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O jogo mobile “O Gambito da Rainha: Xadrez” já está disponível para Android (Play Store) e IOS (App Store). Baseado na minissérie homônima da Netflix, que estreou em 2020, o game é exclusivo para assinantes da plataforma de streaming. 

A central do jogo é formada por um mapa com localidades do “Mundo de Beth Harmon”. Há a possibilidade de jogar em tabuleiros 3D ou 2D, cumprir objetivos semanais, ganhar recompensas, conferir estatísticas e acessar lições de xadrez com o Sr. Shaibel.

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O recurso "Visão da Beth" permite visualizar a próxima jogada ou observar ameaças no tabuleiro, assim como a personagem Beth faz na série. As partidas podem ser contra: oponentes aleatórios, amigos, locais no mesmo dispositivo, ou a inteligência artificial - desafiando Beth no parque e Borgov.

Além disso, existe um glossário do jogo, para aprender novos termos ou relembrá-los. Desde avaliações de jogadas (gafe, equívoco) a termos gerais como xeque-mate, fileira, coluna; e avançados (fianqueto, cravada, garfo).

Nas lições de xadrez, é possível escolher um nível de habilidade (iniciante, intermediário, avançado) e finalizá-las em seu próprio tempo. Caso o usuário cometa um erro, existe a funcionalidade "desfazer". O público também pode analisar duas jogadas pressionando o botão "revisar".

O Gambito da Rainha: Xadrez foi criado pela Rockwater Games, um estúdio da Ripstone.

Assista ao trailer:

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Uma juíza de Los Angeles declarou admissível a denúncia apresentada contra a Netflix pela georgiana Nona Gaprindashvili, uma lenda soviética do xadrez, que acusa a plataforma de difamação sexista na série de sucesso "O Gambito da Rainha".

Na demanda, a campeã georgiana pede 5 milhões de dólares de indenização à Netflix.

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Na série, um personagem afirma que Gaprindashvili "nunca havia enfrentado homens" em uma competição, ao contrário da heroína fictícia de "Gambito da Rainha", a americana Beth Harmon, interpretada por Anya Taylor-Joy.

"É manifestamente falso, além de grosseiramente sexista e humilhante", diz a denúncia apresentada em setembro do ano passado pela campeã, que hoje tem 80 anos.

A denunciante, que se tornou a primeira grã-mestre de xadrez da história em 1978, já havia enfrentado dezenas de jogadores homens de destaque em 1968, o ano retratado na série.

A Netflix negou a intenção de ofender a campeã e afirmou em um comunicado de imprensa que tinha "o maior respeito por Gaprindashvili e sua ilustre carreira".

A plataforma, no entanto, classificou a denúncia como "sem fundamento", argumentando que se trata de una obra de ficção protegida pela Constituição americana e sua primeira emenda, que garante a liberdade de expressão.

Em uma decisão emitida nesta quinta-feira, a juíza californiana Virginia Phillips determinou que uma obra de ficção não goza de imunidade a processos por difamação se envolve pessoas reais.

Nascida em 1941 em Zugdidi, no oeste da Geórgia, Nona Gaprindashvili joga xadrez desde os 13 anos. Ganhou o campeonato mundial feminino aos 20 anos e defendeu com sucesso o título em quatro ocasiões, antes de perder a coroa em 1978 para outra georgiana, Maia Chibourdanidze, que tinha 17 anos na época.

"O Gambito da Rainha" bateu recorde na plataforma de streaming, com 62 milhões de exibições em todo o mundo no intervalo de quatro semanas, e venceu 11 prêmios Emmy.

"The Crown" arrasou nas categorias de séries dramáticas do Emmy neste domingo (19), finalmente coroando a Netflix com um dos principais prêmios da grande noite da televisão, e a gigante do streaming também foi consagrada com o prêmio de melhor minissérie por "O Gambito da Rainha".

A Netflix transformou o panorama da televisão desde que criou sua primeira série original em 2012, mas nunca tinha faturado nenhum dos principais prêmios do Oscar da TV até este domingo.

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Já nas categorias de série de comédia, "Ted Lasso", da Apple TV+, foi a grande vencedora.

Um público reduzido de astros da televisão se reuniu para a primeira edição presencial do evento em dois anos em um auditório parcialmente aberto em Los Angeles devido às preocupações ainda existentes com a Covid-19.

"Teremos uma festa agora. Estou sem palavras, estou muito, muito agradecido", disse o criador de "The Crown", Peter Morgan, que discursou remotamente de um auditório em Londres, acompanhado do elenco e de outros colegas.

A quarta temporada da superpopular série sobre a realeza britânica retratou o casamento conturbado do príncipe Charles e da princesa Diana.

Olivia Colman, que conquistou um Oscar por interpretar a rainha Anne da Inglaterra em "A Favorita", levou o Emmy de melhor atriz ao encarnar sua descendente, a rainha Elizabeth II, em "The Crown".

Ao receber a estatueta, Colman homenageou seu pai, que faleceu durante a pandemia de covid-19, e que "teria adorado tudo isto". Muitos apostaram que o prêmio iria para sua colega de elenco, Emma Corrin, que interpretou a jovem Diana na série.

Josh O'Connor, ganhador do Emmy de melhor ator por interpretar Charles, referiu-se a Corrin como uma "força da natureza".

Foram "os dois anos mais recompensadores da minha vida", disse sobre seu trabalho na série.

"The Crown" também faturou os prêmios de melhor atriz e ator coadjuvantes para Gillian Anderson no papel de Margaret Thatcher e Tobias Menzies no papel do príncipe Philip de Edimburgo, bem como de roteiro e direção.

No total, incluindo os prêmios técnicos entregues antes da cerimônia deste domingo, "The Crown" somou 11 - empatando com "O Gambito da Rainha", e um atrás do recorde para uma série dramática, mantido por "Game of Thrones".

- 'Volta sexy' -

"O Gambito da Rainha", uma minissérie sobre uma problemática órfã que arrasa no mundo do xadrez profissional, fez dispararem as vendas de tabuleiros de xadrez quando foi lançada, em outubro passado.

"Você trouxe de volta o lado sexy ao xadrez e inspirou uma geração inteira de meninas e jovens mulheres a perceberem que o patriarcado simplesmente não tem defesas contra nossas rainhas", disse o produtor-executivo da série, William Horberg, à sua estrela, Anya Taylor-Joy.

"A única coisa que nenhum algoritmo pode prever e nenhum orçamento bilionário pode produzir é o boca a boca", disse ele sobre o sucesso mundial da série.

Mas o prêmio de melhor atriz de minissérie dramática foi para Kate Winslet no papel da detetive de uma cidade pequena em "Mare of Easttown", que também rendeu o prêmio de melhor atriz e ator coadjuvantes para Julianne Nicholson e Evan Peters.

"Eu só quero reconhecer minhas colegas indicadas nesta década que se trata de mulheres apoiando umas às outras", disse Winslet.

Ela elogiou os criadores da minissérie por terem concebido "uma mãe de meia idade, falha, imperfeita... Vocês nos fizeram sentir reconhecidas".

Ewan McGregor ficou com o prêmio de melhor ator de minissérie dramática por seu papel em "Halston".

- 'Droga de ano' -

O sucesso mundial da Apple TV+ "Ted Lasso" conquistou o Emmy de melhor série de comédia.

Jason Sudeikis levou o prêmio de melhor ator no papel de um técnico de futebol americano que precisa assumir o comando de um time de futebol.

"Que droga de ano", disse Sudeikis. "Eu diria que esta série é sobre família, mentores e professores, esta série é sobre colegas de time".

"E eu não estaria aqui sem estas três coisas na minha vida", acrescentou ao receber a estatueta.

A série levou os dois primeiros prêmios nas categorias de melhor ator e atriz coadjuvantes em série de comédia.

Mas perdeu os de roteiro e direção de comédia para "Hacks, cuja estrela, Jean Smart, ganhou o Emmy de melhor atriz por interpretar uma diva decadente que luta para salvar sua casa em Las Vegas.

A atriz veterana foi aplaudida de pé e prestou uma homenagem emocionada a seu marido, o ator Richard Gilliland, que morreu seis meses atrás.

Estes Emmys foram os primeiros para a plataforma HBO Max.

- 'Muitos de nós' -

Os rappers LL Cool J e Lil Dicky e a atriz Rita Wilson encabeçaram um número musical para abrir a cerimônia e cantaram, juntamente com outros artistas, uma versão de "Just A Friend", do rapper falecido Biz Markie, fazendo rimas com as séries indicadas ao Emmy.

Ao contrário da cerimônia virtual do ano passado, uma estrita lista de 500 indicados se reuniram sob estritas medidas sanitárias, inclusive comprovantes de vacinação contra a Covid-19.

Mas depois do número musical, o ator Seth Rogen brincou, dizendo "há muitos de nós neste quartinho".

"Por que há um teto? É mais importante que tenhamos três candelabros do que termos certeza que não vamos matar Eugene Levy [da série 'Schitt's Creek'] esta noite", acrescentou.

A georgiana Nona Gaprindashvili, lenda soviética do xadrez, exige cinco milhões de dólares (4,24 milhões de euros) da Netflix ao acusar a plataforma de ter descrito sua carreira de forma "sexista e difamatória" na série de sucesso "O Gambito da Rainha".

"A Netflix mentiu descarada e deliberadamente sobre o sucesso de Gaprindashvili", afirma o documento do processo, obtido pela AFP.

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Na série, transmitida pela plataforma com sede na Califórnia, uma personagem afirma que a campeã georgiana "nunca enfrentou homens" em uma competição.

Essa acusação "é manifestamente falsa, além de grosseiramente sexista e difamatória", destaca a jogadora de xadrez em uma denúncia registrada na quinta-feira em um tribunal da Califórnia.

A denúncia de Gaprindashvili lembra que a jogadora de xadrez, de 80 anos, competiu contra dezenas de jogadores masculinos de destaque e chegou a derrotar 28 deles ao longo de sua carreira.

"Para piorar, a Netflix descreve Gaprindashvili como russa, apesar de saber que é georgiana e que os georgianos sofreram a dominação russa quando faziam parte da União Soviética", acrescenta a defesa da campeã.

Em um comunicado, a Netflix informou que tem "o maior respeito pela senhora Gaprindashvili e sua carreira brilhante", mas estimou que "esta denúncia não tem fundamento". A plataforma acrescentou que se defenderá de forma "enérgica".

Nascida em 1941 em Zugdidi, no oeste da Geórgia, Gaprindashvili jogou xadrez desde os 13 anos. Em 1977, se tornou a primeira mulher a obter o título de grande mestre nesta disciplina.

Também conquistou o Campeonato Mundial feminino aos 20 anos e defendeu com sucesso seu título quatro vezes, antes de perder o trono em 1978 para outra compatriota de 17 anos, Maia Chiburdanidze.

Segundo a Netflix, a série "O Gambito da Rainha" quebrou recordes ao alcançar 62 milhões de visualizações em 28 dias depois de seu lançamento.

As medidas de confinamento pela Covid-19 e a minissérie americana da Netflix "O Gambito da Rainha" geraram um entusiasmo "espetacular" pelo xadrez on-line, afirmou à AFP o grande mestre indiano Vishwanathan Anand.

Ao contrário de muitos esportes, que sofreram as consequências do confinamento neste ano, o xadrez experimentou um boom fenomenal, de acordo com a plataforma Chess.com, que teve 2,5 milhões de novos registros apenas em novembro.

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A paixão por este esporte cerebral foi acentuada em outubro com o lançamento de "O Gambito da Rainha" na Netflix, que teve "um efeito espetacular", diz esta estrela internacional do tabuleiro, elogiando "a qualidade do tratamento" de sua modalidade na série.

A história é uma adaptação do romance homônimo de Walter Tevis, publicado em 1983 e inspirado na carreira do campeão americano Bobby Fischer.

A ação se passa nos anos 1950-1960 e narra a ascensão meteórica de uma órfã de Kentucky, Beth Harmon, propensa a vícios, no mundo do xadrez, então quase exclusivamente masculino.

Graças a esta série de sete episódios, algumas pessoas, "sentadas no sofá de sua casa, descobriram o xadrez", celebra Anand, contactado por telefone em Chennai (ou Madras, no sul da Índia), onde reside.

O xadrez já havia feito tanto sucesso durante o confinamento que "agora mais de 13 milhões de pessoas jogam on-line", afirma Vishwanathan Anand, de 51 anos, atualmente 16º no ranking mundial, terceiro na Ásia e primeiro na Índia. Em sua carreira, ele ganhou cinco campeonatos mundiais.

- 'Federer ou Maradona na sua sala' -

Melhor jogador de xadrez da história da Índia, ele teve o privilégio de enfrentar os maiores, como os famosos russos Garry Kasparov e Vladimir Kramnik, ou o israelense-bielo-russo Boris Gelfand.

Para ele, a internet permitiu tornar o xadrez universal.

"Qualquer pessoa, mesmo quem não conhece as regras, pode jogar on-line", afirma Anand, garantindo que "é uma experiência adaptável a todos os públicos".

Aos 30 anos, o grande mestre conquistou seu primeiro título mundial sênior, em 2000, três anos depois da derrota histórica do supercomputador Deep Blue para o campeão mundial Kasparov.

"Eu estava em uma geração de confluência. Quanto tinha 17 anos, apareceu a primeira base de dados de xadrez. E, desde então até hoje, sempre trabalhei consideravelmente com computadores", conta.

"Mudaram a forma como estudamos o jogo. Qualquer indivíduo, mesmo que seja um jogador ruim e esteja isolado, está sentado diante do melhor enxadrista mundial, sempre disposto a responder a qualquer dúvida", explica.

"É um pouco como ter Roger Federer, ou Diego Maradona, na sua sala dizendo 'vou te ensinar o que você quiser'. O impacto dos programas de xadrez é equivalente", compara.

Durante o confinamento, Anand ficou três meses preso na Alemanha, onde disputava um torneio, muito longe de sua casa, à espera de um voo de volta para a Índia.

Neste ano em particular, ele se deu conta dos limites da tecnologia e da total necessidade da troca humana. Nada será capaz de reproduzir, e muito menos de substituir, a sensação e o clima de um torneio ao vivo, a experiência e a intensidade do confronto cara a cara.

"Para jogar de verdade, você tem que conhecer a impressão de estar sentado em uma sala, sentindo toda tensão que tem nela", ressalta.

"Preciso me lembrar de tudo isso. Foi uma pausa muito, muito longa. Nunca antes a atividade mundial havia sido reduzida a este ponto", completou.

A Netflix divulgou na última segunda-feira (23) que a produção "O Gambito da Rainha" é a minissérie roteirizada mais assistida da plataforma desde seu lançamento. Segundo o serviço de streaming, 62 milhões de perfis assistiram a atração em 28 dias.

"O Gambito da Rainha", que é baseada no livro "O Homem que Caiu na Terra" (1983), publicado por Walter Trevis (1928-1984), também chegou ao Top 10 de 92 países e conquistou o primeiro lugar em mais de 60 países, entre eles Reino Unido, Argentina e Israel.

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A influência da série é tamanha, que a Netflix divulgou que a busca por "como jogar xadrez" duplicou no Google, e que o livro de Tevis retornou à lista de best-sellers do The New York Times. A procura por tabuleiros de xadrez aumentou 250%, segundo o site de compras eBay. 

"O Gambito da Rainha" conta a história de Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma adolescente órfã que descobre ter aptidões para jogar xadrez.

 

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