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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 8,7%. As projeções para a taxa de desemprego iam de 8,3% a 9,3%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,5%. No trimestre encerrado em março de 2023, a taxa de desocupação estava em 8,8%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.891 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 278,8 bilhões no trimestre até abril, alta de 9,6% ante igual período do ano anterior.

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, segundo o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

De acordo com o documento, de janeiro a abril deste ano 1.331.940 empresas foram abertas no Brasil. Com isso, há, no país, um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

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Ainda segundo o estudo, 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas.

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases”, informou o ministério.

Estados

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás. “Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento.

“Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%)”, acrescenta.

Comércio e Serviços

Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%.

Os destaques ficaram para atividades de promoção de vendas; comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios; preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure; e obras de alvenaria.

“A liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022”, explica o MDIC.

Tempo médio

Com relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) representa uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. O estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas)”, informou o MDIC.

De acordo com a diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), Amanda Souto, a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios”, disse a diretora.

O movimento preponderante dos preços da batata, alface, cenoura e tomate foi de aumento em abril. O destaque foram as consideráveis altas nos preços do tomate. A cebola teve queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, mostra o 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira, 17.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

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Conforme a estatal, depois de registrar quedas durante todo este ano, os preços do tomate voltaram a subir de forma unânime e significativa. "A oferta do produto dentro das Ceasas caiu em torno de 15% em abril, puxando os preços para cima. Essa redução é explicada pela saída da produção da safra das águas que não foi compensada pela entrada da safra de inverno, que a partir de agora abastecerá as Ceasas".

Segundo a Conab, a transição de safras da batata também influenciou na oferta do tubérculo no atacado, provocando a alta nas cotações, movimento típico para a época do ano.

Para a cenoura, continua o movimento ascendente dos preços nas Ceasas. No entanto, o cenário sinaliza para uma inversão no início de maio. "O tempo mais firme, sem muitas chuvas, tem facilitado a colheita aumentando os volumes da raiz nos mercados, influenciando em uma queda de preços já verificada nas primeiras semanas deste mês", diz a Conab.

Em abril, os preços da alface foram majoritariamente de alta. "A quantidade movimentada teve declínio em quase todas as Ceasas. A oferta dos Estados produtores também teve queda", justificou a estatal.

Queda da cebola

Contrariando o comportamento das demais hortaliças, a cebola registrou uma nova queda de preço em abril, porém, em menor intensidade que nos meses anteriores. Apesar da oferta do bulbo ter caído 5,8%, ela ainda se mantém em níveis elevados, principal motivo para esta continuidade da queda.

"Com o bom volume da produção nacional, as importações de cebola no acumulado até abril de 2023 estão bem abaixo das registradas nos dois últimos anos, sendo 30% menor ao de 2022 e 50% inferior ao de 2021, considerando o mesmo período", disse a Conab.

Frutas

Os preços das frutas mais comercializadas nos principais mercados atacadistas do País em abril registraram queda em comparação a março. O mamão foi o produto que registrou o maior porcentual de redução, registrando uma média negativa de 9,21%.

De acordo com a Conab, a baixa de preço do mamão é explicada pela maior oferta da variedade formosa, que causou impacto nos preços e também influenciou a redução das cotações do papaia, além da concorrência com frutas da época como tangerina poncã e caqui, entre outros fatores. "A tendência de queda continua sendo registrada nas primeiras semanas de maio nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas) analisadas", disse em nota o presidente da Conab, Edegar Pretto.

No caso da banana, além da diminuição dos preços, foi registrada queda na comercialização. Esse comportamento de preços mais baixos segue o histórico que mostra tendência de queda nas cotações no primeiro semestre do ano.

Cenário semelhante é verificado para laranja, maçã e melancia, com menores preços nos mercados atacadistas e redução também na comercialização registrada.

Os dados estatísticos do Boletim Prohort da Conab foram levantados em 11 Ceasas localizadas em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), São José (SC), Goiânia (GO), Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC).

O mês de abril de 2023 foi o quarto mais quente já registrado no mundo nesse período desde o início das medições, de acordo com o Copernicus, programa da União Europeia para Observação da Terra.

Segundo o serviço, algumas regiões do mundo tiveram temperaturas acima da média para o mês, como o sudoeste da Europa (Espanha e Portugal bateram recorde de calor para abril), partes da África, a Ásia Central, o Sudeste Asiático, o Japão e a América do Norte.

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"Foram registradas temperaturas acima da média no Pacífico Oriental Equatorial, indicando uma potencial transição para condições de El Niño, do qual frequentemente derivam temperaturas globais mais quentes", explicou Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus.

    Já a extensão de gelo marinho antártico apresentou uma cobertura 19% abaixo da média, terceiro pior abril na história do indicador.

Da Ansa

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 64% em abril ante o mesmo mês do ano passado, passando de 898 Km² para 321 km². O acumulado do ano é 38% menor do que o registrado nos quatro primeiros meses de 2022 segundo o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Por outro lado, no Cerrado, a devastação nos primeiros quatro meses deste ano cresceu 17% em relação ao mesmo período de 2022, chegando a 2.133 km². Assim, o acumulado é 48% maior que a média histórica para o bioma.

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Quando se considera só o mês de abril, o aumento é de 31% em relação ao mesmo mês de 2022, passando de 541 Km² para 709 km². Essa área é cerca de duas vezes maior do que o desmate registrado na Amazônia Legal.

As medições do Deter vão até o dia 27 para o Cerrado, para a Amazônia, até dia 28. Isso significa que os registros ainda podem ser revistos e aumentar. O Deter mede o desmatamento no Cerrado desde 2018 e na Amazônia desde 2015.

"No caso do Cerrado, os dados são alarmantes. Temos alertas de desmatamento entre janeiro e abril que superam os de todos os anos anteriores", afirma Rodrigo Castro, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, entidade que reúne organizações ambientalistas e do agronegócio. "A aceleração principalmente pela atividade agropecuária é crítica.", diz ele, também diretor de país da Fundação Solidaridad.

No Cerrado, cerca de 80% dos alertas de desmatamento ocorreram nas áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), considerada a principal fronteira agrícola do Brasil. A taxa de desmatamento médio ali é cerca de 3 vezes maior que a da Amazônia. Quase metade da cobertura original já se perdeu.

Uma das medidas apontadas por especialistas como fundamental para reverter essa tendência é a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feito pelo proprietário rural ou posseiro. O CAR, não validado, é usado por infratores como instrumento para tentar legitimar ocupações fundiárias irregulares e a grilagem de terras.

Outra medida é garantir a ampliação e proteção dos territórios de povos e comunidades tradicionais e assegurar a expansão das áreas de unidades de conservação - que respondem por parcela muito pequena do Cerrado, com apenas cerca de 3% do bioma na categoria de proteção integral.

Tendência deve se manter na Amazônia?

A redução observada na Amazônia pode ser sinal de uma reversão na tendência de alta de desmatamento do bioma, porém ainda é cedo para afirmar que essa queda irá se manter, afirmam especialistas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu a presidência com a meta de zerar o desmate na Floresta Amazônica. Nos quatro anos anteriores, a gestão Jair Bolsonaro (PL) enfraqueceu os órgãos de combate aos crimes ambientais e foi alvo de críticas no Brasil e no exterior.

"Para a Amazônia, é muito cedo para dizer se essa tendência vai seguir ou não. Espera-se queda para os próximos meses, mas isso ainda por se confirmar principalmente porque temos muitos problemas relacionados à ocupação ilegal de terras, grilagem e às atividades ligadas a ela", afirma Castro

"Recebemos os números de abril como sinal positivo, mas infelizmente ainda não podemos falar em tendência de queda de desmatamento na Amazônia. Os números estão num patamar muito alto e a temporada da seca, favorável ao desmatamento, não começou", afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil.

Segundo ela, medidas paralelas precisam ser tomadas para que a redução no desmatamento seja sustentável ao longo do tempo. "Outras iniciativas como o incentivo à economia verde, a criação de áreas protegidas e as demarcações de terras indígenas, como as que ocorreram recentemente, são necessárias", diz.

Entre as medidas que o governo federal prepara para combater o desmatamento está o relançamento, após revisão, do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAm). O programa foi o responsável pela queda nas taxas de devastação na primeira gestão do presidente Lula.

Em fevereiro, o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou ao Estadão que a meta do governo é reduzir, pela metade, o índice de desmatamento verificado no ano anterior. Ele disse que o Ibama voltou a atuar, após anos de paralisação, mas é preciso recuperar a estrutura do órgão, que foi esvaziada. O Ibama já chegou a ter 2 mil fiscais em campo. Atualmente, conta com menos de 350 agentes para fiscalizar o Brasil inteiro.

O trabalho de proteção e fiscalização ambiental, disse o novo chefe do Ibama, deve contar não só com recursos da União, mas também do Fundo Amazônia e outros órgãos que voltaram a bater na porta do órgão, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Global para o Meio Ambiente, (GEF, na sigla em inglês), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, caiu para 100 pontos em abril, sinalizando uma redução de 3,0% em relação a março, mas registrando um aumento de 9,9% na comparação com o mesmo mês de 2022. Esta é a terceira queda mensal consecutiva do INC. 

Com isso, a confiança do consumidor parece de volta ao campo da neutralidade (100 pontos), interrompendo assim, a tendência crescente – iniciada em maio de 2021. A pesquisa INC – ACSP/PiniOn foi realizada com uma amostra de 1.700 famílias, a nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior. A diminuição do INC ocorreu nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto nos casos do Centro-Oeste e Sul houve aumento e estabilidade, respectivamente, provavelmente devido ao desempenho favorável do agronegócio. Na análise por classes sociais, a redução da confiança foi generalizada. 

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Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, “a piora da percepção das famílias se aprofundou em relação à sua situação financeira atual, com diminuição na segurança no emprego. As expectativas positivas sobre a situação financeira futura das famílias e as evoluções do país e da região de moradia apresentam recuo mais expressivo em relação a março”.  

É importante também destacar, segundo o economista, que a deterioração da percepção sobre a situação atual e o menor otimismo em relação ao futuro refletiu na queda da proporção de entrevistados interessados em comprar itens de maior valor, como carro e casa, e bens duráveis, tais como geladeira e fogão, ou mesmo realizar investimentos. Sobre o recuo do INC pelo terceiro mês consecutivo, Ulisses acrescenta que “a tendência decrescente se deve à continuidade da desaceleração da atividade, reduzindo a geração de empregos. A inflação ainda elevada também explica esse resultado”, complementou. 

 

 

 

O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado em reajustes de aluguéis, caiu 0,95% em abril, após variar 0,05% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -0,75% no ano e de -2,17% em 12 meses.

Em abril de 2022, o índice havia subido 1,41% e acumulava alta de 14,66%, em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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O coordenador do Ibre/FGV André Braz disse que os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda, favorecendo a chegada desse efeito nos preços ao consumidor.

O IGP é a média aritmética ponderada de três índices de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O indicador mostra de que setores vêm a pressão inflacionária no país.

Em abril, o IPA caiu 1,45%, após queda de 0,12% em março. A principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,96% para 0,65%, no mesmo período.

Já o IPC variou 0,46% em abril, ante 0,66% em março. A principal pressão para o resultado partiu do grupo transportes, cuja variação passou de 2,22%, para 0,85%. INCC

Por fim, o INCC variou 0,23% em abril e 0,18% em março. Os três grupos que compõem o índice registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: materiais e equipamentos (-0,07% para 0,14%), serviços (0,88% para 0,65%) e mão de obra (0,27% para 0,23%).

A confiança do consumidor caiu 0,2 ponto em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (25), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 86,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, após quatro meses seguidos de quedas.

"A confiança dos consumidores acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos. Assim como no mês anterior, a heterogeneidade dos resultados torna difícil uma sinalização mais clara sobre as perspectivas futuras. Há um aumento do pessimismo das famílias com renda familiar mais baixa e redução para as famílias de maior poder aquisitivo. Esse cenário pode estar relacionado ainda a um alto endividamento das famílias, principalmente de menor renda, junto com um aumento das perspectivas de inflação para os próximos meses e dificuldade de acesso ao crédito. Ainda que o novo arcabouço fiscal tenha sido apresentado, isso está gerando incerteza, o que afeta as decisões no curto prazo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,1 ponto, para 72,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) caiu 0,4 ponto, para 97,6 pontos.

O componente que mede intenção de compras de bens duráveis foi o que mais influenciou a queda do índice de confiança em abril, com redução de 4,3 pontos, para 80,5 pontos, "perdendo 55% dos ganhos obtidos no mês anterior, principalmente nas faixas de renda mais baixas", apontou a FGV. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia recuou 0,4 ponto, para 112,4 pontos. Por outro lado, as perspectivas sobre a situação financeira futura da família teve alta de 3,5 pontos, para 100,1 pontos.

Nas avaliações sobre o momento atual, a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 0,5 ponto, para 63,6 pontos. Já a avaliação sobre a situação econômica atual avançou 0,7 ponto, para 81,1 pontos.

A análise por faixa de renda mostra resultados heterogêneos entre os níveis de renda. A queda da confiança em abril foi puxada pela piora entre os consumidores com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00 mensais, recuo de 7,9 pontos, e no grupo que recebe de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00, redução de 1,1 ponto. O grupo com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 registrou aumentou de 1,2 ponto na confiança. Entre as famílias com renda mensal acima de R$ 9.600,01, houve alta de 2,8 pontos.

"O avanço é resultado da melhora nas expectativas para os próximos meses, acompanhada de relativa estabilidade na percepção da situação atual", apontou a FGV.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 19 de abril.

A Índia se tornará o país mais populoso do mundo no final de abril, ultrapassando a China, de acordo com uma estimativa da Organização das Nações Unidas publicada nesta segunda-feira (24).

"A China vai ceder em breve a primeira posição que ocupou por muito tempo como o país mais populoso", informou em nota publicada em Nova York o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA).

Até o final de abril, a Índia terá 1.425.775.850 de habitantes, "igualando e superando a população da China continental", especifica o documento.

Em 19 de abril, um relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) estimou que a população indiana seria de 1,429 bilhão de habitantes no final do ano contra 1,426 bilhão da China.

"A população da China alcançou um pico de 1,426 bilhão de habitantes em 2022 e começou a diminuir. As projeções indicam que o tamanho da população chinesa poderia cair para menos de um bilhão no final do século, enquanto a população indiana continuará crescendo por várias décadas", diz o diretor do departamento, Li Junhua.

De acordo com os dados oficiais publicados no início do ano, a população da China diminuiu no ano passado pela primeira vez desde 1960-1961, ocasião em que se registrou que a fome, iniciada em 1959, causou dezenas de milhões de mortes como resultado da política econômica do "Grande Salto Adiante" decretada por Mao Tsé-Tung.

Paradoxalmente, a queda populacional na potência asiática ocorre após a flexibilização da política do filho único, estabelecida em 2021.

O custo de vida e os anos da medida de controle de nascimentos no país seriam algumas das causas da baixa natalidade, a qual se soma a educação e a inserção da mulher no mercado de trabalho, que atrasam cada vez mais a idade da maternidade.

A Índia, por sua vez, não tem dados oficiais sobre o número de habitantes desde o último censo demográfico em 2011. O novo censo, realizado a cada dez anos, deveria ter sido feito em 2021, mas foi adiado pela pandemia de covid-19.

Apesar disso, os críticos ao governo nacionalista hindu do primeiro-ministro Narendra Modi o acusam de atrasá-lo deliberadamente para não ter que divulgar dados confidenciais, como o desemprego, antes das eleições nacionais em 2024.

A economia indiana tem tido dificuldades para criar empregos para os milhões de jovens que entram no mercado de trabalho a cada ano. Metade da população do país tem menos de 30 anos.

O presidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, negou que a organização esteja mobilizando uma nova jornada de ocupação de terras a nível nacional. A informação surge após boatos de que o MST realizaria invasões em todo o país, durante a memória do Abril Vermelho, que marca o massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996. A data foi transformada no Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. 

"Não há nenhuma nova jornada de ocupação de terras sendo feita no país", afirmou o coordenador. A fala dele também rebate a de João Pedro Stédile, outro coordenador do movimento, que teria sugerido a organização das ocupações. De acordo com Rodrigues, a militância nos estados pode "decidir por ocupar um latifúndio que está abandonado [...] para fazer alguma denúncia", mas de forma “eventual”. 

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O movimento focará ações em marchas, atos políticos, assembleias em frente às sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de denunciar casos de trabalho análogo à escravidão. “Ocupar terras não vem de vontade, mas de necessidade. Não queremos guerra, queremos terra para trabalhar”, acrescentou o coordenador. 

Recentemente, o MST ocupou em uma fazenda da empresa Suzano, na Bahia, e na sede do Incra, em Alagoas, o que aumentou a expectativa por novas ocupações. João Paulo afirmou que, no caso do Incra em Alagoas, a ocupação foi para pedir a saída do atual superintendente, César Lira, uma "figura violenta". 

O MST reivindica ainda a mudança de outros 10 superintendentes do Incra pelo país, que seriam ligados ao bolsonarismo, afirmou o coordenador. 

 

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo irá lançar até o dia 10 de abril o primeiro bloco de concursos públicos autorizados para administração federal.  

Esther Dweck destacou que há previsão no orçamento deste ano para realização dos concursos, que irão priorizar os órgãos com maior déficit de pessoal.  

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“Várias áreas estão com dificuldade. Foi um período de muito desmonte, praticamente sem nenhum concurso”, disse, em entrevista aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).  

Até o fim do ano, segundo a ministra, devem ser anunciados três blocos de concursos públicos para recomposição de pessoal. No momento, apenas uma seleção emergencial foi autorizada para a Agência Nacional de Mineração.  

Reajuste salarial

Sobre a concessão do reajuste salarial linear de 9% aos servidores federais, Esther Dweck explicou que é preciso que Congresso Nacional aprove uma adequação de rubricas na Lei Orçamentária de 2023.  

Na última sexta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Parlamento projeto de lei com a alteração. A expectativa do governo é de que a aprovação da proposta ocorra ainda este mês.  

“Assim que ele for aprovado, o governo pode encaminhar o reajuste dos servidores. A meta, temos conversado com os líderes no Congresso, é que tenhamos uma aprovação célere desse projeto, para que seja aprovado ainda no mês de abril e o reajuste dos servidores possa valer a partir de maio”, afirmou a ministra em entrevista ao programa A Voz do Brasil.  

A negociação salarial, acordada com cerca de 100 entidades sindicais, prevê ainda aumento de R$ 200 no auxílio alimentação dos servidores. Conforme a ministra, o valor adicional já será depositado no pagamento de maio. 

Desde 2016, a maioria das categorias do funcionalismo federal não teve reajuste salarial. Em fevereiro, o ministério retomou a Mesa Nacional de Negociação Permanente com os servidores públicos federais, que servirá para discutir recuperação salarial e reestruturação de carreiras. A mesa foi instalada pela primeira vez em 2013. 

 

O Amazon Prime Video revelouas produções que chegam ao catálogo do streaming em abril.

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A estreia de Citadel, nova série de espionagem dos Irmãos Russo e a 5ª temporada de A Maravilhosa Sra. Maisel aparecem entre os destaques. Confira a lista completa de novidades abaixo:

05/04

Tensão nas Alturas

Sonho Mortal – Temporada 1

Coração de Fogo

07/04

Fé nas Alturas

O Internato: Las Cumbres – Temporada 3

Ilha da Sedução – Temporadas 1 a 4

Gangs Of Lagos

12/04

No Limite do Mundo

Waiting For Rain

14/04

A Maravilhosa Sra. Maisel – Temporada 5

Caravana Das Drags – Temporada 1

Fortaleza: O Olhar Do Sniper

19/04

Um Lugar Secreto

Covil de Ladrões

21/04

Escape Room 2: Tensão Máxima

Gêmeas – Mórbida Semelhança – Temporada 1

24/04

Joe Bell – Você Nunca Andará Sozinho

26/04

Nas Profundezas

My House

28/04

Citadel – Temporada 1

Refém Rebelde

Uma Doce Revolução

Os fãs do cinema já sabem que toda quinta-feira tem filme novo entrando em cartaz nas salas de todas as cidades. Para quem gosta do telão e da pipoca, o mês de abril começa com novidades e títulos esperados por muitos. 

Com a pré-estreia marcada para a próxima quarta-feira (5), a animação Super Mario Bros chega ao público brasileiro com as aventuras do encanador mais famoso dos videogames. A partir do dia 6, outros títulos começam a ser exibidos também, confira a lista completa:

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05/04 (pré-estreia) Super Mario Bros. - O Filme

06/04

Air: A História por Trás do Logo

Coisas do Amor

O Exorcista do Papa

Broker - Uma Nova Chance

Desejo Proibido

13/04

Dungeons & Dragons: Honra entre Rebeldes

Belo Desastre

Uma Vida sem ele

O Pastor e o Guerrilheiro

Suzume

Metallica: 72 Season - Global Premiere

19/04 Coldplay: Live at River Plate

20/04

Ninguém é de Ninguém

A Morte do Demônio: A Ascensão

Os Três Mosqueteiros: D'artagnan

Meu vizinho Adolf

Beau tem Medo

Dragonkeeper

Os Peludos

27/04

Os Cavaleiros do Zodíaco - Saint Seiya: O Começo

Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança

Renfield - Dando sangue pelo Chefe

O Nascimento do Mal

Deixados para trás: O início do fim

Rodeo

O Chamado 4 - Samara Ressurge

Jair Rodrigues: Deixa que digam

A Netflix revelou as novidades que chegarão ao seu catálogo no mês de abril de 2023. O planejamento das próximas semanas inclui filmes, novas temporadas de séries, documentários e animações infantis.

Entre os destaques de séries, temos a Parte 2 de Sweet Tooth, A Diplomata e Treta (com Ali Wong e Steven Yeun). Para os amantes de produções sul-coreanas, O Advogado de Divórcio e Queenmaker também serão adicionados ao serviço de streaming.

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Já entre os filmes, Power Rangers: Agora e Sempre e o longa do Chupa-cabra ganham os holofotes.

Confira a lista completa de lançamentos da Netflix em abril abaixo:

05/04 - Lewis Capaldi: How I'm feeling Now (documentário)

06/04 - Treta

07/04 - Meu Amigo Lutcha

08/04 - O Advogado de Divórcio

12/04 - A Sogra que te pariu - temporada 2

13/04 - O Chefinho: de volta ao berço - temporada 2

14/04 - Queenmaker

17/04 Bebê Oggy - temporada 2

18/04 - Como ficar rico (documentário)

19/04 - Power Rangers: agora e sempre

20/04 - A A Diplomata

21/04 - Guia de Viagem para o Amor

26/04- Supermães - temporada 7

27/04 - Sweeth Toth - Temporada 2;  Tubacão - Temporada 3

Data a confirmar: Bem vindos ao Éden, Temporada 2 

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em março e abril recebem hoje (15) o abono salarial ano-base 2021. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 15 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 17 de julho, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

O abono salarial de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

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Para servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil, nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos voltam para o caixa do governo.

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2021.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos vêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Abonos esquecidos

Desde 15 de fevereiro, cerca de 400 mil trabalhadores que esqueceram de retirar o abono do PIS/Pasep referente a 2020 podem pedir o dinheiro ao Ministério do Trabalho. Os valores ficaram disponíveis até 29 de dezembro do ano passado, mas quem perdeu o prazo tem até cinco anos para retirar os recursos, desde que entre com recurso administrativo.

Segundo o Ministério do Trabalho, 399.975 pessoas não sacaram o abono salarial de 2020, dos quais 120.947 não retiraram o PIS e 279.028 não sacaram o Pasep. Isso equivale a menos de 1% dos trabalhadores com direito ao PIS e a 10% com direito ao abono do Pasep.

A abertura do recurso administrativo ao Ministério do Trabalho pode ser feita de três formas: presencialmente, por telefone ou pela internet. O pedido presencial pode ser feito em qualquer unidade do Ministério do Trabalho, o que inclui superintendências regionais de Trabalho e Emprego, gerências regionais do Trabalho e Emprego, agências regionais, agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e unidades móveis do trabalhador.

O endereço mais próximo pode ser encontrado na página da pasta na internet.

Os pedidos por telefone devem ser feitos por meio da Central Alô Trabalhador, no número 158. As ligações podem ser feitas das 7h às 19h e são gratuitas para telefones fixos e cobradas para celulares. Pela internet, o trabalhador pode fazer o pedido no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou por e-mail. Os e-mails devem ser escritos para trabalho.uf@economia.gov, trocando "uf" pela sigla da unidade da Federação onde o trabalhador mora.

 

A Frogwares anunciou nesta segunda-feira (6) que Sherlock Holmes The Awakened será lançado em abril.

A nova data de lançamento chega com um novo trailer, que mostra um pouco do gameplay.

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Em fevereiro, a Frogwares anunciou que o jogo seria adiado por conta das consequências da guerra na Ucrânia, incluindo interrupções de energia constantes na sede da empresa.

Sherlock Holmes: The Awakened chega em 11 de abril para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC.

Confira o teaser em: https://www.youtube.com/watch?v=ylSUZr-Cv4Q

A Respawn anunciou nesta terça-feira (31) que o lançamento de Star Wars Jedi: Survivor será adiado em seis semanas. Com a mudança, o game chegará em 28 de abril.

Anteriormente, o estúdio chegou a anunciar durante o The Game Awards 2022 que a sequência de Star Wars Jedi: Fallen Order seria lançada em março deste ano.

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De acordo com uma nota oficial, o jogo já está finalizado, mas o time de desenvolvedores precisa de algumas semanas a mais para corrigir erros, bugs e melhorar a experiência para os jogadores:

“Pelos últimos três anos, o time Jedi aqui na Respawn colocou seu coração e alma coletivas em Star Wars Jedi: Survivor, e estamos orgulhosos em dizer que o próximo capítulo na aventura de Cal Kestis está com o conteúdo completo. Nós estamos focados inteiramente no estágio final: Arrumar problemas que afetam a performance, estabilidade, e o mais importante, a experiência do jogador”.

Star Wars Jedi: Survivor chega em 28 de abril para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

As vendas do comércio varejista subiram 0,9% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,4% a alta de 1,6%.

Na comparação com abril de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5% em abril de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,5% a alta de 4,7%, com mediana positiva de 2,4%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 0,8%.

Varejo ampliado

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio abaixo da mediana (0,8%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 0,9% a avanço de 1,5%.

Na comparação com abril de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,5% em abril de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 0,9% a expansão de 4,0%, com mediana positiva de 1,3%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,4% no ano e aumento de 2,2% em 12 meses.

A produção da indústria de bens de capital despencou 9,2% em abril ante março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2021, o indicador recuou 5,1%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF).

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No acumulado em 12 meses, houve elevação de 14,4% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a produção registrou alta de 2,4% na passagem de março para abril. Na comparação com abril de 2021, houve redução de 0,3%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo encolheu 4,1%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção caiu 5,5% em abril ante março. Em relação a abril de 2021, houve queda de 13,2%. Em 12 meses, a produção caiu 10,4%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 2,3% na produção em abril ante março. Na comparação com abril do ano anterior, a produção aumentou 3,3%. A taxa em 12 meses ficou negativa em 2,5%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção cresceu 0,8% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 0,1%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 0,3%.

Média móvel trimestral

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 0,5% em abril.

A produção industrial subiu 0,1% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta sexta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,0% a alta de 1,0%, com mediana positiva de 0,2%.

Em relação a abril de 2021, a produção industrial caiu 0,5%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 2,4% a alta de 0,9%, com mediana negativa de 0,6%. No acumulado do ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, a indústria teve uma queda de 3,4%. Em 12 meses, a produção acumula recuo de 0,3%, segundo o IBGE.

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