Tópicos | operadoras de turismo

Cresce a cada dia o número de reclamações contra os serviços da indústria brasileira de turismo, de acordo com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor que registrou em 2012, 5.492 queixas contra agências de viagens e operadoras de turismo,  506 contra a hotelaria, e 240 contra as empresas aéreas.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio dell’Orto, acredita que a falta de transparência na relação entre agentes de turismo e o consumidor é o grande problema. “O turismo é uma atividade complexa, envolve fornecedores de diferentes segmentos como agências de viagens, hotéis e companhias aéreas e, exatamente por isso, a informação torna-se essencial”, afirma Dell’Orto.

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Segundo ele, a principal ferramenta para reduzir o alto nível de ações judiciais contra as prestadoras é manter a informação clara e concisa. “É importante informar ao máximo o cliente sobre o produto ou serviço que ele está comprando, com dados detalhados e corretos. Posturas como essa diminuem problemas futuros”, conta. 

Outra medida importante, segundo o presidente, é criar ou tornar mais eficientes os mecanismos de interação com o cliente, como uma conciliação, para que os casos sejam resolvidos e encerrados na própria empresa, excluindo a possibilidade de levar as queixas diretamente ao Judiciário, reduzindo o número de processos. “Com providências como essa, as empresas conseguem minimizar o grau de insatisfação e fidelizar o cliente”, enfatiza. 

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