A reunião da Executiva Nacional do PSB, marcada para a próxima quarta-feira (14), deve levar mais um ponto em consideração na hora de definir se a legenda migra de uma vez por todas para o campo de oposição ou segue em independência ao governo: a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) para a reprovação das contas da presidente Dilma Rousseff (PT).
Para o vice-presidente nacional da sigla e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o julgamento do TCU é um “dado concreto” e que deve pesar nas escolhas da legenda. “Isso é um novo debate. É uma nova discussão. Há um posicionamento do TCU que precisa ser avaliado pelo partido. Isso vai ser discutido de maneira responsável. Foi um conjunto de recomendações que precisam ser bem trabalhadas, destrinchadas e corrigidas”, avaliou.
##RECOMENDA##Na reunião, que acontecerá na sede da legenda em Brasília, o PSB tende a optar pelo ingresso na oposição. No último dia 22, governadores, deputados federais e senadores do PSB debateram sobre o assunto. “O PSB deve ir para a oposição e há uma tendência forte, forte mesmo, de votar a favor do impeachment caso ele seja realmente votado pelo Congresso”, contou o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, na ocasião.