Tópicos | Oxigênio hospitalar

O governo de Pernambuco forneceu até a manhã desta segunda-feira (7) foram entregues 8.495 m³ de oxigênio hospitalar para atender 44 municípios pernambucanos. O reforço no abastecimento de oxigênio nas unidades de saúde do Estado ocorre após registros alerta no interior. O fornecimento é realizado pela Central Emergencial de Fornecimento de Gases Medicinais, montada pelo Governo de Pernambuco desde o último dia 29 de maio.

De acordo com o governo estadual, a unidade emergencial está trabalhando no regime 24h por dia e já abasteceu 1.095 cilindros para garantir o atendimento aos pacientes com a Covid-19 em unidades municipais de saúde.

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Desde o final do mês de maio, o Governo de Pernambuco vem mobilizando todos os esforços possíveis no intuito de ajudar os municípios que têm relatado dificuldades na assistência aos pacientes suspeitos ou confirmados para a Covid-19, principalmente nas cidades localizadas no Agreste pernambucano, região que vive um cenário preocupante.

Até agora, as Gerências Regionais de Saúde (Geres) que mais abasteceram na Central Emergencial de Oxigênio estão localizadas no Agreste do Estado, foram elas: II Geres (sede Limoeiro), consumindo 2.909 m³ do insumo e beneficiando 6 municípios; IV Geres (sede Caruaru), consumindo 2.340 m³ e atendendo a 14 municípios; e V Geres (sede Garanhuns) consumindo 1.775 m³, atendendo a 10 municípios da região.

As cidades que mais abasteceram (em m³) foram: Surubim (1.397 m³), Orobó (736 m³), Lajedo (623 m³), Brejo da Madre de Deus (451 m³), Feira Nova (360 m³), Capoeiras (305 m³), Altinho (280 m³) e São Caetano (245 m³).

*Da assessoria 

Após empresas distribuidoras de gás oxigênio divulgarem uma carta em que alertam para a possibilidade de crise no abastecimento do insumo no Estado, o Governo de Pernambuco alegou, na noite desta sexta-feira (28), que não existe risco de desabastecimento de oxigênio hospitalar. Em reunião nesta tarde para analisar os efeitos da Covid-19, o secretário estadual de Saúde, André Longo, além de dar a garantia, alegou que não existe comprometimento na produção do insumo.

“Eu gostaria de deixar bem claro que não há falta de oxigênio nas 66 unidades de saúde do Governo de Pernambuco, tampouco nas unidades de referência para atendimento dos casos de Covid na rede estadual. O abastecimento desse e de outros insumos para os hospitais estaduais está assegurado pela empresa fornecedora de gases hospitalares para o nosso sistema de saúde. Temos registrados, sim, casos de municípios que, em suas unidades próprias, estão tendo dificuldade em repor seus estoques. Muitos desses municípios possuem contratos com empresas de pequeno porte que não estão conseguindo atender o aumento da demanda”, disse Longo, conforme informações de sua assessoria de comunicação.

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O secretário explicou que a principal fornecedora de gás do País, inclusive com contrato de abastecimento com a rede estadual de saúde, possui uma planta industrial em Pernambuco. No entanto, o secretário reconheceu que houve falta de insumo em municípios do Agreste, tais como João Alfredo e Lajedo, motivada por “problemas na logística dos fornecedores de gases” das cidades.

“Diante das informações e solicitações dos municípios, motivado também pela aceleração da doença no Agreste do Estado, que tem provocado a saturação da rede hospitalar da Região, o Governo de Pernambuco começou a enviar 149 concentradores de oxigênio para cidades pernambucanas com o objetivo de auxiliar os gestores municipais na qualificação da assistência à Covid-19. Além disso, a Secretaria de Saúde de Pernambuco está em contato permanente com os gestores municipais, esmiuçando a situação e procurando soluções”, informou o Governo do Estado em nota à imprensa.

André Longo ainda declarou: “Estamos fazendo um levantamento detalhado da situação de cada cidade e já iniciamos o auxílio dos casos mais graves. Distribuímos concentradores de oxigênio para 44 prefeituras do interior, solicitamos ao Ministério da Saúde mais 500 desses equipamentos, além de 1 mil cilindros de oxigênio, e estamos encontrando formas de ampliar nossos contratos para atender aos pedidos que têm chegado”.

O gestor também informou que a Central de Regulação Hospitalar tem encaminhado pacientes assistidos em unidades municipais de menor porte para serviços de referência da rede estadual. São casos em que há relatos de dificuldade de abastecimento, informou o secretário de Saúde.

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