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A nadadora Ana Marcela Cunha venceu a medalha de ouro na maratona aquática feminina de 10 km na noite dessa terça-feira (3) e foi mais uma a chamar a atenção no lugar mais alto do pódio ao bater continência ao receber a medalha. 

É que ela faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), do Ministério da Defesa, onde atletas que integram o programa passam por treinamentos militares regulares, se tornando parte do corpo militar brasileiro, seja Marinha, Exército ou Aeronáutica e contam com benefícios como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e fisioterapia, além de boas estruturas para treinamento. Ana Marcela, por exemplo, é terceiro-sargento da Marinha.

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Dos 302 atletas da delegação brasileira, 91 são militares, totalizando 30% da equipe. Outros atletas medalhistas em Tóquio, que fazem parte do programa, escolheram não bater continência, como o nadador Fernando Scheffer, o judoca Daniel Cargnin e velejadora Kahena Kouze. Alison dos Santos, bronze nos 400 metros com barreiras masculino, foi um dos atletas que bateram.

De acordo com o site do governo federal, dos 91 atletas militares: 44 são da Marinha, 25 do Exército e 22 da Aeronáutica. 

O Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR) foi criado em 2008, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo Ministério da Defesa em parceria com o Ministério do Esporte, e teve o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto rendimento.

O Ministério da Defesa gasta aproximadamente R$ 38 milhões por ano com 549 atletas do PAAR, mas o montante pode oscilar dependendo do desligamento de alguns militares ou incorporação de outros ao programa. O soldo recebido pelos atletas das Forças Armadas é de cerca de R$ 4 mil e depende da patente e da organização em que o atleta se encontra.

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