O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou nesta segunda-feira (3) inquérito civil público para apurar se há brasileiros entre os afetados no vazamento de dados de 500 milhões de clientes da rede hoteleira Starwood, uma subsidiária da multinacional Marriott International.
Conforme o inquérito, 500 milhões de hóspedes tiveram informações pessoais afetadas, tais como nome, endereços, número de passaporte e informações da conta na rede hoteleira. A empresa disse que notificará os clientes cujos registros estavam no banco de dados.
##RECOMENDA##Os hotéis da Starwood incluem as marcas W Hotels, o Sheraton, o Le Méridien e o Four Points by Sheraton. A promotoria pede explicações sobre a demora em notificar de usuários, visto que a rede de hotéis já tinha conhecimento do ataque de hacker desde setembro de 2018 e que a invasão acontece desde 2014.
Para o promotor Frederico Meinberg, o incidente é grave. "Os dados expostos, como número do passaporte e informações sobre a data de chegada e partida, permitem conhecer a movimentação de pessoas como diplomatas, adidos militares e de inteligência, negociadores, empresários, políticos, chefes de estado", afirmou.
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