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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nomeou a comissão de ética da pasta nessa segunda-feira (13), com quase 14 meses de atraso. A portaria com os nomes dos novos integrantes foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Antes da medida, a comissão, que deveria ter três titulares e três suplentes, só contava com dois suplentes estão nomeados, o que impedia a retomada de suas atividades. Por esta razão, o secretário-executivo da Comissão, Marcelo Grossi, acionou a Controladoria-Geral da União (CGU), a Comissão de Ética da Presidência e o Tribunal de Contas da União (TCU) para obrigar Salles a reativar o órgão.

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Na nomeação, o ministro desconsiderou as indicações da Consultoria Jurídica, elegendo outros nomes para a comissão. Ao UOL, Marcelo Grossi disse que Salles “deslegitimou” o processo seletivo conduzido pela comissão de ética, que conta com "critérios objetivos". Segundo Grossi, os novos membros da comissão não se candidataram às cadeiras no ano passado, durante o edital específico, e não houve aviso prévio por parte do ministério de quais nomes seriam substituídos.

“Sem questionar se havia ou não interesse genuíno prévio por parte deles para integrar a CE-MMA, já que não se candidataram tempestivamente às vagas na seleção promovida, não consta que tenham sequer qualquer contato prévio com a temática da ética pública, por exemplo, por meio da participação como discentes no curso de Gestão e Apuração da Ética Pública, promovido pela CEP e pela ENAP. Além de deslegitimar o processo seletivo conduzido pela CE-MMA, na prática, o dirigente máximo deste Ministério preteriu os nomes de servidores selecionados a partir de critérios objetivos estabelecidos em edital (princípio da vinculação editalícia), por meio de processo no SEI do qual a CE não teve conhecimento durante sua tramitação nem tem acesso mesmo após ter sido surpreendida com a publicação de uma nova Portaria”, escreveu Grossi.

O Papa Francisco escolheu para dirigir os Museus do Vaticano sua atual vice-diretora, Barbara Jatta, tornando-a, a partir de 1º de janeiro, a primeira mulher a ocupar o respeitado cargo, anunciou a Santa Sé nesta terça-feira (20).

Italiana de 54 anos, Barbara é licenciada em Letras, arquivista e historiadora da arte especializada em artes gráficas.

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Ela ingressou em 1996 na Biblioteca apostólica vaticana, que contêm 1,6 milhão de obras, e foi nomeada em junho vice-diretora dos Museus do Vaticano.

Ela irá suceder o historiador da arte e ex-ministro da Cultura, o italiano Antonio Paolucci, 77 anos, que dirigia os Museus do Vaticano desde 2007.

Os Museus do Vaticano abrigam, principalmente no Palácio do Vaticano, uma das maiores coleções de arte do mundo com sete quilômetros de galerias, além da célebre Capela Sistina. Aproximadamente 4 milhões de visitantes passam pelo local a cada ano.

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Nguyen Thi Kim Ngan se converteu nesta quinta-feira (31) na primeira mulher presidente da Assembleia Nacional da história do Vietnã, um dos quatro cargos mais importantes do regime comunista que rege o país.

A única candidata ao posto, de 61 anos, foi eleita por 95,5% dos votos pelos 500 deputados da assembleia, reunidos em sua sessão de primavera, indicaram os meios de comunicação oficiais. Após sua eleição, prometeu fidelidade "à nação, ao povo e à Constituição". Trata-se da primeira mulher que chega a este cargo desde o estabelecimento do regime comunista, em 1945.

A Assembleia Nacional tem apenas 25% de mulheres. Nguyen Thi Kim Ngan, nascida na província de Ben Tre, no sul do país, foi eleita durante o congresso nacional do Partido Comunista em janeiro, marcado por intensas lutas de poder.

Durante o congresso foi reeleito como secretário-geral do partido o conservador Nguyen Phu Trong, relegando os reformadores liderados pelo primeiro-ministro Nguyen Tan Dung, que apresentará sua renúncia na próxima semana.

No sábado a Assembleia Nacional elegerá o próximo presidente.

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