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Depois de cinco jogos sem vitória (três empates e duas derrotas), o Palmeiras voltou a vencer na noite de quinta-feira (22), ao fazer 1 a 0 sobre o Ceará no Canindé. O fim do jejum foi muito comemorado pelos palmeirenses, que parecem ter recuperado a confiança e falam até em buscar o título do Brasileirão - o time está em sétimo lugar, com 38 pontos, oito a menos do que o líder Vasco.

"A gente está a oito pontos do líder. Faltam 13 rodadas ainda. Temos uns três confrontos diretos. A gente está dentro ainda, a gente tem possibilidade. Vamos lutar para isso", afirmou o atacante Kléber, um dos líderes do elenco palmeirense. "Acho que nosso time jogou bem, como já vinha jogando. Dessa vez, a gente conseguiu vencer, antes a gente não estava conseguindo", completou.

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Para derrotar o Ceará, com um gol contra do zagueiro Thiago Matias, o Palmeiras não teve uma grande atuação. Mas o que mais contava na noite de quinta-feira para os palmeirenses era mesmo acabar com o jejum de vitórias. "Em determinados dias, valem mais os três pontos do que a apresentação. Em outros jogos que empatamos, jogamos dez vezes melhor", admitiu o técnico Luiz Felipe Scolari.

Outra boa notícia para os palmeirenses foi o retorno do atacante Maikon Leite, recuperado da contusão muscular sofrida no final de agosto. Ele entrou no segundo tempo e ajudou na vitória sobre o Ceará, voltando a ser uma boa opção para Felipão. Enquanto isso, o lateral-direito Cicinho e o meia Valdivia seguem machucados e ainda são desfalques importantes para o Palmeiras.

Mas, independente dos jogadores que Felipão tem à disposição, o Palmeiras está mais confiante para a sequência do campeonato. E espera mostrar isso já no domingo, quando volta a campo para enfrentar o Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 26ª rodada do Brasileirão.

O Pacaembu era a esperança do Palmeiras para sair da crise. Único que não havia perdido em casa ainda no Brasileirão, o time alviverde não soube aproveitar as diversas chances criadas por Marcos Assunção, viu Leandro Damião ser eficiente, marcar três vezes, e definir a vitória do Internacional por 3 a 0, nesta tarde de domingo.

Com o resultado, os gaúchos ultrapassaram o Palmeiras na classificação. Por conta da má fase e da derrota merecida, a torcida alviverde protestou bastante durante o jogo e principalmente após o apito final. O alvo, não apenas jogadores, mas também a diretoria.

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Desde que venceu o Corinthians, na última rodada do primeiro turno, o Palmeiras não conseguiu mais vitórias. Perdeu para Botafogo e Inter e empatou com Atlético-PR e Cruzeiro. Com 34 pontos, já é apenas o oitavo, e pode terminar a rodada a dez pontos do líder, se o São Paulo vencer o Grêmio e assumir a ponta. Já o Inter, que chegou a quatro jogos sem derrota, com 35 pontos, em sétimo.

No domingo que vem, pela 24.ª rodada, o Palmeiras encara o Avaí, em Florianópolis. O Internacional vai jogar em casa, no Beira-Rio, contra o Coritiba. No meio de semana, o palmeirense Henrique e os colorados Oscar e Leandro Damião defenderão o Brasil no amistoso contra a Argentina, em Córdoba.

O JOGO - Não fossem detalhes, as faltas cobradas por Marcos Assunção poderiam ter feito o Palmeiras ir para o intervalo com uma goleada. Foram quatro ótimas chances saídas dos pés do volante. A primeira, batida direto para o gol, acertou a rede, mas pelo lado de fora. Ao menos deu alguns segundos de alegria para o torcedor mais desatento. Na segunda, Marcos Assunção bateu no contrapé e Muriel fez excelente defesa.

Na terceira boa chance, vinda do lado direito, a zaga do Internacional desviou no meio do caminho e Luan perdeu chance incrível no segundo pau. Gabriel Silva não quis ficar atrás. Nos acréscimos, em lance idêntico, que só não teve o toque da zaga, o lateral esquerdo cabeceou para o chão, sozinho na trave esquerda, com o gol aberto, e mandou para cima. Sorte do árbitro Alício Pena Júnior, que ignorou impedimento do palmeirense.

O Internacional foi muito mais preciso numa das poucas vezes que chegou ao ataque, aos 24 minutos. Andrezinho recebeu na entrada da área, sofreu a falta, mas conseguiu tocar para Leandro Damião - o árbitro acertou em dar a vantagem. O centroavante da seleção dominou no meio, girou fácil sobre Henrique, jogador que nem a torcida do Palmeiras entende por que foi chamado por Mano, e bateu na saída de Marcos.

No segundo tempo, o Palmeiras foi um pouco mais criativo. Nem todas as suas jogadas saíam de bolas paradas. Quase sempre, porém, dos pés de Marcos Assunção. Aos 2 minutos, o volante bateu falta na área, Fernandão acertou linda bicicleta e quase fez um golaço. Pouco depois, em lance parecido, a tentativa do atacante foi de cabeça. Muriel fez ótima defesa com os pés.

O Palmeiras pressionava e tentava o gol de todos os jeitos. Um chute de Marcos Assunção, aos 12, desviou na zaga e quase enganou Muriel. Luan também tentou, ao recebeu um longo lançamento vindo da defesa. Recebeu na esquerda da área, mas bateu errado, pela direita.

O Internacional abdicava de jogar. A ponto de Kléber levar cartão por fazer cera, aos 16 minutos. Dorival não gostou da postura de seu time e trocou D'Alessandro e Sandro Silva por Ilsinho e Bolatti. Com isso, os visitantes conseguiram equilibrar a partida. Num lance do ex-são-paulino, Marcos fez ótima defesa. Na melhor chance do Inter, o zagueiro Rodrigo Moledo atravessou o campo com a bola nos pés, mas, ao entrar na área acompanhado de um marcador e de Leandro Damião livre mais centralizado, tentou o drible e desperdiçou o ataque.

As alterações de Felipão - Tinga e Ricardo Bueno nas vagas de Patrik e Vinicius - não surtiram resultado. A tentativa de pressionar sem qualidade no passe abriu espaço para o contra-ataque do Internacional. Aos 37, Nei deu a assistência para Leandro Damião tocar na saída de Marcos e fazer 2 a 0.

O terceiro gol poderia ter saído quando Marcos tentou driblar Damião e perdeu a bola na intermediária. Com o gol aberto, Ilsinho fez firula e desperdiçou a chance. Se redimiu aos 47, ao tocar para Damião tirar de Thiago Heleno, driblar Marcos, levar a bola até a linha do gol e só empurrar para as redes. Foi o 13.º gol do novo vice-artilheiro do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 0 x 3 Internacional

Palmeiras - Marcos; Cicinho (Chico), Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Tinga) e Luan; Fernandão e Vinicius (Ricardo Bueno). Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Internacional - Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Juan e Kléber; Elton, Sandro Silva (Bolatti), Andrezinho (Fabrício) e D'Alessandro (Ilsinho); Oscar e Leandro Damião. Técnico - Dorival Júnior.

Gol - Leandro Damião, aos 24 do primeiro tempo, aos 37 e a aos 47 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Alício Pena Júnior (MG).

Cartões amarelos - Gabriel Silva, Patrik, Muriel, Sandro Silva, D'Alessandro, Kléber e Oscar.

Renda - R$ 290.971,00.

Público - 9.702 total.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O Palmeiras empatou por 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 21ª rodada do Brasileirão. A vitória esteve nas mãos palmeirenses, com o pênalti sofrido por João Vitor já aos 45 minutos do segundo tempo. Mas Marcos Assunção bateu no meio do gol e o goleiro cruzeirense Rafael fez a defesa, garantindo a igualdade no placar.

Com o empate em casa, o Palmeiras perdeu a oportunidade de encostar no pelotão de frente da competição e permaneceu na sexta posição, com 33 pontos. O Cruzeiro, por sua vez, ficou com 28 pontos e comemorou o empate conquistado na estreia do técnico Emerson Ávila, que foi efetivado no cargo após a demissão de Joel Santana.

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Ambas as equipes tiveram desfalques importantes para a partida. Do lado do Palmeiras, Valdívia está na seleção chilena e Thiago Heleno foi vetado por causa de uma amidalite. Outro desfalque de última hora foi o atacante Kléber, que estava confirmado para a partida, mas voltou a sentir dores no joelho, depois de um teste feito no vestiário minutos antes do jogo.

Do lado do Cruzeiro, mais uma série de desfalques: o goleiro Fábio está servindo a seleção brasileira, o volante Fabrício cumpriu suspensão e os laterais Vítor e Diego Renan e o atacantes Wellington Paulista estavam machucados, enquanto outro atacante, Ortigoza, foi defender a seleção do Paraguai.

Ao contrário do clima na capital paulista, de calor e tempo seco, a primeira etapa do jogo no Pacaembu foi bastante morna, com poucas oportunidades importantes de gol. Não houve um domínio claro por parte das equipes, que concentraram a disputa de lances no meio-de-campo.

Aos 5 minutos, o Palmeiras teve a primeira finalização de perigo da partida, com um chute do volante Márcio Araújo que passou rente à trave do goleiro Rafael. Aos 19, Fernandão mandou lindo chute para o gol e estufou as redes, mas o árbitro anulou o lance, marcando impedimento do atacante Vinícius, que havia dado o passe de cabeça para o companheiro.

O Cruzeiro também teve dois bons momentos, a partir da segunda metade do primeiro tempo. Aos 32 minutos, o argentino Montillo cruzou na pequena área para o atacante Anselmo Ramon chutar e a bola passar perigosamente ao lado do gol de Marcos. Aos 37, o meia Roger fez bela jogada na entrada da grande área e chutou rasteiro, para difícil defesa do goleiro palmeirense.

As equipes voltaram para o segundo tempo sem mudanças. O Palmeiras, jogando em casa e com o apoio da torcida, voltou mais agressivo e pressionou bastante o Cruzeiro desde o início desta etapa.

Logo aos seis minutos, Marcos Assunção chutou forte e a bola explodiu no peito do goleiro Rafael. Aos 10, Luan matou a bola no peito e mandou chute certeiro ao gol, mas a bola desviou na zaga e passou rente ao gol cruzeirense. Aos 14, uma cabeçada perigosa de Fernandão obrigou o goleiro Rafael a fazer grande defesa. A resposta do Cruzeiro veio aos 20 minutos, novamente com jogada de Montillo. Ele cruzou a bola com categoria para Anselmo Ramon, que bateu cruzado e rente à trave do goleiro Marcos.

Depois do susto, o Palmeiras voltou a atacar e fez o gol aos 23 minutos, depois de uma bela jogada. Luan iniciou o lance, fez tabela com o centroavante Fernandão e chutou para o gol. O goleiro Rafael defendeu, mas deu rebote, que sobrou para o mesmo Luan mandar para o fundo das redes.

Aos 27 minutos, Marcos Assunção chutou de fora da área para nova grande defesa de Rafael. Aos 29, o mesmo volante bateu falta perigosa e a bola tocou na rede, pelo lado de fora.

Quando o Palmeiras dominava e o jogo se encaminhava para o final, o talento de Montillo apareceu novamente e o Cruzeiro empatou. Aos 39 minutos, o argentino driblou a defesa palmeirense na pequena área e chutou forte e cruzado para gol. A bola passou embaixo do goleiro Marcos.

O Palmeiras, no entanto, teve a oportunidade de ganhar o jogo quando o meia Gilberto fez pênalti aos 45 minutos no volante João Vítor, que havia entrado no lugar do atacante Vinícius. Na cobrança, porém, Marcos Assunção chutou no meio do gol e Rafael defendeu com os pés, pondo fim às chances de vitória palmeirense.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 1 x 1 Cruzeiro

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik (Tinga); Luan, Fernandão (Ricardo Bueno) e Vinicius (João Vítor). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Cruzeiro - Rafael; Marquinhos Paraná, Naldo, Léo e Gabriel Araújo (Sebá); Leandro Guerreiro, Charles, Gilberto e Roger (Keirisson); Montillo e Anselmo Ramon (Bobô). Técnico: Emerson Ávila.

Gols - Luan, aos 23 minutos, e Montillo, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Leandro Vuaden (RS).

Cartões amarelos - Gabriel Silva, Maurício Ramos, Gabriel Araújo, Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Montillo e Gilberto.

Renda - Não disponível.

Público - 10.345 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

O técnico Luiz Felipe Scolari voltou a ser o centro de mais uma polêmica. Suspenso por dois jogos por causa de sua expulsão na partida contra o Atlético-MG, o treinador foi acusado por um fotógrafo de agressão, no intervalo da partida contra o Botafogo, na noite da última quarta-feira, nos vestiários do Engenhão.

Pelo fato de estar suspenso, Felipão não pôde comandar o time no gramado, que contou com a presença do auxiliar-técnico Flávio Murtosa. Porém, o treinador foi aos vestiários antes e no intervalo do duelo para dar instruções e conversar com os jogadores palmeirenses.

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Ao saber da presença de Felipão no local durante o intervalo, assessores do Botafogo alertaram jornalistas e fotógrafos, sendo que um deles, Fernando Soutello, da agência Agif, irritou o treinador ao fotografá-lo quando ele deixava um dos elevadores do Engenhão. Acompanhado por um segurança do Palmeiras, o técnico foi acusado de ter dado um tapa na câmera fotográfica. O profissional, que registrou o momento em que o treinador tenta tirar a câmera de seu foco, prometeu prestar queixa formal de agressão na delegacia.

Felipão não deu entrevistas após o confronto para comentar o episódio, mas o Palmeiras se manifestou na manhã desta quinta, por meio do seu site oficial, apenas para esclarecer que a presença do técnico nos vestiários não é proibida, apesar de ele estar suspenso. O clube não falou sobre a acusação de agressão.

"Ele só não pode assinar a súmula ou entrar em campo. É só isso que está na regra quando a suspensão é por jogos, como aconteceu no caso dele. Se fosse suspensão por dias, aí sim seria diferente. Nesse caso, ele não poderia frequentar os vestiários e teria que entrar direto para alguma dependência do estádio, como um torcedor comum", afirmou Sérgio do Prado, gerente administrativo do Palmeiras.

Mas, se Felipão preferiu se calar após o confronto, Murtosa deu entrevista coletiva e lamentou a derrota por 3 a 1 para o time botafoguense. "O Botafogo teve uma felicidade logo de cara e esse detalhe pesa muito. Quando um time sai marcando nos primeiros minutos, arruína todo um esquema que havia sido montado e praticamente assegura o resultado", comentou o auxiliar de Felipão, antes de comentar o peso das ausências de Valdivia, Kléber, Luan e Maikon Leite no confronto.

"Foram muitas mudanças e isso pesa em um jogo entre dois times que estão na ponta. Colocamos o Ricardo Bueno pela primeira vez, assim como aconteceu com o Fernandão, por necessidade. E é claro que tantos desfalques, que podem decidir um jogo, pesam na formação da equipe. Infelizmente, não fizemos uma boa partida, pecamos pela desatenção e o Botafogo se aproveitou disso", reforçou.

Após a derrota, o Palmeiras agora mira o confronto com o Cruzeiro, no próximo domingo, no Pacaembu, pela 21.ª rodada do Brasileirão. No duelo, o time terá o retorno do goleiro Marcos, poupado contra o Botafogo, e do atacante Luan, que cumpriu suspensão. Já o atacante Kléber, com dores no joelho direito, será reavaliado, mas tem grande chance de atuar. Já o meia Valdivia, que serve a seleção chilena, e o atacante Maikon Leite, lesionado, são desfalques certos.

O Botafogo confirmou nesta quarta-feira a sua ascensão no Brasileirão, mostrando que é mesmo candidato ao título. Diante de um Palmeiras cheio de desfalques, o time carioca ganhou por 3 a 1, no Engenhão, numa noite chuvosa no Rio, e subiu da quinta para a terceira colocação no campeonato, ficando apenas três pontos atrás do líder Corinthians.

Além de somar a terceira vitória seguida - antes, derrotou Atlético-MG e Fluminense -, chegando aos 37 pontos e ultrapassando São Paulo e Flamengo na classificação do campeonato, o Botafogo bateu um rival direto nesta quarta-feira. Agora, o Palmeiras, que vinha embalado pela vitória no clássico com o Corinthians, segue com 32 pontos, em sexto lugar.

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O Palmeiras entrou em campo nesta quarta-feira com desfalques importantes: o goleiro Marcos, poupado, o meia Valdivia, na seleção chilena, e os atacantes Luan, suspenso, e Maikon Leite, contundido. Para completar, teve a surpreendente ausência do atacante Kléber, que chegou a ser relacionado para o jogo, mas, com dores musculares, nem viajou para o Rio.

Diante de tantos desfalques, o técnico Luiz Felipe Scolari, que nem ficou no banco de reservas do Engenhão por causa de suspensão, teve dificuldades para armar a equipe do Palmeiras nesta quarta-feira. Optou por escalar apenas um atacante, o recém-contratado Fernandão, formando o meio-de-campo com Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga e Rivaldo.

Do outro lado, o Botafogo teve praticamente força máxima - o zagueiro Antônio Carlos, contundido, foi o único desfalque no time considerado titular. E não demorou para abrir o placar. Logo aos três minutos, Renato bateu escanteio e o atacante argentino Herrera, sozinho dentro da área palmeirense, subiu para cabecear e fazer 1 a 0.

Sem criatividade no ataque e com alguns erros bobos na defesa, o Palmeiras foi presa fácil para o Botafogo. O time carioca quase ampliou aos 19 minutos, na boa defesa de Deola no chute de Maicosuel. E acabou fazendo 2 a 0 aos 23, em nova bola cruzada na área palmeirense. Como ninguém cortou, o zagueiro Gustavo aproveitou para marcar o gol botafoguense.

Felipão, então, resolveu mexer na equipe. Aos 34 minutos, tirou o meia Tinga para promover a entrada do atacante Ricardo Bueno, que fez sua estreia com a camisa palmeirense. Mas, apesar de ter mais opções no ataque, o Palmeiras continuou sem ameaçar o goleiro Jefferson. E o Botafogo, mesmo acomodado com a boa vantagem, levava sempre mais perigo.

No segundo tempo, o panorama do jogo não mudou muito. As melhores chances do Palmeiras saíram dos pés de Marcos Assunção, tanto nos cruzamentos para a área quanto nos chutes diretos para o gol. Mesmo assim, foi pouco para assustar o goleiro Jefferson. E o Botafogo, apostando principalmente nos contra-ataques, era sempre mais perigoso.

Foi justamente num rápido contra-ataque que o Botafogo marcou o terceiro gol. Aos 17 minutos, Maicosuel ficou sozinho diante do zagueiro Leandro Amaro, que tinha entrado no lugar de Thiago Heleno, e ainda fez o drible antes de chutar na saída do goleiro Deola. Aos 46, Marcos Assunção descontou em cobrança de falta, mas não evitou a derrota do Palmeiras.

FICHA TÉCNICA:

Botafogo 3 x 1 Palmeiras

Botafogo - Jefferson; Lucas, Gustavo, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Lucas Zen), Renato, Elkeson e Maicosuel (Felipe Menezes); Herrera (Caio) e Loco Abreu. Técnico - Caio Júnior.

Palmeiras - Deola; Cicinho (João Vitor), Thiago Heleno (Leandro Amaro), Henrique e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Tinga (Ricardo Bueno) e Rivaldo; Fernandão. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Gols - Herrera, aos três, e Gustavo, aos 23 minutos do primeiro tempo; Maicosuel, aos 17, e Marcos Assunção, aos 46 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Francisco Carlos Nascimento (AL).

Cartões amarelos - Henrique, Rivaldo, Elkeson e Cortês.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio Engenhão, no Rio.

De uniforme novo, o Palmeiras encerrou nesta quinta-feira uma sequência de seis jogos sem vencer e também viu Kleber pôr fim a um tabu de mais de dois meses sem marcar gols. Mas a vitória sobre o Vasco, por 3 a 1, no Pacaembu, não foi suficiente para evitar a eliminação do time alviverde na Copa Sul-Americana. Os cariocas, que venceram por 2 a 0 o jogo de ida, no Rio, é que se classificaram às oitavas de final, por terem marcado um gol fora de casa.

O Palmeiras marcou um gol no início de cada tempo, abriu 2 a 0, mas acabou sucumbindo ao levar um golaço de Jumar, de muito longe, no ângulo esquerdo de Marcos, que só ficou olhando. No último lance, Marcos Assunção marcou de falta.

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Agora o time paulista se concentra no Brasileirão. No domingo, tem o clássico contra o Corinthians, em Presidente Prudente. O Vasco, que não esconde o foco na competição nacional e entrou em campo no Pacaembu com um time misto, pega o Flamengo, domingo, no Engenhão, também pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão. Só volta a jogar pela Sul-Americana em outubro, contra o vencedor de Nacional (Paraguai) e Aurora (Bolívia)

O JOGO - Alegando que não desejava reencontrar o bandeirinha Roberto Braatz, responsável por sua expulsão no jogo contra o Atlético-MG, Felipão optou por não ficar no banco de reservas durante a partida desta quinta. Presente ao Pacaembu, se comunicava por rádio com seu assistente Flávio Murtosa, que comandou o time na beira do gramado. Foi do treinador a decisão de sacar Márcio Araújo da equipe e colocar Chico entre os titulares desde o início.

O Vasco tinha Ricardo Gomes no banco, mas estava desfalcado de diversos titulares, poupados pensando no clássico. Juninho Pernambucano, Éder Luís e Alecsandro foram alguns dos que ficaram de fora.

Mais motivado e contra um time misto do Vasco, o Palmeiras começou melhor e assumiu o comando da partida já nos primeiros minutos. Aos 4, Kléber arriscou rasteiro da entrada da área, mas Prass mandou a escanteio. O gol primeiro saiu aos 12. Valdivia chutou cruzado desde a meia direita, o goleiro dessa vez deu rebote e Luan empurrou para o gol vazio.

Só quando ficou atrás do placar é que o Vasco decidiu começar a jogar. Mesmo assim, o Palmeiras seguiu mais perigoso e quase fez o segundo na bola parada. Aos 20, Marcos Assunção bateu falta da direita na cabeça de Henrique, que, livre, mandou por cima do travessão. Depois, aos 29, o volante bateu direto para o gol e Fernando Prass salvou com um tapinha, no ângulo esquerdo.

Não foi só o goleiro vascaíno quem brilhou, porém. Aos 35, Élton fez pivô para Leandro, que bateu colocado, de longe, e obrigou Marcos a fazer defesa fantástica, no ângulo esquerdo.

Assim como no primeiro tempo, o Palmeiras também voltou pressionando depois do intervalo e não demorou a chegar ao gol. Com oito minutos, Luan recebeu pela esquerda e bateu cruzado. Kleber interceptou o lance com um chute cruzado, sem chances para Fernando Prass. Com o gol, o atacante encerrou um jejum de mais de dois meses sem marcar. A última vez havia sido em 19 de junho, quando fez dois gols contra o Avaí, no Canindé.

O Palmeiras só não contava que o Vasco fosse descontar logo depois, num chute de Jumar, de muito longe. A bola pegou efeito e foi no ângulo esquerdo de Marcos, que ficou imóvel no meio do gol. Golaço.

Precisando de dois gols, o Palmeiras se desesperou. Foi para o ataque de qualquer jeito e abriu o contra-ataque. Mesmo assim foi mais perigoso. Num cruzamento de Marcos Assunção, Kléber, Henrique e Luan subiram juntos, o primeiro cabeceou, mas, atrapalhado pelos companheiros, mandou para longe. Quase nos acréscimos, Valdivia tentou um chute de longe e acertou a trave direita. No último lance, Marcos Assunção bateu falta com perfeição e fez um belo gol, mas não havia mais tempo. Em seguida o juiz apitou o fim de jogo.

FICHA TÉCNICA:

Palmeiras 3 x 1 Vasco

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva (Patrik); Chico, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Maikon Leite (Vinicius) e Kleber. Técnico - Luiz Felipe Scolari.

Vasco - Fernando Prass; Allan, Renato Silva, Dedé e Márcio Careca; Jumar (Felipe Bastos), Rômulo, Bernardo (Victor Ramos) e Diego Souza; Leandro (Fagner) e Élton. Técnico - Ricardo Gomes.

Gols - Luan, aos 12 minutos do primeiro tempo. Kleber, aos 8, Jumar, aos 12, e Marcos Assunção, aos 48 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Heber Roberto Lopes (PR).

Cartões amarelos - Chico, Maikon Leite, Gabriel Silva, Renato Silva e Allan.

Renda - R$ 291.048,00.

Público - 9.993 pagantes.

Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Nos últimos seis jogos, o Palmeiras marcou apenas três gols. Por isso, o técnico Luiz Felipe Scolari tem trabalhado insistentemente para melhorar a produção ofensiva palmeirense, o que fez novamente no treino realizado na tarde desta terça-feira. Mesmo porque, o time depende de uma vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, na quinta, no Pacaembu, para avançar na Copa Sul-Americana - no jogo de ida, no Rio, perdeu por 2 a 0.

Durante o treino desta terça-feira, Felipão fez um trabalho de ataque contra a defesa, utilizando apenas metade do campo. E insistiu bastante para os atacantes buscarem os espaços na marcação adversária. Entre os titulares, o atacante Kléber e o lateral-direito Cicinho foram poupados da atividade e ficaram apenas fazendo fortalecimento muscular - ambos, porém, não preocupam para o jogo de quinta.

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Outro ausente no treino foi o lateral-esquerdo Gabriel Silva, que voltou da seleção brasileira Sub-20 com um desconforto muscular na perna esquerda. Apesar de os exames não terem detectado lesão, ele ainda é dúvida para o jogo de quinta-feira. E, se não puder jogar, Gerley será o titular da posição diante do Vasco.

Apesar de reconhecer a necessidade de buscar os gols para conseguir a classificação, Cicinho pediu cuidado ao Palmeiras contra o Vasco. "Primeiro, temos que ter atenção. Não podemos sair desesperados e deixar livre atrás", disse o lateral. "Estamos focados. De preferência, temos que tentar marcar um gol logo no início do jogo."

Para enfrentar o Vasco, o time do Palmeiras está praticamente escalado, dependendo apenas da definição do lateral-esquerdo, o que só acontecerá nesta quarta-feira. Felipão deve mandar a campo Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva (Gerley); Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kléber e Maikon Leite.

Com muitos desfalques no Palmeiras, Luiz Felipe Scolari buscou na base alternativas para o clássico deste domingo com o São Paulo, no Morumbi. O técnico relacionou pela primeira vez o lateral-direito Bruno e o meia Patrick Vieira, do grupo dos juniores.

Eles reforçarão o grupo que não terá Maurício Ramos e Dinei, machucados, Thiago Heleno, Gerley e Valdivia, suspensos, e Gabriel Silva, que defenderá a seleção brasileira na final do Mundial Sub-20 nesta noite.

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Patrick Vieira, de 19 anos, não escondeu a alegria ao ser incluído por Felipão na lista de relacionados para o clássico. "Senti uma emoção muito grande ao ver meu nome na lista. Liguei para a minha mãe e para o meu irmão na hora. Depois de conseguir chegar ao profissional, estou realizando outro sonho agora que é ser convocado para uma partida. Estou muito feliz e espero jogar", comemorou.

O lateral Bruno, de 18 anos, também vibrou com a chance. "É uma emoção muito grande. Na hora em que cheguei ao vestiário, nem estava esperando nada. Mas quando vi meu nome na lista, o coração bateu forte e corri para ligar para o meu pai, que ficou muito emocionado. O jogo é muito importante, estou ciente disso. Se fosse um outro time menor, também seria gratificante, mas pegar o São Paulo logo de cara dá mais emoção", festejou.

Confira a lista dos jogadores relacionados:

Goleiros: Marcos e Deola;

Laterais: Cicinho, Paulo Henrique, Bruno e Rivaldo;

Zagueiros: Leandro Amaro e Henrique;

Volantes: Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor e Chico;

Meias: Patrik, Luan, Tinga e Patrik Vieira;

Atacantes: Kléber, Maikon Leite e Vinicius.

O clima não anda nada bem no Palmeiras. Fora de campo, especulações até de uma possível saída do técnico Luiz Felipe Scolari. Dentro dele, o time até jogou bem, mas insuficiente para derrotar o Bahia, no estádio do Canindé, em São Paulo, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate por 1 a 1 não ajudou em nada a equipe na tabela de classificação - segue em sexto lugar, com 28 pontos - e ainda causou a ira da torcida, que vaiou e xingou os jogadores ao final da partida.

Para piorar as coisas no Palmeiras, o time terá vários desfalques para o clássico contra o São Paulo, no próximo domingo, no Morumbi. Nada menos que quatro jogadores não poderão enfrentar o rival tricolor - o meia Valdivia, o lateral-esquerdo Gerley e o zagueiro Thiago Heleno receberam o terceiro cartão amarelo e o atacante Dinei sofreu uma lesão.

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Ao Bahia, o resultado em São Paulo pode ser considerado bom. Na tabela de classificação, está na 13.ª colocação, com 20 pontos, mais distante da zona de rebaixamento, que é encabeçada pelo Santos, com 15 pontos, justamente o próximo rival do time - no domingo, no estádio de Pituaçu, em Salvador.

O JOGO - Um dia antes da partida, Felipão anunciou que o ataque teria Kléber, Dinei e Maikon Leite. De última hora, o técnico tirou o último e começou com Luan mais aberto pela esquerda. Só que, logo aos 6 minutos, Dinei se machucou e teve que ser substituído justamente por Maikon Leite, que deu mais rapidez ao ataque palmeirense.

Tanto é que em um intervalo de dois minutos o Palmeiras teve duas boas chances de gol. Aos 11, Kléber chutou bem perto da meta defendida por Marcelo Lomba. Aos 13, a oportunidade foi de Maikon Leite, que acertou um belo chute rasteiro da entrada da área, mas a bola bateu na trave direita do gol baiano.

Com muita marcação de ambos os lados, o jogo ficou mais equilibrado depois dos 15 minutos e, exceto por alguns lampejos de Kléber ou Maikon Leite, o que mais se viu até os últimos instantes da primeira etapa foram faltas, algumas mais violentas. Só aos 42 que o Palmeiras teve outra chance real de gol. Kléber chutou de fora da área e a bola novamente teimou em bater na trave, e não entrar, do gol do Bahia.

Na volta do intervalo, o Palmeiras seguiu um pouco melhor em campo que o rival e foi recompensado com um gol. Aos 8 minutos, Cicinho avançou pela direita e cruzou rasteiro para a pequena área. Valdivia se antecipou ao zagueiro Paulo Miranda e tocou no canto direito de Marcelo Lomba para abrir o placar.

Com a vantagem, o Palmeiras resolveu adotar um postura mais cautelosa e permitiu que o Bahia tomasse conta das ações. O resultado disso foi uma chance incrivelmente desperdiçada por Diones, aos 14 minutos, e o gol de empate aos 21. Carlos Alberto bateu falta pela esquerda, a defesa palmeirense ficou parada e o zagueiro Titi, em posição de impedimento, tocou de cabeça antes que Marcos chegasse na bola.

Após o castigo pelo gol de empate, o Palmeiras acordou novamente e foi para cima do Bahia. Muitas chances foram criadas, especialmente nos últimos minutos. Em uma delas, já aos 46 minutos, Maikon Leite conseguiu chutar livre de dentro da área, mas viu o goleiro do Bahia fazer grande defesa no canto esquerdo.

Ficha técnica

Palmeiras 1 x 1 Bahia

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gerley; Márcio Araújo (Chico), Marcos Assunção e Valdivia; Luan (Tinga), Kléber e Dinei (Maikon Leite). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Bahia - Marcelo Lomba; Marcos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fahel, Marcone, Diones (Jones) e Carlos Alberto (Ricardinho); Jobson e Júnior (Reinaldo). Técnico: René Simões.

Gols - Valdivia, aos 8, e Titi, aos 21 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Valdivia, Luan, Kléber, Gerley e Thiago Heleno (Palmeiras); Ávine, Carlos Alberto e Titi (Bahia).

Árbitro - André Luiz de Freitas Castro (GO).

Renda - R$ 188.695,00.

Público - 6.266 pagantes.

Local - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

Já classificado à próxima edição da Copa Libertadores da América por ser o atual campeão da Copa do Brasil, o Vasco disputa neste segundo semestre o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana pensando apenas na conquista do título. Nesta quinta-feira, na estreia pela competição continental, o primeiro passo para atingir o objetivo foi muito bem dado. No estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, derrotou o Palmeiras por 2 a 0 - gols de Diego Souza e Elton - e conseguiu uma boa vantagem no confronto válido pela fase nacional.

Para chegar às oitavas de final da Sul-Americana, onde começa a disputa internacional para os clubes brasileiros, o Vasco pode perder por até 1 gol de diferença, ou dois se conseguir balançar as redes, na partida de volta, no próximo dia 25, em São Paulo, provavelmente no estádio do Pacaembu. Ao Palmeiras, resta apenas vencer por três ou mais gols de vantagem. Um novo 2 a 0, desta vez para os paulistas, levará a decisão da vaga para a disputa por pênaltis.

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Em campo, as duas equipes não jogaram com suas forças máximas. O Vasco poupou alguns titulares como Felipe (entrou no segundo tempo) e Alecsandro e não teve o zagueiro Dedé, que estava com a seleção brasileira na Alemanha. Já o Palmeiras não contou com o meia chileno Valdivia, cedido à seleção de seu país para um amistoso contra a França, também na Europa.

Com os desfalques e a pouca motivação dos times diante de um estádio vazio (pouco mais de 1.700 pagantes), o que se viu nos primeiros minutos foi um jogo morno, sem muita emoção. Fora alguns lampejos do Palmeiras no ataque, com Kléber e Luan, nada de mais importante aconteceu até os 35 minutos.

A partir de então, a partida melhorou um pouco e depois do Palmeiras perder uma boa chance com o meia Patrik, o Vasco conseguiu abrir o placar. Aos 42 minutos, em um escanteio cobrado por Bernardo pelo lado esquerdo, a bola desviou na primeira trave e bateu no peito do ex-palmeirense Diego Souza, que a viu entrar devagar no gol de Marcos.

Na segunda etapa, com a vantagem no marcador, o Vasco procurou se defender mais e deu espaços para o Palmeiras. Nos primeiros minutos, a equipe paulista teve algumas chances de gol, mas nada que assustasse o goleiro Fernando Prass. Só depois da entrada de Dinei no lugar de Maikon Leite, aos 25, que as oportunidades palmeirenses foram mais perigosas, que exigiram boas defesas do goleiro vascaíno.

Na base dos contra-ataques, puxados na maioria das vezes por Felipe, que havia entrado no lugar de Jumar, o Vasco teve algumas jogadas ofensivas mais relevantes e, assim, fez o segundo gol. Aos 34 minutos, Leandro conseguiu o cruzamento pouco antes da bola ultrapassar a linha de fundo. Ela encontrou a cabeça de Elton, que ainda contou com um desvio de Maurício Ramos para enganar Marcos.

Vitória do Vasco garantida, com uma boa vantagem para o duelo da volta, mas antes os dois times se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro, onde ambos estão empatados com 27 pontos. Por coincidência, neste domingo o confronto pela 16.ª rodada, às 16 horas, será novamente em São Januário.

Ficha técnica

Vasco 2 x 0 Palmeiras

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar (Felipe), Juninho Pernambucano e Bernardo (Leandro); Diego Souza (Victor Ramos) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes.

Palmeiras - Marcos; Cicinho, Henrique (Maurício Ramos), Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik (Vinícius); Luan, Maikon Leite (Dinei) e Kléber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Gols - Diego Souza, aos 42 minutos do primeiro tempo; Elton, aos 34 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Thiago Heleno e Henrique (Palmeiras).

Árbitro - Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS).

Renda - R$ 44.635,00.

Público - 1.707 pagantes.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) informou nesta quarta-feira que Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, do Flamengo, e Kléber, do Palmeiras, serão julgados na próxima sexta. O atacante do time paulista foi denunciado por conta da atitude contra o "fair-play", enquanto os flamenguistas vão responder pela confissão de que forçaram o terceiro cartão amarelo para ficar de fora da partida contra o Ceará, no sábado.

Kléber terá que dar explicações sobre o lance polêmico que gerou confusão em campo nos minutos finais da partida contra o Flamengo, no Pacaembu, na quarta-feira passada. Na ocasião, ele surpreendeu a defesa carioca ao não devolver a bola, após uma falta marcada sobre Junior Cesar, e arrancar em direção ao gol.

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Os jogadores do Flamengo poderão ser punidos por causa da declaração de Thiago Neves de que a dupla forçou o terceiro cartão amarelo para ficar de fora da partida do final de semana e liberada para disputar as partidas que considera mais importantes no Brasileirão.

Além dos atletas, o Palmeiras será julgado no mesmo dia por não ter evitado que um torcedor mirasse um raio laser no rosto do goleiro Felipe durante a partida. O artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil para os clubes que não prevenirem ou reprimirem "desordens em sua praça de desporto".

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