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A atriz germano-americana Diane Kruger, conhecida por suas atuações em grandes produções, disse que a atual greve que parou Hollywood se deve em parte ao fato de os estúdios serem "mesquinhos".

Aos 47 anos, a ex-modelo não se absteve de falar sobre o histórico protesto de atores e roteiristas em Hollywood, ao passar pelo Festival de Cinema Francófono de Angoulême, no oeste da França, onde foi apresentar o longa-metragem "Visões", do diretor francês Yann Gozlan.

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"A criação e a originalidade são coisas que devemos proteger a todo custo", declarou à AFP a vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes em 2017, fazendo referência à inteligência artificial, um dos pontos centrais desta greve.

"Mas não é só isso. (...) Essa greve acontece mesmo porque os estúdios dos Estados Unidos são mesquinhos. Isso não acontece na França", acrescentou.

A atriz denuncia as longas jornadas de produção em solo americano e as condições de pagamento. "(...) Um dia normal lá é entre 14h e 16h", afirmou.

Kruger não é a primeira profissional na área a questionar as práticas dos grandes estúdios cinematográficos. Os atores do poderoso sindicato SAG-AFTRA também se juntaram aos piquetes dos roteiristas em julho.

Diante desta situação, a cerimônia de entrega dos Emmy, a maior premiação da televisão americana, anunciou, em agosto, o seu adiamento por quase quatro meses.

O mesmo acontece com o Festival de Cinema de Veneza, que não receberá o habitual grupo de estrelas de Hollywood no final de agosto.

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