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Com a proximidade do lançamento do álbum Dancing With The Devil The Art Of Starting Over, Demi Lovato vem fazendo revelações bombásticas nas entrevistas das quais participa. E não seria diferente no bate-papo com o comediante e apresentador Joe Rogan para o podcast The Joe Rogan Experience, do qual ela participou na segunda-feira, dia 29.

Durante a conversa, a cantora comentou algumas passagens de seu recente documentário para o YouTube, que também é revelador, e fez declarações sobre os momentos complicados que viveu no passado, como sua dependência química e seus distúrbios alimentares. Aliás, ao comentar esses assuntos, a cantora contou que chegou a alertar sua equipe de que seu estado de saúde havia piorado antes de ser hospitalizada, mas foi menosprezada. De acordo com Demi, as pessoas que cuidavam de sua carreira disseram:

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- Você não está doente o suficiente, sendo que essas doenças quase a levaram à morte depois de uma overdose.

E não foi só isso. Demi ainda disse que se identifica como pansexual. Na realidade, ela já havia se revelado sexualmente fluida anteriormente, mas agora usou essa expressão dizendo ainda que não sabe se vai envelhecer ao lado de um parceiro do gênero masculino ou feminino ou se vai engravidar:

- Neste momento, quero adotar [crianças], com certeza. Também não sei se vou acabar com um cara. Então, não consigo me imaginar nem mesmo grávida. Não sei. Estou tão fluida agora, e uma parte da razão pela qual sou tão fluida é porque estava super fechada..

Diante disso, Rogan perguntou se sexualmente fluido significava que ela estava romanticamente interessada em homens e mulheres. Depois que ela disse sim, ele esclareceu:

- Como eles chamam isso? Pansexual?

- Sim, pansexual. [Eu gosto] de tudo, na verdade, respondeu Demi.

Para quem não sabe, o termo pansexualidade é usado para descrever pessoas que sentem atração por outras, independentemente de seu sexo ou identidade de gênero. Elas também sentem atração tanto por pessoas cisgênero quanto transgênero.

A cantora também contou que a sua iniciação sexual se deu enquanto assistia ao filme Segundas Intenções e que gostava de assistir à Selma Blair e Sarah Michelle Gellar se beijando. Apesar de gostar do que viu, ela precisou esconder seus sentimentos.

- [Eu] senti muita vergonha porque, para alguém cresceu no Texas como uma cristã, isso é muito desaprovado. Desliguei antes mesmo de me permitir processar o que estava sentindo.

Na mesma entrevista, Demi falou ainda sobre a dificuldade de recorrer a pessoas da indústria musical quando precisa de ajuda e disse que Ariana Grande é a sua amiga mais próxima no meio.

- A amiga mais próxima que tenho na indústria é Ariana Grande. Ela é alguém que tem me apoiado muito, vez após vez, e alguém quem posso procurar quando preciso de uma amiga da indústria, pois eu sei que ela estará lá para mim.

Após uma entrevista que bombou em 2019, Reynaldo Gianecchini abriu o jogo novamente sobre a sua sexualidade. O astro, que recentemente assumiu os fios brancos, conversou com a agência de notícias EFE e logo disse: "Nunca quis levantar nenhuma bandeira. Acredito na liberdade de ser o que cada um quiser ser. Acredito que todo mundo tem muitos lados dentro de si mesmo e que a sexualidade reflete muito isso. Não tenho medo de olhar além. Eu não me encaixo em nenhuma definição".

Em seguida, informou que não se considera gay: "Dizem que sou gay, mas não me considero assim. Eu me considero tudo ao mesmo tempo. Se existir uma palavra para mim, então é pan [pansexual], porque pan é tudo".

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Além disso, em conversa com a colunista Patrícia Kogut, o ator relembrou como foi a estreia de Laços de Família, trama de 2000, em que viveu Edu.

Para ele, a sensação foi bem ruim ao assistir a si próprio na televisão: "Todo mundo combinou de se encontrar para assistir ao primeiro capítulo. Eu falei: Gente, não, pelo amor de deus, preciso ver sozinho no meu quarto de hotel. Não tenho condições emocionais de estar com ninguém nesse momento. Aí começou a novela, achei superbonita. Quando meu personagem entrou, fui afundando na cama. Disse: Minha voz é assim? Não vai dar certo. Quando terminou, achei que nunca mais ia levantar da cama. Eu pesava 300 quilos. Pensei: Não dou para a coisa, não tem jeito, não sei como faço. Vou ligar e falar que não vou mais amanhã. Fiquei muito mal, me criticando demais. Realmente achando uma m***a o trabalho. Então, o telefone começou a tocar, as pessoas achando tudo incrível. E eu chorando, como se de fato não merecesse nada daquilo. Começou assim, nesse meu total dilema. De falar: Meu deus, acho que não dou conta disso. Mas já tinha aceitado, não tinha nada a fazer a não ser todo dia respirar fundo, entrar naquele estúdio e dar o meu melhor".

Aos 28 anos de idade, ele havia feito sua primeira aparição na TV com a novela e causou muito impacto por sua beleza. Mesmo assim, Gianecchini não tinha noção da repercussão positiva: "Eu nunca fui padrão de beleza. Nunca fui aquele cara que sai na rua e todo mundo fala: Nossa, que cara lindo. Claro que não. Eu me achava um cara legal, bacana. Alguém boa praça, que tentava ser simpático com as pessoas e tinha um jeito afetuoso. Me achava ok. Eu não tenho nada que se considere uma beleza gritante. Por exemplo, olho azul, boca grande. Meu rosto é normal, tenho cabelo castanho, olho castanho, boca normal. Tanto que a frase que mais ouvi na minha vida foi: Nossa, fulano é muito parecido com você. Então, até aquele momento, eu não era um padrão de beleza, um símbolo sexual, imagina. Quando fui para a novela, não esperava nada. Acredito que o sucesso do personagem e esse assédio todo têm a ver com a fantasia que a TV exerce. Olho as chamadas da novela e vejo que a história era irresistível mesmo. Aquele jovem bonitinho ali, com essa fantasia em torno do personagem, que era um príncipe".

Ele lembrou de uma festa de réveillon a qual teve que ir embora, já que muitos fãs o encurralaram: "Foi o ano de maior assédio da minha vida. Havia situações na vida particular que me deixavam muito nervoso. Eu não estava acostumado. Tenho uma natureza reservada".

Em outro episódio inusitado, um anos após Laços de Família, o astro relembra quando iria viver Tony em Passione e, para fazer uma pesquisa para o seu papel, quis visitar uma tia que morava no interior de São Paulo: "Tinha uma tia muito velhinha, ela já até morreu. Ela guardava coisas da família, fotos... Quis olhar porque ia fazer um italiano. Aí uma vizinha me viu entrando. Fui superdisfarçado. Quando percebi, parecia show de rock. A rua inteira tomada. As pessoas começaram a invadir a casa dela, pular pela janela. Minha tia chorando. Foi uma coisa horrorosa. Fiquei desesperado. Liguei para a polícia, que me resgatou e me pôs no camburão. Eles me fizeram ficar esperando na delegacia até achar um próximo voo. Foi uma história quase traumatizante".

No início desta semana, Bianca Andrade revelou no aplicativo Tik Tok que é pansexual. Ela disse: "Descobri quando ficava com as pessoas independente se era homem, mulher, bonito, feio, alto, baixo, se era gringo, se não era". Mas parece que o assunto envolvendo sua orientação sexual gerou um 'disse-me-disse' nas redes sociais.

Após ser acusada por diversos internautas de que assumiu a pansexualidade por marketing, a digital influencer quebrou o silêncio. Bianca, também conhecida pelo apelido de Boca Rosa, afirmou que a sua declaração não tem nada a ver com estratégia. "Tenho que tomar um pouco de cuidado com isso, porque por eu gostar muito de marketing, às vezes as pessoas podem começar a achar que tudo o que estou fazendo é por isso", afirmou.

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"E não é, pelo contrário. Isso não tem a ver com o meu trabalho e as minhas marcas. Isso tem a ver com a mulher livre que eu sou e com a mensagem e o propósito que eu tenho de mostrar para as outras mulheres que elas também são livres, sabe?", completou. 

A cantora americana Janelle Monae se definiu como pansexual, aumentando notavelmente as buscas na Internet sobre este termo, nesta quinta-feira (26).

Bastante ambígua ao falar de sua sexualidade, a cantora e atriz abordou abertamente o tema em uma entrevista publicada na véspera do lançamento de seu último álbum.

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A artista explicou à revista Rolling Stone que inicialmente pensava ser bissexual, já que havia tido relações com homens e mulheres.

"Mas depois li sobre a pansexualidade e foi como 'Oh, são coisas com as quais eu me identifico também'. Estou aberta a aprender mais sobre quem eu sou", explicou.

Os termos "pansexual", "definição de pansexual" e "Janelle Monae" lideravam as buscas do Google nesta quinta-feira nos Estados Unidos.

O dicionário Merriam-Webster assinalou que 11 mil de suas buscas on-line nesta quinta foram de "pansexual", termo definido como "caracterizado pelo desejo sexual ou atração que não se limita a pessoas de gênero particular ou de uma orientação sexual" determinada.

Monae não é a primeira cantora de música pop a usar o termo. Em uma entrevista em 2015, Miley Cyrus se definiu como "pansexual", de mente aberta e feminista.

Janelle Monae, de 32 anos, ficou famosa há uma década por sua combinação de música clássica, soul e jazz com rock psicodélico e temas de ficção científica. Também trabalhou como atriz no filme vencedor do Oscar "Moonlight: Sob a Luz do Luar" e "Estrelas Além do Tempo", ambos de 2016.

Na sexta-feira lançará seu primeiro álbum em cinco anos, "Dirty Computer", que começou a ser produzido pela lenda do pop Prince. O álbum estará acompanhado por um filme ambientado em um futuro distópico.

A produção, de 44 minutos e intitulada "Dirty Computer: An Emotion Picture by Janelle Monae", será transmitida nesta quinta-feira na MTV e BET, assim como por suas emissoras associadas fora dos Estados Unidos.

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