No último dia 20 estreou o MasterChef Portugal. Exibido no canal RTP1, o reality show culinário selecionou, para esta temporada, 17 participantes. Entre as pessoas escolhidas está a pernambucana Camila Xavier. Aos 24 anos, a recifense está radiante por ter ido parar na atração.
Segundo ela, que mora em Portugal desde 2019, o momento é de realização de um sonho. Embora não tenha apresentado estratégia alguma quando entrou na disputa para ser uma das selecionadas, ela garantiu: "Só queria ser eu mesma. Fiquei pedindo a Deus para me deixar tranquila para conseguir executar o meu prato". Na intenção de agarrar seu passaporte para o MasterChef, Camila preparou um Aligot com medalhão de filé mignon.
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Inspirado na cozinha francesa, o prato que a advogada montou foi também refletido no talento de dois chefs brasileiros: Henrique Fogaça e Alex Atala. Em entrevista ao LeiaJá, Camila Xavier, única brasileira a receber o avental branco, falou mais de sua experiência no MasterChef Portugal, garantindo que Pernambucano será muito representado por sua desenvoltura na competição gastronômica.
Como surgiu a ideia de participar do reality?
A ideia de participar do MasterChef surgiu do meu namorado, que perguntou se eu topava e me inscreveu. Eu sempre amei assistir ao programa, mas nunca imaginei que fosse ser selecionada, pois já imaginava que as audições eram concorridas. Não custava nada tentar e ir atrás deste sonho. Sempre cozinhei para amigos e família, inclusive reunindo em minha casa para preparar menus enquanto assistíamos ao MasterChef.
Sua ficha já caiu? Dá para sentir o gostinho de ser uma MasterChef?
Quase pedi para alguém me beliscar quando entrei na cozinha do MasterChef Portugal. A ficha não tinha caído, parecia realmente um sonho; tantas panelas, utensílios, os melhores eletrodomésticos, coisas que sempre quis ter em casa. Acho que só então tive um gostinho de que muita coisa boa viria por aí, novos projetos, parcerias, e que com certeza iria voltar para casa com uma bagagem imensa.
O MasterChef Portugal estreou no último sábado (20). Como foi se ver dentro de uma atração que é um sucesso mundial?
Só com a estreia foi que realmente a ficha começou a cair. Tivemos um jantar para assistir, com outros concorrentes, e os nossos celulares não paravam de chegar notificações e ligações. Acho que agora é um momento de colher os frutos de um trabalho muito árduo, mas lindo.
Deixou de lado algum projeto para poder entrar no programa?
Para entrar no programa sabia que iria ter de deixar a advocacia de lado, ao menos por enquanto, já que seriam meses de gravações, caso eu fosse selecionada. Mas nem hesitei, porque todos que me conhecem sabem que é algo que eu sempre quis. Então fui à luta para tentar entrar na cozinha mais cobiçada do mundo.
Passou um dia pela cabeça de participar da edição brasileira?
Sempre, mas sinceramente achava que entrar no MasterChef era algo impossível, que a concorrência era brutal. E olha… queimei a língua! Mas aprendi que quem não arrisca não petisca, então quem sabe se no futuro não apareço também nas telinhas do MasterChef Brasil?
Camila, como foi ficar cara a cara com Vítor Sobral, Marlene Vieira e Óscar Geadas, três dos renomados chefs da Europa?
Achei que fosse ficar extremamente nervosa por ficar frente a frente com chefs de enorme prestígio e pelos quais tenho muita admiração. Mas a simpatia, cuidado e carinho deles me deixaram muito à vontade, são chefs que valorizam a comida de alma, de quem faz com amor, então tinha certeza de que era só fazer o que sempre faço que ia dar tudo certo.
O que você promete mostrar para os fãs do MasterChef Portugal?
Prometo mostrar que devemos seguir os nossos sonhos e que é preciso quebrar algumas barreiras e acreditar que você consegue para que eles se concretizem. Quero inspirar os fãs do MasterChef, mostrando também que qualquer pessoa é capaz de estar lá. É só amar a cozinha, estudar bastante e se dedicar.
Caso seja a grande vendedora da edição 2021 do programa, o que pretende fazer?
Quero aproveitar o máximo possível o prêmio, que é um curso em um dos mais renomados institutos de culinária do mundo. Na verdade, independentemente do resultado, depois desta grande escola, que é o MasterChef, quero produzir menus, seja como personal chef ou abrir o meu próprio restaurante.
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