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Após quatro anos sem receber uma nova aventura, a caçadora de recompensas Samurs Aran fará seu retorno em “Metroid Dread”, que chega nesta sexta-feira (8) ao console Nintendo Switch. A franquia “Metroid” foi criada em 1986 para o console 8 bits Nintendo Entertainment System (NES), conhecido no Brasil como Nintendinho e, desde então, já figurou diversos títulos.

Diferente de muitos jogos da época, “Metroid” revolucionou por possuir uma estrutura não linear, que coloca o jogador dentro de um mapa gigante, onde a exploração será essencial para o progresso. Com o passar do tempo, a fórmula de “Metroid” influenciou diversos outros jogos, entre eles, os títulos da franquia “Castlevania”, como o clássico “Symphony of the Night” (1997).

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Por conta dessa mistura de estilo entre as sagas, quaisquer jogos que utilizavam dessa estrutura de gameplay passaram a ser nomeados como “metroidvanias”. Hoje em dia, as aventuras de Samurs Aran são reconhecidas não só pela qualidade presente em seus jogos, mas também, por ser responsável por definir um estilo de gameplay.

Com a chegada de “Metroid Dread”, o LeiaJá separou cinco jogos da saga “Metroid” em ordem cronológica, que ajudarão os jogadores a se prepararem para o novo título. Confira:

“Metroid: Zero Mission” (2004): O visual 8 bits do NES pode não ser convidativo aos novos jogadores, mas, para os que desejam conhecer a primeira aventura de Samurs Aran, a melhor opção é “Zero Mission”, um remake do primeiro jogo, desenvolvido para o portátil Game Boy Advance. Toda a estrutura do game original foi mantida, contudo, a principal diferença são os gráficos refeitos e a adição de um capítulo extra ao final da jornada.

“Metroid Prime” (2002): “Prime” é uma trilogia paralela de jogos, que compõem o universo canônico da franquia “Metroid”. O primeiro jogo foi lançado originalmente para o console Nintendo Game Cube e é tido como preferido por muitos jogadores. Sua história se passa após os eventos do primeiro game e antes dos ocorridos de “Metroid II: Return of Samus” (1991). Diferente da saga tradicional, este game adota uma perspectiva em primeira pessoa, com gráficos em 3D, mas mantém todos os aspectos de gameplay que consagraram os títulos clássicos.

“Metroid: Samus Returns” (2017): O último game da famosa caçadora de recompensas se trata de um remake de sua segunda aventura, lançada originalmente para o portátil Game Boy. Além de manter todos os elementos do título original, a repaginação adiciona alguns elementos inéditos ao gameplay, entre eles, uma mecânica de contra-ataque e a possibilidade de mirar e atirar nas diagonais.

“Super Metroid” (1994): Terceiro capítulo da saga, lançado originalmente para o console 16 bits Super Nintendo. Em sua época, o jogo foi aclamado devido aos seus gráficos, jogabilidade e ambientação que se mostraram superiores, quando comparado a seus antecessores. Junto a "Prime", “Super Metroid” figura entre os favoritos dos jogadores, além de ter servido para muitos como porta de entrada para a franquia.

“Metroid Fusion” (2002): Sequência direta do aclamado “Super Metroid”, lançado para o portátil Game Boy Advance. “Fusion” é marcado por apresentar uma das atmosferas mais sombrias da franquia, principalmente por conta da antagonista SA-X, uma cópia de Samus que a perseguirá por toda a jornada. Nos momentos que ela surge, não há como enfrentá-la e a única opção é fugir. No geral, o título trouxe todos os elementos que consagraram a saga no decorrer dos anos. 

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