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Numa sessão marcada pelo nervosismo com as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o dólar aproximou-se de R$ 4 e a bolsa de valores fechou no menor nível em quatro meses. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (13) vendido a R$ 3,979, com alta de R$ 0,035 (+0,89%). O Ibovespa, principal índice da B3, antiga Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia aos 91.727 pontos, com recuo de 2,69%.

A bolsa está no menor nível desde 7 de janeiro, quando tinha fechado em 91.699 pontos. O Ibovespa operou em queda durante toda a sessão, até fechar próximo da mínima do dia. O dólar chegou a atingir R$ 3,99 em diversos momentos do dia, mas desacelerou a alta perto do fim de sessão. A divisa fechou na maior cotação desde 24 de abril, quando tinha atingido R$ 3,986.

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O mercado financeiro operou sob clima de tensão em todo o planeta devido à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Hoje, o governo chinês informou que pretende taxar os produtos norte-americanos em US$ 60 bilhões a partir de 1º de junho em retaliação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as tarifas de 10% para 25% em produtos chineses, totalizando US$ 200 bilhões.

 
* Com informações da RTP, emissora de televisão pública portuguesa, e da NHK, emissora de televisão pública japonesa

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 23. A forte queda do petróleo durante o pregão pressionou ações do setor de energia. Ao mesmo tempo, investidores continuaram a monitorar as negociações da saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, e também o orçamento da Itália, que gera divergências com a UE.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,40%, a 353,98 pontos, em queda de 1,04% na comparação semanal.

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O Brexit continuou em foco. A premiê britânica, Theresa May, advertiu que, caso o acordo não seja aprovado no Parlamento, o Reino Unido voltará à estaca zero nas tratativas com Bruxelas. May ainda comentou que deixar a UE com o acordo atualmente em discussão não é melhor que ficar no bloco, mas é "diferente", em meio a contestações de parte de sua base aliada sobre a estratégia dela.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou de 53,1 em outubro a 52,4 em novembro, na mínima em 47 meses, ante expectativa de 53,0 dos analistas. Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2% no terceiro trimestre ante o segundo, avançando 1,1% na comparação anual, em linha com as projeções. Os dados fracos e o impasse sobre a proposta orçamentária italiana para 2019 pressionaram o euro. No câmbio, o euro e a libra recuaram durante a sessão europeia, o que tende a ajudar ações de exportadoras.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,11%, em 6.952,86 pontos, e na comparação semanal recuou 0,87%. A petroleira BP recuou 2,40% e a UK Oil & Gas teve baixa de 2,94%, enquanto a mineradora Glencore cedeu 3,47%, no setor de energia. Entre os bancos, Lloyds subiu 2,14%, mas Barclays recuou 0,59%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 0,49%, em 11.192,69 pontos, mas na semana caiu 1,56%. No setor bancário alemão, Deutsche Bank caiu 0,75% e Commerzbank recuou 1,42%. Já Stockholm IT Ventures se destacou e subiu 10,34%, entre os papéis mais negociados.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,18%, a 4.946,96 pontos, porém na comparação semanal teve baixa de 1,56%. A petroleira Total se saiu mal, em baixa de 3,01%, mas Crédit Agricole subiu 0,49% e Air France-KLM teve ganho de 1,98%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 0,60%, em 18.714,90 pontos, e na semana caiu 0,87%. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo subiu 1,06% e Telecom Italia avançou 2,90%, mas Banca Carige recuou 5,88%. UniCredit subiu 2,09%.

Em Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,12%, a 8.916,70, e na comparação semanal teve baixa de 1,55%. Urbas Grupo Financiero registrou alta de 4,65% e Santander avançou 0,05%, mas Duro Felguera teve baixa de 3,82% e Repsol, de 2,62%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,38%, a 4.800,59 pontos, e na semana caiu 2,31%. Banco Comercial Português subiu 0,25% e EDP Renováveis avançou 0,13%, enquanto Altri teve baixa de 3,08%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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