é uma missão grande e que não permite tropeços. Porém, quando a fase é ruim, as coisas não acontecem e foi assim que a Cobra Coral viu dois pontos escaparem em casa; 0x0.

Muita vontade, pouca criatividade

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Empurrado por 10 mil torcedores confiantes em um bom desempenho, o tricolor começou a partida tendo mais posse de bola. Em duas tentativas de finalização, João Paulo e Ricardo Bueno mostraram os extremos que viviam as emoções dos atletas. Um assustou o goleiro com chute forte, à meia altura. O outro pegou mal e quase coloca a bola fora do estádio. Era muita vontade, e também, ansiedade. O Santa precisava equilibrar tais sentimentos para construir o resultado. E o relógio sequer marcava 10 minutos ainda. A tensão virava expectativa quando havia uma falta diagonal para levantar na área. Faltava apenas sair do impedimento para abrir o placar.

A reposta do Luverdense surgia em contra-ataques rápidos pelos lados do campo. Marcos Aurélio lançou Rafael Ratão que empurrou o defensor antes de bater travado por Salles. Diante da marcação adiantada dos mato-grossenses, a dificuldade de sair jogando dos anfitriões era o caminho que poderia complicar o jogo. Enquanto o tricolor precisava de, ao menos, sete passes para ir da zaga até a área adversária, os visitantes chegavam com facilidade, tanto pelo meio, quanto nos lados do campo. Foi assim que Ricardo, aos 40, recebeu pela direita e invadiu a área para bater cruzado. Colocando Julio César para sujar o uniforme e encaixar a finalização rasteira.

O Santa ainda teria uma chance de finalizar com Grafite que, na área, girou em cima de William para bater. O problema é que o centroavante foi lento e deu chance do zagueiro se recuperar e travar a batida. O intervalo chegou para dividir a torcida entre aplausos e vaias discretas.

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Drama, ataque e nada de gol

Recomeçando a partida com um zagueiro no lugar do lateral esquerdo, foi difícil enxergar de cara que a Cobra Coral teria mais ofensividade. Porém, Martelotte tirou de Bruno Paulo qualquer responsabilidade de marcar pelo lado, virando mais um homem fixo no ataque. E quase conseguiu um pênalti ainda no primeiro minuto, porém o árbitro entendeu que o ponta se atirou na área, antes do contato com Pablo. O Santa estava mais agressivo e arriscou com Bueno e João Paulo, antes do atacante ter a chance na pequena área em sobra de escanteio. Grafite pisou e, ao tentar colocar, o camisa 99 mandou em cima de Diogo Silva, e ninguém aproveitou o rebote.

Só esperando uma chance de contra-atacar, o Luverdense deixou a torcida coral sem fôlego quando, aos 13, Moacir ganhou na esquerda e chutou em Julio Cesar. O rebote também foi do volante, mas o tiro passou direto para fora. Mas o jogo era todo do tricolor no segundo tempo. Aos 19, Anderson Salles teve falta para cobrar pela esquerda e colocou com carinho. A bola, caprichosamente, explodiu na trave de Diogo que só olhou torcendo que não entrasse. Demorou até os 30 para que o tricolor voltasse a finalizar com Ricardo Bueno, colocado, de fora da área, para assustar a defesa visitante.

Na agonia da reta final, o Santa ameaçava pela direita com André Luís, porém, até quando conseguia invadir a área e cruzar, ninguém aproveitava as sobras. Cada tentativa coral abria espaço para um contra-golpe, cada vez mais letal. Aos 38, em falta ensaiada, Marcos Aurélio enfiou para Guli que já foi travado por Guilherme Mattis quando ia abrir o placar. Entre os 40 e 42, o tricolor teve duas chances de finalizar dentro da área, com André e Bueno, porém faltava aquele capricho que decide resultados. Não era mesmo o dia do tricolor. E ficou na cara quando, aos 47, Ricardo Bueno acertou um belo chute de meia distância e carimbou o travessão. 

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 32ª rodada

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Walber, Anderson Salles, Guilherme Mattis e Tiago Costa (Bruno Silva); Wellington Cézar, João Ananias e João Paulo; Bruno Paulo (Halef Pitbull), Ricardo Bueno e Grafite (André Luís). Técnico: Marcelo Martelotte.

Luverdense: Diogo Silva; Aderlan, William, Pablo e Paulinho; Ricardo, Moacir (Guli) e Douglas Baggio (Léo Cereja); Marcos Aurélio, Rafael Ratão (Cléo Silva) e Alfredo. Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Rodolpho Toski Marques - PR

Assistentes: Bruno Boschilia - PR / Victor Hugo Imazu dos Santos - PR

Cartões amarelos: Wellington Cézar (SCZ) / Moacir e Aderlan (LUV)

Público: 10.520 torcedores

Renda: R$ 48.875,00

No momento atual do Santa Cruz, na Série B, toda ajuda é bem vinda pelo clube. Inclusive de ídolos do passado que ressurgem para pedir apoio ao torcedor que não está comparecendo em grande número. Tendo ainda quatro jogos no Arruda, vencer essas partidas pode significar a permanência na Segundona. E foi pensando nisso que o argentino Mancuso, que vestiu a camisa coral em 1999 e ganhou o carinho dos tricolores, gravou uma mensagem, convocando os seguidores para acompanhar o duelo do sábado (28), diante do Luverdense.

Em vídeo, que o próprio jogador filmou, ele reforça a confiança de que o Santa não será rebaixado. "No sábado, quero que todos os torcedores assistam o jogo. O Santa Cruz é o time do povo, e todos têm que ir juntos para tirar o time dessa situação", afirmou. Confira o recado completo:

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---> Cotado para estrear, Walber quer agarrar oportunidade no Santa Cruz

---> Jeremias conta que sempre sonhou em jogar no Santa Cruz

Com Nininho suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Marcelo Martelotte precisa arrumar um substituto para a posição, para encarar a Luverdense, sábado, no Arruda. O candidato mais forte é Walber, atleta que vem treinando com o grupo, mas ainda não teve a oportunidade de entrar em campo.

O jogador, que chegou ao Santa Cruz indicado pelo ex-técnico Givanildo Oliveira, disse que está pronto caso seja acionado. “Não foi definido ainda o que o professor vai fazer. Tenho certeza que ele vai fazer a melhor escolha. Estou à disposição. Já tem algum tempo que não atuo os 90 minutos. É difícil, mas estou me preparando para isso", disse.

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Segundo ele, a hora é de superação. "A Série B é muito forte e exige muito da parte técnica, tática e a parte física. Vai pesar o ritmo, mas me preparei. Mesmo com experiência, estou com um friozinho na barriga. Essa semana pra mim já foi diferente. Não sou desconhecido no futebol nordestino. Vocês já me acompanharam. Essa será uma baita oportunidade de voltar a atuar”, afirmou.

Para buscar a vitória, o elenco coral conta o apoio da torcida. “Estamos trabalhando ao máximo para conseguir as vitórias. Esses dois jogos são predominantes para a nossa permanência. Um momento difícil de chamar o torcedor. Mas existe a possibilidade de sair dessa situação e precisamos deles, do incentivo das arquibancadas”, destacou.

 

A estreia no time profissional sempre é um momento de tensão para atletas que foram promovidos da base. Difícil de imaginar o quanto isso aumenta quando o primeiro jogo vem justamente em um momento complicado como é o do Santa Cruz na Série B. Foi por isso que Jeremias passou no empate com o G.E Brasil, em Pelotas-RS. Assumir a camisa 10 quando o clube está próximo de um rebaixamento não é bem o momento que o jovem atleta esperava, porém agarrou-se à oportunidade como pôde.

"O professor sempre nos passa tranquilidade. Sabia que eu teria que jogar e o Martelotte falou conosco. Viajei ciente de que iria estrear. É difícil a pressão pela situação do clube, mas sempre trabalho forte porque tudo acontece no tempo certo, esperava essa oportunidade. Agora temos dois jogos em casa e vamos lutar para vencer e sair da zona do rebaixamento", disse o meio-campista.

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Sendo cria da base do Porto, de Caruaru, essa era uma chance que ele aguardava ansioso desde os seus primeiros passos no futebol. Tendo enfrentado o tricolor em algumas oportunidades, vestir a camisa agora é parte de um sonho, como diz o meia. "Quando eu estava no Porto, sempre almejava jogar no Santa. Via os caras jogando e pensava: um dia vou chegar aí. Sempre batalhei e foi assim que cheguei no Atlético-PR e agora aqui. É uma torcida maravilhosa, chega a arrepiar, estou muito feliz e quero ajudar bastante", contou.

Sósia de João Paulo, destaque do clube nos últimos dois anos, Jeremias já deixou claro que a meta é escrever seu nome na história do Santa. Assim como fez o outro meia 'barbudo'. "Na estreia, você não se solta tanto. Aí pegando mais jogos, em casa, a gente se sente mais à vontade. Nos times que passo, dou o máximo para fazer história, e não penso em nada diferente para esse momento da minha vida. Desde que cheguei falam que pareço João Paulo, só fico rindo mesmo", afirmou Jeremias.

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Quando o líder do campeonato vai enfrentar o lanterna, é normal ver entre os torcedores do maior pontuador do torneio, uma expectativa por um jogo fácil. Entretanto, o elenco do América-MG não enxerga desta maneira o jogo com o Náutico, próxima sexta-feira (11), às 21h30, no Estádio da Independência, em Belo Horizonte-MG. Segundo o goleiro João Ricardo, o Timbu não pode ser avaliado de acordo com a posição atual, e sim, pelo que está fazendo nas últimas rodadas.

"Não tem essa de jogo fácil, de já ganhou. Ninguém aqui dentro pensa assim. É o Náutico do outro lado, que tem camisa, história. Temos que respeitá-los. Eles venceram seus dois últimos jogos. Um deles fora de casa contra o Vila Nova que é o terceiro colocado. É trabalhar bem e sabendo que vamos ter que suar para conquistar os três pontos", disse o goleiro.

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Por isso, o arqueiro espera que o torcedor do Coelho compareça em bom número para incentivar a equipe. No segundo turno da Série B, as equipes passam por reformulação e o Alvirrubro, que somava apenas uma vitória até a 17ª rodada, agora vem de duas seguidas. A situação mudou.

"Os times estão mais fortes, mais reforçados, e também estão nos estudando mais por sermos os atuais líderes. Então nosso torcedor tem que apoiar ainda mais, fazer ainda mais barulho nas arquibancadas. Eles foram nosso décimo segundo jogador e têm que continuar sendo. Com eles do nosso lado somos bem mais fortes. Espero que eles venham em peso para esse jogo difícil que temos contra o Náutico", completou João Ricardo.

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Na próxima sexta-feira (11), em Belo Horizonte-MG, o Náutico dá seu primeiro passo no returno da Série B. Diante do líder, América-MG, o Timbu, com 14 pontos, segue na luta para alcançar os times fora da zona do rebaixamento. A confiança dos atletas e torcida foi renovada com a sequência atual de resultados. O clima mudou em poucos dias, garante quem acompanha de dentro.

"O Náutico não devia estar nessa situação, era para brigar em cima. Sabia da situação quando vim, vi um pouco de falta de confiança, mas os resultados ajudaram bastante. Estamos treinando forte para sair dessa zona, é um clube grande, não combina com essa posição", disse o volante William Schuster.

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Entretanto, nada de parar e ficar fazendo projeção com a tabela. Os alvirrubros estão concentrados para dar sequência às vitórias e não pensam nesse momento em quanto falta para deixar a lanterna da competição, ou se o próximo adversário está bem ou mal no torneio. "Não estamos trabalhando com cálculo, e sim encarando cada jogo como uma final. Só comentamos sobre somar os pontos e vamos continuar assim para depois ver como fica. Temos que fazer uma grande campanha no segundo turno, nem empatar estamos podendo. A gente já sabe a tabela e tem que fazer o momento, não dá para escolher adversário", contou o meio-campista.

Para alcançar o primeiro objetivo, derrubar o Coelho em seus domínios, o professor está testando alterações na equipe. Segundo Schuster, o perfil de Roberto Fernandes é o que o grupo está precisando neste momento. Pegar no pé termina sendo algo que tem efeito positivo entre os atletas do Timbu.

"Não trabalhei com Beto Campos, ele saiu pouco depois que cheguei. Porém, o Roberto cobra bastante, é um perfil que precisamos nesse momento. Treinar forte para assimilar o que é pedido e conquistar os resultados. Se a gente vence o América-MG, é um bom passo para uma grande arrancada", afirmou William.

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De momento, o Náutico não planeja contratar um substituto para o gol. Por conta da saída de Tiago Cardoso, existia a expectativa de que o Timbu iria ao mercado atrás de outro nome, entretanto, o técnico Roberto Fernandes optou por dar um voto de confiança ao prata da casa, Jefferson, que já havia atuado no time titular em outras oportunidades. O jovem se diz preparado para agarrar a chance de conquistar seu espaço.

"Estou preparado. Independente da situação, é uma chance de ouro para mim. Sei que é difícil substituir o Tiago Cardoso, até pela história que tem no futebol. Vou dar continuidade ao trabalho, o meu melhor para ajudar o Náutico até o fim do campeonato", contou.

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É difícil ver nos times pernambucanos goleiros que se firmaram saindo das categorias de base. Segundo Jefferson, isso acontece por uma crença comum no futebol, algo que ele espera mudar em breve. "Isso é em todo lugar. Acontece porque se criou um ditado no futebol de que goleiro, quanto mais velho, melhor. E não é apenas isso. Você pode ver o Jean bem no Bahia, ou até fora do país, como o do Milan. Só se adquire experiência jogando. Existe uma cobrança maior, mas estou aqui para mudar essa história, como fez o Rodolpho. Abrir o caminho para outros da base", afirmou.

Para isso, o novo 'camisa 1' conta com o apoio do professor e dos companheiros de equipe. E vai precisar para encarar a árdua missão de salvar o Timbu do Rebaixamento. "Ele (Roberto Fernandes) conversou comigo antes do jogo, me deu confiança para que entrasse bem. Disse que a oportunidade estava em minhas mãos. Tenho a confiança do grupo, pois a gente já mostra nos treinos o nosso trabalho", disse.

O objetivo é não deixar o peso do atual momento pesar nas costas, para poder entrar na história do clube com um feito que, para Jefferson vale muito. "O Washington - preparador de goleiros do Náutico - já vinha conversando comigo para tirar esse peso. Porque se a gente pensar demais, entra travado. Só penso em ajudar o Náutico e fazer história. Livrar esse rebaixamento, para mim, será o mesmo que conquistar um Campeonato Brasileiro", finalizou o arqueiro.

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Surgiu após a vitória do Náutico sobre o Luverdense, nesta sexta-feira (4), a especulação de que Erick teria entrado em campo com a camisa do Náutico pela última vez. Alguns veículos de imprensa noticiaram uma possível negociação do atacante com um clube europeu não revelado e que o acerto estaria próximo. Para esclarecer a situação, a direção do Náutico marcou presença na coletiva de Roberto Fernandes.

"Na realidade não é de hoje que o Náutico é sondado por equipes internacionais e do Brasil, especialmente no Sul e Sudeste, por Erick. Não é a última partida dele no clube. Ele está focado e estamos esperando uma proposta que realmente interesse. Não estamos colocando ele em uma prateleira. Essas sondagens fazem parte da valorização natural do atleta", disse o diretor de futebol, Emerson Barbosa.

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Aproveitando o momento, o dirigente também respondeu sobre a saída do goleiro Tiago Cardoso, horas antes do início da partida. Havia uma suspeita de que os salários atrasados teriam feito o goleiro optar por deixar o clube. Entretanto, Barbosa negou e citou como exemplo o fato de que o Santa Cruz também não pagava em dia para justificar que não foi esse o motivo da decisão do arqueiro. 

"A informação não procede. Nos resguardamos quanto questões salariais, mas todas negociações que fizemos com atletas que estão desde o início do ano não são para pagar agora. Já pagamos abril, maio, junho, não é fácil deixar essa questão financeira equalizada. Ele deve ter um motivo maior, ano passado ele estava em um lugar que também não é fácil e não havia motivos para ter uma tolerância tão baixa conosco. Espero que ele seja muito feliz e seguimos nossas vidas por aqui", garantiu.

Durante a semana, foi notada a ausência de quatro jogadores durante os trabalhos no Centro de Treinamento; Igor Neves, Jeanderson, Esquerdinha e Matheus da Cunha, que sequer chegou a ser regularizado junto à CBF. Emerson explicou que a decisão de liberar três deles foi toda da diretoria, mas que Igor saiu por uma proposta internacional.

"Chegou uma oferta de fora pelo Igor Neves, fizemos uma rescisão amigável. No caso dos demais, foi por uma análise de desempenho da diretoria, antes mesmo do Roberto Fernandes chegar. Achamos por bem dispensar esses atletas, conversamos com todos e estamos entrando em acordo com cada um deles", revelou o diretor.

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Em seu primeiro jogo no comando do Náutico, Roberto Fernandes voltou a sentir a alegria de conquistar uma vitória suada e comemorar com a torcida alvirrubra. Ao bater o Luverdense nesta sexta-feira (4), o Timbu deu indícios de que a recuperação segue firme e deixou o técnico em êxtase, apesar de preocupado com algumas falhas que pretende focar em outro momento.

"Na situação que o Náutico está, em pontuação e classificação, nada é mais importante que vencer. Mas cabe ao treinador entender que a vitória não pode esconder as falhas. Não está tudo bem, o time precisa melhorar como um todo. Mas fico muito feliz com a atitude dos jogadores nos treinos, nos vestiários e em campo. Temos entrega, esse grupo vai vender muito caro cada jogo", garantiu.

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Ousado, o treinador colocou quatro atacantes de origem em campo e apenas um homem de marcação no meio de campo. A justificativa para tal desenho tático estava no psicológico da equipe. Roberto acredita que o time estava ansioso e a demora pelo primeiro gol poderia prejudicar o desempenho na reta final. "Temos uma equipe jovem e valiosa. E a pressão de jogar como estamos na tabela, esse grupo não iria aguentar 30, 40 do segundo tempo com 0x0. Nossa ideia era abafar para utilizar a velocidade no contra-ataque, algo que é muito latente no Náutico. Para o segundo tempo, eles iriam encaixar a marcação então precisei mudar. Soltei mais o Bruno Mota para dar qualidade à saída de bola", revelou.

Ainda assim, vai ter muita coisa para ajustar ao longo do trabalho Um dos pontos destacados pelo comandante é a distância entre os atletas quando têm a posse da bola. "Hoje me preocupou, quando estávamos com a bola, estávamos longe uns dos outros. Por isso coloquei o Schuster para preencher mais o vazio no meio, mas precisamos trabalhar melhor isso. O Erick estava isolado, pedi que ele aproximasse e foi assim que ele criou mais jogadas. Eu gosto de jogo com profundidade, porém quando o adversário está com a defesa postada, é preciso aproximar", alertou.

Fernandes contou que a saída de Tiago Cardoso foi muito repentina, entretanto o grupo reagiu bem e ele espera contar com Jefferson em um primeiro momento, reforçando que tem apenas mais duas contratações disponíveis. Para o arqueiro, é a chance de mostrar serviço ao professor.

"Confesso que não planejava contratar um goleiro. Em uma breve conversa com Jefferson, falamos sobre as oportunidades que ele teve, porque ele, mesmo quando entrava, sabia que precisava voltar para o banco. Passei a tranquilidade e disse: a bola está com você, conquiste minha confiança e a do torcedor para que a gente não precise mudar a análise sobre contratações. Vou manter o Jefferson em um primeiro momento, temos apenas duas contratações e não podemos errar", disse o técnico alvirrubro.

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Finalmente saiu. O Náutico conseguiu vencer a primeira partida em casa na Série B, diante do Luverdense nesta sexta-feira (4). Foi também a segunda vitória consecutiva do Timbu na competição e a esperança começa a surgir entre os torcedores a medida em que o time se aproxima das demais equipes na pontuação. Para o atacante Gilmar, o resultado demorou para chegar, mas dá confiança para o restante do campeonato.

"Veio um pouco tarde. Se a gente tivesse uma campanha em casa melhor, nossa situação era melhor. Mas agora é passado, não dá para ficar lamentando. Fizemos um grande jogo fora de casa. Pudemos sentir na pele a dor de cada um dentro do clube, essa situação é complicada. Conseguimos os seis pontos, agora é descansar, seguir com os pés no chão porque não ganhamos nada", alertou.

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O centroavante conta que não aguentava mais tentar explicar o que estava acontecendo com o clube. Ele vê o Timbu mais consciente de qual a postura necessária para disputar a Segundona. "Nosso time demorou para cair na real, o que é a Série B. Nosso sentimento tem que ser o do torcedor também para nós dentro do clube. Eu estava cansado de não conseguir responder o torcedor e a imprensa pela fase do Náutico. Temos que sentir essa dor e estamos sentindo. A confiança agora é outra, temos que seguir com humildade", disse Gilmar.

Sobre as broncas que deu nos companheiros dentro de campo, o atacante diz que foi ordem do treinador. O avançado conta que pretende gritar muito ainda, e ouvir gritos também, desde que seja pelo bem do Náutico. "O Roberto cobra bastante isso e eu tenho o perfil de cobrar os jogadores dentro de campo. Com nosso concorrente, um jogo difícil, é preciso cobrar atenção, até minha. Melhor que estar depois no vestiário lamentando o placar que não veio", comentou.

Para a estreia de Roberto Fernandes, o calendário da Série B apontava, nesta sexta-feira (4), um adversário direto na luta contra o rebaixamento: o Luverdense. O Náutico, embalado pela vitória diante do Vila Nova, vice-líder do torneio, fora de casa, entrou na Arena de Pernambuco com a moral renovada para disputar contra o time de maior pontuação no Z4. E o resultado foi a tão esperada primeira vitória em casa. Com gol de Erick, o Timbu venceu na estreia de Roberto Fernandes e a distância para as outras equipes começa a diminuir.

Tática nova, time mais incisivo

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Nem mesmo a notícia de última hora de que o goleiro Tiago Cardoso havia deixado o elenco momentos antes da partida, mexeu com o ímpeto dos atletas alvirrubros. Em parte, por querer mostrar serviço ao novo treinador, Roberto Fernandes. Já nos primeiros segundos de jogo, o Timbu chegou tabelando pela esquerda e o cruzamento rasteiro encontrou Gilmar, porém a finalização passou por cima do travessão de Diogo Silva. A estratégia do time armado pelo comandante alvirrubro era ousada e contava com seis atacantes de origem, o que dava volume nos lances ofensivos, mas abria espaços para o contra-ataque.

O Timbu voltou a assustar aos 15, em bola cruzada na área que passou por todo mundo e Erick chegou de carrinho no segundo pau. O problema é que ele não pegou bem e a bola subiu. A resposta foi imediata, reforçando que o jogo estava aberto. Douglas Baggio encostou na área pela esquerda e chutou de chapa, Jefferson defendeu estranho e quase colocou para dentro. Mesmo com o jogo oscilando de ritmo, aos 29, os alvirrubros chegaram bem ao ataque novamente. Erick cobrou escanteio praticamente nos pés do zagueiro Feliphe que girou e bateu forte, entretanto, a finalização explodiu na defesa antes que pudesse surpreender o arqueiro adversário.

Foram mais duas tentativas até os 40, uma para cada lado, dos respectivos 'Ericks', mas o alvirrubro mandou falta perigosa por cima do gol e o visitante parou no goleiro do Náutico. Já aos 45, surgiu uma ótima chance para o Náutco marcar em bola que Bruno Motta lançou Vinícius. O centroavante parou em Diogo Silva e, no rebote, Iago encheu o pé, mas o goleiro mostrou reflexo para evitar que o placar fosse inaugurado.

Expulsão, pênalti e vitória alvirrubra

O recomeço de jogo prometia para o Timbu. Logo aos seis minutos, William Schuster, que acabara de entrar, sofreu falta de Ricardo. O volante já tinha amarelo e foi expulso de campo. Não demorou para a pressão começar. Erick carregou pelo meio e enfiou para Iago entrar sozinho com o goleiro, contudo faltou pegar melhor e o toque de primeira, por baixo, acabou parando em Diogo para desespero do treinador. Apesar da desvantagem numérica, o Luverdense conseguiu chegar aos 11, em boa jogada de Paulinho que foi até a linha de fundo e cruzou para Alfredo. Entretanto, o companheiro, livre na área, mandou para fora.

Segurando até bem, os visitantes viram a situação piorar quando Aderlan acertou a perna de Iago. O juiz marcou o pênalti e Erick não perdeu a chance de marcar; 1x0. Em desvantagem também no placar, só restou à equipe mato-grossense partir para o ataque e o empate quase veio aos 20, em falta cruzada na área que Paulinho ajeito de cabeça para o meio e Alfredo chegou de peixinho, mas a tentativa foi por cima do gol. Vencendo e com um a mais se esperava um domínio maior dos donos da casa, mas o que se via era uma ansiedade em atacar que culminava em lances de pouco perigo e gerava contra-ataques.

Os minutos finais foram de poucas oportunidades para os dois times, exceto por um lance em que Diogo saiu mal e Gilmar pôde finalizar sem goleiro, porém o chute foi por cima da barra que estava ocupada por defensores. O resultado diminuiu a distância do Náutico para os demais time da zona do rebaixamento. Com 14, faltam apenas dois pontos para o Timbu alcançar o vice-lanterna, ABC. Por outro lado, o Luverdense estacionou nos 20, mas permanece a três pontos do primeiro time fora do Z4, o Santa Cruz. Na próxima terça-feira (8), o Verdão recebe o Juventude pela primeira partida do returno. Já os alvirrubros têm uma semana até o jogo contra o América-MG, em Belo Horizonte.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 19ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; David, Breno Calixto, Feliphe Gabriel e Diego Miranda; Darlan, Bruno Mota (Cal Rodrigues),Erick e Iago Silva (Leílson); Vinícius (William Schuster) e Gilmar. Técnico: Roberto Fernandes.

Luverdense: Diogo Silva; Aderlan, Pablo, William e Paulinho; Ricardo, Moacir e Sérgio Mota; Erick (Rafael Ratão), Alfredo (Raphael Macena) e Douglas Baggio (Léo Cereja). Técnico: Júnior Rocha.

Arbitragem: Pathrice Wallace Corrêa Maia - RJ

Assistentes: Thiago Henrique Neto Correa Farinha - RJ / Diogo Carvalho Silva - RJ

Gols: Erick (CNC)

Cartões amarelos: Wiliam Schuster, Darlan e David (CNC) / Ricardo, Pablo, Aderlan e Paulinho (LUV)

Cartões vermelhos: Ricardo (LUV)

Público: 4.789 torcedores

Renda: R$ 32.015 

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