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Com o fechamento do BuzzFeed News e um futuro incerto para a Vice Media, os meios de informação digitais independentes e gratuitos dos Estados Unidos se encontram em uma encruzilhada, com redução de receitas publicitárias, falta de financiamento e investidores impacientes.

No fim de abril, o BuzzFeed anunciou o fechamento do site BuzzFeed News, seu estandarte jornalístico e um dos símbolos da nova economia midiática, acompanhado de 180 demissões.

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A Vice, por sua vez, cancelou seu programa principal, o Vice News Tonight, levando consigo mais de 100 postos de trabalho, e agora se prepara, segundo a imprensa americana, para declarar falência.

Embora tenham perfis diferentes, os dois grupos compartilham um modelo baseado majoritariamente nas receitas com publicidade, em particular o BuzzFeed.

A piora da conjuntura econômica gerou tensões em um mercado publicitário em contração, que é capturado, em sua maioria (atualmente superior a 70%), pelos gigantes da tecnologia, com Google e Facebook à frente.

"O modelo gratuito que consiste em gerar muito tráfego de visitas e vender publicidade sobre esta base não funcionou tão bem como se esperava", analisa Rick Edmonds, do instituto de pesquisa sobre jornalismo Poynter.

"É o fim do casamento entre as redes sociais e a informação", disse ao New York Times Ben Smith, ex-diretor do BuzzFeed News.

Há pouco mais de uma década, Vice e BuzzFeed representavam, assim como o Daily Beast e o Huffington Post, uma nova geração de meios de informação que apenas operavam na internet e que tinham o sonho de desbancar os veículos tradicionais.

"Eles atraíram enormes quantias de investidores de capital de risco [fundos e grandes fortunas], que acreditaram no conto de fadas de que, como [essas plataformas] chegavam a gerar tanto tráfego [de visitas], deveria haver uma forma de monetizar isso", comentou Dan Kennedy, professor da universidade Northeastern.

Em 2017, a Vice Media chegou a ser avaliada em 5,7 bilhões de dólares (quase R$ 20 bilhões, na cotação da época), um valor de mercado superior ao do New York Times naquele momento.

Mas os investidores "ficam impacientes quando os avanços são lentos demais", ressalta Rick Edmonds.

- 'Acostumados à gratuidade' -

Há cerca de um ano, o aumento dos juros e o endurecimento das condições de crédito levaram os investidores de capital de risco a ter prudência, e eles "quiseram recuperar suas apostas", explica Aileen Gallagher, professora da universidade de Syracuse.

Há vários anos, tanto a Vice como o BuzzFeed vinham tendo problemas para atrair novos capitais e recorreram ao endividamento para se manter, já que nenhum dos dois era rentável.

O principal credor da Vice, a empresa de investimentos Fortress Investment Group, poderia assumir o seu controle em caso de falência, segundo o New York Times.

Em 2021, o BuzzFeed apostou na abertura de seu capital na bolsa, mas a operação foi um fiasco e a empresa, outrora avaliada em 1,5 bilhão de dólares (R$ 7,8 bilhões, na cotação de junho de 2021), apenas obteve US$ 16 milhões (R$ 90 milhões, na cotação de dezembro de 2021).

Nesse ambiente hostil, os meios de informação americanos gratuitos dependentes de grupos de tamanho significativo, como Vox (Vox Media), Mashable (Ziff Davis) e The Daily Beast (IAC), se saíram melhor, ajudados, em parte, por economias de escala e uma participação acionária com visão de longo prazo.

É esse efeito de tamanho que o BuzzFeed buscava quando comprou, em 2020, o Huffington Post, que continua sob o guarda-chuva do grupo e até dá lucro, segundo o CEO Jonah Peretti, mas numa configuração mais modesta, sem qualquer comparação com seu melhor momento.

Os meios gratuitos são os mais expostos ao contexto econômico difícil, o que levou muitos atores tradicionais a demitir funcionários, desde a rádio pública NPR até o jornal Washington Post, passando pela emissora CNN.

Alguns, como o Daily Beast, tentaram evoluir para um modelo de assinatura, mas "é complicado quando os consumidores estão acostumados com a gratuidade", afirma Rick Edmonds.

"É preciso estar muito interessado em algo para ser assinante", afirma Aileen Gallagher. "E existe muito conteúdo medíocre na internet, que não tem muito valor. É o que vai desaparecer", profetiza.

O Facebook anunciou uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para inclusão digital de pequenos empreendedores. O projeto tem como objetivo capacitar aproximadamente um milhão de empreendedores brasileiros a apresentar oportunidade de geração de negócios no meio digital. A ideia também mostra vantagens do uso da rede social para aumentar a visibilidade das empresas. 

O curso será gratuito e online, em uma plataforma interativa completamente traduzida para o português. Ao final da capacitação, a rede social de Zuckerberg dará créditos para que os jovens empreendedores usem em anúncios no Facebook. Com isso, a rede social espera trazer novos anunciantes para a ferramenta de marketing digital. 

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A Faculdade Estácio do Recife está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Com duração de 18 meses, as aulas irão ocorrer quinzenalmente, com encontros aos sábados, das 8h às 18h. 

O objetivo do curso é capacitar os profissionais para atuarem com planejamento, desenvolvimento e mensuração de ações em mídias digitais. O curso inclui habilidades e competências em marketing digital, planejamento de negócios em mídias digitais, arquitetura da informação, usabilidade e produção de conteúdo direcionado para essas mídias. O investimento é de R$ 319 mensais. 

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Informações sobre cadeiras e professores podem ser obtidas através do site ou dos telefones (81) 3226-8813 e (81) 8713-4275. A Faculdade Estácio fica localizada na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678, no bairro do Prado, no Recife. 

Estão abertas as inscrições para a Pós-Graduação em Mídias Digitais da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O curso tem duração de 18 meses com encontros quinzenais.

As disciplinas trabalhadas, durante o curso, serão Branding nas Mídias Digitais; Metodologia de Ensino e Pesquisa; Marketing nas Redes Sociais; Revolução Digital: Transformações socioeconômicas; Comportamento do Consumidor na Web; Inteligência Competitiva; Mídias Digitais; Gestão e Atendimento de Serviços Digitais; Legislação e Ética na Web; Marketing em Rede; Tecnologias de Monitoramento em Redes Sociais; Planejamento de Cross-Media; Pesquisas e Métridas de Desempenho; E-promo; Gestão de Crises; e Coordenação de Projetos. 

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O investimento do curso é de R$ 390 por mês, além da taxa de matrícula. Mais informções podem ser obtidas através do email assessoria@pos.mauriciodenassau.com.br ou dos telefones (81) 3413-4603/ 3413-4680. A UNINASSAU está localizada na Rua Guilherme Pinto, 114, no bairro das Graças, no Recife. 

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