Tópicos | João Ricardo

Nos últimos quatro jogos do América-MG na Série A, o time comandado por Adilson Batista só sofreu um gol, no revés por 1×0 diante do Bahia. Fechando o gol do América Mineiro, João Ricardo enaltece a boa fase.

“O começo do Brasileirão não foi como imaginava. Tive uma lesão que atrapalhou minha sequência. Mas, durante a pausa para a Copa tratei intensamente, me recuperei e pude voltar a atuar em alto nível. Os números são aliados para comprovar o bom momento e fico feliz com isso. Logicamente, não conquistei isso sozinho. Todos os jogadores do time ajudam a termos um sistema defensivo sólido e, quando sou exigido, procuro fazer o melhor para que sofremos poucos gols”, declarou.

##RECOMENDA##

Cada vez mais próximo do seu jogo 200 pela equipe mineira, João Ricardo volta a campo nesta quarta-feira (22), às 21h, contra o Sport, no estádio da Ilha do Retiro. O Coelho só tem dois pontos a mais que o rival, por isso o duelo é considerado de seis pontos para o América.

“O momento do Sport é de muita pressão. Eles não tiveram bons resultados recentemente e entrarão em campo pressionados pela torcida. Sabemos da força que eles tem jogando em casa, mas temos a consciência que existe um nervosismo pela fase deles. Temos que ser inteligentes e tentar jogar isso a nosso favor. Um resultado positivo será fundamental para nos distanciarmos cada vez mais do Z-4”, concluiu o jogador

Com informações da assessoria

 

Quando o líder do campeonato vai enfrentar o lanterna, é normal ver entre os torcedores do maior pontuador do torneio, uma expectativa por um jogo fácil. Entretanto, o elenco do América-MG não enxerga desta maneira o jogo com o Náutico, próxima sexta-feira (11), às 21h30, no Estádio da Independência, em Belo Horizonte-MG. Segundo o goleiro João Ricardo, o Timbu não pode ser avaliado de acordo com a posição atual, e sim, pelo que está fazendo nas últimas rodadas.

"Não tem essa de jogo fácil, de já ganhou. Ninguém aqui dentro pensa assim. É o Náutico do outro lado, que tem camisa, história. Temos que respeitá-los. Eles venceram seus dois últimos jogos. Um deles fora de casa contra o Vila Nova que é o terceiro colocado. É trabalhar bem e sabendo que vamos ter que suar para conquistar os três pontos", disse o goleiro.

##RECOMENDA##

Por isso, o arqueiro espera que o torcedor do Coelho compareça em bom número para incentivar a equipe. No segundo turno da Série B, as equipes passam por reformulação e o Alvirrubro, que somava apenas uma vitória até a 17ª rodada, agora vem de duas seguidas. A situação mudou.

"Os times estão mais fortes, mais reforçados, e também estão nos estudando mais por sermos os atuais líderes. Então nosso torcedor tem que apoiar ainda mais, fazer ainda mais barulho nas arquibancadas. Eles foram nosso décimo segundo jogador e têm que continuar sendo. Com eles do nosso lado somos bem mais fortes. Espero que eles venham em peso para esse jogo difícil que temos contra o Náutico", completou João Ricardo.

LeiaJá também

---> Schuster: 'Cada jogo é uma final, não podemos nem empatar'

---> 'Achamos por bem herdar essa vaga', diz diretor sobre o Nordestão

Como contar a sua própria história, se um terço dela se recusa a participar da narrativa? É mais ou menos frente a esse dilema que se encontra hoje em dia um dos mais influentes grupos da música pop brasileira (e provavelmente mundial): os Secos & Molhados. Há quase quatro décadas, desde o fim do grupo, dois de seus três integrantes (Ney Matogrosso e Gerson Conrad) não conversam mais com o terceiro elemento, o compositor, violonista e cantor João Ricardo.

Ocorre que Gerson Conrad resolveu contar sua história em uma fotobiografia, Meteórico Fenômeno - Memórias de um ex-Secos & Molhados. Por intermédio da sua editora, Conrad pediu autorização a João Ricardo para publicar as fotos dos três, mas João Ricardo negou. "A minha imagem colada à dele? De jeito nenhum! Seria uma estupidez, há 39 anos não nos relacionamos", afirmou João Ricardo. "Como o livro tem conotações comerciais, e inclusive é usado para me atacar, por que eu autorizaria?".

##RECOMENDA##

O resultado da negativa foi um recurso no mínimo bizarro: por meio de cortes, Photoshop ou outros recursos, João Ricardo virou um fantasma no livro. Ele é mencionado (inclusive na letra de uma música inédita, Direto Recado), mas não há imagens dos três no seu auge. É mais ou menos como se Paul McCartney tivesse vetado a reprodução de sua imagem nos seus anos de Beatles, e os outros o recortassem das fotos.

"Uma pena João, por vaidade ou pouca espiritualidade, ter vetado o uso de imagem dele. Para mim, é uma atitude individualista que desrespeita o grande número de fãs que nos cultua", lamentou Gerson Conrad. Ambos eram muito amigos. Conheceram-se na Alameda Ribeirão Preto, no bairro da Bela Vista, quando ainda eram garotos, tocavam violão e jogavam pingue-pongue.

Curioso é que Conrad, apesar do imbróglio com João Ricardo, defende que se peça autorização prévia a qualquer biografado para que se escreva um livro sobre ele. "Acho coerente que, seja lá quem escreva uma biografia sobre algum artista, solicite no mínimo uma autorização. Assim como procedi com Ney e João Ricardo", afirmou. "Tenho acompanhado as manifestações de Chico, Gil entre outros, sobre essa questão. Minha opinião não difere muito de seus contra-argumentos. João, por exemplo, negou a autorização de imagem, e nem por isso desisti de publicar minha obra. Sempre haverá recursos éticos a serem adotados ou escolhidos para esses casos."

O caso da fotobiografia de Gerson Conrad pode não ser da mesma natureza da restrição que motiva o debate sobre as biografias não autorizadas, mas é ilustrativo da distorção que a autorização prévia pode causar. "Certamente João Ricardo assimilou erroneamente a conotação literária 'não importa a intenção do autor, o que importa é a obra', julgando-se a própria obra", alfineta Gerson Conrad no livro.

João Ricardo não quer nem saber o que o colega escreve no livro. Diz que Conrad é uma pessoa "totalmente desimportante" e não quer polemizar. "Nem é um livro, na verdade. Parece que é mais uma revista. Para ser honesto, não tenho interesse (em ler)", afirmou. "É a visão dele, é a versão dele. Eu sou totalmente a favor da liberação das biografias. Não há nada que explique que uma pessoa não possa falar de você, que é um artista, se expõe. Nos Estados Unidos, há milhares de biografias falando mal dos ídolos do rock. Mas o direito de imagem é outra coisa. Os dois saíram do grupo me detonando. Não faço restrições a que falem o que quiserem, mas, se você procurar bem, vai achar uma entrevista deles falando cobras e lagartos de mim quando saíram do grupo, em 1974. Só me falta agora me virem com essa: 'Posso usar sua imagem para ganhar um troco?'", disparou.

METEÓRICO FENÔMENO - MEMÓRIAS DE UM EX-SECOS & MOLHADOS - Autor:

Gerson Conrad. Editora: Anadarco (135 págs., R$ 56).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando