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Dessa vez Tom Brady garante que "é para valer". O quarterback anunciou, nesta quarta-feira (1°), que vai deixar os gramados do futebol americano.

"Sei que o processo foi importante da última vez. Então, quando acordei nesta manhã, pensei que iria só apertar em 'gravar' e contar para vocês primeiro", disse Brady, ex-marido da modelo brasileira Gisele Bundchen.

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Tom Brady pendura as chuteiras aos 45 anos, tendo vencido o Super Bowl em 7 temporadas, recorde da National Football League (NFL). Foi hexacampeão no New England Patriots e venceu uma vez pelo Tampa Bay Buccaneers.

Ganhou em cinco oportunidades o Most Value Player (MVP), prêmio entregue ao melhor jogador da temporada.

Primeira "aposentadoria"

Em 2022, Brady anunciou que iria se aposentar, mas aceitou proposta de voltar a jogar 40 dias depois, assinando com o Buccaneers.

A decisão de voltar a jogar causou problemas no casamento de Brady com a modelo brasileira Gisele Bundchen. O casal se divorciou meses depois.

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O quarterback Tom Brady anunciou nesta terça-feira (17) que não continuará no New England Patriots para a próxima temporada da NFL, a principal liga de futebol americano do mundo. Ele defendeu a equipe por 20 anos e conquistou seis títulos do Super Bowl. Aos 42 anos, Brady não divulgou onde atuará. Anteriormente, já havia rechaçado a ideia de se aposentar.

O anúncio de Brady aconteceu por meio de suas redes sociais. Em uma carta, ele também agradeceu ao New England Patriots, seus funcionários e torcedores. "Não sei o que o futuro reserva para o meu futebol, mas é tempo de estar aberto para novos rumos na minha vida e na minha carreira. Eu agradeço do fundo do meu coração e vou sempre amar o que nós compartilhamos, uma vida inteira de ótimas memórias", escreveu.

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O contrato entre Brady e Patriots terminou no fim da temporada passada e não houve acordo para renovação. No início de 2020, Brady anunciou que não iria se aposentar dos gramados aos 42 anos. A possibilidade havia sido levantada após a eliminação dos Patriots na última temporada nos playoffs da NFL.

Recentemente, jornais americanos divulgaram que o Tampa Bay Buccaneers e o Los Angeles Chargers fizeram propostas para contratar Brady. No comunicado desta terça-feira, o jogador não falou qual clube vai defender na próxima temporada.

Brady é o maior vencedor da história da NFL, com seis títulos conquistados do Super Bowl, sendo o último na temporada 2018/19. O quarterback já foi eleito três vezes o jogador mais valioso da liga.

Confira a carta de Tom Brady na íntegra:

"Para todos os meus colegas de equipe, treinadores, executivos e staff, Coach Belichick, RKK e família Kraft e toda a organização. Eu gostaria de agradecer pelos últimos 20 anos da minha vida e pelo comprometimento diário em vencer e criar uma cultura vencedora baseada em grandes valores. Sou grato por tudo que vocês me ensinaram - eu aprendi com todos. Vocês todos me permitiram maximizar meu potencial e isso é tudo que um jogador pode esperar. Tudo que conquistamos me trouxe muita alegria e lições que aprendi e vou levar comigo para sempre. Eu não poderia ser o homem que sou hoje sem os relacionamentos que vocês permitiram construir com vocês. Eu me beneficiei de tudo que vocês me deram. Eu agarrei cada oportunidade que tive em fazer parte do nosso time e amo todos vocês por isso. Nosso time sempre foi um padrão para o esporte profissional e eu tenho certeza que vai continuar a fazer exatamente isso. Apesar de minha jornada no futebol ir para outro lugar, eu sou grato por tudo que alcancei e por nossos incríveis feitos como time. Tive o privilégio de ter oportunidades de conhecer cada um de vocês e ter memórias que criamos juntos.

Eu gostaria de agradecer todos os incríveis fãs dos Patriots. Massachusetts foi minha casa por 20 anos. Foram, de verdade, duas décadas das mais felizes que eu poderia imaginar para minha vida e não tenho nada além de amor e agradecimento pelo tempo em New England. Os torcedores foram calorosos - eu espero que todo jogador possa ter essa experiência. Meus filhos nasceram e cresceram aqui e vocês abraçaram esse garoto da Califórnia como se fosse de vocês. Eu amo o comprometimento e a lealdade dos times de vocês e o que vencer significa para a cidade mais do que eu nunca vi. Eu não posso agradecer cada um dos torcedores. Os treinos lotados e os estádios com ingressos esgotados e, ainda mais, a paradas pelas vitórias. Eu fui muito abençoado por poder dividir isso com todos vocês. Tentei representar nosso time sempre da melhor e da mais honrável maneira, e lutei muito com meus colegas para ajudar a trazer vitórias e triunfos nas mais difíceis situações. Vocês abriram o coração para mim e eu abri meu coração para vocês. A Nação Pats sempre vai fazer parte de mim. Não sei o que o futuro reserva para o meu futebol, mas é tempo de estar aberto para novos rumos na minha vida e na minha carreira. Eu agradeço do fundo do meu coração e vou sempre amar o que nós compartilhamos, uma vida inteira de ótimas memórias."

Uma figurinha do jogador de futebol-americano Tom Brady, do New England Patriots, foi leiloada por US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão), informou nesta sexta-feira (2) o jornal "Los Angeles Times".

De acordo com a publicação, o card foi leiloado na última semana pela casa PWCC Marketplace, mas o valor da venda só foi confirmado nesse sábado (2).

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A rara figurinha do astro do Patriots era uma de quando Tom Brady estava no início da carreira, nos anos 2000. Como ele era ainda um jogador desconhecido, apenas 100 cards foram produzidos.

"Esta venda foi recorde, mas também amplamente prevista. O mercado de cards está amadurecendo rapidamente entre os investidores, e os preços recordes estão se tornando cada vez mais frequentes", disse Brett Huigens, executivo da casa de leilões.

No início de fevereiro, o marido de Gisele Bündchen faturou seu sexto título do Super Bowl e se tornou o maior vencedor da liga nacional de futebol americano como atleta. Além disso, aos 41 anos de idade, ele é o mais velho da história a ser campeão.

Da Ansa

Centenas de milhares de entusiasmados torcedores se reuniram no centro de Boston nesta terça-feira para acompanhar o desfile de celebração do sexto título de Super Bowl do New England Patriots, pedindo mais conquistas com os gritos de "Nós queremos sete!" e "No ano que vem, aqui mesmo!"

Uma atmosfera festiva permeava a cidade enquanto os torcedores que usavam as cores da equipe lotaram as ruas para ver o quarterback Tom Brady, o treinador Bill Belichick e o restante da equipe.

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É um clima que vai se tornando comum em Boston, tanto que ocorreu apenas quatro meses após a cidade festejar o Boston Red Sox pelo seu quarto título da MLB, a liga norte-americana de beisebol, em 15 anos.

Apenas dois dias após a vitória por 13 a 3 sobre o Los Angeles Rams, na 53ª edição do Super Bowl, realizada em Atlanta, os jogadores, membros da comissão técnica e suas famílias desfilaram por cerca de três quilômetros pela cidade.

As autoridades esperavam mais de um milhão de participantes, sendo que as condições meteorológicas foram excepcionalmente quentes para a data, com temperaturas acima de 10ºC e sol.

As medidas de segurança eram fortes e o prefeito Marty Walsh advertiu aos torcedores para que não arremessassem objetos, em alerta após latas de cerveja danificarem o troféu conquistado pelo Red Sox no ano passado.

Em suas redes sociais, Brady publicou uma foto com o troféu conquistado e a expressão "Ainda aqui". Com a sexta conquista do Patriots, todas com a participação do quarterback, a equipe igualou o Pittsburgh Steelers como maior vencedor do Super Bowl, a final da NFL.

A 53ª decisão do Super Bowl, a final da NFL, consolidou a dinastia do New England Patriots, liderado pelo quarterback Tom Brady. Responsável por comandar todas as jogadas ofensivas de seu time e conhecido no Brasil por ser marido da modelo Gisele Bündchen, o jogador de 41 anos foi decisivo na vitória do Patriots sobre o Los Angeles Rams, por 13 a 3, na noite deste domingo, no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, ainda que a partida tenha sido marcado pelo predomínio das defesas.

Em sua nona decisão, Brady foi campeão pela sexta vez (2002, 2004, 2005, 2015, 2017 e 2019). Ele é maior campeão da NFL, superando Charles Haley. Nenhum quarterback jogou tantas edições de Super Bowl quanto o astro do Patriots.

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No duelo entre a experiência de Brady e a juventude Jared Goff, estrela do Rams, prevaleceu a sabedoria do astro. Antes do final, boa parte dos 70 mil fãs gritavam "Brady". Gisele Bündchen acompanhou a partida nos camarotes e vibrou muito com o feito histórico do marido.

O time do New England Patriots também iguala a marca histórica do Pittsburgh Steelers como maior vencedor da NFL, com seis conquistas.

Foi um jogo em que as defesas levaram ampla vantagem sobre os ataques. O placar de 3 a 0 para a equipe do Patriots, antes do intervalo, teve o menor número de pontos desde a edição de 1975. Naquele ano, a equipe dos Steelers marcou 2 a 0 para cima dos Vikings. Além disso, esta edição foi a primeira da história sem um touchdown, o grande momento da modalidade, nos três primeiros quartos, o que só veio a ocorrer no período final.

O JOGO - A equipe do New England Patriots começou com domínio do jogo, mas sofreu com dois erros inesperados: Brady foi interceptado na primeira tentativa de passe e Stephen Gostkowski chutou para fora na linha das 45 jardas. O time não pontuou nas duas primeiras campanhas da partida. Com isso, o primeiro quarto terminou com predomínio total das defesas e o placar de 0 a 0. Fraca atuação de Brady, que poderia ter sido interceptado mais uma vez.

Os primeiros pontos dos Patriots foram marcados apenas no segundo quarto. Rob Gronkowski foi derrubado na linha de 42 jardas. No field goal, Stephen Gostkowski abriu o placar ao acertar o "Y" de maneira "chorada". Restando dois minutos, o Patriots estava praticamente na metade do campo. O time teve volume de jogo, mas a defesa do Los Angeles apareceu nos momentos decisivos. Por outro lado, a equipe não conseguiu grandes avanços no ataque. Em função do grande trabalho das duas defesas, o placar foi de apenas 3 a 0 antes do intervalo.

No terceiro quarto, as defesas continuaram prevalecendo. Patrick Chung, safety dos Patriots, recebeu atendimento e teve de deixar o campo de maca. O defensor, que fez um bom primeiro tempo, foi uma ausência sentida. Uma dos destaques foi wide receiver Julian Edelman, que fez um belo segundo tempo.

Faltando três minutos e 20 segundos para o final do terceiro quarto, Jared Goff foi derrubado por Dont'a Hightower. E o Los Angeles Rams conseguiu converter o field goal de 53 jardas, deixando o jogo empatado por 3 a 3. A partida atingiu um marca curiosa: das 18 posses de bola, foram 12 punts, lance em que um time não consegue avançar o necessário e devolve a bola para o adversário o mais longe possível de sua "área protegida", a end zone.

O primeiro touchdown do Super Bowl aconteceu na metade do último quarto com Sony Michel para o New England Patriots. O placar marcava 10 a 3. Faltando 4min24, Brandin Cooks teve a oportunidade de fazer o touchdown, mas a defesa dos Patriots conseguiu impedir a recepção.

Faltando pouco mais de um minuto, Gostkowski chutou o field goal e aumentou a vantagem para 13 a 3. O título estava garantido para o Patriots.

O Philadelphia Eagles é, enfim, o campeão do Super Bowl. Jogando no US Bank Stadium, em Minneapolis, a equipe venceu o New England Patriots por 41 a 33, em jogo encerrado na madrugada desta segunda-feira (no horário de Brasília), e conquistou o Troféu Vince Lombardi pela primeira vez na sua história, após ter sido vice em 1981 e 2005.

E o título não veio sem sofrimento. O Eagles dominou o início do jogo, terminando o primeiro tempo com vitória por 22 a 12. Porém, a pausa para o intervalo, que teve como destaque o show do cantor Justin Timberlake, não fez bem ao time. O Patriots cresceu na partida e passou a incomodar o rival, chegando à virada no começo do último quarto.

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O time do quarterback Tom Brady, marido da modelo brasileira Gisele Bündchen, conseguiu segurar a vantagem no placar por alguns minutos, "cozinhando" o duelo. Mas, quando tudo indicava que o New England conquistaria seu sexto título na NFL, a principal liga do futebol americano, o Philadelphia conseguiu um touchdown salvador no fim da partida, pavimentando o caminho para levantar a taça.

A conquista coroa uma campanha de superação do Eagles. Desacreditado por muitos após a séria lesão do quarterback Carson Wentz, que vinha sendo o destaque do time na temporada regular, a equipe passou pelos favoritos Atlanta Falcons e Minnesota Vikings nos playoffs antes de vencer o Patriots.

A vitória também é especial para Nick Foles, justamente o quarterback que assumiu a responsabilidade de substituir Wentz na reta final da temporada. Escolhido no Draft pelo próprio Eagles em 2012, Foles teve um bom início de carreira na NFL, mas caiu muito de produção após se machucar com seriedade em 2014 e depois se transferir para o Saint Louis Rams (hoje chamado Los Angeles Rams), em 2015.

Sem destaque no Rams, o jogador foi para o Atlanta Falcons em 2016, em outra passagem frustrante. O próprio Foles já admitiu em entrevista que pensou em se aposentar precocemente durante a má fase.

A sua sorte começou a mudar no ano passado, após o Eagles apostar novamente em seu futebol, dessa vez para ser reserva de Carson Wentz. A contusão do titular fez muitos desconfiarem da capacidade de Foles em liderar a equipe, mas ele assumiu a responsabilidade, fazendo um grande jogo contra o Minnesota Vikings na final da Conferência Nacional (NFC) e conduzindo seus companheiros no triunfo sobre o New England Patriots. Aos 29 anos e escolhido como MVP (jogador mais valioso) do Super Bowl, ele atinge uma das maiores glórias do esporte mundial.

FRUSTRAÇÃO - Do outro lado, sobrou a decepção ao Patriots. A equipe perdeu a chance de chegar ao seu sexto título do Super Bowl e se igualar ao Pittsburgh Steelers como o maior vencedor da história. Quarterback titular com mais taças no futebol americano, com cinco conquistas, Tom Brady amargou sua terceira derrota em oito finais disputadas.

Aos 40 anos, o veterano ainda manteve a "maldição dos MVPs" na NFL. Eleito o jogador mais valioso da liga antes do Super Bowl, ele é mais um MVP da temporada que não consegue levar o título. A última vez que isso aconteceu foi há 18 anos, quando Kurt Warner foi campeão pelo Saint Louis Rams.

JUSTIN TIMBERLAKE - O cantor Justin Timberlake se apresentou pela terceira vez no tradicional show de intervalo do Super Bowl. Ao longo de 12 minutos, em um palco luminoso sobre o símbolo da NFL, o cantor apresentou músicas de seu novo álbum "Man of the Woods", lançado na última sexta-feira, e também grandes sucessos de sua carreira, como "Let me Talk to You" e "Can't Stop the Feeling".

Os efeitos visuais empolgaram os mais de 66 mil espectadores do US Bank Stadium, em Minneapolis. Em um deles, os dançarinos carregavam espelhos no palco e no meio da plateia. A interação com o público foi outro ponto alto. Em vários momentos, Justin dançou entre os fãs e chegou a tirar uma selfie com um torcedor. O show prestou ainda uma homenagem ao cantor Prince, falecido em 2016, exibindo sua imagem em um telão.

Foi a primeira vez que Timberlake se apresentou sozinho. A primeira participação do cantor foi como parte do grupo N'Sync, em 2001. Neste mesmo ano, participaram do show Aerosmith, Britney Spears, Nelly e Mary J. Blige.

Em 2004, Timberlake voltou ao lado de Janet Jackson. Nesta apresentação, ele gerou grande polêmica ao arrancar parte da roupa da cantora e deixou um de seus seios à mostra. Como consequência, a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos recebeu 540 mil telefonemas de espectadores indignados na época.

Nenhuma atração recebe para cantar no intervalo do Super Bowl. Trata-se de uma troca pela exposição espontânea gerada pelo evento. De acordo com Danyel Braga, gerente sênior de Patrocínios da CSM, empresa especializada em gestão e marketing esportivo, o Super Bowl é uma das plataformas de negócio mais bem-sucedidas em todo mundo. Ele afirma que cada segundo de um comercial de intervalo da partida custa cerca de R$ 600 mil.

"Para o Super Bowl 52, a expectativa é de um faturamento superior a R$ 1,5 bilhão em publicidade, tudo isso com o objetivo de capturar a atenção dos cerca de 170 milhões de telespectadores em todo o mundo. O Brasil é o terceiro mercado consumidor da NFL", disse o especialista.

A grande final do campeonato de futebol americano profissional dos Estados Unidos (National Football League), chamada de Super Bowl, está entre os eventos esportivos de maior audiência do mundo, além de movimentar altas cifras em dinheiro com o valor dos ingressos, turismo e os tradicionais shows do intervalo, que sempre trazem artistas de sucesso, como por exemplo Lady Gaga, Katy Perry, Beyoncé, Bruno Mars, a banda Coldplay e Justin Timberlake, que é a atração desse ano. Confira uma playlist de vídeos com shows do Super Bowl desde 1967 até hoje

O Super Bowl LII será disputado neste domingo (4) a partir das 21h (horário de Brasília) pela equipe do Philadelphia Eagles, que teve a melhor campanha da temporada 2017 e será comandado por Nick Foles na ausência do quarterback titular Carson Wentz, enfrentando o atual campeão New England Patriots de Tom Brady, o quarterback de 40 anos de idade, casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen, pentacampeão de Super Bowls e visto por muitos como o maior jogador da história em sua posição. 

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LeiaJá ouviu torcedores brasileiros de ambas as equipes e preparou uma lista com os lugares onde haverá transmissão da partida com eventos preparados para os fãs do esporte da bola oval para que você possa ficar por dentro do jogo que vem por aí e se preparar para reunir os amigos, acompanhar a partida e curtir o show no intervalo. 

Casal que torce unido, permanece unido

A professora Maria Clara Oliveira, de 34 anos e o servidor público Sidney Torres, de 35 anos, são casados e entre as coisas em comum que unem o casal, estão a paixão pelo futebol americano e também pelo mesmo time, o New England Patriots. O amor pelo time também contagiou as irmãs e o cunhado de Sidney, fazendo com que todos eles organizassem uma viagem aos Estados Unidos para ver o time em campo e, recentemente, mais um possível torcedor se juntou à família: Henrique, primeiro filho do casal, nasceu na última sexta-feira (2) e crescerá em contato com o futebol americano desde cedo. 

Tudo começou quando Sidney conheceu o esporte em 2006, após contrata um pacote de televisão por assinatura e passou a ter acessos aos jogos da National Football League (NFL), que atualmente não são transmitidos em TV aberta. “Me tornei torcedor dos Patriots já em 2006, não sei bem o motivo. Costumo dizer que o time lhe escolhe, e não o contrário”, contou ele. 

Entre as novidades que o futebol trouxe para a sua vida, Sidney aponta aprendizado, amizades e um jogo que o diverte do início ao fim. “O esporte me mostrou um jogo de muita estratégia e que não tem jogadas inúteis, em que a intensidade é constante e a torcida por New England acabou me conectando com outros torcedores do time, muitos de fora do Brasil, e esse contato ainda hoje faz com que eu aprenda muito”, explicou Sidney, que além de torcer, também escreve sobre seu time e tem um fã clube.

“Eu comecei escrevendo para um site que já existia, depois de 2 temporadas um amigo me chamou pra fazermos o nosso próprio site, aí nasceu o Patriotas na offseason de 2015. Também e criamos um fã clube oficial, cadastrado nos Patriots, que hoje é o que tem mais membros no mundo”, explicou ele.

Maria Clara foi apresentada ao esporte através de Sidney. A torcida pela mesma equipe, segundo ela, aconteceu de uma maneira espontânea. “Sidney não impôs nada, mas como víamos na maioria das vezes jogos dos Patriots, terminei gostando do time e adotei como meu”, conta.

A experiência de ver o time em campo, para ela, foi fantástica pois “as pessoas fazem com que você se sinta parte daquele lugar fazendo ‘high five’ com a gente e torcendo junto, o estádio é meio interativo, com um narrador agitando os torcedores, estimulando a fazer barulho e torcer, músicas nos intervalos, as pessoas se divertindo, incrível mesmo”, lembra Maria Clara. Sidney partilha da mesma opinião e recomenda a outros fãs de futebol americano que “se você puder ir a um jogo da NFL, não pense duas vezes”.

Na opinião de Maria Clara, a temporada dos Patriots foi mediana devido a momentos difíceis e problemas com a defesa, mas ainda assim as expectativas se mantém altas e ela segue otimista para enfrentar a equipe de Philadelphia no domingo. 

“Não sou fã doida que acha que o time só ganha, mas em todos esses anos de torcedora aprendi que não posso duvidar da capacidade do meu time, que se mostrou muito bom no quesito qualidade e superação nas horas de sufoco, então estou otimista, mas com pé no chão”, explicou.  

Para Sidney, o início da temporada mostrou um time inconstante que se encontrou mais à frente no campeonato e conseguiu bons resultados chegando ao Super Bowl apesar de ter passado perto da eliminação no confronto contra a equipe do Tennessee Titans. “Esse super Bowl promete, trouxe sem dúvidas as duas melhores equipes da liga, os melhores times de cada conferência, ambos têm jogadores que podem decidir a qualquer momento e eu espero um jogo decidido nos instantes finais, emocionante, digno dos dois melhores times da temporada, e torço para que os Patriots consigam sobreviver à espetacular defesa dos Eagles” explica Sidney.

Apesar de reconhecer que não deverá haver jogo fácil, ele se mantém otimista por mais um título para seu time: “assim como no último Super Bowl, o time chegou à beira da eliminação mas encontrou forças não sei de obter para arrancar a vitória”.

À espera da revanche

Renan Victor Dourado tem 27 anos, joga no time Prudente Renegados, trabalha como vendedor em uma loja de artigos esportivos e acompanha o futebol americano desde a temporada de 2003, quando aos 14 anos começou a ver filmes e jogos por influência de um amigo e se apaixonou pelo esporte e o amor pela equipe da Philadelphia veio junto. 

“O primeiro jogo que vi foi do Eagles, logo na primeira rodada da temporada pegamos o Tampa Bay Buccaneers e tomamos uma paulada de 17 a 0 e depois contra o Patriots foi outra derrota, por 34 a 0. Mas foi bem além do jogo, quando vi Brian Patrick Dawkins jogando me apaixonei pelo espírito de luta daquela defesa”, explica o torcedor. 

Renan já era fã dos Eagles quando a equipe enfrentou, em 2005, os Patriots na última vez que chegou ao Super Bowl, em uma temporada que, segundo ele conta, foi muito boa para o time da Philadelphia. Na grande final, no entanto, o resultado não foi o desejado pela torcida, que viu o time ficar só no vice-campeonato ao final de um jogo disputado que terminou com um placar apertado: 24 a 21 e o título de campeão foi para a equipe da Nova Inglaterra. 

Vários sentimentos se misturaram para Renan, que ao final do jogo estava “chorando, feliz, triste, foi um mix de sensações! Era internet caindo e eu acompanhando pelo Orkut na comunidade dos Eagles, nesse dia tive certeza da escolha que fiz, eu amava aquele time”, declarou ele. 

Nos anos que separaram a final de 2005 e o jogo do próximo domingo (4), o Philadelphia Eagles passou por um jejum não somente de títulos mas também de partidas de pós-temporada, muitas vezes saindo da disputa antes mesmo dos playoffs, que são o “mata-mata” da NFL. Renan conta que, em todos esses anos, ser torcedor dos Eagles era sinônimo de aguentar brincadeiras de amigos que torciam para outras equipes devido às dificuldades enfrentadas pelo time. “Foi muito f**a ser um Eagle esse tempo todo pela zoeira, mas em 2008 e 2013 houveram lampejos de esperança”, explica o torcedor.

Para a partida de domingo, o torcedor dos Eagles conta que torceu para que o jogo fosse contra o New England Patriots para que possa “dar o troco” depois da derrota de 2005. “Eu queria essa revanche, eu preciso ver o Eagles ser campeão em cima do Patriots, sabe? sempre tivemos ótimos times e caímos, dessa vez o time está melhor ainda e o Patriots é o melhor adversário para se enfrentar em um Super Bowl”, explica Renan.

Ansioso, ele espera um jogo em que a defesa dos Eagles, que é vista como a melhor de toda a liga, “vai ter que impor toda a sua força desde o começo e pressionar Brady, Nick Foles vai ter que jogar com a determinação da última partida e impor o jogo terrestre também é importante, mas a linha secundária do Patriots não é mais aquele bicho papão de dois anos atrás, estou otimista”, explicou Renan. 

Resiliência é a palavra da temporada dos ‘underdogs’

Aos 24 anos Maykon Reis se prepara para se tornar bombeiro militar, o que lhe toma bastante tempo e exige dedicação, mas ele continua achando espaço para a sua paixão pelo futebol americano: torce pelos Eagles na NFL e atualmente joga como quarterback na equipe do Recife Mariners. 

A paixão que começou após a partida de Super Bowl entre Arizona Cardinals e Pittsburgh Steelers em 2009, o que levou ele, seus irmãos e amigos do colégio a começar a jogar com o único objetivo de se divertirem. “Me apaixonei pelo jogo, simplesmente fiquei muito empolgado mesmo sem entender nenhum tipo de regra”, contou ele. 

Ainda sem seguir nenhum time como torcedor, Maykon se encantou pela atuação do quarterback Michael Vick, que era da equipe do Atlanta Falcons, então “quando ele foi jogar nos Eagles, me levou junto como fã e eu torço pelo time desde então”, explicou Maykon. 

A temporada deste ano deixou o torcedor otimista pelo futuro do time para muito além do resultado do Super Bowl LII, pois para ele a equipe enfrentou obstáculos grandes e ainda conseguiu grandes resultados enquanto quase ninguém além dos torcedores tinham esperanças de um bom ano para as águias que já eram tratadas como “underdogs”, termo no inglês que equivale a “dar zebra”, que é quando um time não-favorito alcança resultados surpreendentes e as grandes equipes decepcionam. 

“Durante toda a campanha do Eagles no playoffs o time vem sendo posto em dúvida mesmo tendo o maior número de vitórias, jogando em casa, todos duvidavam. Resiliência é a palavra com que eu resumo a temporada e estou realmente tranquilo com o time hoje, é o ano do ‘underdog’ pois apesar das dificuldades, o time conseguiu chegar até o Superbowl e quem sabe ganhar de um dos melhores técnicos e quarterback de todos os tempos”, explicou Maykon. 

Se interessou e quer assistir ao Super Bowl LII? Veja onde tem eventos para os fãs do esporte da bola oval:  

Black Lions Crossfit 

O time Recife Mariners está organizando um evento para os fãs do time assistirem ao Super Bowl reunidos. A academia Black Lions Crossfit fica na rua Dona Maria de Souza, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e abrirá às 17h para receber o público com open bar de drinks e comida. O ingresso individual está sendo vendido no local do evento, custa R$ 30 e na compra de 4 é possível solicitar reserva de mesa com a organização do evento.

Recife Pirates Super Bowl Week

O Restaurante Ilha do Guaiamum vai transmitir o Super Bowl LII a partir das 20h30, em evento organizado pelo time Recife Pirates. O restaurante fica na rua Da Maria Carolina, 80, 51020-220 Recife.

Underground

O Underground, também chamado de Under Sports Bar, exibirá o Super Bowl em um evento que incluirá open bar com as cervejas Heineken e Eisenbahn, refrigerante e água a partir das 18h. É necessário fazer reserva através dos telefones (81) 3040-7743 e 9 9666-2279. O bar fica localizado na avenida Boa Viagem, 618, Boa Viagem. 

BeerDock

O BeerDock, que é um bar dedicado a chopes e cervejas artesanais, exibirá a partida e abrirá mais cedo, a partir das 16h, para receber o público na unidade de Boa Viagem, localizada na rua Maria Carolina 273 e também no bar do bairro da Madalena, na rua Desembargador Luís Salazar, 98. 

Cinemas Cinemark

A rede de cinemas Cinemark exibirá o Super Bowl através da transmissão da ESPN em 19 cidades do Brasil. No Recife, os fãs do esporte que quiserem assistir à grande final na telona têm como opção o Shopping RioMar, que fica na avenida República do Líbano, 251, bairro do Pina. O ingresso custa R$ 60 a inteira e R$ 30 a meia-entrada.

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Depois de sete meses de espera, a National Football League (NFL), a liga de futebol americano, está de volta. Após a incrível conquista do New England Patriots - que conseguiu uma virada inacreditável para cima do Atlanta Falcons e venceu por 34 a 28, após estar perdendo por 28 a 3, e se sagrou vencedor do Super Bowl 51 -, a liga, que já é a mais valiosa do mundo, com valor estimado em U$ 13 bilhões (R$ 40,2 bilhões), de acordo com levantamento do How Much.net feito em 2016, dá passos largos para se popularizar em todos os lugares, já que é transmitida em mais de 170 países e tem no Super Bowl, a grande final, um evento esportivo menos assistido apenas que a final da Copa do Mundo.

Roger Goodell, comissário da NFL desde 2006, estima que a liga alcançará os US$ 25 bilhões em receita em 10 anos. O torneio tem a melhor média de público entre todos os campeonatos esportivos do país e ainda possui o sistema de draft, algo que os norte-americanos se orgulham por servir para, teoricamente, equilibrar os campeonatos e dar oportunidades iguais para todas as equipes.

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Apesar do draft e das negociações, os times com reais chances de conquistar o título são os mesmos da temporada passada - os dois finalistas já largam na frente, principalmente o Patriots, que alia a força defensiva aplicada pelo técnico Bill Belichick com a genialidade de Tom Brady, que parece não sentir os 40 anos e, a cada ano, se consolida ainda mais como o maior quarterback de todos os tempos.

Tom Brady tem um entrosamento para lá de especial com Rob Gronkowski e Danny Amendola. Julian Edelman será a grande baixa no time cinco vezes campeão, já que rompeu o ligamento do joelho direito e está fora da temporada. Pelo lado do Falcons, a ideia no mercado de transferências foi aprimorar a defesa, já que o ataque foi o melhor da NFL no último ano.

Outros que são favoritos a levantar o troféu Vince Lombardi são o Pittsburgh Steelers, que baseia o seu jogo em Ben Roethlisberger, Le’Veon Bell e Antonio Brown, um dos trios mais mortais da NFL e que, a cada ano, faz estrago na Conferência Americana; o Carolina Panthers, de Cam Newton; além do Green Bay Packers, que, mesmo sem as melhores opções ofensivas, tem Aaron Rodgers, capaz de lances inacreditáveis e com um poder de decisão incomum.

Quem também vem forte esse ano é o Oakland Raiders, que começa a se despedir da cidade californiana rumo a Las Vegas, onde jogará a partir de 2020. Para esta temporada, a esperança é contar com um Derek Carr saudável, já que ele se machucou nos últimos playoffs e o time não conseguiu findar a "maldição" de não vencer um jogo de pós-temporada desde 2003. Neste ano, outra grande arma será o running back Marshall Lynch, que brilhou durante muito tempo em Seattle e até ganhou o apelido de "Beast Mode" para os momentos em que simplesmente era impossível de ser parado pelos marcadores. Depois de um ano fora, ele desistiu da aposentadoria para jogar no time de sua cidade natal.

Correndo por fora aparecem o Dallas Cowboys, time mais popular da NFL e franquia esportiva mais valiosa do mundo, segundo a Forbes, valendo US$ 4,2 bilhões (R$ 13 bilhões), que conta com as jovens estrelas Dak Prescott e Ezekiel Elliott, esse último suspenso dos seis primeiros jogos por ter agredido sua ex-namorada, e o New York Giants, "pedra no sapato" do Patriots, já que derrotou Tom Brady e companhia em dois Super Bowls recentes (2008 e 2012).

O time segue com o instável Eli Manning, que, apesar de grandes momentos, para sempre viverá na sombra de seu irmão, Payton, um dos maiores da história da liga. Seu grande parceiro em Nova York é Odell Beckham Jr., que, ao mesmo tempo em que é dos wide receivers mais talentosos da liga, adora se envolver em confusão e costuma ser suspenso de alguns jogos por desobedecer a arbitragem. Seu estilo extravagante de ser chamou atenção de Neymar, com quem costuma aparecer em fotos em festas milionárias.

Entre os brasileiros, o kicker Cairo Santos poderá ser o primeiro atleta do País a ser campeão da NFL. Ele e seu Kansas City Chiefs começam a temporada com um teste de fogo, nesta quinta-feira, contra o time de Tom Brady em Foxborough, onde o New England Patriots dificilmente perde.

Com sete participações no Super Bowl, a final do futebol americano nos Estados Unidos, Tom Brady entrou para a história ao conquistar seu quinto título e levar sua equipe para uma virada espetacular na noite desse domingo (5), em Houston. O New England Patriots perdia por 28 a 3 para o Atlanta Falcons, mas ele conseguiu armar as jogadas para chegar ao empate no tempo normal. Na prorrogação, fez a diferença e decretou a vitória dos Patriots por 34 a 28.

Aos 39 anos, o marido de Gisele Bündchen foi vitorioso em sua sétima participação no grande evento. Agora ele acumula cinco títulos e apenas duas derrotas. E entrou para a história por fazer um time ser campeão após tirar a maior diferença no Super Bowl. Antes disso, a maior desvantagem de um campeão havia sido dez pontos.

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Os torcedores no estádio NRG, em Houston, viram um duelo espetacular e recheado de dramas. Pela primeira vez houve prorrogação no Super Bowl e o resultado deixou os Falcons na fila, pois a franquia chegou pela segunda vez à decisão e bateu na trave novamente - na outra participação, na temporada de 1998, perderam para o Denver Broncos.

Fora do campo de jogo, o espetáculo foi impecável. Havia o temor de protestos contra o governo Trump, o que não se confirmou, e no intervalo da partida Lady Gaga promoveu um show em um palco montado no gramado. Em todas as edições, o Super Bowl procura levar artistas conhecidos internacionalmente e, só para se ter uma ideia da grandeza do evento, empresas pagam cerca de US$ 5 milhões (R$ 15,6 milhões) por 30 segundos de exposição de suas marcas durante o intervalo do jogo.

No Super Bowl, tudo é pensado para surpreender, desde o hino nacional dos EUA cantado por Luke Bryan até a presença do ex-presidente norte-americano George Bush pai no campo de jogo, ao lado da mulher Barbara, para jogar a moeda que definiria quem teria o direito de escolha.

Nem nos seus piores pesadelos Brady poderia imaginar que a equipe adversária teria tanta facilidade para pontuar e chegar à metade do duelo com uma ótima vantagem. Só que no final o sonho foi digno de um roteiro de Hollywood, com o veterano ditando o ritmo da partida e acuando seu adversário.

Quando a ação começou, as duas defesas se mostraram firmes e o primeiro quarto terminou com o placar em branco. Mas no segundo quarto o Atlanta deslanchou, marcando três touchdowns, com Devonta Freeman, Austin Hooper e Robert Alford, este último após interceptar um lançamento de Brady e correr com liberdade para pontuar.

Após o intervalo, Brady acertou a mão e empurrou sua equipe. Os Falcons marcaram mais um touchdown com Tevin Coleman e a resposta dos Patriots veio com James White, em bela jogada de Brady. No último quarto, Stephen Gostkowski acertou um chute de 33 jardas e diminuiu a diferença para 16 pontos. Aí foi a vez de Amendola marcar e James White fazer a conversão de dois pontos. No finalzinho, White fez um touchdown e colocou fogo no jogo. Faltando 57 segundos, os Patriots empataram e levaram o confronto para a prorrogação.

No tempo extra, Brady jogou como um gigante. A cada lançamento preciso, sua equipe vibrava e Bündchen aplaudia nos camarotes. O público ia ao delírio e o Atlanta parecia atordoado. E não demorou para os Patriots marcarem e colocarem o nome de Brady na história.

No domingo (5), o New England Patriots encara o Atlanta Falcons pela taça mais importante do futebol americano. O Super Bowl LI, 51ª edição da decisão entre o campeão da Conferência Americana e o vencedor da Conferência Nacional, promete reunir milhares de torcedores em Houston, Texas, além de milhões na frente da televisão em todo o planeta. Porém, tem uma parte que não está tão interessada assim no confronto dentro de campo, e é um porção bem significativa.

Pesquisa realizada pela empresa statista, do jornalista Niall Mccarty, mostrou que há muito mais 'em jogo', com o perdão do trocadilho, para os fãs norte-americanos. Por exemplo, cerca de 46% dos entrevistados gostam do Super Bowl pelas propagandas criativas e divertidas que são publicadas no período em que se realiza o jogo. Outros 23% colocam a frente da partida as bebidas comercializadas nos estádios. Além, é claro, dos 18% que comparecem pelos shows, principalmente, o do intervalo que costuma ter a presença de algum artista de peso.

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É curioso observar as propagandas como algo que gera mais interesse para alguns do que o próprio jogo, que fica em segundo colocado para estes torcedores. Porém, quando se analisam os assuntos que são trazidos à tona pelos comerciais, fica evidente o motivo da preferência. Em geral, o público americano costuma associar as publicidades com gostos pessoais por bebidas, comida, carros e fast-food que são temas de muito apelo no continente norte-americano. Confira os serviços e bens que os entrevistados mais dizem associar as propagandas:

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Para os fãs de Futebol Americano, começo de ano significa a realização de um dos eventos mais esperados, o Super Bowl, que em 2017 chega à sua 51ª edição. O duelo entre o campeão da Conferência Americana (New England Patriots) e o vencedor da Conferência Nacional (Atlanta Falcons), será disputado no domingo (5) em Houston, Texas, com tudo que o maior acontecimento desportivo americano tem direito. No Recife, os adeptos do esportes aguardam ansiosos e têm opções para assistir ao espetáculo. As equipes locais se reunirão em bares da capital e contam com a presença dos torcedores.

Um dos mais recentes, o Horses aproveitou a data para o lançamento do novo uniforme. Antes vinculado ao Náutico, o time ainda mantém o vermelho e branco, porém está com caras novas. O elenco completo estará no evento que começa às 20h, na Hamburgueria Vintage, Bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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Parceiro do Winner Sports Bar, o Mariners transformou a ocasião em um grande evento. Além da exibição da partida, os marinheiros vão contar com DJ animando os intervalos e comidas e bebidas, garantidas pela Kebabeer e Kwai Burguer. O ingresso custa R$15,00 e o sócio 'marinheiro' paga metade.

"É uma forma de incentivar essa cultura de futebol americano na cidade, além de ser uma chance de aproximar o fã ao nosso time. O Super Bowl tem um público muito grande e muita gente nem conhece a equipe e vai para assistir o jogo, encontrar amigos e beber. É um clima divertido, tem o telão, as comidas, a música, é um momento para compartilhar com os amigos", disse o presidente do time, Júlio Adeodato.

No caso do Recife Apaches, o encontro será no Seu Boteco, no Bairro do Recife, centro da cidade. Com a parceria da Budweiser, os fãs do futebol americano vão contar com a cerveja oficial da NFL e desconto no Uber para chegar ao evento. Até esta sexta-feira (3), outras duas equipes que disputam o Campeonato Pernambucano, o Olinda Shark e o Recife Pirates, não divulgaram eventos para a data.

No interior

Não é só em Recife que os admiradores do esporte americano terão oportunidade de se reunir. Em Caruaru, o time da cidade, o Wolves, estará em peso no Navalha Clube, que fica no Bairro Maurício de Nassau, Região Central da Capital do Forró.

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Com uma atuação quase perfeita de Tom Brady, o New England Patriots alcançou uma conquista histórica no 49º Super Bowl, na noite deste domingo (1), no estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale, no Arizona. O New England venceu o Seattle Seahawks por 28 a 24, numa partida com duas viradas, que ficará marcada com uma das melhores finais da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos.

Foi o quarto título dos Patriots e também o quarto do quarterback Tom Brady, casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen. Ele foi o melhor jogador de um time que venceu por conta da estratégia, da raça e do poder de superação. Julian Edelman também se destacou.

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A defesa do New England também esteve bem e conseguiu parar as três primeiras corridas de Marshawn Lynch. Como o Seattle era dono da melhor defesa da NFL, o Patriots optou por correr com a bola. Com isso, evitava as interceptações - ponto forte dos adversários - e facilitava a vida de Tom Brady, que ficava menos exposto.

O quarterback dos Seahawks, Russell Wilson, tinha dificuldade de encontrar companheiros no ataque e isso o obrigava a carregar demais a bola, na tentativa de ganhar algumas jardas. O ataque do Patriots também falhava, até que Tom Brady deu um grande passe para Brandon Lafell, que fez o primeiro touchdown da partida, já no segundo quarto.

Atrás no placar, o Seahawks acordou. E a reação foi rápida. O empate veio num lance de Marshawn Lynch. O New England, no entanto, estava bem e passaria novamente à frente quando Brady, em outro grande lançamento, possibilitou a Gronkowski receber um passe na end zone.

Quando se esperava que o Patriots iria para o intervalo em vantagem, Wilson achou outro herói improvável, Chris Matthews, que a 6 segundos do fim do segundo quarto fez o segundo touchdown de seu time. Com o aproveitamento do ponto extra, o jogo foi para o intervalo empatado: 14 a 14. Durante a primeira etapa, ao fazer uma interceptação, Jeremy Lane, do Seattle, fraturou o braço esquerdo em uma queda.

Logo no início do segundo tempo, o Seahawks passou pela primeira vez à frente do placar, 17 a 14, ao marcar um field goal. Forte na defesa e eficiente no ataque, o time de Seattle abriu 10 pontos faltando pouco mais de 5 minutos para o fim do terceiro quarto.

Com muita raça e grande atuação de Tom Brady e de Julian Edelman, o Patriots conseguiu encostar no placar, ao chegar a 21 pontos contra 24 do rival com menos de 8 minutos para o fim da decisão.

O Seattle parecia assustado e o Patriots esbanjava confiança. Brady continuava dando passes fantásticos e levou seu time à virada com 2 minutos para o fim da partida, com um touchdown concretizado por Julian Edelman: 28 a 24. Mesmo com a vantagem obtida no fim, nada estava ganho.

Num dos últimos suspiros da final, o Seahawks ficou a pouquíssimas jardas da end zone após Jermaine Kearse conseguir pegar, na sorte, lançamento de Russel Wilson. Porém, a equipe optou pela jogada errada, e, ao invés de forçar a passagem para o touchdown, escolheu tentar o lançamento no meio para Ricardo Lockette, em jogada que acabou interceptada por Malcolm Butler.

A 20 segundos do fim, coube ao New England Patriots comemorar a conquista de mais um troféu Vince Lombardi. Um título merecido, que nem a briga entre os dois times nos segundos finais do jogo conseguiu ofuscar.

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Um encontro inusitado aconteceu nos camarotes do Gillette Stadium, em Boston, durante o amistoso entre Brasil e Portugal, na última terça-feira (10). Enquanto a Canarinho passeava diante dos patrícios, um rei da bola redonda e um cracaço da bola oval se encontraram, tendo ainda uma rainha das passarelas como coadjuvante. Pelé, que dispensa comentário, esteve com a top Gisele Bündchen e seu marido, o astro do futebol americano, Tom Brady, quarterback do New England Patriots e duas vezes MVP (jogador mais valioso) do Super Bowl.

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Feliz com o encontro da dupla de craques, a modelo não escondeu o entusiamo de ter carregado o marido para acompanhar uma partida de futebol, ou soccer, como chamam os americanos. “Essa é a primeira vez que assistimos a um jogo de futebol no estádio e tenho certeza de que o Tom, assim como eu, está torcendo muito pelo Brasil”, comentou a modelo, vibrando a cada gol da equipe. “Receber um jogo dessa importância no estádio em que  Tom joga há tanto tempo é um motivo de orgulho para todos nós”, disse a modelo, referindo-se ao fato de Gillette Stadium ser o estádio do New England Patriots, time que Brady atua na liga de futebol americano, a National Football League (NFL).

Também se mostrando feliz com o encontro, Brady fez Pelé colocar o capacete utilizado no esporte da bola oval e resolveu seguir a linha de rasgar elogios ao Brasil. “Sou um admirador do futebol e, principalmente, da Seleção Brasileira, que para mim continua sendo a melhor do mundo”, declarou o quarterback.  

Tanta rasgação de seda teria sido medo de retaliação da patroa em casa? Pouco importa, já que por uma mulher do porte de Gisele Bündchen muito malandro faria o Íbis se tornar o Barcelona.

A história se repetiu quatro anos depois. Assim como em 2008, quando superou o favorito New England Patriots no Super Bowl, o New York Giants derrotou a equipe do astro Tom Brady na noite de domingo, em partida disputada na cidade de Indianápolis, por 21 a 17 e faturou mais um título da liga de futebol americano.

A vitória de domingo foi comandada pelo quarterback Eli Manning, que venceu pela segunda vez o Super Bowl e foi eleito o MVP da partida decisiva. Já Brady perdeu a chance de se igualar a Terry Bradshaw e Joe Montana como o maior campeão da história, com quatro títulos.

A quarta conquista do Giants foi garantida apenas no instante final da decisão, quando Brady fez um lançamento do meio-de-campo para a endzone. Nenhum jogador do Patriots interceptou a bola, que caiu no chão. Assim, o placar de 21 a 17 favorável ao time de Nova York foi mantido.

O Giants teve um início de partida arrasador e abriu 9 a 0, com um erro de Brady e um touchdown. O Patriots, porém, reagiu antes do intervalo, que teve show de Madonna, e virou o placar para 10 a 9, com um field goal e um touchdown. E a equipe conseguiu um novo touchdown logo na retomada do duelo para abrir 17 a 9.

Com dois field goals, o Giants diminuiu a vantagem do Patriots para 17 a 15. Assim, o último período do Super Bowl começou completamente indefinido. Faltando um minuto para o final do duelo, Ahmad Bradshaw fez um touchdown para o Giants, facilitado pela marcação do Patriots, preocupado em deixar Brady com o máximo de tempo possível para definir a partida. A estratégia, porém, não deu certo. A defesa do Giants funcionou bem e garantiu o quarto título da equipe no Super Bowl.

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