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Durante entrevista ao Domingo Espetacular, Maitê Proença refletiu sobre a carreira artística e sua história de vida. Em 1970, em um crime brutal, o pai da atriz assassinou a mãe por ciúmes. Na época, Maitê tinha 12 anos de idade e ele foi absolvido por legítima defesa da honra. Anos depois, o pai e o irmão tiraram a própria vida.

Na juventude, a artista passou por uma forte depressão e teve dificuldades em lidar com o que passou.

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"Eu ainda precisava daquelas emoções para emprestar aos personagens. Quando eu ia para o personagem e chegava em mim, tinha que buscar naquele lugar perigoso. Quando vi o que estava acontecendo, não dei conta sem drogas. Precisei delas para dar uma aliviada", disse.

Ao relembrar o casal que ajudou a ela e seu irmão após a perda dos pais, a famosa se emocionou: "Quando minha mãe se foi, fui parar num pensionato de luteranos, eles eram de Minnessotta. Lá fiquei três anos e meu irmão quatro. Me acolheram no momento de maior tristeza da minha vida. Fui para Minnessotta anos depois e falei como eles tinham sido importantes na minha vida e como tinham salvado a gente de não ter ninguém, não ter nada. Não tinha pai, não tinha mãe, não tinha casa, não tinha para onde ir, nada. Aquelas pessoas, de puro amor, acolheram a gente e deram o que a gente precisava, uma família. Pude falar isso para eles. Foi uma choradeira. Até hoje são meus irmãos aquelas pessoas, quando viajo eu conto".

Maitê também comentou o fato de ter feito a primeira cena de nudez em horário nobre da história da televisão brasileira.

"Era um nude que não tinha problema nenhum com aquilo. As cenas de nu eram bonitas, era divertido de fazer ainda que a gente trabalhasse 16 horas por dia. Chegava e tinha que decorar 60 cenas", disse.

Uma menina afegã, com apenas algumas semanas de vida quando foi levada de Cabul em 2021 após perder seus pais em um atentado, encontrou seus familiares em um orfanato no Catar.

Com quase dois anos de idade, a menina, a quem o orfanato batizou de Maryam — embora seu nome de nascimento seja Aliza — viu seu tio, Yaar Mohammad Niazi, e seus irmãos pela primeira vez.

"Não sabia se iríamos encontrá-la e agora estou tomado de emoção", diz Niazi, 40 anos, pai de outros quatro filhos.

"Quando a peguei nos braços, disse para mim mesmo: 'ela está viva'", contou.

Este homem procurava sua sobrinha desde o final de agosto de 2021, quando ela foi retirada de avião de Cabul, logo depois que os talibãs assumiram o controle da cidade.

Seus pais, que haviam fugido para o aeroporto com seus quatro filhos, morreram em 26 de agosto, em um atentado letal reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). O ataque deixou 183 mortos.

Em meio ao massacre, um jovem pegou nos braços esse bebê, de poucas semanas, e embarcou-o em um avião militar que transportava expatriados e afegãos para Doha, disse à AFP uma autoridade do Catar que pediu para não ser identificada.

A menina — parte dos 200 menores afegãos levados de avião sem seus pais, ou familiares — foi acolhida no orfanato Dreama, em Doha. Seu irmão e suas duas irmãs ficaram no Afeganistão.

Seis semanas após o ataque, a ONU encontrou a pista.

“Entraram em contato conosco para fazer testes de DNA” na menina, acrescentou o mesmo funcionário do Catar.

Niazi também fez esses testes em Cabul, e os resultados coincidiram.

O tio teve de esperar meses para conseguir um passaporte e poder levar a família para o Catar. Desde então, instalado em Doha, Niazi espera conseguir um visto para morar com sua família nos Estados Unidos.

"Só queremos estar em segurança", desabafou.

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