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Entre os dias 14 a 17 de novembro, a cidade de Guarulhos receberá o Programa de Desenvolvimento Paralímpico, no Sesi Jardim Adriana. A iniciativa é destinada para professores, alunos de graduação em educação física no último ano e educadores esportivos.

No período, será oferecida capacitação técnica de esportes paralímpicos, nas seguintes modalidades: atletismo, futebol de cegos, goalball, tênis de mesa, natação, bocha, ciclismo e vôlei sentado. Os interessados podem se inscrever no site.

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Os temas abordados na aulas práticas, serão: aplicação de conceitos e técnicas, fundamentos básicos e adaptações necessárias para iniciar e continuar o processo esporte-educativo nas categorias destacadas.

O projeto está na quarta fase e já passou por mais de 51 cidades de São Paulo e capacitou mais de 6 mil pessoas.

SESI GUARULHOS 

Endereço: Rua Benedito Caetano da Cruz, número 100 - Jardim Adriana, Guarulhos/SP

O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros raso da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m raso da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.

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Petrúcio coleciona quatro medalhas em paralimpíadas. Além dos dois ouros, o paraibano conquistou duas pratas na Rio 2016: nos 400 metros raso (T47) e no revezamento 4x100m (T42-47).

Outros resultados

O paulista Christian Gabriel da Costa e o fluminense Ricardo Gomes Mendonça disputaram a prova de 100 m raso da classe T37 (atletas com paralisia cerebral andantes). Mendonça foi o brasileiro mais bem colocado, tendo encerrado sua participação em quinto lugar, com o tempo de 11s52. Já Costa terminou na sétima posição, com 11s55.

Nesta terça-feira (24), será dada a largada para o início dos Jogos Paralímpicos em Tóquio. O evento vai apresentar a cerimônia de abertura no Estádio Nacional do Japão, a partir das 8h (horário de Brasília) e no mesmo dia já começam as competições. O Brasil costuma ser destaque na competição, por isso a expectativa está alta, já que mais de 250 atletas vão representar a camisa amarela. O LeiaJá selecionou os momentos mais marcantes da Seleção Brasileira nas últimas quatro edições dos Jogos. Confira:

Atenas 2004

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Quando os Jogos Paraolímpicos foram realizados na Grécia, o Brasil não era o principal destaque, tão pouco foi criada grande expectativa, já que o melhor desempenho da delegação brasileira até então,era o 24° lugar em 1984, quando o evento foi sediado em Nova Iorque e Stoke Mandeville. Nesta oportunidade, o Brasil ficou em 14° no ranking final e conquistou 14 medalhas de ouro, 12 pratas e sete bronzes. O maior destaque ficou no futebol, já que o Brasil conquistou o ouro inédito em cima dos argentinos, em jogo dramático que precisou ser decidido nas penalidades máximas. Além disso, a Seleção Brasileira saiu da competição futebolística como a única invicta.

Pequim 2008

A edição que ocorreu na China marcou história como um  claro de divisor de águas do esporte para atletas deficientes: pela primeira vez, desde 1960, a delegação brasileira entrou na lista das dez seleções com o melhor desempenho, marcando a 9ª posição. Ao longo da edição em Pequim, o Brasil conquistou 47 medalhas, sendo 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes. O nadador Daniel Dias foi a figura que mais chamou a atenção nesta edição, já que conquistou quatro ouros, quatro pratas e um bronze. O sucesso do atleta foi preponderante para que ele recebesse o Prêmio Laureus, troféu concedido ao esportista que mais se destaca no ano.  

Londres 2012

Nesta oportunidade, o Brasil impôs autoridade no atletismo, na modalidade 200m rasos feminino para deficientes visuais e conseguiu colocar três atletas brasileiras no pódio: Terezinha Guilhermina levou o ouro, Jerusa Santos ficou com a prata, e Jhulia Karol fechou com o bronze. Além disso, a conquista do primeiro lugar pela brasileira Terezinha Guilhermina ficou registrado como um novo recorde da história dos Jogos Paralímpicos: foram necessários pouco mais de 24 segundos para percorrer o trajeto de 200 metros.

Rio 2016

Ao todo, a delegação brasileira conquistou 72 medalhas durante a competição. Mas houve um atleta em específico que chamou a atenção dos espectadores e adversários: Daniel Dias. O nadador chegou até os Jogos Paralímpicos com a missão de conquistar o máximo de medalhas possível, e não decepcionou. Ao todo, Daniel levou para casa nove medalhas, sendo quatro ouros, três pratas, e dois bronzes. O resultado foi o ingrediente que faltava para o brasileiro atingir dois recordes: o maior medalhista da competição no Rio, e o maior vencedor da natação paralímpica masculina da história.

O esporte na vida de pessoas com deficiências

De acordo com Brunno Zacharias, psicólogo esportivo, o ser humano é um animal bio-psico-social, e o esporte desenvolve essas três necessidades, e com pessoas deficientes não é diferente. “A relevância do esporte para pessoas com deficiência é o convívio social, que colabora para a prevenção de enfermidades secundárias como, depressão, transtornos compulsivos e fobia social. Em geral, enfermidades que afetam drasticamente a qualidade de vida e o enfrentamento dos desafios cotidianos da pessoa”, explica o psicólogo esportivo.

Assim, a prática esportiva se torna um caminho de inclusão social, já que o convívio com outras pessoas, sejam elas deficientes ou não, é um importante instrumento de socialização. Segundo Zacharias, eventos de grandes proporções como os Jogos Paraolímpicos são importantes para dar visibilidade ao significado da deficiência. “De acordo com o relatório mundial sobre deficiência, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência. [As Paraolimpíadas] colaboram com a quebra de muitos paradigmas preconceituosos e ajuda na conscientização sobre o assunto”, finaliza o psicólogo esportivo.

 

Os organizadores apresentaram nesta segunda-feira as medalhas para os Jogos Paraolímpicos, que serão realizados no próximo ano em Londres. As medalhas, projetadas pelo designer de joias Lin Cheung, foram apresentados como parte de uma exposição no Museu Britânico.

Mais de 2.100 medalhas serão distribuídas em 502 cerimônias de premiação nos 19 locais que sediarão o evento, que terá 11 dias de competições. Os Jogos Paraolímpicos serão disputados entre 29 de agosto e 9 de setembro. Um lado da medalha apresenta uma asa estendida da deusa grega da vitória, Nike. O outro lado possui uma imagem refletindo a área próxima ao coração da deusa.

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"Tenho certeza de que o design das medalhas será uma fonte de inspiração para os milhares de atletas paraolímpicos de todo o mundo que estão contando os dias antes de competir no que será uma festa incrível do esporte de elite", disse Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador da Olimpíada de 2012.

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