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A Polícia Civil de São Paulo apreendeu mais de 13,4 mil aparelhos celulares de origem suspeita em 2020. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), o número corresponde aos equipamentos recolhidos em estabelecimentos investigados pela receptação e comercialização de produtos ilícitos na capital paulista.

Segundo a SSP/SP, as apreensões são frutos de uma operação instaurada e coordenada pelo Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). De acordo com o levantamento, de janeiro a dezembro de 2020, as ações da Polícia Civil estiveram em 2,3 mil estabelecimentos. Ainda conforme os dados, 423 casos foram considerados flagrantes e resultaram na prisão de 447 pessoas.

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Além das apreensões, a operação criou um novo modelo de registro dos aparelhos no Boletim de Ocorrência (B.O.) de furto ou roubo de aparelhos celulares. Segundo a SSP/SP, há seis anos a Polícia Civil inseriu o número do IMEI (sigla de International Mobile Equipment Identity), ou seja, a identidade internacional do equipamento móvel nos registros. A ação, que permite que a Justiça solicite o bloqueio automático dos dispositivos junto às operadoras, também facilita a localização do verdadeiro proprietário do item passível de devolução ao dono após perícia.

De acordo com os números da SSP/SP, a região central foi o principal alvo das ações da operação. Segundo a pasta, 124 estabelecimentos foram fiscalizados. Ao todo, mais de 3,3 mil celulares foram apreendidos e 205 pessoas foram detidas.

A "Operação Mobile", da Polícia Civil de São Paulo, apreendeu 1,2 mil aparelhos celulares em 177 estabelecimentos comerciais da Zona Oeste da capital paulista.

A vistoria das equipes policiais ainda resultou na prisão em flagrante de três homens pelo crime de receptação de produtos roubados. A ação dos agentes também encontrou um simulacro de arma de fogo com um dos acusados.

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De acordo com as investigações, as lojas fiscalizadas na região são especializadas em vender aparelhos celulares e peças para diversos modelos de telefone móvel.

O trabalho de inteligência da Polícia Civil concluiu que grande parte dos acessórios tem procedência duvidosa. Na operação, os suspeitos não conseguiram comprovar a regularidade do que foi apreendido e foram encaminhados à 3ª Delegacia Seccional de Polícia (Decap).

Ainda segundo a corporação, as ações de combate ao comércio ilegal ajudam a reduzir o número de roubos e furtos de itens como smartphones e tablets. Além dos três detidos em flagrante, outros dois homens serão investigados pela participação na prática criminosa.

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