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Um cão pastor de uma fazenda em Bloemfontein, na África do Sul, é o primeiro cão no país a concluir um mestrado. Esté Matthew e seu Border Collie, Jessie, agora são mestres em Zoologia de North-West University com a tese "O uso de um cão farejador para a conservação dos anfíbios".

Quando tinha 6 meses de idade, Jessie foi treinada para detectar o cheiro de rãs abaixo do solo e distinguir entre sapos africanos gigantes e outros sapos. A rã-touro gigante Africano é uma espécie protegida em Gauteng e seu habitat está gradualmente diminuindo devido à urbanização.

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Segundo Matthew, Jessie foi treinado de forma científica e confiável, com a assistência de seu supervisor, o professor Ché Weldon. O mesmo teste foi repetido até 45 vezes para garantir um resultado confiável, diz ela, em entrevista a um veículo de comunicação do país.

Realizar pesquisas sobre as rãs não é tarefa fácil porque elas costumam hibernar por cerca de 11 meses do ano, chegando à superfície entre novembro e dezembro para se reproduzir e pôr ovos. "Isso fez coleta de investigação em todo o resto do ano mais difícil", disse Matthew, ao News 24h.

E é aí que Jessie, cujos pais trabalham como cães de pastoreio de ovelhas em uma fazenda em Bloemfontein, entrou. Ela farejou sua primeira rã-touro selvagem acima do solo em dezembro de 2014. Seis meses depois, ela encontrou uma abaixo do solo.

Matthew, que agora trabalha no Endangered Wildlife Trust, diz que Jessie vai continuar a usar seu nariz e grau para ajudar anfíbios ameaçadas.

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