Tópicos | Mundial de Paris

Os meio-pesados (até 100kg) Luciano Corrêa e Leonardo Leite, os pesados (acima de 100kg) Daniel Hernandes e Rafael Silva e a pesada (acima de 78kg) Maria Suellen são judocas brasileiros que estarão em ação neste sábado no Mundial de Judô, em Paris. As fases eliminatórias começam às 4 horas (horário de Brasília), enquanto o início das finais está programado para as 10h30 (horário de Brasília).

O maior desafio será de Daniel Hernandes, que vai encarar o francês Teddy Riner, atual tetracampeão mundial. O adversário do brasileiro tem 2,04 metros e 130 quilos de músculos. Com 1,91 metro e 145 quilos, o judoca do Brasil ficou em quinto lugar nas cinco edições do Mundial em que participou.

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Já Rafael Silva, o Baby, estreia diante do lituano Marius Paskevicius. Apontado como uma das revelações do judô brasileiro, ele mede 2,03 metros e pesa cerca de 150 quilos. E espera surpreender no Mundial de Paris.

Campeão mundial em 2007, Luciano Corrêa está numa chave bastante complicada neste ano em Paris. Ele estreia diante do georgiano Irakli Tsirekidze. Já Leonardo Leite, também na categoria dos meio-pesados, terá pela frente na primeira rodada o montenegrino Nicola Vulevic.

Única representante feminina do Brasil neste último dia de disputas individuais no Mundial de Paris - no domingo acontecerá a competição por equipes -, Maria Suellen, que é mulher do vice-campeão olímpico Carlos Honorato (ganhou prata nos Jogos de Sydney/2000), estreia contra a marroquina Rania El Kilali.

No quadro de medalhas do Mundial, o Japão segue disparado na liderança: são cinco de ouro, seis de prata e três de bronze para os japoneses. A França está em segundo lugar, com três de ouro e uma de bronze. E o Brasil ocupa a sexta colocação, com duas de prata e três de bronze.

A judoca Rafaela Silva exaltou sua superação nesta quarta-feira na campanha que lhe valeu a medalha de prata no Mundial de Paris. Para subir no pódio na categoria até 57 kg, a brasileira precisou derrotar logo na estreia a atual campeã olímpica Giulia Quintavalle, da Itália.

"A gente sempre espera por uma chave tranquila e pegar logo de cara a campeã olímpica não é fácil. Fiquei um pouco nervosa, mas como havia vencido a italiana esse ano, sabia que ela não era imbatível", avaliou Rafaela Silva, que minimizou a derrota na final.

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"Claro que eu treinei para ganhar a medalha de ouro. Mas a prata foi boa também", comentou a judoca, que já focada nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. "Evoluí bastante no último ano, ganhei motivação e minha meta, agora, é treinar para a medalha olímpica em Londres 2012", disse a brasileira, praticamente garantida na Olimpíada após a prata desta quarta.

Com o segundo lugar, Rafaela embolsou US$ 3 mil (quase R$ 5 mil), dinheiro que será usado para ampliar a casa de sua família na Freguesia, em Jacarepaguá, no Rio. "Vou poder de novo ajudar minha família", afirmou a judoca, que mora com o pai Luiz Carlos, a mãe Zenilda, a irmã Raquel e a sobrinha Carolina, de seis anos. "Não sei onde estaria hoje se não fosse o judô na minha vida".

Ketleyn Quadros, por sua vez, lamentou a derrota logo na estreia, na mesma categoria de Rafaela. "Pela minha posição do ranking, sabia que teria lutas bastante complicadas logo no começo. Normalmente sou agressiva, mas não consegui impor meu estilo contra a japonesa", afirmou.

Outra brasileira a competir nesta quarta, Erika Miranda foi eliminada na segunda luta, pela romena Andreea Chitu. "A romena fez uma finta e antecipei o golpe dela, com um contragolpe na perna. Na hora pensei comigo: 'Deus, me dá outra chance'", lamentou.

No masculino, Bruno Mendonça caiu em sua terceira luta, diante do estoniano Kunter Rothberg. "É a segunda vez que luto com ele e nosso estilo não encaixa. Realmente tive dificuldade e vou trabalhar muito para corrigir os erros", analisou.

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