Tópicos | Orgulho LGBTI

Domingo costuma ser dia de futebol mas, neste em específico, 28 de junho, vários clubes brasileiros foram ‘a campo’ para marcar um outro tipo de gol. No dia em que se celebra o Orgulho LGBTI, vários clubes usaram suas redes sociais para lembrar a data que, muito além de festejar, se propõe a marcar a luta pelo fim do preconceito e violência contra essa população. 

No Twitter, as hashtags #OrgulhoLGBT e #ClubedeTodos acompanharam postagens em celebração à data. Clubes como Santa Cruz, Fluminense, Grêmio e Corinthians, entre outros, entraram na campanha e arrancaram muitos elogios dos torcedores. O posicionamento dos times foi bastante comemorado. “O tamanho da alegria em ver este processo de perto, não sei nem dimensionar”; “Parabéns ao clube do povo pela postura, que continue honrando sua alcunha”; “Tenho certeza que um dia isso vai ser mais que só uma hashtag”. 

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O registro de um aniversário chamou a atenção na internet. É que Vanessa Silva, 35 anos, moradora de Aquidauana, no interior do Mato Grosso do Sul, publicou em seu perfil no Facebook uma foto do filho, Lucas (12), rodeado de três pizzas, refrigerante e bolo. Acima dele, na parede, duas bandeiras: uma nas cores do arco-íris (símbolo do movimento LGBTI) e outra azul, rosa e branca (do Orgulho Trans). Foi o necessário para a publicação viralizar e atingir mais de 30 mil reações.

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De volta às redes sociais, Vanessa fez um relato emocionante: "Quis mostrar quem ele é. Algumas pessoas da família curtiram a foto, outras mandaram feliz aniversário e muitos não falaram nada", escreveu ela. "Desde que Letícia nasceu, eu percebi que 'ela' era diferente. Sabe o instinto de mãe? Pois é... Eu olhava aquela garotinha de bochechas rosadas no meu colo e não era ela que eu via! Isso é muito estranho para mim até hoje, mas é a pura verdade. Eu sabia, desde sempre, que a minha filha não era uma menininha! Então, o que fiz? Mascarei isso o mais profundo que eu podia. Muitos lacinhos, babados, bonecas e afins!", complementou.

Segundo Lucas, enquanto ele ainda estava em dúvida sobre a própria identidade de gênero, o "Universo" se comunicou com ele. "Acredito no Universo. Então, ficava perguntando se eu era trans e pedia sinais, como minha irmã aparecer na hora da pergunta ou meu gato subir na cama. E ele respondeu", conta o menino em entrevista ao portal Universa.

De cabelo colorido, o garoto escolheu o novo nome social a partir de uma enquete feita com os amigos por mensagens de texto. Feliz com a repercussão do texto da mãe, Lucas ainda não voltou à escola por conta do isolamento social devido ao coronavírus.

 

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Em comemoração ao Dia do Orgulho LGBTI, o Movimento Gay Leões do Norte organizou uma ação na Estação Central do Recife desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (28). A data lembra o episódio ocorrido em Nova York, em 1969, onde pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn reagiram à perseguição policial ocorrida no local. 

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De acordo com Anderson Moreira, integrante do Movimento, a ação de hoje mostra a situação de vulnerabilidade na qual as pessoas LGBTIs estão expostas. “Nós vendamos os olhos e perguntamos à sociedade - afirmando o que nós somos, o orgulho que nós temos, que somos gays, lésbicas ou transexuais - se você me abraça ou me mata”, explicou. “Fazemos isso de olhos vendados para que a população decida”, acrescentou.

No local, de acordo com Moreira, o grupo foi surpreendido. “Tem muita gente vindo abraçar. Estamos tendo uma resposta bastante positiva. Isso mostra que a população está aberta à tolerância e percebe que a violência não leva a nada”. 

*Com informações de Giselly Santos

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