O ataque holandês marcou 12 gols em cinco jogos. Mas contraditoriamente, a seleção de Louis van Gaal vive um panorama diferente na fase de mata-mata. De máquina de gol, para máquina de goleiros. A Holanda até venceu México e Costa Rica, mas viu o jogo ser abrilhantado por atuações dos goleiros adversários – eleitos melhores em campo, apesar da eliminação.
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O jogo contra o México, pelas oitavas de final, já demonstrou algo anormal. Van Persie e Robben, artilheiros do time holandês, não conseguiram furar o bloqueio mexicano. Também por isso, o goleiro mexicano Guillermo Ochoa foi eleito pela Fifa como o melhor jogador da partida. O camisa 1 ainda ainda chorava enquanto recebia a premiação e posava para a fotografia oficial.
A cena se repetiu na partida contra a Costa Rica, pelas quartas de final. A zaga dos Ticos se fechou. Robben e Van Persie passaram em branco. Nas vezes que a bola chegou à barra, parou nas defesas de Keylor Navas. A partida foi para os pênaltis, a Holanda venceu por 4 a 3. Mas, o escolhido como melhor em campo foi o goleiro costarriquenho. “Fizemos de tudo. Seguramos uma potencia mundial durante 120 minutos, mas não conseguimos passar”, declarou o goleiro, ainda entristecido com a eliminação.
No próximo jogo, a Holanda enfrenta a terceira seleção sul-americana na fase de mata-mata: Argentina. Porém, diferente dos dois primeiros jogos os holandeses terão pela frente um time que joga prioritariamente atacando. Até agora, o ainda contestado goleiro Sergio Romero sofreu sete gols. Será que a Laranja fará mais uma “vítima”?