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Durante evento de comemoração pelos dois anos do programa Mais Médicos, o ministro da Saúde, Artur Chioro, anunciou a criação de mais três mil bolsas de residência médica no país. Segundo ele, duas mil serão financiadas pela pasta e as outras mil, pelo Ministério da Educação.

Desse total, 75% são para ampliar a formação de médicos especialistas em medicina geral de família e comunidade, que atuam mais perto da população. A prioridade das vagas será para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A oferta será feita por meio do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas - Pró-residência, que estimula a expansão de vagas da residência médica, com foco nas especialidades estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS).

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As instituições interessadas em ampliar as vagas poderão se inscrever entre 10 de agosto e 4 de outubro, no site do programa. “Esse é um compromisso assumido no programa Mais Médicos. Chegamos agora a 7.742 mil bolsas, ou seja, dois terços da meta que temos que atingir até 2018. E vamos atingir", frisou Chioro.

Outras medidas - O ministro também anunciou que foi autorizada a contratação de 880 professores para atuar nas universidades federais que abriram novas vagas nos cursos de medicina ou que criaram novas faculdades.

Além das bolsas e das vagas docentes, o governo federal está regulamentando, através de decreto assinado nesta terça-feira (4) pela presidente Dilma Rousseff, o Cadastro Nacional de Especialistas, que reunirá informações de todos os médicos especialistas registrados no país.

A iniciativa já era prevista no programa. Serão reunidas informações do Ministério da Educação, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, da Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina. O principal objetivo é aprimorar o planejamento para formação e distribuição de novos especialistas, o que subsidiará a criação de novas políticas na área.

Programa – Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na atenção básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS.

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