Apesar de mais modestas que a norte-americanas em quantidade produções, as séries britânicas vêm ganhando força. Sherlock, cuja terceira temporada começou no ano passado, tem feito barulho mundo afora. Uma das provas de sucesso da atração, uma releitura contemporânea do icônico Sherlock Holmes, é a projeção internacional seu protagonista, Benedict Cumberbatch. O ator londrino virou estrela de filmes norte-americanos, como Além da Escuridão - Star Trek (2013) e o vencedor do Oscar deste ano 12 Anos de Escravidão.
Já a longeva Doctor Who, no ar há 50 anos, também tem tido repercussão mundial. O episódio especial, transmitido simultaneamente em dezenas de países em novembro passado, lotou os cinemas nas capitais brasileiras onde foi exibido, com direito a fãs vestidos com o figurino do protagonista. A trama, assinada em parte por Mark Gatis - que veio ao Brasil este mês, que escreve e atua em Sherlock, gira em torno de um alien que viaja no tempo e no espaço para evita tragédias na Terra.
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Até mesmo House of Cards, sucesso do Netflix estrelado por Kevin Spacey, que mostra os bastidores do poder na trajetória de um político para chegar à Casa Branca, é a regravação de uma minissérie britânica homônima, exibida pela BBC nos anos 1990. Diferentemente da versão norte-americana, a original fala sobre as esferas políticas do Reino Unido na ressaca da gestão de Margaret Thatcher, morta em 2013.
Lançada em 2011 e com apenas, Black Mirror voltou a gerar comentários entre cineastas brasileiros. A trama, criada por Charlie Brooker, discute o lado sombrio das revoluções tecnológicas. Na lista de destaques recentes está The Fall, estrelada pela norte-americana Gillian Anderson, a eterna Dana Scully de Arquivo X, que foca na investigação de crimes na Irlanda do Norte. Outra série, produzida pela BBC e recém-lançada por lá, que deve ter bom desempenho é W1A. Estrelada por Hugh Bonneville, a atração tira sarro da própria rede de TV britânica.