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Cerca de 70 combatentes morreram nas últimas 24 horas em combates entre as forças do governo e os grupos extremistas na província de Idleb, noroeste da Síria - anunciou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Nos combates, morreram 36 soldados do governo e 33 combatentes das forças "jihadistas" e rebeldes, relatou o OSDH.

"Trata-se dos combates mais violentos em Idleb desde a entrada em vigor do cessar-fogo", anunciado pelo governo de Bashar al-Assad e por seu aliado russo, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Na região de Maarat al-Nooman, bombardeada por aviões do governo, viam-se colunas de fumaça, observou um correspondente da AFP.

"As forças do regime desenvolvem" um "contra-ataque em um setor do sudeste de Idleb, onde os grupos rebeldes e jihadistas assumiram o controle no sábado de quatro localidades", disse Rahman.

"Conseguiram reconquistá-las totalmente", mas os "combates continuam", acrescentou.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta quarta-feira (22) que não encontrou "provas" suficientes de um suposto ataque químico na região noroeste da Síria cometido no domingo passado pelo regime sírio, como denunciou Washington.

O grupo jihadista Hayat Tahrir Al Sham (HTS), dominado por membros do ex-braço sírio da Al-Qaeda, acusou no domingo, por meio de seu órgão de propaganda Eba, as forças pró-regime sírias por um ataque com cloro contra seus combatentes na zona norte da província de Latakia.

"Não temos nenhuma prova do ataque", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, ONG que tem uma ampla rede de fontes do país. "Não dispomos de informação de nenhum ataque químico nas montanhas de Latakia", completou.

O governo dos Estados Unidos afirmou na terça-feira ter "indícios" que apontam para um "ataque" químico cometido pelo regime de Bashar al-Assad e ameaçou adotar represálias.

O exército sírio negou o suposto ataque e acusou um caso "fabricado". Desde o início da guerra na Síria em 2011 foram registrados vários ataques químicos, alguns deles confirmados pela ONU.

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