Tópicos | moto aquática

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) recebeu a denúncia do Ministério Público (MP) que acusa o caseiro Erivaldo Francisco de Moura de envolvimento na morte de Grazielly Almeida Lamês. A menina, de três anos, foi atropelada por uma moto aquática no dia 18 de fevereiro de 2012 na Praia de Guaiaúba, em Bertioga (SP), enquanto estava na areia. Levada ao hospital municipal, não resistiu aos ferimentos.

Na primeira instância, a denúncia contra o caseiro Erivaldo Francisco de Moura, que levou a moto aquática até o mar, não foi acatada pelo juiz Rodrigo Moura Jacob, da Vara Distrital de Bertioga, sob a alegação de que ele apenas havia cumprido ordens e "não se vislumbrou qualquer conduta imprudente por parte desse acusado". O MP entrou com recurso, que foi aceito pela Justiça.

##RECOMENDA##

Também são acusados do homicídio culposo José Augusto Cardoso Filho (dono do veículo), Thiago Veloso Lins e Ailton Bispo de Oliveira (mecânicos responsabilizados por imperícia, pois a perícia constatou que um problema na moto aquática não foi verificado durante manutenção).

A segunda audiência do processo que apura o atropelamento que causou a morte da menina Grazielly, de 3 anos, por uma moto aquática em Bertioga, litoral de São Paulo, acidente ocorrido em 18 de fevereiro, terminou com contradições. Durante a sessão, realizada na tarde de quinta-feira, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura foi ouvido e acabou acusado de falso testemunho após três horas de depoimento.

De acordo com o juiz responsável pelo processo, Rodrigo de Moura Jacob, o objetivo da audiência, que era ouvir as testemunhas, foi cumprido. A mulher do caseiro também deveria ter falado, mas teve seu depoimento reivindicado pelo advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, que defende o empresário José Cardoso, proprietário da moto aquática. Segundo ele, o depoimento tornou-se dispensável ao longo da audiência.

##RECOMENDA##

De acordo com o juiz, durante a sessão o advogado da família de Grazielly, José Beraldo, entendeu que o caseiro mentiu. O caseiro teria afirmado, em primeiros depoimentos, que não pilotava a moto aquática por ser cardíaco. Durante a sessão de quinta-feira ele teria afirmado pilotar o equipamento semanalmente. Beraldo ainda apontou que o caseiro negou ter colocado o equipamento no mar, ação que os dois menores - acusados de estarem no comando do veículo - não poderiam ter concluído sozinhos, de acordo com o processo.

O juiz Jacob explicou que o advogado da família de Grazielly pode solicitar à delegacia que investiga o caso a abertura de um inquérito sobre o crime de falso testemunho. Porém, só depois de apontar quais foram as afirmações falsas.

O advogado que defende o proprietário da moto aquática confirmou que a defesa da família pediu cópias do documento e que chegou a apontar falhas no depoimento do caseiro. Mas nega que houve falso testemunho. "Foram cinco páginas de depoimento, o Erivaldo falou durante três horas e detalhou todo o ocorrido na data, o juiz entendeu que o depoimento foi suficiente para o processo. Tudo ficou esclarecido", afirmou Rocha.

A terceira audiência está marcada para 11 de outubro, quando um dos peritos que avaliaram a moto aquática após o acidente deve ser ouvido como testemunha. A primeira audiência do caso aconteceu em 22 de agosto e teve o depoimento da mãe de Grazielly, Cirleide Rodrigues Lamês.

Lembrando o caso

A menina foi atingida por uma moto aquática desgovernada quando brincava na praia de Guaratuba, em um sábado de Carnaval - era a primeira vez que ela visitava uma praia. Um adolescente de 13 anos conduzia o equipamento quando perdeu o controle do veículo. Ele e outro menor que o acompanhava na garupa poderão responder a uma medida socioeducativa.

Após perícia do Instituto de Criminalística, a polícia indiciou por homicídio culposo (sem intenção de matar) o dono do equipamento, o padrinho do adolescente (que deu a partida), o caseiro da residência (que teria ajudado o jovem a levar o veículo até a praia), o dono da marina onde a moto aquática estava abrigada e um mecânico. A manutenção incorreta no equipamento teria causado uma aceleração súbita antes de o veículo atingir Grazielly, já sem ninguém na condução.

Está marcada para esta quinta-feira a segunda audiência do processo sobre a morte de Grazielly Almeida Lames, de três anos, atropelada por uma moto aquática em Bertioga, no litoral de São Paulo, em 18 fevereiro. A sessão foi confirmada pela diretoria do Fórum de Bertioga, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ainda não informou quem irá prestar depoimento.

Na quarta-feira passada, a mãe de Grazielly, Cirleide Rodrigues Lames, prestou seu depoimento e deixou a sala emocionada com a reprodução dos relatos do acidente. A garota foi atingida por uma moto aquática desgovernada quando brincava na praia de Guaratuba, no sábado de Carnaval - era a primeira vez que ela visitava uma praia. O veículo era conduzido por um adolescente de 13 anos, que poderá responder a uma medida socioeducativa. Outro menor que o acompanhava pode receber a mesma punição.

##RECOMENDA##

Após perícia do Instituto de Criminalística, a polícia indiciou por homicídio culposo (sem intenção de matar) o dono do equipamento, o padrinho do adolescente (que deu a partida), o caseiro da residência (que teria ajudado o jovem a levar o veículo até a praia), o dono da marina onde a moto aquática estava abrigada e um mecânico. A manutenção incorreta no equipamento teria causado uma aceleração súbita antes de o veículo atingir Grazielly, já sem ninguém na condução.

Um inquérito administrativo aberto pela Marinha responsabiliza cinco pessoas pela morte de Grazielly Lames, de 3 anos, atropelada por um jet ski desgovernado no sábado de carnaval, após a partida ter sido dada por um adolescente de 13 anos. A informação foi dada pela tenente Roberta Lopes Antônio, da Capitania dos Portos. Ela e mais 18 testemunhas prestaram depoimento ontem no Fórum de Bertioga, na primeira audiência sobre o caso.

A tenente informou que a investigação do caso pela Marinha já foi concluída, em um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), e o processo foi encaminhado ao Tribunal Marítimo. São responsabilizados pela tragédia: o empresário José Augusto Cardoso Filho, padrinho do adolescente e proprietário do veículo; Thiago Veloso, dono da marina; o mecânico Aílton Bispo de Oliveira, responsável pela manutenção; a madrinha do menino, Ana Júlia Campos Cardoso, e a mãe do acusado, que não teve o nome divulgado.

##RECOMENDA##

Todos negam responsabilidade no caso. As penas previstas vão da aplicação de uma multa até a cassação da habilitação para conduzir veículos aquáticos.

Os três primeiros já foram indiciados pela polícia por homicídio culposo (sem intenção). Outro acusado é o caseiro, Elivaldo de Moura, que teria ajudado o menino a levar o jet ski até a praia. Já os dois adolescentes envolvidos poderão ser submetidos a medidas socioeducativas.

Ontem, o relato mais emocionado foi o da mãe de Grazielly, Cirleide Rodrigues Lames, de 24 anos. Ela denunciou a demora de 40 minutos para a chegada dos paramédicos e a falta de estrutura do Hospital Municipal de Bertioga, cidade onde aconteceu a tragédia. Cirleide também criticou o atendimento na Praia de Guaratuba. A menina chegou a ser socorrida em um helicóptero da PM. "Se fosse um lugar mais bem estruturado, talvez minha filha fosse salva." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Justiça de Bertioga, na Baixada Santista, acatou na última quinta-feira denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), por meio da Vara da Infância e Juventude, contra três dos quatro acusados pelo envolvimento na morte de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, morta no sábado de Carnaval após ser atingida por uma moto aquática pilotada por dois adolescentes na Praia de Guaratuba.

O quarto acusado, o caseiro Erivaldo Francisco de Moura, que levou a moto aquática até o mar, não teve a denúncia acatada pelo juiz Rodrigo Moura Jacob, da Vara Distrital de Bertioga, sob a alegação de que ele apenas havia cumprido ordens. Cabe recurso do MP à decisão judicial.

##RECOMENDA##

Além do caseiro, a promotora de justiça de Bertioga, Rosana Colletta, havia oferecido denúncia por homicídio culposo e por lesão corporal culposa (ambos sem intenção) contra José Augusto Cardoso Filho, proprietário da embarcação e padrinho do adolescente V.A.C, 13, que pilotava a moto aquática. Ela entendeu que Thiago Veloso Lins, proprietário da marina onde a moto aquática estava guardada, e o mecânico Ailton Bispo de Oliveira, também deveriam ser responsabilizados pelo crime contra Grazielly e a banhista Andréia dos Santos Silva, que foi atropelada e atingida na perna momentos antes da criança.

Caso sejam condenados, os acusados devem cumprir pena de dois meses a um ano de detenção para o crime de lesão corporal culposa e de um a três anos de prisão para o crime de homicídio culposo. Em sua denúncia, a promotora havia solicitado à Justiça aumento de um terço da pena pela omissão de socorro de Grazielly contra o padrinho e o caseiro. O mesmo pedido havia sido feito contra o mecânico e o dono da marina, por ignorarem um defeito na moto aquática que foi detectado pela perícia. A oxidação de uma peça teria feito com que o aparelho trafegasse em velocidade acelerada. O problema não teria sido diagnosticado pelo mecânico.

O adolescente V.A.C., de acordo com a promotora, deverá responder medida socioeducativa. Em entrevista no mês passado, ela havia afirmado que ele poderá prestar serviços comunitários em unidades hospitalares. Para o advogado da família de Grazielly, José Beraldo, a decisão judicial "vai de encontro à literatura jurídica". "O juiz entendeu que o caseiro não teve culpa, já que cumpria ordens do patrão. Mas se o Ministério Público desejar, poderá entrar com recurso contra a decisão."

O advogado iniciou nesta sexta-feira os procedimentos para exigir uma indenização de R$ 15 milhões por danos morais em favor da família de Grazielly. Beraldo afirmou que serão exigidos R$ 5 milhões do pai do adolescente V.A.C., R$ 5 milhões do padrinho e da madrinha do menor e outros R$ 5 milhões do Estado, "pela demora no socorro da vítima".

Foi localizado na madrugada desta terça-feira o corpo de Marlon Lima Silva, de 22 anos, morto no domingo, depois de ser atropelado por uma moto aquática enquanto nadava no Rio Paraguaçu, município de Santo Estevão (BA). O corpo foi localizado por pescadores, que auxiliavam os familiares nas buscas, boiando no rio.

Silva morava em Camaçari com a mulher, grávida de 8 meses, e trabalhava em uma lavanderia da cidade. De acordo com familiares, ele passava férias em Santo Estevão.

##RECOMENDA##

Segundo testemunhas, a vítima tinha acabado de entrar na água, por volta das 16 horas, quando foi atingida pelo veículo. O barulho do impacto chamou a atenção de outros banhistas e o condutor da moto aquática, identificado como o comerciante Valdir Ferreira da Silva, fugiu do local, deixando o veículo na margem do rio.

De acordo com a Delegacia de Santo Estevão, o advogado do comerciante esteve na unidade e afirmou que o cliente vai se apresentar para prestar esclarecimentos. O corpo de Silva foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Feira de Santana e será enterrado em Ipecaetá, cidade natal da vítima.

A Polícia Civil de São Paulo indiciou quatro pessoas pela morte de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, atropelada por uma moto aquática no sábado de carnaval, na Praia de Guaratuba, em Bertioga. Ao anunciar nesta quinta-feira a conclusão do inquérito, aberto logo após o acidente, o delegado seccional de Santos, Rony Silva Oliveira, que assumiu o inquérito no início do mês, informou que o resultado da perícia efetuada pelo Instituto de Criminalística foi fundamental para o indiciamento por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

São acusados o proprietário do equipamento e padrinho do adolescente de 13 anos que deu a partida na embarcação, José Augusto Cardoso Filho, além do caseiro da residência, Elivaldo Francisco de Moura, que teria ajudado o menino a levar a moto aquática até a praia.

##RECOMENDA##

O processo ainda cita o dono da marina onde a moto aquática estava abrigada, Thiago Veloso, e o mecânico Aílton Bispo de Oliveira, que não teria feito a manutenção adequada. O equipamento apresentava alto nível de oxidação de algumas peças, o que teria redundado na alta velocidade, mesmo sem estar sendo pilotado, quando atingiu Grazielly.

De acordo com o delegado, os dois adolescentes poderão ser submetidos a medidas socioeducativas, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, a critério do Ministério Público. "Os quatro indiciados contribuíram de maneira incisiva para o acidente", frisou Rony Oliveira, lembrando que a moto aquática passou por manutenção dois dias antes do acidente, na quinta-feira, a pedido do proprietário. Já o padrinho do adolescente foi indiciado porque permitiu que o rapaz pilotasse a embarcação, sendo menor de idade e sem habilitação. Já o caseiro, embora tivesse negado que ajudou a levar o equipamento até a água, caiu em contradição diante da declaração das testemunhas da morte.

O Ministério Público de Bertioga vai pedir à Justiça penas socioeducativas para os menores de 13 e 14 anos suspeitos de atropelar e matar a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos. A informação é da promotora da Vara da Infância e Juventude de Bertioga, Rosana Colletta, responsável pelo caso. Os jovens teriam ligado a moto aquática que atingiu a menina.

Em depoimento à promotoria, o jovem de 13 anos não negou a autoria do atropelamento, segundo Rosana Colletta. O advogado que representa os adolescentes, Maurimar Chiasso, e o que representa a família da menina, José Beraldo, não foram localizados pela reportagem.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando