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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 758 milhões na terceira semana de julho. O resultado reflete exportações de US$ 4,940 bilhões e importações de US$ 4,182 bilhões, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No acumulado do mês até o dia 22 de julho, o saldo da balança está positivo em US$ 1,470 bilhão, fruto das vendas externas de US$ 14,229 bilhões e das compras de US$ 12,759 bilhões. No ano até a mesma data, o superávit comercial brasileiro é de US$ 8,540 bilhões, com as exportações somando US$ 131,443 bilhões e as importações, US$ 122,903 bilhões.

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O fluxo de dólares para o Brasil mudou de tendência e voltou a ficar negativo. Dados apresentados nesta quarta-feira pelo Banco Central mostram que US$ 609 milhões deixaram o País na semana passada, entre os dias 9 e 13. Com esse movimento, o acumulado de julho - que era positivo até então - virou e passou a registrar saída líquida de US$ 212 milhões até a última sexta-feira.

A saída de dólares tem ocorrido exclusivamente pela via comercial. Na segunda semana do mês, US$ 1,020 bilhão deixou o Brasil por essa via, já que as transferências para o exterior para pagar importados somou US$ 3,865 bilhões e superou a receita de US$ 2,845 bilhões obtida com a venda de produtos e serviços brasileiros a outros países. Com o resultado, o fluxo comercial do mês também mudou de sinal e passou a amargar saída líquida de US$ 1,010 bilhão nas duas semanas do mês.

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Nas transações financeiras, os números seguem no azul. Na semana passada, operações de câmbio para a compra de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, remessa de lucros e investimentos produtivos, entre outras, trouxeram US$ 412 milhões ao Brasil. O valor é resultado da entrada total de US$ 4,744 bilhões, maior que as saídas de US$ 4,332 bilhões. No acumulado do mês, há entrada líquida de US$ 798 milhões pelo fluxo financeiro.

No acumulado do ano até a última sexta, o Brasil registra entrada líquida de US$ 22,731 bilhões, sendo US$ 19,124 bilhões pela via comercial e US$ 3,607 bilhões pelo segmento financeiro.

O Brasil voltou a receber um volume de dólares mais expressivo na semana passada. De acordo com dados do Banco Central (BC), o fluxo cambial acumula em abril ingresso líquido de US$ 5,803 bilhões até a última sexta-feira, sendo US$ 1,933 bilhão apenas na semana passada, entre os dias 23 e 27.

Segundo o BC, o movimento financeiro - aquele gerado por operações de câmbio para compra e venda de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, investimentos produtivos e remessa de lucros e dividendos, entre outros - acumula saída líquida de US$ 765 milhões na prévia do mês. A cifra foi alcançada graças às saídas de US$ 36,976 bilhões, maior que as entradas de US$ 36,212 bilhões. Na semana passada, porém, houve ingresso líquido de US$ 481 milhões pela via financeira.

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Pelo segmento comercial - que registra operações de câmbio de exportadores e importadores - o mês acumula entrada líquida de US$ 6,567 bilhões, sendo US$ 23,873 bilhões em exportações e US$ 17,305 bilhões em importações acumuladas no mês até a última sexta-feira. Na semana passada, a conta comercial terminou com entrada líquida de US$ 1,452 bilhão.

Resultados preliminares da primeira eleição no Egito após a queda do ditador Hosni Mubarak mostram que os partidos islâmicos devem obter a maioria dos votos, com os partidos seculares derrotados em muitas áreas. Os números parciais das áreas do país que foram às urnas na segunda e terça-feira confirmam previsões de que os partidos islâmicos devem conseguir pelo menos dois terço dos votos.

Na cidade de Port Said, no norte do país, a aliança moderada liderada pela Irmandade Muçulmana obteve 32,5% dos votos, enquanto o radical Al-Nur ficou com 20,7%, segundo informações do jornal estatal Al-Ahram. O partido liberal Wafd ficou com 14% dos votos, enquanto outro partido islâmico, o Al-Wasat, teve 12,9%. Já no distrito Red Sea, a aliança da Irmandade Muçulmana ficou com 30% dos votos, enquanto a coalizão secular Egyptian Bloc obteve o segundo lugar, com 15%.

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"O povo escolheu candidatos que representam sua identidade islâmica e nos quais confia", disse Mahmud Ghozlan, porta-voz da Irmandade, que espera ganhar 40% do total de votos no país. Ele destacou que o braço político do grupo, o Partido Liberdade e Justiça, é diferente dos salafistas, que segundo ele tiveram um sucesso surpreendente nas eleições. "Nós esperamos que as pessoas saibam distinguir movimentos diferentes e não coloquem todos os islâmicos no mesmo saco", comentou.

Os resultados integrais do primeiro turno, que teve uma taxa de comparecimento de 62%, deveriam ter sido publicados inicialmente na quarta-feira, mas foram adiados pela comissão eleitoral.

O movimento secular liberal obteve algumas pequenas vitórias isoladas, apesar de ter tido um papel essencial no levante que derrubou Mubarak, em fevereiro. O movimento acabou dividido e foi superado pela Irmandade Muçulmana, que é mais organizada e melhor conhecida dos egípcios, por conta das décadas de oposição ao regime de Mubarak e seu amplo trabalho social.

Mohammed Abdel Ghani, um candidato liberal, disse que seu movimento precisou combater propagandas de que "os candidatos não islâmicos eram infieis". No Cairo, um dos membros mais conhecidos do movimento, Amr Hemzawi, conquistou um assento no distrito de Heliopolis, mas em outras regiões as lideranças liberais não obtiveram o mesmo sucesso. Segundo o jornal independente Al-Masry Al-Youm, nenhuma mulher foi eleita no primeiro turno.

Essa foi apenas a primeira fase de uma eleição parlamentar que acontece em três etapas. Para a Câmara Baixa do Parlamento, o restante do país vai votar em duas novas fases realizadas este mês e em janeiro. A Câmara Alta será eleita em outra etapa, também com três fases. Os eleitores podem votar três vezes: duas para candidatos individuais e uma para um partido ou coalizão. As informações são da Dow Jones.

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